Fontes de Financiamento `a
Pesquisa
Paulo R.S. Gomes
Inst. de Física da UFF
I Seminário: Desenvolvendo o pesquisador da UFF
PROPPi – 16 de setembro de 2010
Boa Notícia
• Nunca antes na história deste país houve
tantos recursos para incentivar a ciência
nacional.
• Além disto, antiga reivindicação foi
atendida: continuidade e regularidade dos
programas.
Dificuldades
• Tudo é feito na base de Editais.
• Não basta que o projeto e o pesquisador
sejam bons, tem que ser melhor que os
outros!! (nas décadas de 80 e 90 havia o FINEP
institucional, mas isto acabou).
• Praticamente não existe espaço para não
doutores fazerem pedidos.
• Crítica ao modelo: São sempre os
mesmos que ganham os editais!
Incentivo aos jovens doutores
• Há editais específicos para jovens
doutores:
- Jovens Pesquisadores do CNPq,
- Primeiros projetos da Faperj,
- Jovem Cientista do Nosso Estado da
Faperj,
- Jovens Pesquisadores da Proppi-UFF.
Futuro dos jovens professores
doutores
• A estatística é cruel: menos de 50% de vocês
estará ativo em pesquisa daqui a alguns anos.
(isto já será muito melhor do que é hoje)
• É preciso ter competência, vocação, motivação
e dedicação. (se faltar um destes, não terá muito jeito).
• Emprego estável para o resto da vida e falta de
incentivo institucional.
• O sistema de avaliação de C&T é impiedoso.
(exige produção e não pensa em problemas pessoais, falta de infraestrutura etc).
Principais órgãos de fomento
• Gerais: CNPq, FAPERJ
• Mais específicos: FINEP, CAPES
• Setoriais: Petrobrás, Min. Saúde, outros
Ministérios, outros.
Editais Gerais (pequeno porte)
• Edital Universal do CNPq.
• APQ1 da Faperj
• Apoio a participação em congressos
(CNPq, Faperj, Capes)
Bolsa de Produtividade do CNPq
• Mais que uma bolsa, é o status científico
do pesquisador.
• Para qualquer pedido de financiamento, é
olhado qual o seu nível no CNPq.
• Os critérios variam por áreas.
• A partir do nível I-D, tem um grant.
• A FAPERJ tem o programa Cientista do
Nosso Estado.
• Quem tem grant do CNPq ou Cientista RJ
da Faperj não pode pedir várias coisas.
Projetos de grande porte
• CTINFRA – 1 projeto para a UFF. Subprojetos institucionais e/ou temáticos.
Pode-se pensar em alguns R$ milhões.
• INCT e PRONEX: projetos multiinstitucionais, com uma “sede” e com
pesquisadores I-A e I-B. É possível e
bem-vindo se juntar aos grupos mais
fortes. Pode-se pensar em R$ milhões ou
centenas de milhares.
Editais específicos por áreas.
Fundos setoriais - FINEP
• Aero, Agro, Aquiviário, Hidro, Infra, Petro,
Saude, Amazonia, Biotec, Energia,
Espacial, Informação, Transporte,
Inovação etc.
• Pode-se pensar em R$ milhões ou
centenas de milhares.
• A FINEP incentiva e as vezes restringe
projetos aos que tenham parcerias com o
setor produtivo.
Editais específicos por áreas.
CNPq
• Metrologia, Genética, Materiais,
Informação, Divulgação Científica,
Biodiversidade, Saneamento Ambiental,
Saude, Ciencias Sociais,
Desenvolvimento do Semi-Árido,
Agronegócios, Pesca e Aquicultura,
Agropecuária, Setor Espacial,
Paleotonlogia, Genomas, Recursos
Hídricos, Tecnologia da Informação etc
Editais específicos por áreas
FAPERJ
• Equipamento solidário, Agropecuária,
Popularização da Ciência, Inovação
Tecnológica Socila, Tecnologia da
Informação, Infra-Estrutura, Humanidades,
Equipamentos de grande porte,
Manutenção de equipamentos multiusuário, Apoio às Engenharias, PADCT
etc.
Prestação de Contas
• Muito cuidado!!!!
• Cada cartão de embarque perdido, falta
de nota fiscal, falta de assinaturas etc etc
acarretam em pagar do próprio bolso e
inadiplência.
Mensagem Final
• Ser um pesquisador produtivo e com
apoio financeiro é uma tarefa árdua.
• Os mecanismos existem, mas tudo é
muito competitivo.
• Tem que estar atento a todos os editais
que são lançados.
• Se pedir e não ganhar, não desista. Só vai
ganhar pedindo e competindo.
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