Educação para Sustentabilidade
Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas –
UFAM AM
Instituto de Estudos Avançados Projeto
USP – São Paulo
2015
O conceito de sustentabilidade como
discurso de campo tenso (Lima, 2003)
... o conceito de discurso como expressão e
exercício de poder pressupõe a
sustentabilidade como um campo discursivo
onde uma pluralidade de forças e interpretações
disputam entre si o reconhecimento como “o
discurso verdadeiro” sobre o assunto.
VIOLA & OLIVIERI, 1997: 212-3)
• ... a luta pelo significado legítimo do
desenvolvimento sustentável expressa diversas
categorizações e classificações fundadas,
• obviamente, em práticas diferentes e ligadas a
múltiplas cosmovisões provenientes de uma
pluralidade de pontos de vista essencialmente
• conflitantes.
... os diferentes atores do ambientalismo formulam
e pleiteiam suas diferenças internas dentro desse
campo de significado, denominado
ambientalismo multissetorial.
• ... pode-se afirmar que as diversas posições do
ambientalismo em relação ao significado da
“transição em direção a uma sociedade
sustentável” implicam lutas simbólicas pelo poder
de produzir e de impor uma visão legítima de
sustentabilidade
Matrizes do discurso da
sustentabilidade
• 1) Oficial, hegemônica – corresponde ao
desdobramento da proposta de
sustentabilidade originada na Comissão
Brundtland;
• 2) Contradiscurso à versão oficial e pode ser
entendida como uma concepção complexa ou
multidimensional de sustentabilidade que
tenta integrar o conjunto de dimensões da
vida individual e social
Duas tendências
• 2.1 ... uma que suspeita da ação política
estatal e defende a subordinação do Estado à
Sociedade Civil,
• 2.2 ... defende a intervenção estatal como o
melhor caminho de transição para a
sustentabilidade.
Educação para sustentabilidade
... surgiu como uma tentativa de superar alguns
problemas apresentados pela educação
ambiental praticada nas escolas de diversos
países da União Européia, como a Itália, a
Espanha, a Inglaterra, a Irlanda, a Alemanha,
• o País de Gales, a Holanda e a Polônia, entre
outros (STERLING, 2001; TILBURY,
• 1996; SAUVÉ, 1997).
Na compreensão dos autores citados
... a educação ambiental não apresentou os
resultados esperados nas últimas décadas, nem
se mostrou capaz de atender à crescente
complexidade da crise contemporânea.
... acreditam que essas limitações se devem, em
grande parte, à inadequação entre o paradigma
artesiano-mecanicista, prevalecente na sociedade
e ciência ocidentais,
• e os problemas que hoje atingem a vida social,
o ambiente, a economia e a cultura.
• ... as mudanças necessárias e desejadas
exigem um novo paradigma integrador – ou
holístico – que a educação ambiental não
conseguiu colocar em prática, embora tenha
reconhecido essa necessidade retoricamente.
A crítica destaca o caráter reducionista
da educação ambiental
• ... ao tratar a crise ambiental como uma crise meramente ecológica;
• ao confundir o meio ambiente com a natureza;
• ao desprezar suas dimensões políticas, éticas e culturais;
• ao apresentar uma abordagem fragmentada e a-crítica da questão
socioambiental;
• ao aplicar metodologias disciplinares, não participativas e de baixa
criatividade
• e ao propor respostas comportamentais e tecnológicas para problemas de
maior complexidade (STERLING, 2001; TILBURY,
• 1996; SAUVÉ, 1997).
• Portanto, a partir de uma crítica e de um
diagnóstico da educação ambiental
experimentada em muitas escolas européias
ao longo das últimas décadas, chegou-se à
nova proposta de “educação para a
sustentabilidade” ou “para o desenvolvimento
sustentável”.
Levantamento da Comissão organizadora da I
Conferência Nacional de Educação Ambiental em 1997
indica problemas que são prementes até hoje
• Problemas e desafios:
• Modelo de educação vigente - paradigma
positivista e da pedagogia tecnicista que
postulam um sistema de ensino fragmentado
em disciplinas, o que se constitui um
empecilho para a implementação de modelos
de educação ambiental
• - A falta de material didático para orientar o
trabalho de educação ambiental nas escolas,
sendo que os materiais disponíveis em geral,
estão distantes da realidade em que são
utilizados e apresentam caráter apenas
informativo e principalmente ecológico, não
incluindo os temas sociais, econômicos e
culturais, reforçando as visões reducionistas
da questão ambiental.
• - A ausência de uma visão integrada que
contemple a formação ambiental dos
discentes e a inclusão das questões éticas e
epistemológicas necessárias para um processo
de construção de conhecimento em educação
ambiental.
- A ausência de conceitos e práticas da
educação ambiental nos diversos níveis e
modalidades de ensino reforça as lacunas na
fundamentação teórica dos pressupostos que
a sustentam” (MMA/MEC, 1997).
(JICKLING, 1992:8)
... questiona o discurso da educação para a sustentabilidade a
partir de sua instrumentalidade.
