FLUXO VAGINAL POR
FUNGOS
Gabriella Stefenoni
Internato de Ginecologia e Obstetrícia
9º Período Medicina
Fluxo Vaginal por fungos

Conceitos:
 Vulvovaginite

¹
Vaginite aguda:
 Vaginose
bacteriana
 Candidíase vulvovaginal (CVV)
 Tricomoníase
¹ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de
Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005.
Fluxo Vaginal por fungos

Epidemiologia
 75%
mulheres terão 1 episódio de CVV ¹;
 40 – 45% terão 2 episódios ¹
 10 – 20% CVV complicada
 CVV recorrente: 5% população feminina sexualmente
ativa²
 20 – 50% mulheres assintomáticas – portadoras sãs da
Candida sp³
¹CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
² LINHARES, et. al. Candidíase vulvuvaginal recorrente: fisiopatogênese, diagnóstico e tratamento. Ver. Ciênc. Med., Campinas,
14 (4): 373 – 378, jul./ago, 2005.
³ SOBEL, J. Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:<
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27679&source=preview&selectedTitle=1~150&anchor=H1#
H1 > . Acessado em: 23. mai. 2010.
Fluxo Vaginal por fungos
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Espécies de fungos mais encontradas
Andrioli et al (2009)
Correa et al (2009)
Consolaro et al (2004)
Ilhéus e Itabuna - BA
São José do Rio Preto - SP
Maringá - PR
74,5% C.albicans
8,5% C.tropicalis
5,3% C.parapsilosis
3,2% C. krusei
3,2%Trichosporon sp.
2,1% C. glabrata
87% C.albicans
4% C. glabrata
3% C.parapsilosis
3% C.tropicalis
1% C. guilhermini
1% Rhodotorula rubra
60% C.albicans
25,7% C. glabrata
5,7% C.parapsilosis
5,7% Saccharomyces
cerevisiae
2,9% Trichosporon sp
¹ANDRIOLI, João Luciano et al . Frequência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de
candidíase vulvovaginal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 31, n. 6, June 2009 .
²CORREA, Paula dos Reis et al . Caracterização fenotípica de leveduras isoladas da mucosa vaginal em mulheres adultas.
Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 31, n. 4, Apr. 2009
³CONSOLARO, M.E.L. et al. Correlation of Candida species and symptoms among patients with vulvovaginal candidiasis in
Maringá, Paraná, Brazil. Rev Iberoam Micol, v. 21, p. 202-05, 2004.
Fluxo Vaginal por fungos
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Espécies de fungos mais encontradas




Ascensão das espécies não-albicans: aumento da realização de culturas
e provas de identificação.¹ ² ³
 Medicações de fácil acesso, largo uso de azólicos, curto tempo de
terapia⁴
C. glabrata: outros estudos demonstram ser a segunda espécie mais
encontrada.¹ ² ³ ⁴
A predominância de espécies isoladas mudam conforme região
geográfica.¹ ²
C. albicans foi mais frequente entre mulheres sintomáticas , enquanto
não-albicans foram mais frequentes em assintomáticas.³
¹ANDRIOLI, João Luciano et al . Frequência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de candidíase vulvovaginal. Rev.
Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 31, n. 6, June 2009 .
²Ferraza MHSH, Maluf MLF, Consolaro MEL, Shinobu CS, Svidzinski TIE, Batista MR. Caracterização de leveduras isoladas da vagina e sua
associação com candidíase vulvovaginal em duas cidades do sul do Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet. 2005;27(2):58-63.
³CONSOLARO, M.E.L. et al. Correlation of Candida species and symptoms among patients with vulvovaginal candidiasis in Maringá, Paraná, Brazil.
Rev Iberoam Micol, v. 21, p. 202-05, 2004.
⁴ SOBEL, J. Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:< http://utdol.com/online/content/topicdo?topicKey=gen_gyne/27
679&source=preview&selectedTitle=1~150&anchor=H1#H1 > . Acessado em: 23. mai. 2010.
Fluxo Vaginal por fungos
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Patogênese
 Flora
vaginal normal: fatores inibitórios e interfere na
nutrição dos fungos ¹ ³
 pH vaginal normal (< 4,5) ² ³
¹Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por Candida
em resultados de colpocitologia oncológica numa clínica de DST. DST J Bras Doenças Sex Transm. 2003;15(2):26-38
²CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
³ Cassone, Antonio;De Bernardis, Flavia; Santoni, Giorgio. Anticandidal Immunity and Vaginitis: Novel Opportunities for
Immune Intervention. Infect. Immun. 2007 75: 4675-4686
Cassone, Antonio;De Bernardis, Flavia; Santoni, Giorgio. Anticandidal Immunity and Vaginitis: Novel Opportunities
for Immune Intervention. Infect. Immun. 2007 75: 4675-4686
Fluxo Vaginal por fungos

