Enterobius vermicularis
Superfamília Oxyuroidea
Gênero Enterobius
E. vermicularis Lineu, 1758
Morfologia:
-cor branca, presença de asas cefálicas (expansões vesiculosas)
Macho: espículo copulador
Ovo: (forma infectante) em forma de D com membranas lipídica,
quitinosa e albuminosa. Larva pré-formada no interior
Habitat: IG, ceco
Ciclo pulmonar: ausente
ALETAS
CERVICAIS
20-30 mm
Sintomas: nervosismo, insônia, prurido anal (anus avermelhado, congestionado,
recoberto de muco e às vezes sanguinolento), hipersensibilidade, irritabilidade,
eosinofilia.
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Patologia: Presença de prurido anal
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ESÔFAGO
8-12 mm
INTESTINO
50-60 mm
VAGINA
ÚTERO
3-5 mm
OVÁRIOS E
OVIDUTO
macho
RETO E ÂNUS
fêmea
eclosão do ovo
g liberação de L5
INGESTÃO
machos e fêmeas adultos
no ceco
migração
da
maturação para L5
fêmea
grávida
para
região perianal
4-6 horas
[morte dos machos após a cópula?]
oviposição
[morte das fêmeas]
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 Patogenia:
-Intestino: ação mecânica, ação irritativa (vermes produzem pequenas erosões na
mucosa), ação tóxica, ação espoliativa (PRURIDO ANAL)
 Diagnóstico:
-método de Graham, exame direto da região anal, ocasionalmente encontrados ovos
pelo EPF
Método de
Graham
Nome:
Registro:
Data:
Raspador
anal de
Hall
Fita
adesiva
E. vermicularis
Ásia
Europa
América
América
África
Oceania
Estimativa (milhões)
72
62 climas frios e temperados
do Norte
18 hábitos pessoais
Latina
16 monoxeno
8,9 caráter focal
0,4
 Tratamento:
-mebendazol, pirantel, piperazina, pamoato de
pirvinio
 Vigilância Epidemiológica
Objetivos - Diagnosticar e tratar para evitar o baixo rendimento escolar e a
irritabilidade dos indivíduos infectados. Desenvolver atividades de educação em
saúde, particularmente de hábitos pessoais de higiene. Para fins de vigilância e de
controle, o tratamento deve ser feito em todo o grupo familiar ou que co-habita o
mesmo domicílio, visando evitar as reinfestações.

Notificação - Não é de notificação compulsória.

Definição de caso:
a)
b)
Suspeito: paciente com prurido anal.
Confirmado: paciente com presença de ovos de Enterobius vermiculares, com ou sem
prurido anal.

a)
Medidas de controle:
Educar a população em hábitos de higiene pessoal, particularmente o de lavar as mãos
antes das refeições, após o uso do sanitário, após o ato de se coçar e quando for
manipular alimentos.
Manter as unhas aparadas rente ao dedo para evitar acúmulo de material contaminado.
Evitar coçar a região anal desnuda e evitar levar as mãos à boca.
b)
c)
d)
e)
f)
Eliminar as fontes de infecção através do tratamento do paciente e de todos os
membros da família.
Troca de roupas de cama, de roupa interna e toalhas de banho, diariamente, para evitar
a aquisição de novas infecções pelos ovos depositados nos tecidos.
Manter limpas as instalações sanitárias.
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