HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA USP - HU ________________________________________________ BIBLIOGRAFIA Diretrizes Brasileiras para o manejo da asma. J. Bras Pneumol. 2006 ; 32 (suplemento 7) (www.scielo.br ) Global Strategy for Asthma Management and Prevention Guidelines(www.ginasthma.org) National Asthma Education and Prevention Program(www.nhlbi.nih.gov/guidelines/asthma/index.htm) DEFINIÇÃO Hiper-responsividade brônquica Obstrução variável e reversível do fluxo aéreo Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito, tosse FISIOPATOLOGIA QuickTime™ and a Motion JPEG OpenDML decompressor are needed to see this picture. FISIOPATOLOGIA a d n a ™ e miT kci uQ ro s se rp mo c ed ) W Z L( F FIT .e ru tc ip s ih t ee s o t de d ee n er a a d n a ™ e miT kci uQ ro s se rp mo c ed ) W Z L( F FIT .e ru tc ip s ih t ee s o t de d ee n er a É ASMA? DIAGNÓSTICO COMO FAZER? QUAL EXAME? ANAMNESE EXAME FÍSICO EVOLUÇÃO EXAMES COMPLEMENTARES ANAMNESE Quando suspeitar de asma? Episódios recorrentes e reversíveis Sintomas mais intensos à noite e ao acordar; Tosse ou chiado após exercício; Sintomas após exposição a desencadeantes; Tosse que melhora com broncodilatador ANAMNESE Quando suspeitar de asma? Atopia individual (rinite?, dermatite) Família de atópicos (pais e irmãos) Crises não só desencadeadas por infecção viral respiratória ANAMNESE Lactente com alto risco para asma 2 critérios maiores, sendo um deles 1 ou 2 2 critérios maiores e 2 critérios menores CRITÉRIOS MAIORES 1. Hospitalização por bronquiolite ou sibilância grave 2. > 3 episódios de sibilância durante os 6 primeiros meses de vida 3. História parental de asma 4. Dermatite atópica CRITÉRIOS MENORES 1. Rinorréia não associada a IVAS 2. Sibilância não associada a IVAS 3. Eosinofilia 5% sem verminose 4. sexo masculino ANAMNESE Como avaliar? Perguntar sobre exacerbações Perguntas ativas dos sintomas: tosse noturna, sono agitado, cansaço, falta de ar… Atividade física Uso de ß2 Diferenciar de OVAS CLASSIFICAÇÃO (Fora de Crise) Sintomas e Atividades Persistente Grave Persistente Moderada Persistente leve Contínuos Atividade Física Limitada Diários Crises afetam atividades Freqüente >1 vez/semana >1 vez/semana Alguma limitação < 1 vez/semana Intermitente Sintomas Noturnos Assintomático entre crises > 2 vezes/mês < 2 vezes/mês VEF1 e Peak Flow e Crises >60% predito Internações Freqüentes/UTI < 80% predito 60 - 80% predicted Algumas Variability > 30% internações > 80% predito Crises leves >80% predito Crise leves Uma destas características é suficiente para colocar o paciente na categoria INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL Exames Complementares Hemograma Raio X de tórax PA e Perfil Prova de Função Pulmonar (asma persistente) Prick Test/Rast ? Outros exames a depender da evolução do caso INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL ABORDAGEM TERAPÊUTICA OBJETIVOS DO TRATAMENTO Alcançar e manter o controle dos sintomas Evitar o remodelamento pulmonar ? Diminuir mortalidade Decidir junto com a família a melhor medicação avaliando riscos e benefícios ABORDAGEM TERAPÊUTICA Farmacoterapia Terapia Não-Medicamentosa PRINCÍPIOS GERAIS DO TRATAMENTO POSSIBILIDADES - imunoterapia - controle ambiental FATORES INDIVIDUAIS TERAPÊUTICA ANTI-INFLAMATÓRIA FATORES AMBIENTAIS TERAPÊUTICA NÃO FARMACOLÓGICA - controle ambiental Sensibilização - medidas educativas - abordagem psicológica INFLAMAÇÃO Hiperresponsividade Brônquica Obstruction ao Fluxo Sintomas Fatores Desencadeantes (exacerbações) TERAPÊUTICA BRONCODILATADORA FARMACOTERAPIA DROGAS DE CONTROLE CORTICÓIDES (INALATÓRIOS) BETA-2- AGONISTAS DE LONGA DURAÇÃO CROMOGLICATO DE SÓDIO TEOFILINA ( AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA) ANTILEUCOTRIENOS ANTI- IGE DROGAS DE ALÍVIO/RESGATE BETA- 2- AGONISTAS DE AÇÃO RÁPIDA TEOFILINA EM DOSE BRONCODILATADORA IPATRÓPRIO CORTICÓIDES SISTÊMICOS SULFATO DE MAGNÉSIO Aerossóis Aerossóis QuickTime™ and a Motion JPEG OpenDML decompressor are needed to see this picture. FARMACOTERAPIA Resultado: Controle da Asma Resultado: O melhor possível Controle: Controle: CO Inalatório Dose Média Controle: Do se baixa CO Inalatório Controle: Nenhuma ou Dose Alta CO Inalatório e/ou β2 de longa e/ou LKT e/ou Teo SR e/ou CO oral Dose baixa e β2 de longa ou LKT ou Teo SR Alívio: β2-agonista de curta inalatório Controle por 3-6 meses reduzir medicação Monitorar FARMACOTERAPIA CRISE ASMÁTICA CLASSIFICAÇÃO DA CRISE Critérios subjetivos + Critérios objetivos •Estado Geral/ Mental •Peak flow •Fala •Oximetria •Dispnéia/Sibilos •Gasometria •FR/ FC CRISE ASMÁTICA QuickTime™ and a Motion JPEG OpenDML decompressor are needed to see this picture. CRISE ASMÁTICA QuickTime™ and a Motion JPEG OpenDML decompressor are needed to see this picture. CRISE ASMÁTICA QuickTime™ and a Motion JPEG OpenDML decompressor are needed to see this picture. Crise Asmática Nebulização com B2-agonista a cada 20 min (três doses) Boa resposta Alta hospitalar c/ nebulização c/ B2 por 5 a 7 dias. Resposta incompleta CE sistêmico + nebulização c/ B2 a cada 20 min. Reavaliar em 1 hora. Boa resposta Alta hospitalar c/ nebulização c/ B2 por 5 a 7 dias + CE oral por 3-7 dias Má resposta Hospitalização + Oxigenioterapia + CE sistêmico+ B2: nebulização, subcutâneo, IV + VM/CPAP. Resposta incompleta O2 se SatO2 < 95% Hidratação Ambiente tranqüilo c/os pais Fisioterapia só após estabilização TERAPÊUTICA NÃO MEDICAMENTOSA Estabelecer parceria profissional de saúde/paciente; Informação para a saúde do paciente e sua família; Verificar perguntas e temores sobre a asma e o seu tratamento; TERAPÊUTICA NÃO MEDICAMENTOSA Elaborar em conjunto com as famílias as medidas de controle ambiental Como identificar os fatores desencadeantes; Formas de eliminar ou reduzir a exposição a fatores desencadeantes; Exercício/Preparo Físico;