Saúde em Todas as Políticas
Ronice Franco de Sá
Diretora do NUSP/UFPE - Professora PPGISC/UFPE
Comitê de Coordenação do GT PS/DLIS - ABRASCO
Conselho Executivo Global - UIPES/IUHPE
Saúde em Todas as
Políticas
 Mudança no contexto mundial
desde a 1ª Conferência /Ottawa
 Necessidade de inovações sociais
que apresentem novas soluções,
novas formas de organização
social, novas formas de
interação, de aprendizagem, de
comunicação.
 Questões afeitas a
determinações políticas e
econômicas devem ser
discutidas, além das sociais.
Trajetória brasileira para a HIAP 2013
 CGPNPS na liderança de um

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

posicionamento brasileiro com apoio do Grupo Temático
PS/DLIS da ABRASCO
Reuniões mensais
Discussão via internet
(membros GT)
Exemplo para todos os países
das Américas
Encontro Regional em
fevereiro de 2013 em Brasília
Trânsito e intersetorialidade –
Prevenção da violência – NPV
O que é STP para o Brasil?
 A decisão política deliberada de avaliar de maneira sistemática os
impactos de todos os setores necessários ao desenvolvimento
sustentável no bem estar, na saúde das populações e nas opções
políticas – escolhas e não escolhas – de que um país lança mão.
 Múltiplos atores de diferentes esferas e setores
 Instrumentos de monitoramento para prestação de contas e
transparência das ações.
O que é STP para o Brasil?
 Melhorias na saúde da população e a ação sobre os DSS não
podem ser alcançadas pelo foco isolado nas políticas do setor
saúde, mas requer ações que perpassam todos os setores e
campos de políticas.
 O Setor Saúde sozinho não é capaz de garantir acesso equitativo
aos serviços de saúde, à proteção da saúde e à gestão e
sustentabilidade financeira dos sistemas de saúde.
O que é STP para o Brasil?
 Reconhecer, principalmente, o alcance da equidade como
princípio maior na formulação de políticas públicas, que favorece
a distribuição justa do poder e recursos de toda a natureza de
forma a promover acesso a bens e serviços, garantindo a
diversidade étnica, de gênero, orientação sexual e cultural.
 EQUIDADE EM TODAS AS POLÍTICAS
Para não fazer mais do mesmo
 Reconhecer a necessidade da articulação das agendas dos movimentos sociais,
eventos e documentos/declarações que têm acontecido em todo o mundo e
convergem para o reconhecimento da saúde como componente fundamental
para a construção e avaliação de países e políticas públicas que têm foco no
desenvolvimento humano sustentável.
 Reconhecer a necessidade de articulação das agendas internacionais da
Promoção da Saúde, do Desenvolvimento Sustentável, dos ODMs, das DANT,
da STP com agendas nacionais: Agenda Estratégica da Saúde para o SUSAbrasco, Cebes, Rede Unida, APSP, SBSFC, Conasems, CFM.

 Reconhecer a defesa do direito universal à saúde mediante a garantia de acesso
à cobertura e a sistemas universais públicos, integrais e de qualidade.
 Explicitar os conflitos de interesse entre os setores e investir na superação
destes.
Para alcançar STP - Brasil
 Reorientação do processo de construção, desenvolvimento e
avaliação das políticas públicas mediante coerência de agendas
nos diferentes âmbitos com processos de coordenação
intergovernamental.
 Reduzir situações de vulnerabilidade (diversidade)
 Necessário criar uma instância colegiada de todos os ministérios
do governo ligada ao Gabinete Civil.
 Criar uma instância em nível estratégico no MS para articulação,
monitoramento e avaliação das políticas de desenvolvimento
sustentável e saúde.
Para alcançar STP - Brasil
 Necessidade de se estabelecer mecanismos de avaliação de impactos na saúde das
distintas políticas públicas ou, preferencialmente, integrar o componente saúde em
avaliações de impactos de outros setores.
 Reconhecer a necessidade de estabelecer mecanismos para valoração acerca dos
custos associados aos impactos de outras políticas na saúde e vice-versa, no intuito da
otimização de recursos.
 Reconhecer que o desafio da promoção da saúde na América Latina consiste em
“conciliar os interesses econômicos com os propósitos sociais de bem-estar para
todos, assim como trabalhar pela solidariedade e equidade social, como condições
indispensáveis para a saúde e o desenvolvimento” (Carta de Bogotá sobre Promoção
da Saúde, 1992).
 Reconhecer que é imprescindível promover o diálogo entre saúde, economia e
desenvolvimento sustentável, tendo como perspectiva a justiça socioambiental.
 Quais são os melhores investimentos para a saúde e
o bem estar das pessoas?
 Até onde temos investido em sistemas de Promoção
da Saúde? Isso um dia será suficiente?
 Promovendo Saúde em Todas as Políticas: sucessos e
desafios
INVESTIR NAS PESSOAS E NOS
SISTEMAS BASEADOS EM
EVIDÊNCIA SÃO O CAMINHO A
SEGUIR
Dais Rocha da UNB
apresentou na Plenária 3 investimentos
do Brasil na Promoção da Saúde,
(retirados dos selecionados para o HIAP
Helsinki)
Foco nos programas de âmbito nacional:
•Programa Bolsa Família – Brasil
sem Miséria
•Rede Nacional de Núcleos de
Prevenção da Violência e
Promoção da Saúde
•Programa Saúde na Escola
Determinantes Sociais da Saúde
Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
Hábitos Saudáveis
Espiritualidade e Saúde
Felicidade como caminho para a Saúde
Financiamento da Promoção da Saúde
Investimento em Pesquisas na área de Promoção da
Saúde
 Letramento em saúde
 Inovação em Saúde
 Saúde em Todas as Políticas
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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