• Argumenta que a educação dirigida a um fim específico,
seja ele qual for, contraria o espírito da educação enquanto
prática de liberdade. Entende que a educação pressupõe
autonomia e pensamento crítico.
• Para ele, os alunos deveriam ser estimulados a pensar,
julgar e se comportar por si próprios e não orientados para
uma finalidade pré-determinada.
• Para Jickling, uma educação orientada para uma finalidade
determinada sugere mais um treinamento para aquisição
de certas habilidades do que um aprendizado envolvido
com a compreensão.
• Refletindo sobre os fundamentos da proposta argumenta:
• “É importante notar que essa posição se apóia em algumas
suposições. Primeiro, supõe que o desenvolvimento sustentável é
um conceito incontestável e, segundo que a educação é uma
ferramenta para ser usada para seu avanço.
• O primeiro ponto é claramente falso e deve ser rejeitado; existe
considerável ceticismo sobre a coerência e eficácia do termo.
• A segunda suposição também pode ser rejeitada. A prescrição de
uma perspectiva particular é incongruente com o desenvolvimento
do pensamento autônomo” (JICKLING, 1992:8).
Predominância do caráter
instrumental
• agenda educacional do ocidente foi capturada
em vários sistemas educacionais.
• Este impulso poderoso parece ter começado
através da influência das agências internacionais
como a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico - OCDE e o Banco
Mundial, os quais, a partir de 1980, produziram
relatórios que apontavam a necessidade de
reestruturar a educação de acordo com o ajuste
estrutural da economia” (STERLING, 2001:39).
Moacir Gadotti, 2007-2008
• A sustentabilidade é maior do que o
desenvolvimento sustentável. Enquanto o
modelo de desenvolvimento dominante hoje
no planeta aponta para a insustentabilidade
planetária, o conceito de desenvolvimento
sustentável aponta para a sustentabilidade
planetária. Aqui se encontra a força
mobilizadora desse conceito.
Gadotti desdobra a sustentabilidade
em 2 eixos, Natureza e Sociedade
• 1) sustentabilidade ecológica, ambiental e
• demográfica (recursos naturais e
ecossistemas), que se refere à base física do
processo de desenvolvimento e com a
capacidade da natureza suportar a ação
• humana, com vistas à sua reprodução e aos
limites das taxas de crescimento populacional;
• 2) sustentabilidade cultural, social e política,
que se refere à manutenção da diversidade e
das identidades, diretamente relacionada com
a qualidade de vida das pessoas, da justiça
distributiva e ao processo de construção da
cidadania e da participação das pessoas no
processo de desenvolvimento.
• “Educar para a sustentabilidade é,
essencialmente, educar para uma vida
sustentável, que significa, entre outras coisas,
educar para a simplicidade voluntária e para a
quietude. Nossas vidas precisam ser guiadas
por novos valores: simplicidade, austeridade,
paz, serenidade, saber escutar, saber viver
juntos, compartir, descobrir e fazer juntos”
Gadotti, 2008.
• Precisamos escolher entre um mundo mais
responsável diante da cultura dominante, que
é a cultura de guerra, e passar de uma
responsabilidade diluída a uma ação concreta,
compartilhada, praticando a sustentabilidade
na vida diária, na família, no trabalho, na
escola, na rua.
• A simplicidade tem de ser voluntária como a
mudança de nossos hábitos de consumo,
reduzindo nossas demandas.
• A quietude é uma virtude, conquistada com a paz
interior, e não pelo silêncio imposto. A quietude
tem a ver com ouvir, escutar, conhecer, aprender
com o outro.
• Diferente do chegar falando, com o discurso
pronto, ditando normas, impondo o discurso
único.
• Quietude tem a ver com criar condições para
muitas narrativas hoje silenciadas ganharem vida.
• O conceito de sustentabilidade na educação pode
ter um impacto positivo não só no que se refere
aos indivíduos, mas também nas necessárias
mudanças do sistema educacional.
• Assim, podemos falar de um impacto no nível
legal, reformas educacionais, curriculum,
conteúdos, e no nível pessoal do compromisso,
do engajando numa vida mais sustentável.
• Educar para a sustentabilidade implica mudar
o sistema, implica o respeito à vida, o cuidado
diário com o planeta e cuidado com toda a
comunidade da vida, da qual a vida humana é
um capítulo.
• Isso significa compartilhar valores
fundamentais, princípios éticos
conhecimentos como respeito à terra e a toda
a diversidade da vida;
• cuidar da comunidade da vida com
compreensão, compaixão e amor; construção
de sociedades democráticas que sejam justas,
participativas, sustentáveis e pacíficas.
A sustentabilidade é um conceito central de um
sistema educacional voltado para o futuro.
Morin propõe uma sustentabilidade educativa
no processo mesmo de melhora da
humanidade
• Sustentabilidade e Amazônia
“ O homem e seu trabalho, de um lado, a Natureza e suas
matérias, do outro, bastavam”.
