Revisão PAVE I
1º Ano EM
LeMA
MATERIAIS DIDÁTICOS
PRÉ-HISTÓRIA
DO SURGIMENTO DO HOMEM AO
DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA
(4 MILHÕES A. P – 3500 a. C)
PROCESSO DE HOMINIZAÇÃO
Evolução
• Todos os hominídeos surgiram na ÁFRICA.
• Hominídeos:
– Australopithecus: 4 milhões A. P.
– Homo Hábilis: 2,5 milhões A. P.
– Homo Erectus: 1,8 milhões A. P.
• Neandertal: 500 mil A. P.
• Homo Sapiens Sapiens: 190 – 150 mil A. P.
Seres humanos
DIVISÃO DA PRÉ-HISTÓRIA
• PALEOLÍTICO: 4 milhões – 10000 a.C;
• NEOLÍTICO: 10000 a. C – 6000 a. C;
• IDADE DOS METAIS: 6000 a. C – 3500 a. C
– Há ainda algumas divisões mais antigas,
contudo ainda utilizadas em algumas
universidades: Paleolítico, Mesolítico e
Neolítico. Ou: Paleolítico Superior, Paleolítico
Inferior, Mesolítico e Neolítico.
– Contudo, a divisão acima é a mais utilizada
atualmente.
PALEOLÍTICO
• Pedra Lascada
• Nomadismo
• Desenvolvimento das habilidades dos hominídeos como
a caça, a pesca, a coleta, a vida em grupos, dentre
outras
• Divisão do Trabalho: Sexo
– Homens: Caçavam
– Mulheres: Colhiam
• Descoberta do Fogo: 800 A. P.
• Arte Rupestre
– 30000 a. C
– Homo Sapiens Sapiens
• Todas as espécies de hominídeos viveram nesse
período.
NEOLÍTICO
• Agricultura:
– O desenvolvimento da Agricultura marca a passagem do
Paleolítico para o Neolítico. Segundo alguns autores, o processo
foi lento e gradual, contudo, segundo outros o processo foi
revolucionário: Revolução Agrícola.
– Podia ser de dois tipos: Coivara (queimadas) e Nas Margens
dos Rios (solo renovável).
• Domesticação de Animais:
– Juntamente com a atividade agrícola, a domesticação de
animais tem papel importante na sedentarização dos seres
humanos. O cachorro foi o primeiro animal a ser domesticado.
• Sedentarismo
• Surgimento das Cidades: Margens dos Rios
– Aumento dos grupos humanos
• Surgimento do Comércio: Trocas de produtos ou
serviços
• Apenas o Homo Sapiens Sapiens viveu esse período!
IDADE DOS METAIS
• Os homens dominaram a metalurgia:
– A princípio os metais manipulados pelos homens
eram o Cobre e o Estanho. Da fusão desses
metais era forjado o Bronze, mais rígido e
eficiente para a GUERRA. Posteriormente os
homens dominaram o Ferro.
Segundo alguns autores a
Guerra surgiu nesse período
• Surgimento do ESTADO.
• Com a complexização das relações
comerciais surgiu a necessidade do
desenvolvimento da Escrita.
Pré-História da América
• Teorias de Povoação da América:
– Teoria Clóvis: Os hominídeos (Mongolóides) teriam
vindo da Ásia, pelo estreito de Beringer (na época
congelado – Beríngia), por volta de 12 000 a.C.
• Posteriormente, novos achados provaram que a teoria Clóvis
estava equivocada no que se referia à data, sendo que ela
representava uma das últimas migrações de hominídeos por
esse caminho.
– Teoria da Vinda pelo Pacífico: Achados
arqueológicos, principalmente no Brasil, comprovam
a existência de Negróides na América précolombiana. Acredita-se que tenham vindo da
Austrália, navegando pelo Oceano Pacífico.
• Essa nova teoria começou a ser analisada a partir da
descoberta do crânio de Luzia , uma mulher de 11,5 mil
anos, encontrada no Brasil (MG) na década de 1970.
• Dessa forma, acredita-se que os homens
chegaram à América por volta de 50 ou 60 mil
a.C.
Antiguidade
DO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA (3500 a.C)
ATÉ A QUEDA DE ROMA DIANTE DOS BÁRBAROS
Antiguidade Oriental
• Egito;
• Mesopotâmia:
– Sumérios, Babilônios, Assírios e Caldeus.
• Hebreus;
• Fenícios;
• Persas.
Egito
• Período Pré-Dinástico: Nomos.
• Período Dinástico:
– Antigo Império;
• Grandes Construções: Pirâmides;
• Servidão Coletiva.
– Médio Império;
• Invasão dos Hicsos;
• Chegada dos Hebreus.
