IDADE ANTIGA : ÉTICA GREGA • ÉTICA PLATÔNICA RACIONALISMO ÉTICO • ÉTICA ARISTOTÉLICA RACIONALISMO ÉTICO REALISTA -ÉTICA DO EQUILÍBRIO • HEDONISTAS ÉTICA DO DESVIO DA DOR E A PROCURA DO PRAZER • ESTÓICOS ÉTICA DA PAZ INTERIOR E NO AUTOCONTROLE INDIVIDUAL (ATARAXIA) IDADE MÉDIA : ÉTICA CRISTÃ • ABANDONO DO RACIONALISMO VALORES RELIGIOSOS • ÉTICA DO LIVRE-ARBÍTRIO (SANTO AGOSTINHO) IDADE MODERNA • ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA IDADE CONTEMPORÂNEA • ÉTICA DO INDIVÍDUO CONCRETO IDADE MODERNA : ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA FIM DA IDADE MÉDIA RENASCIMENTO RETOMADA DO HUMANISMO ÉTICA : NOVA CONCEPÇÃO DE MORAL CENTRADA NA AUTONOMIA HUMANA ILUMINISMO : ESSA NOVA ÉTICA GANHA IMPULSO, POIS OS FILÓSOFOS DEFENDIAM UMA ÉTICA FUNDADA NÃO MAIS EM VALORES RELIGIOSOS, MAS NA COMPREENSÃO DA NATUREZA HUMANA IDADE MODERNA : ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA ÉTICA MAIS EXPRESSIVA DA ÉPOCA MODERNA IMMANUEL KANT : A ÉTICA DO DEVER FUNDAMENTO: RAZÃO HUMANA Á A RAZÃO LEGISLADORA CAPAZ DE ELABORAR NORMAS UNIVERSAIS. PORTANTO, AS NORMAS MORAIS TÊM ORIGEM NA RAZÃO IDADE MODERNA : ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA • KANT AS NORMAS MORAIS DEVEM SER CUMPRIDAS COMO UM DEVER, POIS A NOÇÃO KANTIANA DE DEVER CONFUNDE-SE COM A DE LIBERDADE. • PARA KANT A PESSOA QUE OBEDECE A UMA NORMA ATENDE À LIBERDADE DA RAZÃO, NAQUILO QUE A RAZÃO DETERMINOU COMO CORRETO. • ASSIM, A SUJEIÇÃO À NORMA É O RECONHECIMENTO DE SUA LEGALIDADE. KANT ATO MORAL É O PRATICADO DE FORMA AUTÔNOMA, CONSCIENTE E POR DEVER. QUAL DEVER? IMPERATIVO CATEGÓRICO “Age apenas segundo uma máxima (um princípio) tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal”. Esta é uma determinação imperativa que deve ser observada sempre, em toda e qualquer situação moral que venhamos a praticar. Ou seja, nossa ação deve ser tal que possa ser universalizada sem prejuízo da humanidade. Se não puder ser universal não poderá ser correta. IDADE MODERNA : ÉTICA ANTROPOCÊNTRICA E porque realizamos atos contrários ao dever e à razão? Porque nossa vontade é afetada por nossas inclinações: desejos, paixões, medos e não apenas pela razão. Por isso afirma que devemos educar nossa vontade para alcançar a a boa vontade, que seria a única guiada pela razão. Resumo de Kant • Ética FORMAL OU FORMALISTA, por possuir o DEVER como norma universal, sem se preocupar com a condição individual. • Kant nos dá a forma geral da ação moralmente correta (o imperativo categórico) , mas não diz nada a respeito de seu conteúdo, não nos diz o que fazer em cada situação concreta. O POSITIVISMO AUGUSTO COMTE CAP 15, PAG 186 