Entre os mitos de criação da Amazônia, o dos Dessana,da
região do Tiquié, a origem da terra e da humanidade
(HxN) foi feita pela criação pela Avó do mundo, e seis
trovões que são chamados de avôs do mundo que fizeram
a luz, os rios, e as futuras humanidades, por meio de
57casas e moradias que representavam a formação do
mundo material dos povos,sua riqueza e seus espíritos.
• A avó do mundo não gostou do trabalho de criação
dos trovões, então ela se transfigurou e surgiu o
bisneto da humanidade do mundo, que a chamou
de tataravó do mundo. Esta disse ao bisneto:
faça a humanidade e eu hei de te guiar!
O bisneto do mundo foi descobrindo as casas onde as riquezas
se transformavam em gentes
• A fantástica relação do homem com a
natureza já estava detalhada nas funções das
casas descobertas e nomeadas: até a casa 29
correspondia a casa de criação (casa do leite,
casa do som de flauta e casa, casa dos que
ainda não comem, as três primeiras, até a casa
do gavião da beira do rio, a última da nossa
gênesis
A transformação dos homens começa com a
casa do mestre de cerimônias, a casa 30, até a
casa 53, a casa do igarapé dos adornos. Ali o
bisneto do mundo deixou as gentes de
transformações. Cada gente correspondia aos
povos que foram subindo os rios e também
criando casas
• O bisneto do mundo e sua canoa de
transformações fez surgir Uacuru, o Homem
do dia e chefe dos Dessana. As riquezas eram
deles que as foram distribuindo entre seus
povos tukanos,pirá-tapuia, tariano,baniwa,
makú...
E ai criou o sétimo e último povo: o branco, com a
espingarda
• Disse-lhe o bisneto do mundo, Deus da Terra:
agora você é o último. Eu já dei aos primeiros
todos os bens. Como você é o último, você
deve ser uma pessoa que não tem medo. Você
deverá fazer guerras para tirar as riquezas
dos outros
Na Amazônia HXN se bastavam até a invasão européia
da América
Os povos da florestas e os povos das águas
ocuparam a região em toda a sua extensão,
classificaram as terras firmes, caá-etê, de
madeiras de lei, e terras de várzeas, caá-igapó,
as áreas inundadas das madeiras brancas
Até o sec. XII, pelo menos doze nações habitavam a atual baía
do Rio Negro: os Manáo, Passé, Tarumã, Baré...
• Destes povos, os ameríndios convertidos em
escravos foram os primeiros trabalhadores
dizimados pelo trabalho colonial.
• Manaus se ergue sobre um cemitério indígena
onde os portugueses ergueram o Forte de São
José, em 1669.
Até o sec. XII, pelo menos doze nações habitavam a atual baía
do Rio Negro: os Manáo, Passé, Tarumã, Baré...
• Destes povos, os ameríndios convertidos em
escravos foram os primeiros trabalhadores
dizimados pelo trabalho colonial.
• Manaus se ergue sobre um cemitério indígena
onde os portugueses ergueram o Forte de São
José, em 1669.
22.000 Km de rios navegáveis
10.000 Km
Muras
Aprox
1.300 Km
Aprox
Cemitério Manao
Omaguas
Japurá
FRONTEIRA TERRESTRE E
Amazonas
FAIXA LITORÂNEA
Iça
Solimões
Tucunas
Miranhas
Caboclos de S.P. de Olivença
AMAZÔNIA
Barés
BRASIL
Exemplo dos povos das águas os Mura sobreviveram em 18
municípios do estado do Amazonas:
exímios navegadores fabricavam 9 tipos de
embarcações...
Exemplo dos que sobreviveram
os Baré subiram o rio Negro
até a Venezuela
Na Manaus de hoje moram cerca de 30 mil índios que são
trabalhadores urbanos em 35 bairros...
• “Os Cambeba residem sobretudo na
Compensa II,os Sateré-Mawé na Redenção e
no conjunto Santos Dumont, os Apurinã no
Jorge Teixeira, os Ticuna na Cidade de Deus, os
Cocama em Grande Vitória, os Tukano,
Desana, Baniwa e Tariano nos bairros da
Compensa, no Tancredo Neves e no Zumbi...
• Quase todos eles trabalham na chamada economia
informal, sub-empregados em atividades
temporárias:artesanato, pequeno comércio,venda de
dindin, biscates, empresas de limpeza e de segurança, e
vários tipos de serviços prestados. As mulheres atuam
em casas de família, como domésticas(82% sem carteira
assinada, segundo estudos do CIMI)”.
• Na situação atual os índios disputam espaços de trabalho
especialmente nas estruturas e instituições das políticas
de saúde e educação
(Bessa Freire,Diário do Amazonas, 30/04/2006)
Formas geométricas esculpidas na terra da floresta amazônica a partir
do início da era Cristã indicam que a região abrigava sociedades
numerosas e desenvolvidas antes da chegada dos colonizadores.