– Novo Império;
• Expulsão dos Hicsos e escravização dos Hebreus;
• Monoteísmo: Amenófis IV / Akhenaton = Culto ao deus Aton (somente um
governo);
• Imperialismo: Conquistas, Comércio;
• Renascimento Saíta: Necao – Circunavegação da África.
• Religião – Politeísta – Antropozoomórfica
• Economia – Servidão Coletiva – Agricultura
• Sociedade:
– Faraó e Família, Sacerdotes, Nobreza (nomarcas), Escribas,
Camponeses (Felás) e Escravos.
• Guerras e Dominações:
– Palestina, Fenícia (Protetorado), Síria (vitória sobre os Hititas)
Mesopotâmia
• Povos:
– Sumérios:
• Org. Política: Cidades-Estado: Ur, Uruk e Lagash;
• Escrita Cuneiforme;
• Acadianos: Dominaram os sumérios por alguns séculos.
– Babilônios:
• Hamurábi – Código de Hamurábi (Lei de Talião);
– Assírios:
• Guerreiros – Sanguinários;
• Conquistas: Mesopotâmia, Palestina, Fenícia e Egito.
– Caldeus (Neobabilônios):
• Nabucodonosor – Cativeiro da Babilônia:
– Escravização dos Hebreus.
– Jardins Suspensos.
• Religião: Politeísta.
• Economia: Agricultura, Comércio – Servidão Coletiva.
• Sociedade:
– Governantes, Sacerdotes, Nobres e Guerreiros, Camponeses e
Escravos.
Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus:
Fenícios:
Persas:
• 1º Povo Monoteísta:
• Comércio Marítimo;
• Dominados pelos Medos: até as conquistas
de Ciro, o Grande.
• Judaísmo.
• Patriarcado: Abraão, Isaac,
Jacó, Moisés.
• Viagem para o Egito;
• Escravizados
• Êxodo: Fuga do Egito.
• Retomada da Palestina:
• Juizado: 12 Tribos - Sansão
• Monarquia: Saul, Davi e
Salomão.
• Cisma Hebreu: Divisão.
• Reino de Israel;
• Reino de Judá:
• Escravizados:
Cativeiro da
Babilônia.
• Diáspora: Expulsos pelos
Romanos.
• Talassocracia;
• Tecidos Púrpura: Artesanato.
• Org. Política:
• Cidades-Estado:
• Sídon;
• Bíblos;
• Tiro;
• Religião – Politeísta –
Sacrifícios Humanos.
• Alfabeto: 22 letras – Apenas
Consoantes.
• Colonização: Cartago –
Principal Colônia.
• Conquistas e expansão:
• Ciro, o Grande;
• Pérsia, Mesopotâmia, Fenícia,
Palestina, Parte da Índia e Ásia
Menor.
• Maior Império da Antiguidade Oriental;
• Governo de Cambises:
• Conquista do Egito;
• Governo de Dario I:
• Reestruturação: Estradas , Correios.
• Política: Satrápias;
• Econômica: Moeda;
• Guerras contra os gregos: Conquista
da Jônia.
• Guerras Médicas: Derrota.
• Religião: Zoroastrismo – Dualistas.
Antiguidade Ocidental
(Clássica)
• Grécia;
• Roma.
Grécia
• Período Pré-Homérico (séc. XX a.C – XII a. C);
• Período Homérico (séc. XII a.C – VIII a.C);
• Período Arcaico (séc. VIII a.C – VI a.C);
• Período Clássico (séc. V a.C – IV a.C);
• Período Helenístico (séc. IV a.C – II a.C).
Período Pré-Homérico
Povos que
formaram a
Grécia:
• Cidades-Estado:
– Micenas, Esparta, Argos, Ítaca, ...
– Governadas por reis;
• Escrita:
– Administrativa:
• Linear A, Linear B;
• Predomínio de Creta e de Micenas
Semelhante à Fenícia: Talassocracia,
Comércio Marítimo. A mulher era
mais valorizada na cultura cretense.
Práticas esportivas que envolviam
animais – Tauromaquia.
• Aqueus;
• Eólios;
• Jônios;
• Dórios.
Invasões de povos
indo-europeus
levam a população
da Grécia a migrar
para o interior do
continente ou para
outras regiões: 1ª
Diáspora Grega.
Supera Creta como região Hegemônica.
Busca de expansão comercial – Guerra
de Tróia (+ ou – Séc. XII a.C)
Período Homérico
• Abandono da Escrita;
• Formação dos Genos;
• Organização Política Familiar:
• Predominância da figura do Pater;
• Economia de Subsistência;
Com o aumento da população, ocorre uma
crise da economia de subsistência, forçando
os gregos a procurar novas terras. Nesse
intuito surgem várias colônias gregas pelo
Mediterrâneo, principalmente no sul da Itália
e na costa do Mar Negro. Esse episódio é
conhecido como 2ª Diáspora Grega.
