Professora: Janine Fernandes Enterobius vermicularis CLASSIFICAÇÃO • Gênero: Enterobius • Espécie: Enterobius vermicularis MORFOLOGIA • O Enterobius vermiculares apresenta nítido dimorfismo sexual, entretanto, alguns caracteres são comuns aos dois sexos: cor branca e filiformes; • Fêmea: Mede de 1 cm de comprimento,por 0,4 mm de diâmetro. Cauda pontiaguda e longa; • Macho: Mede de 5mm de comprimento, por 0,2 mm de diâmetro. Cauda fortemente recurvada em sentido ventral, com um espículo presente, apresenta um único testículo. MORFOLOGIA MORFOLOGIA MORFOLOGIA LLL • Ovo: Mede cerca de 50µm de comprimento e 20µm de largura. Apresenta o aspecto grosseiro de um D, pois um dos lados é sensivelmente achatado e outro convexo. BIOLOGIA • Hábitat: Machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice; • As fêmeas repletas de ovos (5 a 16 mil ovos), são encontrados na região perianal; • Em mulheres, às vezes pode-se encontrar esse parasito na vagina,útero e bexiga. CICLO BIOLÓGICO • Ciclo monoxênico após a cópula, os machos são eliminados com as fezes e morrem as fêmeas,repletas de ovos, se desprendem do ceco e dirigem-se para o ânus (principalmente a noite) em seguida esses ovos são eliminados por rompimento da fêmea, devido a algum traumatismo ou dissecamento como a fêmea se assemelha um ‘‘saco de ovos”, com a cutícula muito destendida torna-se fácil o rompimento CICLO BIOLÓGICO • Os ovos eliminados, já embrionados, se tornam infectantes em poucas horas e são ingeridos pelo hospedeiro no intestino delgado, as larvas eclodem e sofrem mudanças no trajeto intestinal até o cecotransformando-se em vermes adultosum a dois meses depois as fêmeas são encontradas na região perianal, caso não haja reinfecção, o parasitismo extingue-se aí. CICLO BIOLÓGICO TRANSMISSÃO • Os mecanismos de transmissão: • Heteroinfecção: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo hospedeiro; • Indireta: quando ovos presentes na poeira e alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou; TRANSMISSÃO MORFOLOGIA • Auto-infecção externa ou direta: a criança ou o adulto levam os ovos da região perianal à boca. É o principal mecanismo responsável pela cronicidade desse verminose; • Auto-infecção interna: parece ser um processo raro no qual as larvas eclodem ainda dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformado-se em vermes adultos; TRANSMISSÃO • Retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal(externamente), penetram pelo ânus e migram para o intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos. PATOGENIA • Só é percebido, quando de vê o verme ou há prurido anal (a noite principalmente); • Quando a infecção é grave, pode provocar enterite catarral por ação mecânica e irritativa; • Vaginite, metrite, salpingite e ovarite; • Apendicite crônica (ação irritante local, fenômenos obstrutivos ou invasão da mucosa). PATOGENIA SINTOMATOLOGIA • Sintoma mais característico: prurido anal e vulva(devido a presença dos vermes nas regiões anal, perianal e perineal);principalmente à noite. DIAGNÓSTICO • Clínico: O prurido anal noturno e continuado pode levar a uma suspeita de enterobiose; • Laboratorial: O exame de fezes não é o único para dignosticar esse parasito; • O melhor método é o método de fita adesiva ou método de Graham; • Está técnica deve ser feita ao amanhecer,antes do banho matinal e repetido em dias consecutivos. DIAGNÓSTICO • Um segmento desta (a) é disposto em volta de uma lâmina de microscopia com a parte colante para fora (A); • Colocada contra o ânus (B) e, depois, aproximandose as nádegas, os parasitos da pele aderem à fita que é em seguida colada sobre a lâmina (C); • Examinar a lâmina ao microscópio. DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA • Tem alta prevalência nas crianças em idade escolar; • É de transmissão doméstica ou de ambientes coletivos fechados(creches,asilos,enfermarias infantis,etc.) • Fatores responsáveis por essas situações: • Somente a espécie humana alberga o E.vermicularis; • Fêmeas eliminam grande quantidade de ovos na região perianal; EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA • Ovos podem resistir até três semanas em ambientes domésticos, contaminando alimentos e “poeira”; • Hábito de, pela manhã, sacudir roupas de cama ou de dormir pode disseminar os ovos no domicílio. EPIDEMIOLOGIA PROFILAXIA • Métodos profiláticos: • A roupa de dormir e de cama usada pelo hospedeiro não deve ser “sacudida” pela manhã, e sim enrolada e lavada em água fervente,diariamente; • Tratamento de todas as pessoas parasitadas da família ou de outra coletividade e repetir a medicação com intervalo de 20 dias; PROFILAXIA • Cortar rente as unhas, banho ao levantar-se, limpeza doméstica com aspirador complementares de utilidade. de pós, são medidas TRATAMENTO e CONTROLE • Quando aplicada a todos os membros de uma família ou de um grupo em causa, a terapêutica é a medida mais eficaz; • Ela deve ser repetida a curtos intervalos – cerca de 20 dias para que não se complete o ciclo biológico do parasito; TRATAMENTO e CONTROLE • Nenhuma medida isolada é suficiente para interromper a transmissão desta helmintíase; • Banhos matinais diários de chuveiro; • Lavagem cuidadosa das mãos depois de defecar, antes de comer e de preparar alimentos. TRATAMENTO e CONTROLE • Mebendazol e Albendazol são as drogas mais recomendadas, nas doses usuais, devendo repetir-se o tratamento aos 20º e 40º dias;