MAPA 02 - Área percorrida pela expedição de Alonso
Mercadillo - 1538
22 (vinte e duas)
expedições entre os anos de 1499 e 1570
• Os relatos resultantes das expedições
européias realizadas nos séculos XVI e XVII,
referem-se a grandes áreas povoadas,
principalmente nas regiões de várzea da calha
do rio Amazonas.
Revelam-se povos de diferentes
complexidades sociais e culturais
MAPA 03 - Trajeto percorrido pela expedição de Gonzalo
Pizarro e Francisco Orellana
...os grandes povoados nativos das margens do rio
Amazonas estavam localizados uns após os outros...
... os domínios de
Aparia eram
próximos à região
onde hoje o Brasil
faz fronteira com
a Colômbia e se
estendiam até a
junção do rio Içá
com o Solimões;
a província de
Machifaro
localizava-se na
região que, hoje,
corresponde aos
municípios de
foz do Purus;
Tefé e Coari; os
os Picota, da
Omágua
margem
localizavam-se a
esquerda do rio
partir de Coari
Urubu até
até quase o rio
Parintins.
Purus;
os Paguana
(Carvajal ,in: Fonte: BENTES,
localizavam-se na Dorinethe dos Santos;
ROLIM, Amarildo
margem direita
Rodrigues. História do
do Amazonas,
Amazonas)
passando pela
região de
Codajás, acima da
MAPA 04 - Localização dos povos indígenas da
Amazônia de acordo com os registros de Carvajal
• ... aquelas populações tinham uma
significativa produção agrícola, domesticavam
animais silvestres, produziam algodão de alta
qualidade,
• ... tinham a indústria de cerâmica bem
desenvolvida, confeccionavam instrumentos
de fibras
• e produziam bebidas de alta qualidade
MAPA 05 - Trajeto percorrido pela Expedição de Ursúa
e Lope de Aguirre – 1560-1561
• Encontrou-se neste povoado uma adega desse
vinho como que não pouco se alegraram os
nossos companheiros. Achou-se também
muito boa roupa de algodão.
• Havia nessa aldeia um adoratório, dentro do
qual estavam penduradas muitas divisas de
armas de guerra e, por cima de todas, duas
mitras muito bem feitas, como as dos bispos:
eram tecidas não sabemos de que, pois não
eram de lã de algodão e tinha muitas cores ...
• havia grande quantidade de comida, tanto
tartarugas nos currais e tanques, como muita
carne, peixe e biscoitos, tudo em tal
abundância que daria para sustentar um
batalhão de mil homens durante um ano.
ILUSTRAÇAO 01 – Fabricação de uma canoa no Alto
Amazonas. Aquarela de Francisco Requeña y Herrera
(1778-85)
MAPA 06 - Expansão portuguesa a partir do
século XVII
MAPA 07 - Fortes construídos para garantir a posse
das terras amazônicas para Portugal
Aldeamento sob controle dos
missionários
Fonte: RUGENDAS, Johann Mortiz. O Brasil de Rugendas. Rio de Janeiro: Itatiaia, 1998. Prancha
10.
MAPA 08 - Trajeto da expedição de Pedro Teixeira
1637-1639
A fabricação do curare na floresta amazônica,
de François Auguste Biard
(óleo sobre tela)
Indumentária Indígena, de Koch Grunberg
A construção do
discurso da
insustentabilidade
A visão prevalecente da Amazônia como espaço sem gente
BRASIL
AMAZÔNIA
Induz a visão predominante da natureza indomável
pela magnitude de suas dimensões
A natureza
foco
e pela inacessibilidade
de seucomo
território
Essa visão permite a interpretação da região como território
vazio,passível de ocupação por meio de extensão dos modelos
de fronteira agrícola, urbanização e industrialização
BRASIL
AMAZÔNIA
Abordagens contemporâneas que
formam o contradiscurso
• As elaborações científicas sobre a Amazônia
ressaltam, especialmente, três argumentos
amplos, articuladores de disciplinas e
especialidades, que estudam seus
constituintes físicos, ambientais, socioculturalhistóricos:
• A Amazônia é um complexo de ecossistemas
interligados que são influentes na
manutenção do equilíbrio da Terra, enquanto
um sistema de vida. O desenvolvimento das
ciências da natureza e da interdisciplinaridade
de campos e áreas de conhecimento permite
considerar a região como entidade decisiva na
manutenção e na transformação da química
da atmosfera, na dinâmica do ciclo hidrológico
e na variação climática;
• Os ecossistemas amazônicos têm a maior
biodiversidade do mundo, cujas espécies
ainda não estão cientificamente conhecidas e,
em sua maioria, apesar de ainda serem únicas
em seu ambiente natural, estão em situação
de fragilidade ou em processo de
desaparecimento.
