OS PRIMEIROS SERES VIVOS: Prof.ª: Katia Barletta Hipótese da Panspermia Cósmica A vida foi trazida à Terra do espaço em meteoritos que abrigavam formas de vida primárias. PANSPERMIA CÓSMICA: A hipótese da panspermia cósmica é uma das hipóteses acerca de como surgiram as primeiras formas de vida no planeta Terra. Segundo o químico Arrhenius(1859-1927), os primeiros seres vivos do planeta teriam vindo do espaço em fragmentos de corpos celestes, como cometas e meteoritos, “semeando” a vida na Terra. Difícil um ser vivo resistir à viagem pelo espaço Existência de aminoácidos em meteoritos e caudas de cometas Astrobiólogos estudam a origem da vida na Terra para entender se ela pode existir em outros planetas. Seria possível a vida sem carbono? Se existir outra forma de vida como podemos identificá-la? E as bactérias que vivem em ambientes extremos de temperatura, pressão e Ph? CRIACIONISMO: A vida é resultado da criação DIVINA. TEORIA DOS COACERVADOS: EVOLUÇÃO QUÍMICA. Trabalhando independentemente, o cientista russo Aleksander I. Oparin (1894-1980) e o cientista inglês John B. Haldane (1892 – 1964) propuseram na década de 1920, hipóteses semelhantes sobre como a vida teria se originado na Terra. Eles propuseram que os primeiros seres vivos surgiram a partir de moléculas orgânicas que teriam se formado na atmosfera primitiva e depois nos oceanos, a partir de substâncias inorgânicas. ATMOSFERA PRIMITIVA: ATMOSFERA PRIMITIVA: Vapor de água ( H₂0). AMÔNIA (NH₃) METANO(NH₄) HIDROGÊNIO(H₂) DESCARGAS ELÉTRICAS As descargas elétricas e as radiações eram intensas e teriam fornecido energia para que algumas moléculas presentes na atmosfera se unissem, dando origem a moléculas maiores e mais complexas: as primeiras moléculas orgânicas. É importante lembrar que na atmosfera daquela época, diferentemente do que ocorre hoje, não havia o escudo de ozônio (O3) contra as radiações, especialmente a ultravioleta, que, assim, atingiam a Terra com grande intensidade. As moléculas orgânicas formadas eram arrastadas pelas águas das chuvas e passavam a se acumular nos mares primitivos, que eram quentes e rasos. Esse processo, repetindo-se ao longo de muitos anos, teria transformado os mares primitivos em verdadeiras “sopas nutritivas”, ricas em matéria orgânica. Essas moléculas orgânicas poderia ter-se agregado, formando coacervados, nome derivado do latim coacervare, que significa formar grupos. No caso, o sentido de coacervados é o de conjunto de moléculas orgânicas reunidas em grupos envoltos por moléculas de água. E ASSIM SURGIU A VIDA...... Em determinado momento, reagindo entre si ou englobando moléculas de ácidos nucleicos, surgiram as primeiras formas de vida, extraordinariamente simples. HIPÓTESE HETEROTRÓFICA: Os organismos imersos na matéria orgânica dos oceanos primitivos alimentavam-se diretamente dela. A forma mais simples de obter energia da matéria orgânica é a fermentação, portanto os primeiros seres vivos eram heterótrofos e anaeróbios. O C0₂ liberado pela fermentação dos heterótrofos, favoreceu o desenvolvimento de organismos mais complexos que utilizavam CO₂, luz solar e água para produzir sua própria matéria orgânica e liberando O₂ para a atmosfera. Surgiram assim os primeiros seres autótrofos. A experiência de Miller e Urey (1953) foi uma experiência concebida para testar a hipótese de Oparin e Haldane sobre a origem da vida. Segundo o experimento, as condições na Terra primitiva favoreciam a ocorrência de reações químicas que transformavam compostos inorgânicos em compostos orgânicos precursores da vida. HIPÓTESE HETEROTRÓFICA: Heterótrofos anaeróbios Autótrofos anaeróbios Heterótrofos e autótrofos • Fermentação • Fotossíntese • Aeróbios HIPÓTESE AUTOTRÓFICA: A descoberta das fontes termais levantou a possibilidade de que a vida teria surgido nesse tipo de ambiente protegido e de que a energia para o metabolismo dos primeiros seres vivos viria de uma mecanismo autotrófico denominado quimiossíntese. Alguns cientistas acreditam que os primeiros seres vivos foram bactérias, que obtinham energia para o metabolismo a partir da reação entre substâncias inorgânicas, como fazem as bactérias encontradas atualmente nas fontes termais submarinas e em outros ambientes muito quentes (com cerca de 60 a 105ºC) e sulfurosos. Segundo essa hipótese, parece que toda a vida que conhecemos descende desse tipo de bactéria, que devia ser autotrófica. TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA: A teoria endossimbiótica, proposta por Margulis, busca explicar a origem das mitocôndrias e dos cloroplastos , as únicas organelas com dupla membrana. As mitocôndrias, provavelmente, são derivadas de células procariotas aeróbias, que foram englobadas por células eucariotas há milhões de anos. Tais bactérias desenvolveram uma relação de simbiose com as células eucariotas que, agora, tinham uma fonte mais eficiente de energia. Já a bactéria conseguia proteção e nutrientes da célula hospedeira. ALGUMAS EVIDÊNCIAS QUE REFORÇAM A TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA: - As mitocôndrias e os cloroplastos são organelas com dupla membrana envolta, o que ocorre com as bactérias e as cianobactérias. - Na membrana interna das bactérias encontram-se as enzimas respiratórias (nos mesossomos), à semelhança do que ocorre com as mitocôndrias - Mitocôndrias e cloroplastos possuem DNA circular, sem histonas (tal como ocorre com o procariotos) e capacidade de autoduplicação; - Os ribossomos das mitocôndrias e dos cloroplastos são muito semelhantes aos dos procariotos; - Mitocôndrias e cloroplastos são capazes de produzir parte de suas proteínas (enzimas), independentemente do material genético nuclear. CÉLULA BACTERIANA: PROCARIOTA CÉLULA PROCARIOTA E EUCARIOTA(VEGETAL) CÉLULA ANIMAL: EUCARIOTA Veja este vídeo: HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=TE8SVMSWIYW