2013
Mesa Redonda - Regimento Interno do Campus: dimensões e
possibilidades
Um Regimento Para Chamar de Nosso!
Prof. Paulo Marinho de Oliveira, Dr.
Diretor Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia – Campus de Vitória da Conquista
Vitória da Conquista, 07 de março de 2013
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Os IFs e a nova institucionalidade: lei
11.892 de 29 de dezembro de 2008
 Reestruturação da Rede Federal de Educação,
Científica e Tecnológica
 Criação dos IFs
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INSTITUTOS FEDERAIS
1909 a 2002
(Pré-existentes)
Total de câmpus: 140
Municípios atendidos: 120
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INSTITUTOS FEDERAIS
1909 a 2002
(Pré-existentes)
2003 a 2010
(Criados)
Total de câmpus: 354
Municípios atendidos: 321
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INSTITUTOS FEDERAIS
1909 a 2002
(Pré-existentes)
2003 a 2010
(Criados)
2011 a 2014
(Previstos)
Total de câmpus: 562
Municípios atendidos: 512
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Estatuto x Regimento
Estatuto: Resolução n. 2 do
Consup – 31/08/2009
 Estabeleceu:
 Natureza e Finalidades;
 Princípios, características e
objetivos;
 Órgãos Colegiados;
...
Regimento Geral e do
Campus
 Organizar
o trabalho na
Instituição de forma a atender
a
Diretrizes
Gerais
estabelecidas no Estatuto;
 A estrutura organizacional é a
espinha dorsal;
 Organograma:
expressão
gráfica
da
estrutura
organizacional.
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O IFBA enquanto organização social
 De acordo com Maximiano (2004), uma organização é um
sistema de recursos que procura alcançar objetivos. O
processo de definir quais objetivos a organização pretende
alcançar, com quais recursos, chama-se planejamento. O
processo de dividir o trabalho entre as pessoas, para
realizar os objetivos, chama-se processo de
organização;
 O processo de organizar uma instituição, metodicamente
passa por dividir o trabalho, definir responsabilidades,
estabelecer a hierarquia, definir a amplitude de controle e
avaliar os níveis de centralização/descentralização.
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Estruturas Clássicas (cartesianas) vs
Estruturas Orgânicas
 A ênfase nas partes tem sido chamada de mecanicista,
reducionista ou atomística; a ênfase no todo, de
holística, organísmica ou ecológica. Na ciência do
século XX, a perspectiva holística tornou-se conhecida
como “sistêmica”, e a maneira de pensar que ela
implica passou a ser conhecida como “pensamento
sistêmico” ou “pensamento complexo”.
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Organização Clássica
 A organização mecanicista ou burocratizada procura imitar o





funcionamento padronizado de uma máquina. As pessoas têm pouca
autonomia e não há espaço para improvisação. As organizações que
seguem este modelo tendem a ser impessoais, rígidas e
regulamentadas. Dão importância à hierarquia e à obediência às
normas. (MAXIMIANO, 2004). Suas características fundamentais são:
Uma divisão administrativa segundo a qual cada indivíduo
desempenha a tarefa precisamente definida que lhe é atribuída;
Uma hierarquia clara de controle, segundo a qual a responsabilidade
em termos de conhecimento geral e a coordenação cabem
exclusivamente à cúpula da hierarquia;
Valorização da comunicação e interação vertical entre superiores e
subordinados;
Valorização da lealdade à empresa e da obediência aos superiores;
Um sistema fortemente articulado e burocrático.
