UFC - Sobral
PSICOLOGIA
INTRODUÇÃO AO MÉTODO
DE ANÁLISE FUNCIONAL DO
COMPORTAMENTO
Ant. Maia Olsen do Vale
Mestre em Saúde Pública
[email protected]
QUESTÕES INICIAIS
• Rejeição ao mecanicismo. Ou seja, o
comportamento humano não é “causado”.
• Os comportamentos de um organismo
foram selecionados por gerarem uma
consequência.
• Uma pessoa se comporta para gerar
uma consequência e não por causa de um
evento anterior.
• Agimos para o futuro com base no
passado que tivemos
• O comportamento tem uma função e
não uma causa.
Causalidade do Comportamento No Behaviorismo Radical
Antonio Maia Olsen do Vale (UNIFOR –Psicologia) (no prelo)
A partir do momento em que uma pessoa aprende a fazer
algo, tendo as condições para isto, ela pode fazer esta ação
a qualquer momento. Isso não quer dizer que a ação
humana ocorre indiscriminadamente ou sem a influência de
fatores históricos, o que poderíamos chamar de uma total
ausência de determinação do comportamento. Quando esta
pessoa age, ela provoca transformações nela e no que a
cerca, ou seja, gera consequências. O ser humano nasce
com um aparato biológico que o permite sensibilizar-se a
certos tipos de consequências ou mesmo aprender, de forma
verbal ou não-verbal, que uma determinada ação gera uma
determinada consequência. Ao passar por experiências ao
longo de sua história a ação de uma pessoa passa a ser mais
provável do ocorrer quando é seguida por consequências
relevantes para esta pessoa. Dentro do modelo causal de
seleção por consequências proposto por Skinner a ação não
pode ser explicada por uma causa, mas sim pela
consequência que ela produz. Skinner chamou as ações que
tem sua razão de ocorrer na consequência que às sequencia
de operantes.
Um dos exemplos clássicos para discutir esta questão é a do
choro reflexo e do choro operante (...).
MÉTODOS
• Semelhante a um experimento:
análise funcional.
• Não experimentais: avaliação funcional.
 Observação direta
 Entrevista/Diálogo/Questionamento
 Registros
 Relato de outros
 etc.
O MODELO
•Avaliação e Análise Funcional:
Identificação das relações de
contingências que explicitam a função
de um comportamento.
• Um modelo é uma representação
simplificada da natureza. (ex: mapa de
uma cidade).
O MODELO OPERANTE
Contexto
Como
Para quê
Op. Estab.
Sinalizadores-Sd
Est. do Organismo
Respostas ou classes
Consequências
(antecedentes)
(topografia)
(adição-subtração)
B
C
O do meio
O Depois
A
O Antes
Sd
R
S
• Microscópica ou simplesmente AF
• Macroscópica ou Macro AF
• Na



clínica focaliza 3 momentos:
História de Vida
Comportamento Atual (vida cotidiana)
Relação terapeuta-cliente
Caracterização do(s)
comportamento(s) alvo - QUEIXA
Identificação das relações
contingenciais relevantes
Formulação das hipóteses
funcionais sobre a queixa
Algoritmo da
Avaliação
Comportamental
(adaptado de Follette,
Naugle e Linnerooth, 1999 )
sim
Avaliação e
intervenção completas
Delineamento da
Intervenção
Implementação da
intervenção
Avaliação dos
resultados
Os resultados foram satisfatórios?
Alta e
Acompanhamento
não
Reformular AF e/ou
Intervenções
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