Fisiopatogênese da CVVR
Imunidade vaginal: mediada por células (linfócitos Th1)¹
 PGE2 inibindo imunidade celular via IL-10 (sêmen,
alérgenos, medicamentos)¹


IL-4 ²
Possíveis interferências genéticas: programação para alta
produção de citoquinas Th1 ou baixa produção de
citoquinas Th2 ¹
 “A ocorrência de CVVR parece ser primariamente devida a
diferentes suscetibilidade dos fatores do hospedeiro e não
à maior freqüência de colonização ou à presença de cepas
mais virulentas de Candida sp.”¹

¹ LINHARES, et. al. Candidíase vulvuvaginal recorrente: fisiopatogênese, diagnóstico e tratamento. Ver. Ciênc. Med., Campinas,
14 (4): 373 – 378, jul./ago, 2005.
²SOBEL, J. Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:<
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27
Fluxo Vaginal por fungos
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Fatores predisponentes
Níveis estrogênicos elevados
(gravidez, TH, ACO)
Alérgenos / irritantes (talco,
perfumes, desodorantes)
Diabetes Mellitus
(descompensado)
DIU, esponjas vaginais,
diafragma
Antibióticos de largo espectro
Imunosupressão (HIV, linfoma,
corticoesteróides)
Fatores comportamentais / locais
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das
Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por Candida
em resultados de colpocitologia oncológica numa clínica de DST. DST J Bras Doenças Sex Transm. 2003;15(2):26-38SOBEL, J.
Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:<
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27679&source=preview&selectedTitle=1~150&anchor=H1
#H1 > . Acessado em: 23. mai. 2010.
Fluxo Vaginal por fungos
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Aspectos clínicos:
 Manifestações
clínicas
 Típicos:
prurido vulvovaginal, ardor vaginal, dispareunia,
disúria externa, fluxo vaginal anormal;
 Hiperemia, edema vulvar, fissuras e maceração da vulva;
 Fluxo vaginal: corrimento branco, grumoso, inodoro e com
aspecto caseoso (“leite coalhado”);
 Fatores de piora: calor local, noite, 1 semana antes
menstruação.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle
das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por
Candida em resultados de colpocitologia oncológica numa clínica de DST. DST J Bras Doenças Sex Transm.
Fluxo Vaginal por fungos

CVV recorrente
4
ou mais episódios de CVV sintomática em 1 ano ¹ ² ³
 < 5% mulheres ¹
 Fungos não-albicans: 10 – 20 % ¹
 Persistência de reservatório vaginal ou reinfecção
endógena ²
 Fatores predisponentes ²
 Sempre obter cultura da secreção vaginal ¹ ² ³
¹CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
² SOBEL, J. Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:<
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27
679&source=preview&selectedTitle=1~150&anchor=H1#H1 > . Acessado em: 23. mai. 2010.
³ ²Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por Candida
Fluxo Vaginal por fungos
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Diagnóstico:
Anamnese
 Exame físico




Inspeção
Medida do pH vaginal
Métodos Complementares




Exame a fresco do conteúdo vaginal: teste do KOH a 10% (esporos
birrefringentes, hifas)¹
Exame direto pelo método de Gram (+) ²
Cultura (Saboraud): somente em CVV complicada ¹ ² ³
Anticorpos policlonais, reação em cadeia por polimerase ² ³
¹Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças
Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
²Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por Candida em resultados de
colpocitologia oncológica numa clínica de DST. DST J Bras Doenças Sex Transm. 2003;15(2):26-38
³Eckert, L. O. Acute vulvovaginitis. N. Engl. J. Med. 2006.355:1244-1252
Fluxo Vaginal por fungos
Low power micrograph of hyphal elements seen
on 10 percent KOH examination of a patient
with C. albicans vaginitis.
Courtesy of Jack D Sobel, MD.
Disponível em:
<http://utdol.com/online/content/image.do?imageKey=PC
/20804&selectedTitle=1~150>
CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE
Abordagem sindrômica
Fluxograma de corrimento vaginal sem microscopia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle
das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
CORRIMENTO VAGINAL E CERVICITE
Abordagem sindrômica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle
das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
Fluxo Vaginal por fungos
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Diagnóstico diferencial
Eckert, L. O. Acute vulvovaginitis. N. Engl. J. Med. 2006. 355:1244-1252. Disponível em: < http://content.nejm.org/cgi/content/
12/1244?ijkey=2c55e5988bbb08b2e5777b9ae43a1c7efaf9198c#T1>.
Fluxo Vaginal por fungos

Diagnósticos diferenciais
 Líquen
escleroso
 Vulvovestibulite
 Dermatite vulvar
 Vulvodínea
 Vaginite citolítica
 Reações de hipersensibilidade
¹ LINHARES, et. al. Candidíase vulvuvaginal recorrente: fisiopatogênese, diagnóstico e tratamento. Ver. Ciênc. Med., Campinas,
14 (4): 373 – 378, jul./ago, 2005.
²SOBEL, J. Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:<
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27
Fluxo Vaginal por fungos