POSITIVISMO DOUTRINA CRIADA POR AUGUSTO COMTE EXTREMA VALORIZAÇÃO CIÊNCIAS POSITIVAS DO MÉTODO (BASEADAS NOS BASEADA NA CIENTÍFICO FATOS E DAS NA EXPERIÊNCIA) E NA RECUSA DAS DISCUSSÕES METAFÍSICAS. O TERMO POSITIVISMO , ADOTADO POR COMTE, DEFINE A SUA FILOSOFIA DE CULTO À CIÊNCIA E DA SACRALIZAÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO. POSITIVISMO • O POSITIVISMO MANIFESTOU-SE DE FORMA DIFERENCIADA EM DIVERSOS PAÍSES OCIDENTAIS A PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX. • EMBORA CRITICADO NO PLANO TEÓRICO É UMA DOUTRINA MUITO INFLUENTE NO PLANO PRÁTICO ATÉ NOSSOS DIAS. POSITIVISMO E A LEI DOS 3 ESTADOS 1. ESTADO TEOLÓGICO OU FICTÍCIO ESTÁGIO QUE REPRESENTA O PONTO DE PARTIDA DA INTELIGÊNCIA HUMANA NO QUAL OS FENÔMENOS DO MUNDO SÃO VISTOS COMO PRODUZIDOS POR SERES SOBRENATURAIS. O PONTO CULMINANTE DESSE ESTÁGIO OCORREU QUANDO O HOMEM SUBSTITUIU O POLITEÍSMO PELO MONOTEÍSMO. POSITIVISMO E A LEI DOS 3 ESTADOS 2. ESTADO METAFÍSICO OU ABSTRATO A INFLUÊNCIA DOS SERES SOBRENATURAIS DO ESTÁGIO TEOLÓGICO FOI SUBSTITUÍDA PELA AÇÃO DE FORÇAS ABASTRATAS CONSIDERADAS COMO REPRESENTANTES DOS SERES DO MUNDO. POSITIVISMO E A LEI DOS 3 ESTADOS 3. ESTADO CIENTÍFICO OU POSITIVO ESTÁGIO DEFINITIVO DA EVOLUÇÃO RACIONAL DA HUMANIDADE EM QUE PELO USO COMBINADO DO RACIOCÍNIO E DA OBSERVAÇÃO, O SER HUMANO PASSOU A ENTENDER OS FENÔMENOS DO MUNDO, ORGANIZANDO A SOCIEDADE EM BASES RACIONAIS E CIENTÍFICAS OU POSITIVAS. Corresponde à maturidade do espírito humano, objetivo de toda educação para a elaboração de leis racionais e universais. CONCLUSÃO 1. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO TORNOU-SE UM INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE, DE DOMÍNIO DO SER HUMANO SOBRE A NATUREZA. 2. AS TRANSFORMAÇÕES PROMOVIDAS PELA CIÊNCIA VISAM O PROGRESSO, O QUAL, PORÉM, DEVE ESTAR SUBORDINADO À ORDEM. CONCLUSÃO 3. A FILOSOFIA DE COMTE FOI ACEITA NÃO APENAS NA EUROPA, MAS E PRINCIPALMENTE NO BRASIL INFLUENCIANDO A FORMAÇÃO DO IDEAL REPUBLICANO PARTIR DA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX. A IDADE CONTEMPORÂNEA: ÉTICA DO INDIVÍDUO CONCRETO No período contemporâneo, a Ética desdobra-se em diversas concepções diferentes sobre a moral e sua fundamentação. Ponto comum dessas concepções Recusa a uma fundamentação exterior, transcendental para a moralidade, centrada no indivíduo concreto a origem dos valores e das normas morais. O 1º a dar uma fundamentação HEGEL, EM SUA CRÍTICA AO FORMALISMO KANTIANO Hegel e a fundamentação histórico-social da moral • A moralidade assume conteúdos diferentes ao longo da história das sociedades, e a vontade individual seria apenas