• A ameaça aos recursos naturais da Amazônia
provém, de um lado, do desconhecimento
científico e tecnológico do seu funcionamento
interno, fato que interfere no manejo de sua
flora, fauna e populações originárias, e das
influências externas de processos naturais físicoquímicos e biológicos planetários, em seus
impactos locais, temporários e permanentes. Por
outro lado, concorre para os prejuízos aos
ecossistemas amazônicos o manejo inadequado
de suas riquezas conhecidas e potenciais.
• Essa é uma tese de muito fôlego no circuito da ação da
preservação do estatuto de natureza da Amazônia. Há,
ao contrário do que se argumenta junto aos
organismos de fomento à pesquisa, um acervo
considerável de teses sobre processos e fatos que
compõem o conhecimento científico da Amazônia, que
se enquadram nos fundamentos da “teoria dos
refúgios”: o espaço total amazônico contém anomalias
provocadas por mudanças climáticas amplas,
responsáveis pelas retrações e re-expansões de sua
fitogeografia. (Cf. Ab’Sáber, 1992, p. 9-11; Vanzolini,
1992, p. 41-43).
• A Amazônia constitui uma região complexa,
com processos econômicos em curso de
expressão mundial, composta de áreas e
populações urbanas, rurais e indígenas, de
ocupação secular e milenar, e de reservas de
proteção ao meio ambiente de manejo
tradicional e recente.
• É premente a necessidade de a Amazônia ser
desenvolvida pelo livre exercício do
aproveitamento econômico dos seus recursos
naturais, com disciplinamento e condições das
ações de desenvolvimento econômico-social
fundamentadas na ordem institucional de
seus Estados.
• O zoneamento ecológico-econômico da
Amazônia é prioridade e condição básica para
a reorganização do seu espaço e padronização
de modelos compatíveis com a preservação e
conservação ambientais.
• Essas três formulações em debate sobre a
Amazônia referem-se, em linhas gerais, às
concepções que articulam a sua condição de
ecossistema especial, de possibilidades de uso
racional e controlado de seus recursos e o seu
potencial econômico a ser utilizado sem
condicionantes da opinião pública e de grupos
internacionais.
O desenho de uma nova regionalização na
Amazônia com vistas a um desenvolvimento
sustentável: o caso da UEA
Professora Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas
• Abordagens da inclusão social como processo
social e ao mesmo tempo como política
pública
• Exigem no caso da Amazônia que se incluam a
dimensão do território e a presença das
culturas em toda discussão conceptual
• Marco do igualitarismo:
lugar e predominância da legitimidade dos
direitos coletivos da igualdade jurídica,
igualdade dos direitos políticos, equalização
das disparidades econômicas pela supressão
gritante entre a abundância e a penúria
• Marco da redução das desigualdades:
de acesso aos bens públicos de educação,
saúde, habitação e aos diversos prazeres
sociais até o nível em que os membros de uma
coletividade podem aspirar usufruto de um
mesmo bem cultural
• Variações desses fundamentos igualitaristas
ancoram-se em 3 referências:
• Mérito – contribuições de realizações do
indivíduo e seu status por mobilidade
adquirida( crítica à herança e elogio ao
concurso como meio normal de promoção
social)
• Necessidade – imprecisão da definição de limites de
intervenção individual ou coletiva, da extensão e da
transferência de desigualdades;
• Solidariedade – possível apenas quando o civismo ou a
virtude promoverem uma unidade que assegure a
manutenção da coesão mesmo com a distância de
patrimônio e renda entre os grupos de uma mesma
coletividade;
• e que assegure leis de contenção e regulamentação do
consumo que proponham-se a conter a inveja e o
ressentimento que a ostentação do luxo inspira aos carentes
• Abordagens de Inclusão que passam pela configuração
da exclusão:
• As ideologias liberais vêem a exclusão como
inadaptação;
• As ideologias críticas abordam a exclusão no quadro da
expropriação, da alienação como ausência de
solidariedade causada pelo induvidualismo classista
produtor da desigualdade.
• O discurso da exclusão como inadaptação
passa a justificar a produção de diferenças
gritantes entre a situação social de indivíduos,
grupos, classes, países.
• A abordagem crítica da solidariedade supõe
que deixar o jogo social e econômico livre da
intervenção das forças sociais é fazer crescer a
desigualdade e a precariedade. Destaca-se o
papel do Estado como regulador
• O papel da inteligência estratégica na indução
de prioridades está na combinação de idéias
força com a construção de consensos acerca
delas (favorecimento de oportunidades de
realização)
• O fundamento explicativo da criação e do
desenvolvimento da UEA está no âmago do conceito
de inclusão como política pública:
• Formação para educação
• Formação para saúde
• Formação para o desenvolvimento estratégico
regionalmente endógeno e nacionalmente articulado
Características: a UEA é uma universidade
multi-campi
05 campi em Manaus: Escola Superior de
Ciências da Saúde, Escola Superior de
Tecnologia, Escola Superior de Ciências
Sociais, Escola Superior de Artes e Turismo e
Escola Normal Superior ;
• 04 Centros de Estudos Superiores -Tefé,
Parintins, Tabatinga e Itacoatiara ;
• 11 Núcleos de Ensino e Pesquisa;
Presente em todo o interior do Estado
• Nos demais quarenta e um municípios foram
instalados ambientes para o ensino à distância
em tempo real, todos dispondo de elevado
padrão educacional e tecnológico, operando
em canal fechado.