Unidade Familiar, base
da organização política
do período que se inicia
após as invasões dos
Dórios.
Basileus: Concentrava os
poderes: Militar, Religioso
e Político (incluindo a
justiça)
Período Arcaico
• Com a colonização, inicia-se um lucrativo comércio entre as colônias e as cidades gregas: Os
produtos coloniais invadem o mercado grego, enriquecendo os comerciantes responsáveis por
esse negócio
Demiurgos. Esse fato levou à crise da Aristocracia!
• Surgimento da Polis (Cidade-Estado grega):
• Esparta:
• Oligarquia:
• Diarquia – Gerúsia – Apela – Eforado;
• Sociedade:
• Esparciatas – Periecos – Hilotas;
• Sociedade Militarizada (os homens deviam servir ao Exército entre os 7 e os 60
anos)
• Atenas:
Fim da escravidão por
dívida – Participação
Censitária na Política
• Política:
Fim da
Vingança de •
Sangue,
Leis Escritas
Pai da Democracia –
participação política para todos
os cidadãos (homens, livres,
maiores de idade e atenienses
Legisladores:
Reconstruiu Atenas;
• Drácon – Sólon – Tiranos – Clístenes – Péricles.
Criou a Mistoforia;
•Democracia (Disputas entre Eupátridas X Demiurgos).
Século de Péricles
Período Clássico
• Período das Guerras:
– Guerras Greco-Pérsicas (Médicas):
• Gregos X Persas:
– Duas Invasões: 490 a.C e 480 a.C – Vitórias
gregas;
• Guerra do Peloponeso 431 a. C – 404 a. C:
– Guerra entre as Polis:
» Principalmente: Esparta X Atenas
Vitória de Esparta
Liga do Peloponeso
A seqüência das disputas leva ao enfraquecimento
das Polis gregas e da sua posterior incorporação por
parte de Filipe II, Rei da Macedônia. A falta de
unidade política somada às lutas permitiu isso.
Liga de Delos
Liderada por Esparta: tinha
como objetivo principal
opor-se à Atenas e à sua
Liga de Delos.
Liderada por Atenas:
pretendia formar um fundo
para poder reagir a uma
nova tentativa de invasão
dos persas. Atenas
utilizava os recursos em
seu benefício.
Período Helenístico
• Filipe II – Conquista da Grécia;
• Alexandre, o Grande:
– Expansão territorial:
– Ásia Menor, Palestina, Fenícia, Egito, Mesopotâmia,
Pérsia, Parte da Índia.
– Após sua morte, divisão do Império;
• Surgimento do helenismo:
– Sincretismo cultural: Mistura das culturas Grega e
Oriental.
• Dominação romana: 146 a. C
Religião, Cultura, Sociedade e
Economia
• Politeísmo:
– Crença em deuses como: Zeus, Hera, Apolo, Afrodite, Atenas,
Hefestos, Hermes, Dionísio, Ártemis, Áres, dentre outros.
• Filosofia e Democracia:
– Preocupações sobre a origem da vida, base para as ciências;
Ampla participação política dos denominados cidadãos.
• Cidadãos e Não-Cidadãos:
– Homens (maiores de idade, Atenienses e Livres).
– Mulheres, Metecos (Estrangeiros) e Escravos.
• Principais Produtos: Cerâmica;
• Escravismo: Base da Economia;
• Jogos Olímpicos:
– Homenagens aos deuses olímpicos (Monte Olímpo). Realizados
regularmente.
– Participação – Recompensa.
Roma
• Monarquia: 753 a.C – 509 a.C;
• República: 509 a.C – 27 a.C;
• Império: 27 a.C – 476.
Monarquia (753 a.C – 509 a.C):
• Governo de 7 reis:
• 4 italiotas e 3 etrúscos;
• Surgimento de instituições como o
Senado:
• Composto por Patrícios:
– Sociedade:
» Patrícios, Plebeus, Clientes e Escravos.
• A Partir da aproximação dos reis etrúscos
com a plebe, o Senado da um golpe e
instaura a República.
República (509 a.C – 27 a.C)
Magistraturas:
• Cônsules: Executivo.
Disputas entre Patrícios e
Plebeus:
• Tribunos da Plebe:
• Tribunos da Plebe;
• Representantes da Plebe (eram
Patrícios)
• Pretores: Justiça.
• Lei das Doze Tábuas:
• Questores: Finanças.
• Lei Canuléia:
• Censores: Censo ($).
• Edis: Administradores.
• Leis Escritas.
• Casamentos mistos
• Leis Licínias
• Fim da Escravidão por dívida
• Plebiscitos:
• Decisões da Plebe Viram leis
133 a.C – 123 a.C – Irmãos Graco (Tentativa de Reforma Agrária em
Roma);
Governos de Mário e Sila (Generais)
1º Triunvirato: Crasso, Pompeu e Júlio César;
Governo de César (49 a.C – 44 a.C)
2º Triunvirato: Otávio, Lépido e Marco Antônio;
Governo de Otávio (Augusto) – Início do Império.