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Organização Sistêmica
 Organizações deste tipo dão maior ênfase ao sistema social e às






pessoas. Hierarquia e especialização são menos importantes do que no
modelo mecanicista. Suas características fundamentais seriam:
Um ajuste contínuo e uma redefinição de tarefas correspondentes;
Institucionalização da mudança como um elemento natural;
A valorização da expertise, do técnico de alto nível que detém o
conhecimento especializado;
Criação de um ambiente gerencial que favoreça a criatividade e
inovações;
Administração descentralizada, baseada em ajuste mútuo pelas partes e
relações informais, substituindo o controle burocrático;
Autonomia controlada para os colaboradores, administração por
objetivos;
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Estruturas Clássicas (cartesianas) vs
Estruturas Orgânicas
 Em sua Crítica do Juízo, Kant argumenta que os
organismos, ao contrário das máquinas, são totalidades
auto-reprodutoras e auto-organizadoras. De acordo com
Kant, numa máquina as partes apenas existem uma para a
outra, no sentido de suportar a outra no âmbito de um todo
funcional. Num organismo também existem por meio de
outra, no sentido de produzirem uma outra. “Devemos
pensar em cada parte como um órgão”, escreveu Kant, “que
produz as outras partes (de modo que cada uma,
reciprocamente produz a outra)... Devido a isso, [o
organismo] será tanto um ser organizado como autoorganizador”.
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Pensamento Complexo na
Administração
 Bogdanov foi o primeiro a tentar chegar a uma formulação sistemática
dos princípios de organização que operam em sistemas vivos e não
vivos. A idéia central de Bogdanov foi a de formular uma “ciência
universal da organização”. Ele definiu forma organizacional como a
“totalidade de conexões entre elementos sistêmicos”;
 Bertalanffy em seu livro General System Theory (Teoria Geral dos
Sistemas), tece considerações a respeito de suas potencialidades na
física, na biologia e nas ciências sociais ...
 No ramo das Teorias da Administração, os teóricos pioneiros na análise
organizacional sistêmica foram os estudiosos do Instituto de Relações
Humanas de Tavistock, na Inglaterra, no início da década de 60 do
século passado;
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Sistemas Complexos Adaptativos
(Nicolis
e Prigogine, 1989); (Holland, 1996, Gell-Mann, 1994);
(Waldrop, 1994); (AGOSTINHO, 2003).
 De que maneira certas coisas – tais como moléculas,
células, órgãos, cardumes ou cidades – conseguem manter
uma coerência em situações de contínua mudança
(variação de temperatura, ataque de vírus, morte de células,
aparecimento de obstáculos ou vara de pescar, novas
construções) sem que haja um planejamento central?
 Teoria formulada nas décadas de 80 e 90 do século passado :
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Sistemas Complexos Adaptativos
 Tais sistemas, embora diferindo no detalhe, possuem um
tipo de dinamismo que os tornam capazes de responder
ativamente ao que ocorre ao seu redor, fazendo-os
“qualitativamente diferentes de objetos estáticos, tais como
chips de computador ou flocos de neve, os quais são
meramente complicados” (Waldrop, 1994, p.12);
 o sistema é capaz de ajustar seu comportamento a partir do
que consegue perceber sobre as condições do seu meio
ambiente e sobre seu desempenho;
 São sistemas que tem a habilidade de aprender, de se
autoreproduzir!
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Organograma Sistêmico
 Regimento do Campus: autonomia, cooperação, agregação
e auto-organização, os quais se relacionam da seguinte
forma:
“Indivíduos autônomos, capazes de aprender e de se adaptarem, cooperam
entre si obtendo vantagens adaptativas. Tal comportamento tende a ser
selecionado e reproduzido, chegando ao ponto em que estes indivíduos
cooperativos se unem formando um agregado que também passa a se
comportar como um indivíduo e assim por diante. Diz-se, então, que o
sistema resultante se auto-organiza, fazendo emergir um comportamento
global cujo desempenho também é avaliado por pressões de seleção presentes
no ambiente (externo e interno)”.
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Conselho
Administrativo
do Campus
Coord.
Comunic.
Social
Planejam
DIREÇÃO
GERAL
Departamento
Orçamento e
Coord.
Finanças
Gestão
de
Pessoas
DIRETORIA
ADMINISTRATIVA,
ORÇAMENTÁRIA e
FINANCEIRA
Departamento
de
Administração
Coord.
Gest. TI
DIRETORIA
ACADEMICA
Gabinete
Ouvidoria
CEPE I
CEPE II
CEPE III
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19
20
Obrigado !!!
 Paulo Marinho de Oliveira
[email protected]
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