As cadeias de conhecimento e de produção
constituem-se em mecanismos de inclusão na ação
combinada;
• PROGRAMA DE FORMAÇÃO CIENTÍFICOTECNOLÓGICA DAS POPULAÇÕES DOS
MUNICÍPIOS EM ÁREAS PROTEGIDAS DO
ESTADO DO AMAZONAS
Formar profissionais de nível superior para a produção e a
inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de
produção de bens e serviços;
• Identificar, compreender e explicar processos e
estruturas de diferença, de diversidade e de
transformação sócio-econômica dos municípios das
áreas protegidas;
• Desenvolver projetos de formação no âmbito de
tecnologias sociais, aplicados e direcionados a
sustentabilidade das populações dos municípios e em
torno das unidades de conservação do Estado do
Amazonas envolvendo educadores/pesquisadores de
diferentes áreas do conhecimento;
• Institucionalizar projetos interdisciplinares
com foco nas organizações de cadeia
produtivas, geração de emprego e renda,
associativismo e educação patrimonial;
• Capacitar o cidadão para uma relação
equilibrada com o meio ambiente, com os
recursos naturais e com a conservação do
patrimônio ambiental.
Manaus
Manaus
Parintins
Itacoatiara
Tabatinga
Tefé
São Gabriel
da Cachoeira
Presidente
Figueiredo
Manaus
Parintins
Itacoatiara
Tabatinga
Carauari
Tefé
Coari
Maués
Eirunepé
Humaitá
Manicoré
Boca
do Acre
Lábrea
São Gabriel
da Cachoeira
Presidente
Figueiredo
RDS Anamã
RDS Uatumã
RDS Mamirauá
Manaus
Parintins
Itacoatiara
RDS Canumã
Tabatinga
Carauari
Tefé
Coari
RDS
Piaguaçu-Purus
Maués
RDS Rio Madeira
RDS Cujubim
RDS Amapá
RDS Uaçari
RDS Juma
Eirunepé
Humaitá
RDS Bararati
Manicoré
Boca
do Acre
Lábrea
RDS Aripuanã
Unidade de Conservação RDS Mamirauá
Curso Superior de Tecnologia em Produção Pesqueira
LOCALIZAÇÃO:
Localiza-se na confluência dos rios
Solimões, Japurá e Auati – Paraná.
MUNICÍPIOS:
Fonte Boa, Japurá, Juruá, Maraã e
Uarini. .
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Pesca - manejo do pirarucu.
POPULAÇÃO: 94.492 h
Unidade de Conservação RDS Mamirauá
Curso Superior de Tecnologia em Produção Pesqueira
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O tecnólogo em Produção Pesqueira planeja, gerencia, implanta e implementa
empreendimentos de coleta, processamento e comercialização de pescado de mares, rios e lagos.
Esse profissional atua em diagnóstico de potencialidades pesqueiras, análise do contexto técnico e
sócio-econômico do setor pesqueiro regional e tendências de mercado. Elabora projetos de
viabilidade técnico-econômica e de impacto ambiental, qualifica e compatibiliza as necessidades de
recursos humanos, materiais, equipamentos e implementos. Domina as técnicas de montagem de
aparelhos de captura adequados a cada espécie, considerando a modalidade de pesca aos tipos de
apetrechos adequados. Gerencia empresas de beneficiamento de pescado e sistemas de
armazenagem e distribuição, além da comercialização dos produtos.
Unidade de Conservação RDS - Amanã
Curso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental
LOCALIZAÇÃO:
Localizada no interflúvio dos rios
Japurá e Solimões, sendo
delimitada a nordeste
pelo Rio Negro
MUNICÍPIOS:
Barcelos, Coari, Codajás e Maraã.
PRINCIPAL ATIVIDADE:
1ª)Agricultura – principais
culturas a mandioca, a banana e o
milho, além das diversas árvores
frutíferas.
2ª) Pesca – segunda fonte de
renda.
3ª) extrativismo de mel de abelha
completa os hábitos alimentares.
POPULAÇÃO: 141.508 h
Unidade de Conservação RDS - Amanã
Curso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O planejamento, a gestão de sistemas de saneamento ambiental são atribuições do
Tecnólogo em Saneamento Ambiental. Entre outras atividades, ele gerencia o abastecimento e
tratamento de águas, fiscaliza sua qualidade, implanta tratamento de efluentes e de resíduos
domésticos e industriais com o respectivo sistema de drenagem. A gestão de redes de
monitoramento ambiental, planejamento e implementação de campanhas de educação sanitária e
ambiental também são possibilidades de atuação desse profissional.
Unidade de conservação RDS Rio Amapá
Curso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico
LOCALIZAÇÃO:
Localiza-se no interflúvio MadeiraPurus.