Guerras e Conquistas:
• Guerras Púnicas (264 a.C –
146 a.C);
• Roma X Cartago;
• 3 Guerras:
• 264 a.C – 241 a.C, 218 a.C –
202 a.C, 150 a.C – 146 a.C
• Vitória de Roma: Em todas!
• Conquistas:
• Norte da África;
• Península Ibérica;
• Sicília, Córsega e
Sardenha;
• Grécia e
Macedônia;
Império (27 a.C – 476)
•
Ascensão e conquistas territoriais:
– Alto Império: Política do Pão e Circo (mantinham a plebe inerte): Distribuição
de alimentos aos pobres e desenvolvimentos de espetáculos para diversão da
população, como lutas de gladiadores, por exemplo.
• 27 a.C – 235:
–
•
Governos de Marco Aurélio, Trajano e Adriano;
Crise do Escravismo, Ascensão do Cristianismo:
– Baixo Império:
• 235 – 476:
– Governos de Diocleciano:
» Tetrarquia.
– Constantino:
» Transferência da Capital >> Constantinopla.
» Edito de Milão: Liberdade de culto aos Cristãos.
– Teodósio:
» Divisão do Império em 2: Ocidental e Oriental:
» Cristianismo como Religião Oficial de Roma.
– Invasões Bárbaras:
• Hunos
O avanço dos
Hunos, povo da
Mongólia, fez os
demais fugirem,
invadindo Roma
• Vândalos
• Suevos
• Visigodos
• Lombardos
• Ostrogodos
• Hérulos
• Burgúndios
• FRANCOS
• Anglos e Saxões
Principal Reino Bárbaro
Questões Culturais
• Influência dos Gregos:
– Na cultura e na Religião (Mesmos deuses gregos,
porém com outros nomes. Ex.: Zeus – Júpiter, Hera –
Juno, Dionísio – Baco)
• Construções Utilitárias;
• Militarismo e Expansão:
– Isso mantinha a economia que era calcada no
escravismo!
– Com o fim das guerras ocorre a crise do Escravismo!
• Uma semelhança entre a escravidão nos
tempos antigos e na atualidade é a
dependência econômica: dívidas impagáveis!!!
Idade Média
DE 476 (Queda de Roma) ATÉ 1453
(Queda de Constantinopla)
Império Bizantino (395 – 1453):
Império Romano do Oriente
•
•
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
– Forte influência oriental (muitas cores, apreço pelas imagens, centralização política);
– Cesaropapismo (o imperador controlava a religião também);
– Constantes lutas contra Partas, Árabes, Turcos Seldjúcidas e Turcos Otomanos,
sucessivamente.
– O principal imperador bizantino foi Justiniano que governou de 527 a 565.
• Revolta Nika (532 – Nike – vitória em grego). Os revoltosos reclamavam da alta taxa de
impostos e do alto custo de vida. Aconselhado por sua mulher, Teodósia, Justiniano mandou
seu general Belisário acabar com as manifestações: massacre – 30 mil mortos.
• Compilou as leis romanas que haviam sido elaboradas desde Adriano, formando o seu
famoso código justiniano.
• Reconquista de vários territórios do antigo Império Romano do Ocidente: Sul da Península
Ibérica, Norte da África e Península Itálica. Contudo as suas conquistas não duraram muito
mais que o seu governo.
CISMA DO ORIENTE (1054):
– Após a transformação do cristianismo em religião oficial de Roma, começaram a surgir algumas
lideranças religiosas, geralmente nas principais cidades do Império. Em Roma, Constantinopla,
dentro outras cidades haviam os chamados patriarcas, sacerdotes mais importantes que
comandavam a cristandade.
• No século V o Patriarca de Roma se autodenominou Papa (Pai de todos os cristãos),
situação que demorou a ser reconhecida pelas outras autoridades eclesiásticas. Além
disso, as diferenças culturais existentes entre os religiosos do ocidente e do oriente
começaram a se transformar em disputas quase políticas. O papa não aceitava a
intromissão do imperador bizantino em seus assuntos (cesaropapismo).
• Para livrar-se disso e se proteger em um mundo dominado pelos bárbaros, o papa Leão III
coroou Carlos Magno, rei dos francos, como Imperador do Ocidente, no ano 800,
situação que desagradou o Imperador Bizantino.
