ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL
LIONS CLUBE COMPANHEIRO OSCAR
MALUCHE.
Acadêmicas Bolsistas:
Daiane Zimmermann
Jéssica Monique Buss
Jessíca Schlindwein
Mayara Riffel
Coord. Institucional: Clarice Pires de Carvalho
Supervisora: Fátima. P. Bastiani
CRONOGRAMA DE
JUNHO
SUMÁRIO
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Introdução;
Processo de investigação: Síntese das leituras e
oficina;
Reflexão e Análise;
Referências.
INTRODUÇÃO
Neste mês de junho, tínhamos como objetivo
buscar momentos de estudos para fundamentar e
analisar o que já foi construído até então. Para tanto,
procuramos autores que deram subsídios para nossa
pesquisa, proporcionando ao grupo adquirir
conhecimentos significativos.
Também construímos um modelo de slide,
abordando a cultura e os diferentes costumes das
regiões, para na aplicação do projeto ser apresentado
aos alunos.
Os
procedimentos
metodológicos
se
constituíram por meio de leituras referentes ao tema
“diversidade cultural”, bem como, pela oficina sobre
relações étnicas.
INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO:
Diversidade e Currículo
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
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Superação da cultura seletiva e a avaliação, respeitando
assim, o ritmo dos alunos.
“[...]indagar e tentar superar toda prática e toda cultura
seletiva, excludente, segregadora e classificatória na organização
do conhecimento, dos tempos e espaços, dos argumentos dos
educandos e também na organização do convívio e do trabalho
dos educadores e dos educandos. É preciso superar processos de
avaliação sentenciadora que impossibilitam que crianças,
adolescentes, jovens e adultos sejam respeitados em seu direito a
um percurso contínuo de aprendizagem, socialização e
desenvolvimento humano ” (p. 14)

Currículo é coletivo, da escola toda e irá auxiliar na
superação da seletividade das propostas curriculares.
“[...] tratar o currículo e as práticas educativas das
escolas como um todo e como propostas coesas de formação dos
educandos e dos educadores. [...] auxiliará a superar estilos
recortados e fragmentados de propostas curriculares, de
abordagens do conhecimento e dos processos de ensinoaprendizagem” (p.15)

A diversidade do sujeito é construída ao longo da sua
história.
“[...] a diversidade pode ser entendida como: a construção
histórica, cultural e social das diferenças. [...] As diferenças são
também construídas pelos sujeitos sociais ao longo do processo
histórico e cultural, nos processos de adaptação do homem e da
mulher ao meio social e no contexto das relações de poder” (p. 17)

É pela interação com nosso meio social que faz com que
nós acreditamos em determinadas coisas, nossas crenças
e valores.
“[...] marcado pela interação contínua entre o ser
humano e o meio, no contexto das relações sociais, é que
construímos nosso conhecimento, valores, representações e
identidades.” (p. 18)
Ser humano se constitui a partir de suas vivências
e interações;
 A convivência nos permite conhecer e respeitar as
diferenças;
 Devemos conhecer a realidade na qual estamos
inseridos, bem como, sua concepção de diversidade;
“Trabalhar com a diversidade cultural nas escolas é
uma tarefa não tão fácil. Na realidade, a escola
necessita estabelecer relações efetivas e permanentes
com este tema instigador e profundo “diversidade” no
seu cotidiano, no seu currículo, nas suas práticas
pedagógicas.”

O currículo traz aspectos significantes sobre as
características sociais do grupo.
“As narrativas do currículo trazem embutidas noções sobre
quais grupos sociais podem representar a si e aos outros e quais
grupos sociais podem apenas ser representados ou até mesmo
serem totalmente excluídos de qualquer representação.”

A luta política pelo direito à diversidade:
“Nem sempre a diversidade entendida como a construção
histórica, social e cultural das diferenças implica em um trato
igualitário e democrático em relação aqueles considerados
diferentes. A diversidade do currículo implica compreender as
causas políticas, econômicas e sociais de fenômenos como
etnocentrismo, racismo, sexismo, homofobia e xenofobia”.

