Professor Jorge Henrique Alves Prodanoff
Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais – IVIG/COPPE/UFRJ
COPPE / UFRJ
• OBJETIVO
• BARRAGEM SUBTERRÂNEA
• BARREIRO TRINCHEIRA
• BARRAGINHA
• BOMBA D’ÁGUA POPULAR
• CISTERNA
• CISTERNA CALÇADÃO
• CISTERNA ENXURRADA
• TANQUE DE PEDRA OU CALDEIRÃO
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O objetivo deste material é apresentar tecnologias de
captação e armazenamento de água, um tanto
quanto conhecidas e difundidas no semiárido
brasileiro, porém não muito utilizadas na região
sudeste, que podem ser úteis na atual conjuntura de
crise hídrica na qual se encontra o Estado do Rio de
Janeiro. Tratam-se de um conjunto de tecnologias
simples e baratas que acumulam água para posterior
uso e consumo humano.
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É construída em áreas de baixios, córregos
e riachos que se formam no inverno. Sua
construção é feita escavando-se uma vala
até a camada impermeável do solo, a rocha.
Essa vala é forrada por uma lona de plástico
e depois fechada novamente. Desta forma,
cria-se uma barreira que “segura” a água da
chuva que escorre por baixo da terra,
deixando a área encharcada. Para garantir
água no período mais seco do ano são
construídos poços a, aproximadamente,
cinco metros de distância do barramento.
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Figura 1: Abertura da vala.
Figura 2: Implantação da lona plástica.
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Figura 3: Poços bem próximos ao eixo da barragem.
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São tanques longos, estreitos e
fundos escavados no solo. Com
capacidade para armazenar, no
mínimo, 500 mil litros de água, o
barreiro-trincheira tem a vantagem de
ser estreito, o que diminui a ação de
ventos e do sol sobre a água. Isso faz
com que a evaporação seja menor e a
água permaneça armazenada por
mais tempo durante o período de
estiagem.
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Figura 4: Sondagem do terreno.
Figura 5: Marcação da área a ser escavada.
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Figura 6: Escavação.
Figura 7: Finalização.
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As barraginhas têm entre
dois e três metros de
profundidade, com diâmetros
que variam de 12 a 30
metros. É construída no
formato de uma concha ou
semicírculo. O reservatório
armazena água da chuva por
dois
a
três
meses
possibilitando que o solo
permaneça úmido por um
maior período.
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Figura 8: Escavação.
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Figura 9: Ciclo de
repetidas cargas e
infiltrações durante
o período chuvoso.
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Aproveita
os
poços
tubulares
desativados
para
extrair
água
subterrânea por meio de um
equipamento manual, que contém
uma roda volante. Quando girada,
essa roda puxa grandes volumes de
água, com pouco esforço físico. Pode
ser instalada em poços de até 80
metros de profundidade. Nos poços
de 40 m, chega a puxar até 1.000
litros de água em uma hora.
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Figura 10: Utilização de uma bomba d’água popular.
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São reservatórios cilíndricos,
construídos próximo à casa da
família. Elas armazenam a água
da chuva que cai no telhado e é
levada para dentro da cisterna
através de calhas de zinco e
canos de PVC. Acumulam água
para
consumo
humano,
armazenando 16 mil litros,
quantidade suficiente para uma
família de 5 pessoas beber e
cozinhar, por um período de 6 a 8
meses.
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Figura 11: Funcionamento da cisterna.
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Figura 12: Construção.
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Ex: P1MC já atingiu a meta inicial e agora
avança em mais duas novas frentes.
1ª) Em 2015 será retomado o projeto Cisterna
nas Escolas em 255 municípios do Semiárido
brasileiro.
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Segunda Água (Água para Produção) - implementação de tecnologias sociais
de captação e armazenamento de água da chuva para a produção
agropecuária, em propriedades de agricultores familiares do Semiárido
brasileiro. Para ter acesso ao Programa Segunda Água, a família precisa ter
sido beneficiada previamente com a cisterna de água para consumo.
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No Rio de Janeiro, o Complexo do Alemão foi pioneiro no sistema de cisterna prémoldada. Em 2012, durante a realização do Fórum Rio +20, a comunidade adaptou o
sistema utilizado no semiárido nordestino e construiu uma cisterna para captar a água
e reutilizá-la na produção de hortaliças.
Fonte: http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/noticias/2012/junho/complexo-do-alemao-ganha-a-primeira-cisterna-da-cidade-do-rio
O MDS, atualmente, financia a
implementação de diversos tipos de
tecnologias como cisterna calçadão,
cisterna de enxurrada, barragem
subterrânea, tanque de pedra, sistema de
barraginhas, barreiros trincheiras, entre
outras.
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Capta a água de chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m²,
construído sobre o solo. Com essa área do calçadão, 300 mm de chuva
são suficientes para encher a cisterna, que tem capacidade para 52 mil
litros. Por meio de canos, a chuva que cai no calçadão escoa para a
cisterna
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Figura 13: Construção de cisterna calçadão.
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Figura 14: Construção de
cisterna calçadão.
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O terreno é utilizado como área de
captação. Para a filtragem da água
são utilizados dois tanques de
decantação. Essa água escoa
através de canos para a cisterna
que tem capacidade para guardar
até 52 mil litros de água. A água de
chuva que escorre pela terra, antes
de cair para a cisterna, passa por
duas ou três pequenas caixas, uma
seguida da outra. A função dessas
caixas, ou decantadores, é reter a
areia que vem junto com a água
para que não cheguem ao fundo da
cisterna. A retirada da água da
cisterna-enxurrada é feita por meio
de uma bomba de repuxo manual.
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Figura 15: Fases da construção
de cisterna enxurrada.
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Figura 16: Tanques de decantação.
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Figura 17: Medidas e
confecção das placas da
parede da cisterna.
Figura 18: Posicionamento
dos canos.
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São fendas largas, barrocas ou
buracos naturais, normalmente de
granito, construídas em áreas de
serra ou onde existem lajedos, que
funcionam como área de captação
da água de chuva. O volume de
água armazenado vai depender do
tamanho e da profundidade do
tanque.
Para aumentar a capacidade, são erguidas paredes de alvenaria, na parte
mais baixa ou ao redor do caldeirão natural, que servem como barreira para
acumular mais água.
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Figura 19: Tanque de pedra.
Professor Jorge Henrique Alves Prodanoff
([email protected])
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