Império Bizantino (395 – 1453):
Império Romano do Oriente
•
• O Movimento Iconoclasta seria o derradeiro motivo para a divisão: Como
já foi dito, pela influência oriental, os bizantinos adoravam demasiadamente
as imagens e o comércio destas era muito lucrativo em Constantinopla. Os
monges católicos eram responsáveis por confeccionar essas imagens e
vendê-las aos mais diversos grupos sociais. O imperador, com medo do
fortalecimento desses monges devido ao seu enriquecimento era contra o
comércio de imagens, o que contrariava o papa, incentivador desse negócio
que era lucrativo para a Igreja. O patriarca de Constantinopla apoiou o
Imperador Bizantino e foi excomungado pelo papa. O patriarca reagiu
excomungando o papa: Divisão da Igreja Católica em duas – Igreja
Católica Apostólica Romana e Igreja Católica Ortodoxa Grega.
Constante envolvimento em conflitos:
– Os bizantinos perderam territórios para os árabes;
– Para os sejdjúcidas;
– Constantinopla foi invadida pelos italianos em 1204 - 4ª Cruzada. A capital só foi
conquistada pelos bizantinos em meados da década de 1260.
– Em 1453, após várias tentativas dos turcos otomanos de conquistar
Constantinopla a cidade caiu, o que representaria o fim desse milenar império.
Árabes
•
•
•
•
•
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
– Antes de Maomé, os árabes eram politeístas e concentravam seus cultos na Caaba;
– Atividades comerciais nômades contudo vinculando-se a algumas poucas cidades;
– Meca era a mais importante delas e lá se localizava a Caaba.
– Maomé começou a profetizar um culto monoteísta, consagrado a Alá (Alah) e a ele
próprio, como o último profeta. Surgia o Islamismo.
HÉGIRA:
– Partiram de Meca para a cidade de Yatreb, em 622, Pois haviam sido expulsos. Nesta
cidade Maomé conseguiu disseminar suas ideias e ela passou a se chamar Medina
(cidade do Profeta). A partir de Medina Maomé começou sua expansão, dominando
Meca e toda a Península Arábica, unificando o seu povo.
DIVISÃO DOS ÁRABES:
– Xiitas: Mais radicais, aceitam se submeter a um líder apenas se ele for descendente
direto ou familiar do profeta. Seguem exclusivamente o Alcorão (livro sagrado dos
Muçulmanos).
– Sunitas: Mais liberais, acreditam que o líder deve ser um islamita convicto e
comprometido com os ensinamentos da religião, mas não precisa ser,
necessariamente, um descendente de Maomé. Além do Alcorão seguem também o
Suna, uma espécie de biografia do profeta, um livro de conduta.
CONQUISTAS E EXPANSÃO:
– Entre os séculos VII e VIII os árabes se expandiram para diversas regiões, dentre elas:
Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Índia, todo o Norte da África, Península Ibérica e
Península Itálica, além de territórios do Império Bizantino como Palestina, Líbano,
dentre outros. Seu avanço na Europa foi contido apenas por Carlos Martel, grande
líder dos francos, em 732 na batalha de Poitiers.
Na segunda metade do século VIII o Império Árabe começou a se fragmentar, dividindo-se
em diversos emirados e califados.
Reinos Bárbaros:
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
– Os reinos bárbaros têm uma história comum de curta duração, com exceção do reino Franco.
– Vândalos - norte da África; Ostrogodos - Península Itálica; Visigodos - Península Ibérica; Burgúndios foram conquistados pelos francos; Anglos e os Saxões – Inglaterra.
•
Reino Franco:
– Foi o mais poderoso e durasouro de todos os reinos bárbaros; Tornou-se cristão, em 496 sob a
administração de Clóvis.
– Lutas contra os árabes na Península Ibérica.
– Dinastia dos Merovíngios (a mesma de Clóvis): reis indolentes.
– Majordomus, uma espécie de 1º Ministro – Verdadeiros Administradores.
– Carlos Martel - parou a expansão dos árabes em Poitiers no ano de 732. Seu filho, Pepino, o Breve,
deu um golpe e tornou-se rei dos francos, dando início a dinastia Carolíngia.
•
•
–
Carlos Magno:
•
•
•
–
Forte aliança com a Igreja Católica, tendo reconquistado dos Lombardos territórios na Itália que cedeu
à Igreja (a doação de Pepino – a Igreja forjou o documento e deu a ele a data do governo de
Constantino).
Pepino foi sucedido por seu filho Carlos Magno (768 – 814).
Grande líder franco que ampliou as fronteiras do Império e consolidou um poder forte e centralizado.
Para melhor proteger o seu império, acabou dividindo-o em Condados, Ducados e Marcas. Contudo a
fiscalização sobre essas regiões recaía sobre os Missi Domini (enviados do senhor), que controlavam
de perto o juramento feito pelos administradores ao rei.
Em 800 Carlos Magno foi coroado pelo papa Leão III como Imperador do Ocidente. Mesmo sendo
pouquíssimo letrado, Carlos Magno investiu em cultura e educação desenvolvendo o denominado
Renascimento Carolíngio, a partir da criação de escolas, incentivo a artistas, transcrição de textos
antigos dentre outras coisas.