É fundamental nas práticas pedagógicas visar aspectos
sociais e culturais de modo a contribuir com o respeito a
diversidade. De acordo com Valter Roberto Silvério;
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Ética = direito e deveres iguais;
 De nada adianta fazermos a inclusão das crianças e
não mudarmos nossa prática, sendo que, existe uma
grande necessidade de mudança;
 Há necessidade de planejar currículos e projetos
pedagógicos que visam atender a todos;
 A diversidade cultural precisa de espaço, tempo e
objetivo para ser concretizada;
“É preciso desnaturalizar o nosso olhar sobre o tempo
escolar. Como nos diz Miguel Arroyo (2004), o tempo da
escola é conflitivo porque é um tempo instituído, que foi
durante mais de um século se cristalizando em
calendários, níveis, séries, semestres, bimestres, rituais
de transmissão, avaliação, reprovação, repetência.
 Mudar o método de avaliação;
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EDUCAÇÃO ESCOLAR E CULTURA (S):
Construindo Caminhos
Antonio Flavio Barbosa Moreira
Vera Maria Candau
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Apresenta elementos para reflexão sobre
questões
consideradas
significativas
no
desenvolvimento do currículo da escola;
Analisa a concepção de currículo e as de
educação;
Aborda a passagem recente da preocupação dos
pesquisadores sobre currículo e conhecimento
escolar para as relações entre currículo e cultura;
Conhecimento escolar: característica da escola
democrática que reconhece a multiculturalidade e
a diversidade como elementos construtivos do
processo de ensino e aprendizagem.
“A escola é, sem dúvida, uma instituição
cultural. Portanto, as relações entre escola e
cultura não podem ser concebidas como entre dois
polos independentes, mas sim, como universos
entrelaçados, como uma teia tecida no cotidiano e
com fios e nós profundamente articulados. Se
partimos dessas afirmações, se aceitamos a íntima
associação entre escola e cultura, se vemos suas
relações como intrinsecamente constitutivas do
universo educacional, cabe indagar por que hoje
essa constatação parece se revestir de novidade,
sendo mesmo vista por vários autores como
especialmente desafiadora para as práticas
educativas.” (MOREIRA; Candau, 2003, p. 160).
OFICINA: RELAÇÕES ÉTNICAS
Professor Francisco
Data: 13/06
Lei 10.639/03 e a lei 11.645/08 tornam
obrigatório o ensino da história afro-brasileira,
africana, história e cultura indígena.
A Lei nº 12/796/13 faz alterações nas Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, prevendo a
consideração com a diversidade étnico racial, como
princípio do ensino.
A fala do professor nos remete a algumas reflexões:
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Como percebemos o outro?
Contextualização da história relacionada ao tema, e
as pinturas por meio da arte em tempos diferentes;
Currículo: saber, poder e identidade;
Hierarquia: saber/poder gerando submissão;
Bandeira: representa nação e não quem vive nela;
A importância de mostrar aos alunos desde cedo a
visão correta sobre os diferentes fatos históricos.
O professor durante sua fala sugere livros,
filmes, que contextualizam a história e a cultura afrobrasileira e africana.
REFLEXÃO E ANÁLISE
Dentro das propostas realizadas durante este mês,
procuramos buscar suporte teórico para fundamentar nossa
prática e as ações. Para tanto, percebemos que ao trabalhar
cultura, devemos ter também como base, o ponto de vista da
realidade escolar, bem como, das pessoas que fazem parte dela.
A oficina com o professor Francisco, foi de suma
importância para a construção de uma visão mais ampla, com
relação ao tema abordado. Em sua fala, percebemos a
necessidade de olhar para a nossa história, para assim, podermos
entender o nosso presente. Dentro desta proposta, o professor
enfatizou a importância de observar obras e imagens e fazer sua
leitura, ou seja, observar na obra os detalhes que nela estão
explícitas. Assim, com uma visão mais crítica ao nosso passado,
entendemos algumas questões presentes em nosso cotidiano.
Deste modo, a oficina foi ao encontro do que já havíamos
pesquisado e debatido durante nossos encontros, trazendo novas
reflexões. Consideramos esse diálogo, proposto na oficina, rico de
informações e extremamente significativo para nosso projeto.
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa e
CANDAU, Vera Maria. Educação escolar e
cultura(s):construindo caminhos. 2003
MINISTÉRIO
DA
EDUCAÇÃO:
Departamento de Políticas de Educação
Infantil e Ensino Fundamental. Brásilia, 2007.
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