um dos elementos da vida ética de uma sociedade e seu conjunto. • Moral para Hegel resultado da relação entre o indivíduo e a sociedade. • Assim, Hegel vincula Ética à História. Karl Marx e a fundamentação ideológica da moral • Para Marx, a moral é uma produção social que atende a determinada demanda da sociedade. E essa demanda deve contribuir para a regulação das relações sociais. Portanto, os valores não são absolutos, não valem de forma universal para todos os indivíduos. • A liberdade, por exemplo, embora seja um valor universal, teve conteúdos diferentes ao longo do tempo. Karl Marx e a fundamentação ideológica da moral • Para Marx, a moral seria uma das formas da ideologia dominante na sociedade , por difundir determinados valores necessários à manutenção dessa sociedade. fundamentação ideológica da sociedade. É a A FENOMENOLOGIA: A LIBERDADE SITUADA CAP 19, PAG 241 A FENOMENOLOGIA: A LIBERDADE SITUADA FENOMENOLGIA É UM MÉTODO E UMA FILOSOFIA, QUE SURGIU COM O ALEMÃO EDMUND HUSSERL. “CRITICA A FILOSOFIA TRADICIONAL POR DESENVOLVER UMA NOÇÃO DE SER VAZIA E ABSTRATA, VOLTADA PARA A EXPLICAÇÃO. VISA, ENTÃO, À DESCRIÇÃO DA REALIDADE E COLOCA COMO FOCO O PRÓPRO SER HUMANO, EM SUA AÇÃO DE UM VIVER SOB UMA “INTENCIONALIDADE”, UM DIRIGIR-SE PARA”, VISANDO ALGUMA COISA, OU SEJA, A VISÃO DE QUE O HOMEM NÃO É UM AUTÔMATO. A CONSCIÊNCIA DO SER HUMANO, 2º A FENEOMENOLOGIA, DÁ O SENTIDO, UM SIGNIFICADO À REALIDADE. ESTA É MAIS UMA CORRENTE FILOSÓFICA QUE COMBATE O DETERMINISMO. LIBERDADE E FENOMENOLOGIA 1. FACTICIDADE É O CONJUNTO DAS CONDIÇÕES DETERMINÍSTICAS EM QUE O SER HUMANO VIVE. EX: CORPO, COR , SEXO, RAÇA, GRUPO SOCIAL, ETC 2. TRANSCENDÊNCIA É A POSSIBILIDADE DE O SER HUMANO IR ALÉM DAQUELAS DETERMINAÇÕES, NÃO PARA NEGÁ-LAS, MAS DAR-LHES UM SENTIDO. É A DIMENSÃO DA LIBERDADE. LIBERDADE E FENOMENOLOGIA MERLEAU PONTY É UM DOS MAIS IMPORTANTES FILÓSOFOS DA CORRENTE FENOMENOLÓGICA. - DESFAZ A IDEIA DE FACTICIDADE E DA TRANSCENDÊNCIA, ISTO É, A IDEIA DE QUE DE UM LADO EXISTE O MUNDO DOS OBJETOS, MERLEAU PONTY (1908 – 1961) OBRA: FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO DO CORPO, DA FACTICIDADE, E DE OUTRO O MUNDO DA CONSCIÊNCIA E DA SUBJETIVIDADE, DA TRANSCENDÊNCIA. PARA O FILÓSOFO, A REALIDADE NÃO APARECE DA MESMA MANEIRA À PERCEPÇÃO DAS PESSOAS, MAS SE DÁ A PARTIR DA VIVÊNCIA DE CADA UM; NÃO SURGE POR MEIO DE UMA CONSCIENCIA EXPLÍCITA, MAS POR UM MODO DE EXISTIR E DE DAR SENTIDO AO MUNDO. FAZER A LEITURA E UM RESUMO DO TEXTO “A LIBERDADE” DA PÁGINA 245 PARA A PROVA. Bibliografia -Filosofando, Introdução à Filosofia – de Maria Lúcia de Arruda e Maria Helena Pires Martins . Editora Moderna.