Com a morte de Carlos Magno, o império começou a ruir. Seu filho e sucessor, Luís, o Piedoso não
tinha o mesmo controle sobre suas possessões e após a sua morte seus filhos entraram em disputas
pelo controle imperial. Em 843 assinaram o tratado de Verdum, dividindo o Império.
Divisão do Império:
•
França Ocidental (ficou com Carlos, o Calvo); França Central ou Lotaríngia (ficou com Lotário); e a
França Oriental (ficou com Luís, o Germânico). Os filhos de Lotário não conseguiram manter as suas
possessões e seus tios dividiram essa região. A parte ocidental daria origem à França e a oriental
ao Sacro Império Romano Germânico.
Feudalismo
•
•
INVASÕES BÁRBARAS NA EUROPA:
– Árabes no século VIII;
– Escandinavos (dentre eles os Vikings) nos séculos IX e X;
– Mongóis de Gêngis Khan no século XIII;
– Essa situação levou a sociedade européia ocidental a se ruralizar;
– Nesse contexto surge o feudalismo.
O Feudo era uma grande propriedade dividida em três áreas básicas:
– O manso senhorial – as terras do Senhor Feudal;
– O manso servil – as terras onde o servo desenvolvia a sua plantação;
– As terras comunais – Utilizada tanto por servos como pelo Senhor Feudal.
– Essa sociedade recebeu influências da civilização romana e dos povos bárbaros:
• Servidão (baseada no colonato) e a religiosidade cristã – de Roma;
• Comitatus (ligação entre nobres guerreiros) e o Direito Consuetudinário (baseado nas
tradições);
• O servo não era escravo, mas estava vinculado ao feudo, que pertencia ao Senhor;
• A sociedade era dividida em três camadas:
– Clero (Oratore);
– Nobreza (Belatore);
– Servos (Laboratore).
– A obrigação do Senhor Feudal para com a sociedade era protegê-la e, em contrapartida os servos
deviam ao Senhor uma série de obrigações:
• Corvéia: o servo era obrigado a trabalhar gratuitamente nas terras do Senhor (manso senhorial)
alguns dias da semana. Talha: o servo devia entregar ao Senhor parte da produção
desenvolvida no manso servil. Banalidades: o servo devia pagar por cada instrumento ou
ferramenta que não possuísse e utilizasse. Mão-Morta: imposto pago pela família do servo após
a sua morte, para continuar usando as terras destinadas a ele. Capitação: imposto pago relativo
a quantidade de membros da família do servo. Tostão de Pedro: imposto pago à Igreja. Censo:
Imposto pago apenas pelos Vilões (Trabalhadores que não estavam vinculados,
obrigatoriamente a um feudo). Entregavam parte da produção.
Feudalismo
• Para aproveitar melhor a terra, sendo que as tecnologias agrícolas
não eram ainda muito desenvolvidas, as áreas cultiváveis eram
divididas em três.
• Relações de Suserania e Vassalagem:
–
–
–
Lei da Primogenitura - Apenas o filho mais velho do Senhor Feudal poderia herdar o feudo
O Nobre mais poderoso doava um feudo, ou direitos sobre estradas, por exemplo a um
nobre “sem terra” ou menos poderoso e este devia prestar serviço militar ao seu benfeitor
em caso de guerra. O nobre que doava as terras tornava-se o Suserano e o que recebia o
seu Vassalo. Contudo, apenas nobres podiam participar dessa prática.
Nesse período era quase nula a mobilidade social. Essa relação de submissão militar em
troca de terras era baseada no Comitatus.
• Entretanto, a partir do século X as invasões vão se tornando cada
vez menos intensas:
–
–
Aumento populacional que não era comportado pela estrutura econômica do feudo: de
subsistência;
Várias áreas anteriormente desabitadas começaram a ser ocupadas:
• Drenagem de pântanos e o desmatamento de florestas;
• Mesmo assim as terras da Europa ocidental eram insuficientes para tanta gente. A
fome forçava os nobres a expulsar de suas terras os servos “desnecessários” e as
disputas por terras, comuns na Idade Média, aumentaram.
•
•
•
CRUZADAS:
– Por volta do século XI, os turcos Seldjúcidas dominaram a Terra Santa e proibiram a peregrinação de cristãos;
– O papa Urbano II conclamou as Cruzadas, no ano de 1095;
– Entre 1096 e 1270 foram realizadas 8 cruzadas oficiais e 2 não oficiais:
• Não Oficiais – Dos Mendigos (1096 – antes da 1ª) e Das Crianças (1212 – entre a 4ª e a 5ª – Cruzada que tinha
por objetivo enviar pessoas puras para obter as vitórias desejadas). Oficiais: 1ª – Dos Nobres: Conquista de
Jerusalém e de outras regiões na região; 2ª – enviada em apoio a Jerusalém, assediada pelos Turcos; 3ª – dos
Reis – com a participação de Ricardo Coração de Leão (Inglaterra), Filipe Augusto (França) e Barba Ruiva (Sacro
Império) – conseguiu a permissão para a peregrinação – fracassou na reconquista devido às disputas entre os reis;
4ª – dos Italianos – Conquista de Constantinopla; As outras foram cruzadas inexpressivas e fracassadas.
