Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos Aferentes: sensitivos Eferentes: motores Células: Neurônios Neuróglia: astrócitos (suporte metabólico), oligodendrócitos (produção de mielina no SNC) e micróglia (fagocitose de antígenos). Neurônio Corpo Celular Impulso Elétrico pelo Axônio Repouso (-90 mV) Transporte ativo de sódio e potássio – Proteína Na+ / K+ ATP Dependente Repouso (-90 mV) Transporte passivo de Na+ e K+ - Proteína Canal Seletivo Difusão de sódio do meio mais concentrado (extracel.) para o meio menos concentrado (intracel.) Difusão de potássio do meio mais concentrado (intracel.) para o meio menos concentrado (extracel.) Ambos por canais de vazamento. Na membrana do axônio existem proteínas (portão), que funcionam como comportas de ativação e inativação de Na e K. Esses canais ficam fechados até que ocorra um estímulo que despolarize a membrana. Nesta fase a célula parte de -75mVe atinge +35 mV Despolarização ( -90 mV/-70 mV/+35 mV) Cessa-se a bomba. Abrem-se as comportas de ativação de sódio rapidamente, fazendo com que o mesmo se difunda para dentro do axônio. Com a entrada de mais íons positivos, o axônio é despolarizado, isto é, a membrana interna fica mais positiva, enquanto, a membrana externa fica negativa. Nesta fase a célula parte de 75mVe atinge +35 mV Repolarização -75mV Fecham-se os canais de sódio rapidamente e abrem-se os canais de potássio lentamente. Hiperpolarização É um período de alguns milissegundos em que a célula não reage aos neurotransmissores pois estão com excesso de negatividade em seu interior o que impede a ocorrência de um novo potencial de ação. Nesta fase a parte interna do axônio esta mais negativo do que o repouso: -75mV, graças a saída de K+ ou entrada de Cl-. Com base nessas informações fica fácil entender que uma SINAPSE EXCITATÓRIA utilizará a abertura dos canais de Na+ e uma SINAPSE INIBITÓRIA utilizará da abertura dos canais de K +. Hipocaliemia Baixas concentrações extracelulares de potássio promovem uma hiperpolarização no potencial de repouso de membrana da célula, pois os canais repouso de potássio estão sempre abertos. A hiperpolarização faz com que o limiar excitatório da célula aumente. Portanto, serão necessários estímulos muito grandes para a geração do potencial de ação. Essa alteração, no músculo cardíaco, leva a deficiência na contratilidade. Hipercaliemia Já o aumento da concentração extracelular de potássio resulta na despolarização do potencial de membrana das células abrindo os canais de sódio tensão elétrica dependentes, mas em quantidade insuficiente para gerar um potencial de ação. Isso irá gerar um período refratário o que aumentará o potencial de repouso da membrana da célula. Dessa forma, haverá uma diminuição gradativa do limiar excitatório da célula sendo necessários estímulos cada vez menores para gerar um potencial de ação. Isso pode causar danos cardíacos, neuromusculares e gastrintestinais. No coração, pode levar a fibrilação ventricular ou assistolia. Músculo Esquelético Músculo Cardíaco Pode ser: Elétrica – Com nexo Química É uma região de aproximação entre neurônios pré e neurônios ou regiões pós-sinápticos, facilitado por mediadores químicos como adrenalina, acetil-colina, serotonina, endorfina, dopamina e outros. Sinapse Bioquímica da contração 1. A despolarização por estímulos nervosos, faz com que o retículo sarcoplasmático e o sistema T libere íons Ca++ para o sarcoplasma. O Ca++ combina-se com a troponina que, por sua vez, está ligada a tropomiosina. Com isso, o complexo troponinatropomiosina se desloca descobrindo o sítio ativo da actina. Energia 2. A miosina assume um papel ATPásico. ATP Miosina + Ca++ ADP + PO4 + E O PO4 liga-se a creatina formando fosfocreatina, uma reserva energética. 3. A energia liberada deforma a cabeça da miosina, aumentando sua curvatura, o que empurra a actina. O deslizamento da actina entre os filamentos da miosina promove a contração. Com isso, novos sítios ativos de actina são abertos para novas ligações actinomiosínicas. Vias geradoras de ATP Respiração celular Creatina Fosfocreatina PO4 + ADP ATP Glicogênio ADP + ADP ATP + AMP Caso o exercício seja estenuante e gere uma hipóxia muscular, uma rota alternativa conhecida como fermentação láctica será acionada. Apesar de o rendimento energético ser mais baixo, o processo é muito mais rápido, mas, gera ácido láctico que causa a cãibra.