Os profetas menores (I) Oseías, Joel, Amós, Obadias, Jonas Estudo 08 “Farão pomares, e lhes comerão o fruto” Amós 7, 8 e 9 Amós anuncia a promessa da restauração Introdução Depois de ter denunciado a injustiça em que vivia Israel, quando os mais pobres eram desprezados, e chamando o povo, principalmente a liderança à conversão, Amós vai mudar o seu discurso e fala na restauração que o Senhor estava preparando para Israel. Esta é a mensagem com que encerra a sua profecia No texto de hoje, a leitura dos capítulos 7 e 9 é, praticamente, seqüencial, sem mudança ou alteração na mensagem profética. Os fatos descritos vão se sucedendo naturalmente, razão pela qual a classe deve estar com a Bíblia aberta e lendo o texto pequeno (46 versículos), quase que integralmente, embora nos slides destaquemos alguns deles: Amós 7.1-5: Em face da iminência do mal que estava por sobrevir o profeta clama: “Senhor Deus, cessa agora; Como subsistirá Jacó? Pois ele é pequeno!” Amós 7.3 e 6: Diante do clamor do profeta o Senhor mostra que sempre há lugar para a recuperação do pecado quando responde a ele: ”Então o Senhor se arrependeu disso, Não acontecerá, disse o Senhor... Também disso se arrependeu o Senhor. Nem isso acontecerá, disse o Senhor Deus.” Amós 7.7-9 O Senhor mostra para o profeta que ele estava a julgar o povo de Israel, e daí a queda: ”Mostrou-me também assim: Eis que o Senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão.” Amós 7.10-17 Tal como Jeremias, Amós vai ser acusado de estar conspirando contra o reino, por isso é ameaçado e expulso para profetizar em Judá: ”Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros. Mas o Senhor me tirou de após o gado e o Senhor me disse: Vai profetiza ao meu povo Israel.” Amós 8.1-7 Por meio de uma visão o Senhor fala ao profeta, recriminando mais uma vez a opulência do rico em desprezo aos pobres: ”Ouvi isto, vós que pisais o necessitado, e destruís os miseráveis da terra... Jurou o Senhor: Certamente nunca me esquecerei de nenhuma de suas obras. ” Amós 8.11-14 E, então a mensagem começa a mudar: ”Eis que vêm dias... Em que enviarei fome sobre a terra... Não fome de pão e sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor... Andarão errantes de mar a mar... E do norte até o oriente, correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão” Amós 9.1-4 O profeta sinaliza então para a universalidade do juízo divino. Ninguém foge dele: ”Ainda que cavem até ao Seol... Ainda que subam ao céu... Ainda que se escondam no Carmelo... Ainda que se ocultem aos meus olhos no fundo do mar... Ainda que vão para o cativeiro... Eu porei os meus olhos sobre eles.” Amós 9.5-7 Aponta então para o poder do Deus que exercerá o juízo sobre o seu povo: ”Pois o Senhor Deus dos exércitos, é o que toca a terra... É ele que edifica as suas câmaras no céu... E funda sobre a terra a sua abóboda... Que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra. O Senhor é o seu nome.” Amós 9.8 Sinaliza então para o castigo mais diretamente sobre o povo do Reino do Norte, Israel, apontando para a esperança futura de Judá: ”Eis que os olhos do Senhor estão contra este reino pecador, e eu o destruirei de sobre a face da terra... Contudo não destruirei de todo a casa de Jacó, diz o Senhor.” Amós 9.9-12 Aponta então para a restauração dos tempos bíblicos de Esdras e Neemias: ”Naquele dia tornarei a levantar o tabernáculo de Davi, que está caído, e repararei as suas brechas, e tornarei a levantar as suas ruínas, e as reedificarei como nos dias antigos, para que eles possuam o resto de Edom.” Amós 9.13,14 E de certa forma se antecipando a Jeremias em cerca de 200 anos anuncia a restauração: ”Também trarei do cativeiro o meu povo Israel... Eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, plantarão as vinhas, e beberão o seu vinho; e farão pomares e lhes comerão os frutos.” Amós 9.15 Finalizando então, com uma mensagem que se comprova ate aos dias de hoje, ele encerra a sua profecia e o seu livro: ”Assim os plantarei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o Senhor teu Deus.” A partir de agora, faça a classe voltar ao foco da leitura da Bíblia aberta. Peça a alguns alunos que leiam os textos que a seguir vamos destacar nas Conclusões que faremos. São seis, e cada uma delas tem uma mensagem muito positiva para nós crentes de hoje. Vale a pena reler os textos e fazer os destaques como sugerido, a fim de despertar a classe para o nosso desafio hoje: Conclusão (I): Primeira mensagem que nos deve ficar: Deus está medindo o seu povo. Ele tem um prumo em sua mão. Como está a sua vida? Como está a minha vida? A prumo?... (Amós 7.8) Conclusão (II): Segunda mensagem que nos deve ficar: Há sempre lugar para o arrependimento. Usando a figura do “arrependimento de Deus” o profeta nos aponta que há lugar para uma vida restaurada dos pecados diante do Pai. (Amós 7.8) Conclusão (III): Terceira mensagem que nos deve ficar: A responsabilidade do crente diante do pecado. Embora o mundo se conturbe ao nosso redor, o crente não pode ficar insensível à necessidade de resgatar o pecador da morte. A resposta de Amós deve ser um estímulo para nós. (Amós 7.14,15) Conclusão (IV): Quarta mensagem que nos deve ficar: A responsabilidade do crente em auxiliar o necessitado. Vejam a diferença entre a profecia de Isaías e a de Amós. A Bíblia nos ensina que os pobres têm que ser amparados e orientados. Cristo vai comprovar isto (Mt 26.11) (Amós 8.1-7) Conclusão (V): Quinta mensagem que nos deve ficar: A universalidade do juízo de Deus. Preguemos isto aos nossos amigos e parentes não crentes ainda. Ninguém foge ao julgamento do Senhor. O dia do Senhor está por vir. As bodas do Cordeiro estão por vir (Ap.19.7) (Amós 9.1-4) Conclusão (VI): Sexta mensagem que nos deve ficar como inspiração para nós. A imagem da grandiosidade do Deus de Amós. Vejam que linguagem magnífica ele usa. Ele que já fez isto no texto de 4.13, onde fala inclusive da presença do Senhor na mente do homem, repete agora em 9.5,6: “Pois o Senhor, o Deus dos exércitos, é o que toca a terra, e ela se derrete... Ele é o que edifica as suas câmaras no céu, e funda sobre a terra a sua abóboda; e chama as águas do mar e as derrama sobre a terra; o Senhor é o seu nome.”