– Esses movimentos conseguiram reduzir a população européia e, mesmo que por pouco tempo, assegurar mais terras
para os nobres “sem terra”. Contudo, o verdadeiro resultado das cruzadas foi a reintensificação do processo urbano e
comercial, também conhecido como renascimento urbano e comercial.
RENASCIMENTO URBANO E COMERCIAL:
– As cidades foram surgindo ou foram sendo repovoadas para servir como entrepostos comerciais, ou ainda para a
população mais humilde fugir da opressão do sistema feudal;
– As Cruzadas abriram também o comércio com o oriente, o que proporcionava o desenvolvimento de algumas rotas
marítimas e terrestres:
• A Rota do Mediterrâneo era dominada pelas cidades italianas que abasteciam a Europa com as requisitadas
especiarias;
• Mar do Norte, o comércio era dominado pelas Hansas (cidades alemãs), formando a liga hanseática;
• Essas duas rotas marítimas se encontravam nas rotas terrestres que cortavam a Europa de norte a sul. Seus
produtos eram trocados nas Feiras com destaque especial para a de Champagne na França e a de Flandres (na
atual Bélgica);
• As cidades fortificavam-se para proteger a população contra ataques esporádicos que ainda existiam na Europa.
Elas, por essa característica foram denominadas Burgos (cidade fortificada ou fortaleza). Nos burgos surgiu a
burguesia;
• Organização das Cidades:
– Guildas: eram uma espécie de associação dos comerciantes de toda a cidade e tinha por objetivo principal,
proteger os produtos locais da concorrência externa;
– Corporações de Ofício: eram associações por área específica, promovendo a regulação dos preços e da
qualidade dos produtos, evitando a concorrência interna;
– A Igreja condenava o lucro e a usura (empréstimos de dinheiro com cobrança de juros) e os artesãos
deveriam cobrar o denominado “Preço Justo”. Mesmo assim, as atividades econômicas cresceram e
auxiliaram no fortalecimento da burguesia que se desenvolvia.
O feudalismo começava a ruir e a burguesia aproximava-se dos reis, visando centralizar o poder, acabando
com a existência de um rei suserano e de nobres vassalos independentes em suas terras. Seus objetivos
eram a autonomia em relação aos feudos e a padronização de moeda, pesos e medidas, para a facilitação
de sua expansão financeira.
• Crise do Século XIV:
– O século XIV foi marcado por significativas mudanças e tragédias que
reduziram a população européia e auxiliaram o processo de
centralização na Europa. Os três principais fatores foram:
• Fome – houve forte crise em função das más colheitas, muitas totalmente
perdidas. Alguns especialistas alegam mudanças climáticas significativas;
• Peste – Segundo alguns autores vinda da China, segundo outros, vinda da
Criméia, a peste assolou a Europa entre os anos de 1347 e 1350,
dizimando cerca de 1/3 da população. A sujeira das cidades proporcionava
a proliferação de ratos e a doença era transmitida pela pulga deste animal.
• Guerra – conflitos eram comuns nesse período, contudo, entre 1337 e 1453
desenvolveu-se a Guerra dos Cem Anos entre Inglaterra e França (os
ingleses se diziam com direitos sobre o norte da França e por isso
pretendiam dominá-lo, contudo os franceses os expulsaram de lá em 1453),
que levou inúmeras pessoas a morte e ao colapso das rotas comerciais
terrestres, incluindo as feiras. Todos os grupos sociais eram atingidos,
contudo os mais pobres eram os que sofriam mais. Em algumas regiões
ocorreram revoltas de camponeses como as da França, denominadas
Jacqueries (de Jacques Bonhomme – João Ninguém em Português) que
levaram a nobreza a apoiar o rei.
• Com o apoio da burguesia e com o medo da nobreza com os
ataques camponeses iniciaram-se os processo de centralização
política na Europa que deram origem a alguns dos países que
conhecemos ainda hoje.
