Tipos humanos
Educação contemporânea
HOMO FABER
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O homo faber e o homo sapiens são dois aspectos da mesma
realidade humana. O primeiro é capaz de fabricar utensílios que
transformam a natureza. E, o segundo conhece a realidade e tem
consciência do mundo e de si mesmo. Na verdade, pensar e agir
são, de fato, inseparáveis.
• O homem é um ser técnico porque tem consciência e, tendo
justifica-se ser capaz de agir e transformar a realidade.
• Com a frenética evolução deste atual mundo, podemos identificar o
nativo digital ou homo zappiens, como uma geração de humanos
que cresceram em meio às tecnologias digitais e, que aprenderam
desde cedo que tais tecnologias lhes permitem acessar de forma
célere a uma gama imensa de informações e se comunicar mais
facilmente com pessoas.
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• Então eles zapeiam entre as diversas informações que
julgam interessantes ou úteis, da mesma forma que ficam
mudando os canais da televisão.
• Esta possibilidade de mudar rapidamente o foco da atenção
conforme os interesses, também podem ser observados no
ambiente escolar, onde é cada vez mais difícil despertar-lhe
a atenção.
• Portanto, os processos motivacionais do século XXI são
mais complexos, elaborados e marcados pela necessidade
de interação e instantaneidade.
HOMO SAPIENS
HOMO ZAPPIENS
Traduzindo
Homo Zappiens
Homo Sapiens
ALTA velocidade
Multidiálogo
Não-linear aprendizagem
Habilidades icônicas primeiro
Conectado
Colaborativo
Velocidade convencional
Monodiálogo
Aprendizagem linear
Habilidades de leitura primeiro
Fica isolado. Sozinho
Competitivo
Aprende por pesquisar
Aprende por jogar
Aprende externalizando
Fantasia
Aprende por absorção.
Separa aprender de jogar.
Aprende internalizando
Realidade
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As habilidades icônicas é a capacidade, por exemplo, de as
crianças entender como interpretar imagens e ícones, Então
ele entende não apenas a informação textual, mas também os
recursos de multimídia, que possuem formatos diferentes.
O Homo zappiens usa habilidades específicas para dominar os
fluxos de informação e para aprender por meio da
investigação.
O aprendiz está no centro no processo de aprendizagem,
decidindo quais perguntas e sequências de questões serão
definidas e respondidas.
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• Portanto, o homo zappiens é aprendiz ativo,
que adota abordagem não-linear pela qual
formula a sequência de perguntas necessárias
e eficientes à pesquisa que realiza e a
aprendizagem que precisa.
Habilidades colaborativas
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• A colaboração é uma estratégia comum de
muitos jogos de computador, mesmo os que
podem parecer violentos para quem está de fora,
mas que exigem trabalho de equipe para atingir
os objetivos.
• O que se aprende é que a colaboração pode ser
uma estratégia viável para suplantar e resolver
problemas. Também se aprende que a
competição é outra estratégia e, é a situação que
determinará qual será a estratégia mais eficaz.
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A colaboração inclui certamente outras
subhabilidades, tal como a habilidade de
organização. Se um jogador tiver que organizar uma
equipe de jogadores para resolver o problema,
como ser organizará tal equipe?
Quais habilidades são exigidas e se podem ser
combinadas para funcionarem conjuntamente?
Portanto, a colaboração demanda liderança,
planejamento e também habilidades sociais.
E, tais habilidades sociais relacionam-se a normas e
atitudes que se desenvolvem durante o jogo.
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• Também a comunicação é redimensionada pois é
em geral estendida para além da normal e trivial
conversa da sala de bate-papo, instalando-se uma
ferramenta de VoIP, Teamspeak.
• Os jogadores assim poderão falar em tempo real
entre si, enquanto jogam, discutindo assim as
melhores estratégias e mantendo contato muito
próximo quando ingressam em fases
maisperigosas do jogo.
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• As confrarias podem consistir de jogadores de
diferentes países, que usam diferentes
idiomas, recentemente inclusive o Skype
lançou um aplicativo de tradução simultânea.
• Portanto, as crianças ou educandos poderão
operar em equipes internacionais.
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Em verdade, o Homo zappiens está desafiando a educação a
explorar suas habilidades e estratégias muito mais do que esta
faz hoje. Os jogos de computador podem desempenhar papel
importante nas novas maneiras de explorar a ciência e a
humanidade.
E envolver as crianças na aprendizagem.
A imersão e a motivação são aspectos fundamentais da
aprendizagem profunda. Ao entrelaçar o jogo e a
aprendizagem, podemos ir ao encontro da fantasia das
crianças, ou os sonhos do adulto, o que por si só é fator que
instiga a criatividade.
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Se a escola puder ter êxito em combinar o jogo e
a aprendizagem, as escolas poderia se tornar o
lugar de prazeroso encontro para as crianças e
adultos que hoje já se sentem tão bem nos
ambientes virtuais.
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• O indivíduo que aprende. Sobre mudança,
adaptação, conhecimento, as habilidades,
valores, as regras e convenções.
• Discute-se o individual e o coletivo em níveis
múltiplos.
• E se dissemina a virtualização para brincar
com a realidade.