Faculdade de Regional do Jacuípe – FARJ Rua Maria Eleonora, 101, Bairro Novo Oeste, Capim Grosso – BA CEP: 44.695-000 Telefones para contato: Sede: (74) 3651-0681/ Núcleo Araripina: (87) 3873-0278 Autorizada pelo MEC portaria 563 de 09/05/2008 CNPJ n° 09.485.207/0001-78 CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 22/03/2015. CURRÍCULO E SOCIEDADE O currículo entendido como “tradição coletiva”, traduz elementos da mem´ria coletiva, expressão ideológica, política, expressão de conflitos simbólicos, de descobrimento e ocultamento, segundo os interesses e jogos de força daqueles que estão envolvidos (ou não) no processo educativo. Quando se fala em “seleção de conteúdos”, não se fala de coisa neutra: na escolaha de conteúdos curriculares se determinam variáveis sociais e dinâmicas; pondo-se em jogo interessses, exercita-se o poder, determina-se rumos políticos; urde-se uma trama social complexa. Há um poder, como atesta Foucalt em várias obras, que é difuso, que se distribui em mil intãncias pequenas, individuais, de pequenos grupos, nas reentrâncias mais recônditas da sociedade. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 22/03/2015. TENDÊNCIAS NO BRASIL Não temos no Brasil, algo que corresponda a um estudo aprofundado sobre o problema do currículo; esta quastão tem sido discutida junto com a questão do libro didático, nas discussões das relações escoals e sociedade junto com as questões da dificuldades de aprendizagem dos alunos, com o probelma da competência técnica e política do professor e outras temáticas mais(Paraíso, 1994). A relação currículo e sociedade começou se posta no Brasil a partir do final da década de 1960, recebendo o nome de Nova Sociologia da Educação (NSE), com característica essencial “considerar o cinjunto dos funcionamentos e fatores sociais da educação, a partir da seleção, da estruturação, da circulação e da legitimação dos saberes e conteúdos simbólicos incorporados nos programas e nos cursos. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. Na busca de uma resposta a uma série de questionamentos em torno do currículo, surgia a Sociologia do Currículo. Questões tais como: A - O que pode ou não ser considerado de valor educativo para fazer parte dos conteúdos transmitidos pela escola? B – Quem faz a seleção dos conteúdos e, portanto, dos elementos culturais que fazem parte dos currículos? C – A quem serve os conteúdos ensinados na escola? D – Como é tratada a cultura das classes populares nos currículos? Tais questões levaram aos estudos da Sociologia do Currículo, em muitos lugares do planeta e no Brasil. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. Não se deve negar, a abertura de caminhos nas discussões dialético-marxista encetadas em 1979 - teoria que defende que a sociedade é definida por fatores materiais, como economia, biologia, geografia e desenvolvimento científico. Se opõe a ideia de que a sociedade seja definida por forças sobrenaturais, divindades ou pelo pensamento -, que resultou em teorizações como a teoria crítico-social dos conteúdos – teoria preocupada com a função transformadora da educação em relação à sociedade, sem, com isso, negligenciar o processo de construção do conhecimento fundamentado nos conteúdos acumulados pela humanidade. Na decada de 1980, o debate sobre currículo no Brasil foi aceso e a educação popular ganhou espaços na reflexão e na prátia pedagógica, bem como em nível teórico. O construtivismo - uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. - teve grande aceitação nos meios educacionais brasileiros ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. O período de 1986 a 1989 trouxe mudanças significativas num artigo de Mcdonald, inspirado por Habermans intitulado “Interessses humanos e paradigmas curriculares”. Nesse período se superou a concepção de currículo como elenco de disciplinas ou listagem de conteúdos e se pensou no sentido de que todas as ativiadaes da escola são significativas para o sabeer do aluno, para sua apropriação do conhecimento. A escola assume o papel social, os estudiosos trabalham a adequação dos conteúdos aos alunos, a tendência de adotar um currrículo crítico, uma adequação do currículo às classes e grupos mais excluídos sobretudo pela pobreza material, a discussão da formação básica para todos os brasileiros comrespeito as questões e interesses regionais. Nesse tempo, obras de Michael Apple e Henry Giroux tornaram-se conhecidas no Brasil. Tomaz da Silva iniciou importantes estudos curriculares. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRICULO E CULTURA Uma das mais recentes tendências quanto aos estudo curriculares é a de ligar o tema às questões culturais. Moreira & Silva (1994) afirmam: “...a cultura é o terreno em que se enfrentam diferentes e conflitantes concepções de vida social, é aquilo pelo qual se luta e não aquilo que recebemos” (p. 27). Trata-se, mais, de descobrir na cultura as diferenças mínimas, mas significativas, dinâmicas, difrenças que produzem diferenças; ao observar o cuidado de autores, em ressaltar a diferença quando a categoria gênero entra em cena na análise dos fenômenos sociais. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. Nos Estudos Culturais voltados para o currículo não se pode mais ignorar as diferenças culturais, de gênero, de raça, de cor, sexo etc. Em todo enfoque cultural, há uma profunda preocupação co os valores éticos do respeito, do cuidado heideggeriano com a vida, com o outro, com o sujeito diferente, com a dor da exclusão, com a ma´goa das minorias marginalizadas, com os excluídos, coma discriminação dos gays e lésbicas, com a exploração da mulher, com o abandono de crianças, com osilenciamento dos jovens e adolescentes...Sem entrar nestas graves questões, podemos afirmar que o argumento ético é forte, prevalece, torna visível as feridas sociais. O currículo está intimamente ligado às questões culturais, desde o momento que se faz a pergunta: “Currículo para quem?” Afinal, a questão central do currículo diz respeito àquilo que a escola faz e para quem faz ou deixa de fazer. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CONSIDERAÇÕES FINAIS Hoje, as questões curriculares estão intimamente conctadas aos problemas sociais e, em dias mais recentes, aos aspectos culturais. A tendência atial é aprofundar esta questão, numa forte tentativa de eticidade perante as diferenças. A sociedade pós-moderna se caracteriza pela complexidade. O currículo é o lugar dos eventos micro e macro, dos sistemas educacionais, das instituições, a um tempo, e o lugar, também, dos desejos mínimos, por outro. As decisões tomadas a respeito do currículo (micro ou macro) afetam vidas, sujeitos. Daí, sua importância. OBRIGADO!!! ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. Segundo a sua tese, os esforços para ensinar conteúdos e habilidades específicas são,até certo ponto fúteis. O que importa é a competência cognitiva geral e reforçá-la é a única coisa que a educação pode e deve fazer, submetida às leis gerais do desenvolvimento operatório ( profusão de conflitos cognitos, manuseio direto de objetos, etc. ). A década de 1970 foi pródiga em currículos e programas para a pré-escola e ensino básico ( Kamii, 1970; lawson, 1975; Karplus, 1979, etc. ), inspirados no enfoque cognitivo-evolutivo, que parte do princípio de que, ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. a finalidade última da educação formal é promover o avanço possível dos alunos na sequência evolutiva da etapas operatórias.... • • pré-escolar – operatividade concreta ensino básico – operatividade formal O enfoque de Kolberg, argumenta Bereiter, identifica o crescimento educacional como mudanças naturais: segundo a teoria genética, é inexorável – desde que não ocorram transtornos graves ou fortes carências de estimulação ambiental – que os seres humanos progridam da etapa sensorio-motora para a das operações concretas e desta para as etapas formais. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. Os processos de desenvolvimento e de aprendizagem são considerados quase independentes; atribuem-se quase que exclusivamente aos primeiros uma dinâmica interna da pessoa os os segundos, a uma presssão externa. Scribner e Cole (1973), em suas pesquisas, manifestam que “a universalidade das capacidade cognitivas básicas” (a capacidade de generalizar, recordar, formar conceitos, raciocinar logicamente, etc.) em todos os grupos estudados. Ressaltam ainda diferenças na maneira de utilizar essas capacidades em situações concretas de resolução de problemas. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. De acordo com Cole e Wakai (1984, p. 6-7), a cultura engloba múltiplos aspectos: conceitos, explicações, raciocínios, linguagem, ideologia, costumes, valores, crenças, sentimentos, interesses, atitudes, pautas de comportamento, tipos de organização familiar, profissional, econômica, social, tecnológica, tipos de habitat, etc. Os grupos sociais ajudam seus membros a asssimiliar a experiência culturalmente organizada e a converter-se, por sua vez, em membros ativos e em agentes de criação cutural, ou, o que é a mesma coisa, favorecerem seu desenvolvimento pessoal no seio da cultura do grupo, fazendo-os participar de um conjunto de atividades que, consideradas globalmentente, constituem o que chamamos de Educação. ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. Assim, a Educação designa o conjunto de atividades mediante as quais um grupo assegura que seus membros adquiram a experiência social historicamente acumulada e culturalmente organizada. Obrigado!!! ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015. CURRÍCULO E CONHECIMENTO ESCOLAR ORIENTADOR: MARCONDE JACOB ARARIPINA – PE, 08/03/2015.