MUNICÍPIOS:
Manicoré.
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Não há comunidades, poucas
famílias que sazonalmente
ocupam a área para colher
castanha do Brasil.
Imenso potencial para o turismo
científico ornintológico, ecológico
e educativo.
POPULAÇÃO: 38.168 h
Unidade de conservação RDS Rio Amapá
Curso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O Tecnólogo em Gestão de Turismo Ecológico atua no planejamento e desenvolvimento da
atividade turística. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de
viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias
voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e para a comercialização e promoção dos
serviços relativos à atividade. A identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a
diversidade cultural e os aspectos sócio-ambientais para o desenvolvimento local e regional
constitui-se em atividades relevantes desse profissional.
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Unidade de Conservação - RDS Cujubim
Curso Superior de Tecnologia de Alimentos
LOCALIZAÇÃO:
Localizada na região do Alto
Solimões.
MUNICÍPIOS:
Jutaí
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Pesca – comercialização de peixe
salmorado, principalmente o
surubim.
Agricultura de subsistência.
Extrativismo – óleos, palha, cipó,
frutos, mel e seringa.
POPULAÇÃO: 27.955 h
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Unidade de Conservação - RDS Cujubim
Curso Superior de Tecnologia de Alimentos
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O Tecnólogo em Alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos relacionados ao
beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Seu campo de atuação abrange
desde moinhos, indústrias alimentícias, fábricas de conservas até instituições de pesquisas. Esse
profissional ainda supervisiona as várias fases dos processos de industrialização de alimentos,
desenvolve novos produtos, monitora a manutenção de equipamentos, coordena programas e
trabalhos nas áreas de conservação, controle de qualidade e otimização dos processos industriais
do setor na perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental.
Unidade de Conservação RDS Piagaçu - Purus
Curso Superior Tecnologia de Alimentos
LOCALIZAÇÃO:
Localizada ao longo do lago do Jarí e da calha
do Purus.
MUNICÍPIOS:
Anori, Beruri, Coari e Tapauá.
PRINCIPAL ATIVIDADE:
-A pesca, a agricultura, a caça e a extração de
produtos madeireiros e não-madeireiros são
as principais formas de sobrevivência das
populações da área.
- 60% do pescado consumido em Manaus é
proveniente do rio Purus.
-- A área tem grande potencial para o
ecoturismo por suas belezas naturais, como os
grandes dormitórios de aves aquáticas em
vários lagos de várzea.
POPULAÇÃO: 43.770 h
Unidade de Conservação RDS Piagaçu - Purus
Curso Superior Tecnologia de Alimentos
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O Tecnólogo em Alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos relacionados
ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Seu campo de atuação abrange
desde moinhos, indústrias alimentícias, fábricas de conservas até instituições de pesquisas. Esse
profissional ainda supervisiona as várias fases dos processos de industrialização de alimentos,
desenvolve novos produtos, monitora a manutenção de equipamentos, coordena programas e
trabalhos nas áreas de conservação, controle de qualidade e otimização dos processos industriais
do setor na perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental.
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Unidade de Conservação RDS Uatumã
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
LOCALIZAÇÃO:
Localiza-se ao Norte do Estado.
MUNICÍPIOS:
Itapiranga e São Sebastião do
Uatumã.
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Agricultura – banana, melancia,
cupuaçu e mandioca.
Pesca – incremento da produção de
tucunaré no Reservatório da UHEBalbina.
Extrativismo vegetal – borracha e
castanha.
POPULAÇÃO: 17.905 h
Unidade de Conservação RDS Uatumã
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O tecnólogo em Gestão Ambiental planeja, gerencia e executa as atividades de
diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras – corretivas e
preventivas – recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento
da qualidade ambiental. Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio
ambiente, avaliação de conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração
de laudos e pareceres são algumas das atribuições desse profissional. Podendo elaborar
e implantar, ainda, políticas e programas de educação ambiental, contribuindo assim,
para a melhoria da qualidade de vida e preservação da natureza.
Unidade de Conservação RDS Canumã
Curso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico
LOCALIZAÇÃO:
Drenada pelos rios Madeira
eTapajós, tendo como afluentes os
rios Canumã, Abacaxis e Paraná do
Urariá.
MUNICÍPIOS:
Borba
PRINCIPAL ATIVIDADE:
A produção é voltada para a
subsistência, havendo exploração de
madeira, castanha e peixe
ornamental para comercialização.
POPULAÇÃO: 36.793 h
Unidade de Conservação RDS Canumã
Curso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O Tecnólogo em Gestão de Turismo Ecológico atua no planejamento e desenvolvimento da
atividade turística. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de viagens
(emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas
para o gerenciamento das políticas públicas e para a comercialização e promoção dos serviços
relativos à atividade. A identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a
diversidade cultural e os aspectos sócio-ambientais para o desenvolvimento local e regional
constitui-se em atividades relevantes desse profissional.
