Situação do sector Horofrutícola Nacional COTHN Batalha 20 de Fevereiro 2014 Alguns números 1. A Superficie Ágrícola Útil (SAL) totaliza 3 668 mil hectares, sendo a maior fracção ocupada pelas pastagens permanentes (49%), seguindo-se as terras aráveis (32%) e as culturas permanentes (19%). 2. Em termos regionais, a distribuição da SAU pelo país manteve-se estruturalmente semelhante nos últimos 10 anos: - Alentejo (53%), - Trás-os-Montes (12%), - Ribatejo e Oeste (11%), - Beira Interior (9%) - Entre Douro e Minho (6%). Culturas temporárias Produção de Hortícolas Em 2012, a área total de hortícolas foi 33 370 hectares (+8,5%, face a 2011), com uma produção de 841 mil toneladas (+10,5%, face a 2011). Em termos de área a) A couve-repolho e a couve-brócolo são as culturas que ocuparam maior área, 3 033 hectares e 3 024 hectares, respetivamente. b) A alface, a abóbora, a cenoura, a cebola e o tomate para consumo em fresco ocuparam também superfícies superiores a 1 500 hectares. Em termos de produção, a) destaque para o tomate para consumo em fresco, com 96 mil toneladas (+1,0%) b) para a cenoura (76 mil toneladas; -11,2%) c) couve-repolho (75 mil toneladas; +22,5%). No Continente, a produção em estufa/abrigo alto, estruturas que ocupam apenas 5,2% da área base, representa 16,9% da produção total de hortícolas. Destaca-se neste modo de produção a) tomate para consumo em fresco (73 mil toneladas produzidas em estufa/abrigo alto, o que corresponde a 87,2% da produção total de tomate para consumo em fresco) b) a alface (24 mil toneladas produzidas em estufa/abrigo alto, 47,4% da produção total de alface). Culturas Permanentes Culturas permanentes Culturas permanentes Produção frutícola Produção frutícola Produção frutícola Balanço Comercial - Frutos • Portugal não é autossuficiente em frutos, tendo importado, em média, cerca de 33% do que consumiu entre 2008/2009 e 2011/2012. • A evolução da produção está muito dependente dos anos agrícolas, como revela a evolução da produção do ano de 2012. • Enquanto na campanha 2009/2010 a produção aumentou cerca de 12%, devido ao aumento de produção de frutos frescos e citrinos, na campanha seguinte diminuiu para voltar a aumentar em 2011/2012 (+14,6%). De referir que este acréscimo da produção não foi suficiente para garantir o pleno abastecimento do consumo humano, mesmo depois deste ter decrescido 3%. De facto na campanha 2011/ 2012, o grau de autoaprovisionamento fixou-se nos 75%, ainda 25 p.p. abaixo da autossuficiência. • Relativamente ao consumo per capita, cada habitante consumiu, em média, cerca de 108 kg de frutos na campanha de 2011/2012. Novos Projectos - ProDeR • Na Medida 1.1 - Inovação e Desenvolvimento Empresarial, do ProDeR, e relativamente ao número de projetos apoiados, a Fruticultura é a principal atividade produtiva, com mais de ¼ de aprovações. No que se refere ao investimento apoiado, a Fruticultura tem o segundo valor mais elevado, depois das Hortícolas e flores, com 563 milhões de euros - M€ (17% do investimento total). Novos Projectos - ProDeR Comparando as áreas a plantar com o apoio do ProDeR com as áreas de Fruticultura existentes em 2009, verifica-se que o Programa deu um contributo significativo sobretudo para os Frutos frescos e para a Uva de mesa, representando, respetivamente, 16 e 11% das áreas totais dos respetivos grupos. Novos Projectos - ProDeR • • • Dos pedidos de apoio apoiados na Fruticultura, as culturas com maiores áreas beneficiadas são a Maçã e a Amêndoa com 16 e 15% da área total beneficiada, respetivamente, e a Pera com 12% da área total beneficiada. Relativamente à área plantada, as culturas dominantes continuam a ser a Amêndoa (18%) e a Maçã com 14%. Das áreas beneficiadas, é também de realçar o Mirtilo e o Medronho, com quase 1.000 e 500 ha, respetivamente, culturas que, até ao momento, tinham uma expressão quase residual no panorama frutícola nacional. A fileira hortofrutícola no Centro das nossas atenções Contactos COTHN Estrada de Leiria 2461 997 Alcobaça - Portugal Telef: (351) 262 507 657 · Fax: (351) 262 507 659 E-mail: [email protected]