GRAMÁTICA I – PROFA. MARIA LUIZA A anáfora diz respeito a pessoas e objetos, tempos, lugares, fatos etc. mencionadas em outros pontos do mesmo texto; também na função anafórica são úteis os pronomes, o artigo definido, os tempos verbais (particularmente aqueles que indicam tempo relativo), e os advérbios. Na opinião de muitos estudiosos, a anáfora não é apenas um fenômeno entre outros que acontecem nos textos: é o fenômeno que constitui os textos, garantindo sua coesão. Todo texto seria, nesse sentido, uma espécie de grande “tecido anafórico”. A anáfora tem como função 'lembrar'. É o termo usado em um texto para relembrar ou retomar algo que já foi dito. Ao contrário da anáfora, a catáfora tem a função de anunciar o que vai ser dito. Esses termos são estudados em coesão textual. Por exemplo, a gramática tradicional diz que o demonstrativo 'este' é catafórico, porque deve referir-se a algo que será apresentado; e 'esse' é anafórico, porque refere-se a algo que já foi anunciado no texto ou no contexto. Eu levei as adoraram... Nós temos empregada (...) ela faz a feira... minhas filhas, elas O aluno armazena uma informação e devolve aquela informação da maneira como ela foi recebida. Eu acho que eles têm mais ideal, os artistas. Chamamos de dêiticas as expressões que se interpretam por referência a elementos do contexto extra-lingüístico em que ocorre a fala. A palavra dêitico contém a idéia de apontar, e as expressões dêiticas mais típicas apontam para elementos fisicamente presentes na situação. Chamamos de anafóricas as expressões que se interpretam por referência a outras passagens do mesmo texto. As expressões anafóricas servem, tipicamente, para “retomar” outras passagens de um texto. Um exemplo típico é o demonstrativo isso em frases como “a gasolina subiu de novo, e isso vai gerar outros aumentos de preços”; nesse contexto, ficamos sabendo que a palavra isso faz referência ao aumento da gasolina, olhando para o texto que precede.