Unidade de Conservação RDS Uacari
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
LOCALIZAÇÃO:
Localizada no médio Juruá.
MUNICÍPIOS:
Carauarí, Itamarati e Tapauá
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Grande potencial extrativista
(borracha, óleo e castanha da
andiroba)
Grande potencial pesqueiro.
Numerosos tabuleiros de
quelônios a serem monitorados e
grandes populações de jacarés,
configurando uma opção de
manejo.
POPULAÇÃO: 34.296 h
Unidade de Conservação RDS Uacari
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O tecnólogo em Gestão Ambiental planeja, gerencia e executa as atividades de diagnóstico,
avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras – corretivas e preventivas –
recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental.
Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação de
conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres são algumas
das atribuições desse profissional. Podendo elaborar e implantar, ainda, políticas e programas de
educação ambiental, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida e preservação da
natureza.
Unidade de Conservação RDS do Juma
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
LOCALIZAÇÃO:
Drenada pelo rio Aripuanã,
abrangendo as duas margens.
MUNICÍPIOS:
Novo Aripuanã.
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Extração de madeira, ouro,
seixo e copaíba para produção
de óleo.
POPULAÇÃO: 21.051 h
Unidade de Conservação RDS do Juma
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O tecnólogo em Gestão Ambiental planeja, gerencia e executa as atividades de
diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras – corretivas e preventivas
– recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental.
Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação de
conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres são algumas
das atribuições desse profissional. Podendo elaborar e implantar, ainda, políticas e programas de
educação ambiental, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida e preservação da
natureza
Área de Proteção Ambiental (APA)
Curso Superior de Tecnologia em Construção Naval
LOCALIZAÇÃO:
Localizada na margem direita do
Rio Negro – Setor PadauariSolimões.
MUNICÍPIOS:
Novo Airão, Iranduba e
Manacapuru.
PRINCIPAL ATIVIDADE:
Pesca comercial– o principal peixe
comercializado é o jaraqui.
Outras atividades : produção de
canoas e barcos, de farinha, de
vassouras, de artesanato.
POPULAÇÃO:
6.516 h
Área de Proteção Ambiental (APA)
Curso Superior de Tecnologia em Construção Naval
PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:
O Tecnólogo em Construção Naval atua na área da construção de embarcações, devendo
selecionar, utilizar e implementar projetos, produtos, técnicas e equipamentos, atuando na melhoria
da qualidade industrial, no planejamento e no controle da construção naval. Esse profissional tem
competências para trabalhar com os diferentes aspectos da construção de embarcações, estruturas
de suporte, máquinas e equipamentos. Dentre suas possibilidades de atuação poderá planejar,
organizar e controlar serviços em estaleiros, com visão estratégica e empreendedora, bem como
relacionar as tendências do mercado aos princípios e conceitos de segurança e qualidade em
transportes embarcados.
Cursos Tecnológicos
• São mais oito cursos em 25 municípios:
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Turismo Ecológico, em Manicoré;
Saneamento Ambiental, em Coari, Codajás e Barcelos;
Química (licenciatura e bacharelado), em São Gabriel da Cachoeira;
Gestão Ambiental, em Lábrea, Carauari, Novo Aripuanã, São Paulo de
Olivença, São Sebastião do Uatumã, Itamarati e Itairanga;
Produção Pesqueira, em Fonte Boa, Maraã, Juruá, Japurá e Uarini;
Tecnologia em Alimentos, em Tapauá, Beruri, Anori, Apuí e Jutaí;
Arqueologia, em Iranduba e
Construção Naval, em Novo Airão.
Cursos Tecnológicos
Cursos Tecnológicos
Cursos Tecnológicos
Cursos Tecnológicos
Cursos Tecnológicos
Cursos Tecnológicos
Cursos Tecnológicos
São Gabriel
da Cachoeira
Presidente
Figueiredo
RDS Anamã
RDS Uatumã
RDS Mamirauá
Manaus
Parintins
Itacoatiara
RDS Canumã
Tabatinga
Carauari
Tefé
Coari
RDS
Piaguaçu-Purus
Maués
RDS Rio Madeira
RDS Cujubim
RDS Amapá
RDS Uaçari
RDS Juma
Eirunepé
Humaitá
RDS Bararati
Manicoré
Boca
do Acre
Lábrea
RDS Aripuanã
Venezuela
São Gabriel
da Cachoeira
Parintins
RDS Uatumã
RDS Anamã
Tabatinga
Manaus
RDS Mamirauá
Carauari
RDS Cujubim
Tefé
RDS Uaçari
Eirunepé
Itacoatiara
RDS Canumã
Coari
RDS Rio Madeira
Lábrea
Maués
RDS Amapá
RDS Juma
Humaitá
Boca
do Acre
Presidente
Figueiredo
RDS Bararati
Manicoré
RDS Aripuanã
RDS
Piaguaçu-Purus
Expansão da UEA em
Fronteiras Nacionais
Expansão da UEA em Fronteiras Internacionais
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Apresentação (ppt)