Classificação da CVV
CVV Não complicada
CVV Complicada
CVV esporádica ou infreqüente
CVV recorrente
E
CVV leve a moderado
OU
CVV severa
E
Patógeno C.albicans
OU
Patógeno não - albicans
E
Imunocompetentes
OU
Diabetes mal controlada, imunossuprimidas
ou gestantes
CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
Fluxo Vaginal por fungos

Tratamento da cvv não complicada
1ª linha: Miconazol, creme a 2%, via vaginal, uma
aplicação à noite ao deitar-se, por 7 dias; Clotrimazol;
Tioconazol; Nistatina.
 2ª linha : Fluconazol- 150 mg VO em dose única
;Itraconazol 200mg VO 12/12 hs em 1 dia; Cetoconazol
400mg VO/dia por 5 dias.
 Cremes e supositórios à base de óleo podem fragilizar o
látex do condom e diafragmas. ²
 Não há necessidade de tratar parceiro, a não ser que seja
sintomático.¹ ²

¹ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das
Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
²CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
Fluxo Vaginal por fungos

Tratamento da cvv recorrente / complicada
 Eliminar
ou reduzir os fatores de risco¹
 Medicamentoso²
 Recorrente:

Terapia de manutenção ¹ ²
 CVV



7 – 14 dias de terapia
por fungos não-albicans ¹ ²:
Terapia de duração mais longa
600mg de ácido bórico cápsulas gelatinosas à noite 14 dias
Flucotisina creme 5 g à noite por duas semanas ¹
¹SOBEL, J. Candida vulvovaginitis. Uptodate. 2010. Disponível em:<
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27
679&source=preview&selectedTitle=1~150&anchor=H1#H1 > . Acessado em: 23. mai. 2010.
Fluxo Vaginal por fungos

Tratamento da cvv recorrente / complicada
LINHARES, et. al. Candidíase vulvuvaginal recorrente: fisiopatogênese, diagnóstico e tratamento. Ver. Ciênc. Med.,
Campinas, 14 (4): 373 – 378, jul./ago, 2005.
Fluxo Vaginal por fungos

Tratamentos alternativos:
 Lactobacilos¹:
laticínios em uso tópico;
 Violeta genciana¹ tintura a 0,5% sobre pele íntegra;
 Vacina hipossensibilizante na CVVR¹
 Fitoterapia²:
 Carvacrol
(orégano)
 Eugenol (cravo)
¹ Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por
Candida em resultados de colpocitologia oncológica numa clínica de DST. DST J Bras Doenças Sex Transm. 2003;15(2):2638
² Chami, F.; et.al. Evaluation of carvacrol and eugenol as prophylaxis and treatment of vaginal candidiasis in an
Vulvovaginite por fungos

Cvv em pacientes HIV +
 “CVV
sintomática é mais freqüente em mulheres
soropositivas para HIV e será mais severa quanto maior
for o grau de imunodeficiência”¹ ²
 Terapia para CVV não deverá diferenciar das mulheres
soronegativas²
 CVVR não deve ser considerada um fator indicativo de
teste para HIV, devido à sua alta freqüência em
mulheres imunocompetentes²
 Conduta do MS: oferecer teste anti-HIV, VDRL, etc.³
¹Bastos AMC, Bravo RS, Goulart Filho RA, Isalan TB, Barreto NA. Perfil das mulheres com processo inflamatório por Candida
em resultados de colpocitologia oncológica numa clínica de DST. DST J Bras Doenças Sex Transm. 2003;15(2):26-38
²CDC. Sexually transmitted diseases treatment guidelines 2006: Diseases characterized by vaginal discharge. p XX.
³ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle
das Doenças Sexualmente Transmissíveis. Série Manuais. n. 68 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
Vulvovaginite por fungos

Cvv em gestantes ou lactantes
 Alívio
de sintomas¹
 Tratamento com derivados azólicos tópicos por 7 dias
ou nistatina por 14 dias¹
 Azólicos
por via oral no primeiro trimestre: contra –
indicados
 Miconazol, creme a 2%, via vaginal, uma aplicação à noite
ao deitar-se, por 7 dias; ²
 Clotrimazol, creme vaginal a 1%, durante 6 a 12 dias; ²
 Clotrimazol, óvulos de 100 mg, por 7 dias; ²
vulvovaginitis.
Nistatina Uptodate.
100.000
por em:<
14 dias ²
¹SOBEL, J. Candida
2010.UI,
Disponível
http://utdol.com/online/content/topic.do?topicKey=gen_gyne/27
679&source=preview&selectedTitle=1~150&anchor=H1#H1 > . Acessado em: 23. mai. 2010.
² Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das
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