Formação das Monarquias Nacionais:
•
França:
–
•
Processo iniciado na dinastia dos capetíngios e seguida nas posteriores. Destacam-se nesse processo
os reis Filipe Augusto (Centralizou o Exército e os Impostos – sendo que foi para a 3ª Cruzada), Luís IX
(Centralizou moeda e Justiça – foi para a 7ª e para a 8ª cruzadas) e Filipe IV, o Belo, que sequestrou o
papa e o levou para a França, estabelecendo como sede do papado a cidade de Avignon. Em Roma,
um outro papa foi escolhido. Entre 1307 e 1370 a cristandade ficou dividida entre dois papas, o de
Roma e o de Avignon, situação que ficou conhecida como Cisma do Ocidente. Contudo foi a Guerra
dos Cem Anos que mudou o panorama francês. A princípio foi uma guerra feudal, sendo que o rei teve
que recorrer aos nobres para poder enfrentar os franceses. Durante todo o século XIV e início do XV a
vantagem foi inglesa e a guerra foi feudal. Contudo, a partir do aparecimento de Joana D’Arc (1412 –
1431) os franceses começaram a lutar de forma unificada, deixando de lado o senhor a que serviam e
lutando por Joana, pelo Rei, pela França. Isso caracteriza o desenvolvimento de um certo nacionalismo,
essencial para a unificação francesa. Em 1453, os franceses expulsaram os ingleses de seu território e
unificaram o seu país.
Inglaterra:
–
Em 1066, Guilherme, o conquistador, partiu da Normandia e conquistou a Inglaterra, desenvolvendo lá
uma certa centralização política. Contudo, foi durante a dinastia plantageneta que o processo se
complicou. Ricardo Coração de Leão, que havia centralizado Exército e Impostos, morreu na 3ª
Cruzada e o trono foi ocupado por seu irmão, João Sem Terra. Esse rei tentou aumentar os impostos no
reino, mas sofreu forte oposição da nobreza que lançou a Carta Magna em 1215. esse documento era
uma espécie de constituição e tinha como objetivo submeter à aprovação do Parlamento (criado pela
Carta Magna e a princípio formado apenas por nobres) qualquer aumento de impostos. Isso atrasou a
centralização política na Inglaterra. A derrota na Guerra dos Cem Anos estremeceu as bases dos
plantageneta, que viram-se alijados do poder em uma disputa entre duas outras famílias pelo trono: os
York e os Lancaster – Era a Guerra das Duas Rosas (1455 – 1485). Essa guerra enfraqueceu as duas
famílias, sendo que tinham forças militares semelhantes, situação que abriu caminho para os Tudor
chegarem ao poder. Em 1485 Henrique VII, Tudor, tornou-se o novo rei de uma Inglaterra centralizada.
Formação das Monarquias Nacionais:
•
Espanha:
–
•
Após a invasão dos árabes na Península Ibérica, no início do século VIII os
cristão se organizaram e começaram as denominadas Guerras de Reconquista
que duraram até o século XV. Na medida que iam recuperando terreno
dominado pelos árabes (também chamados Mouros), formavam-se reinos
cristãos como os de Castela, Aragão, Leão, Navarra, dentre outros. Por
casamentos ou acordos militares, esses reinos foram se unindo até restarem
apenas dois: Castela e Aragão, que iniciaram sua unificação com o casamento
dos denominados “reis católicos” Isabel (Castela) e Fernando (Aragão) em 1479.
Em 1492, suas forças conjuntas conquistaram Granada, último reduto árabe na
península, concluindo a unificação da Espanha.
Portugal:
– Se unificou após a Revolução de Avis (1383-1385), sendo a Primeira
Monarquia Nacional da história.
•
O Sacro Império Romano-Germânico:
– Nasceu da França Oriental, a partir da coroação de Otão I em 962, contudo
jamais se unificou verdadeiramente. Esse império era uma espécie de mosaico
de pequenos Estados autônomos unidos pela figura simbólica do Imperador,
geralmente da família Habsburgo, da Áustria. Entre os séculos XI, XII e XIII esse
império chocou-se contra os interesses da Igreja Católica. Esse fato levou a um
confronto entre o papa e o imperador. Confronto que ficou conhecido como
Querela das Investiduras (nomeações de indivíduos para cargos eclesiásticos).
Idade Moderna
DE 1453 (Queda de Constantinopla) ATÉ 1789
(Revolução Francesa)
Renascimento Cultural
•
•
•
Séculos XIV, XV e XVI;
Principalmente na Itália;
Características:
– Individualismo:
• Capacidade do Ser Humano de fazer escolhas livremente.
– Racionalismo:
• A Razão era o principal instrumento para compreender o Universo;
– Humanismo:
• O Ser Humano é colocado como o centro das atenções. O homem é considerado a
obra suprema de Deus.
• Antropocentrismo X Teocentrismo.
– Influências da Cultura Greco-Romana:
• Os renascentistas acreditavam que durante a Idade Média o desenvolvimento cultural
foi abandonado. Dessa forma, os pensadores e artistas do período buscavam
inspiração nos gregos e nos romanos, pois acreditavam que nesse período a cultura
era muito mais desenvolvida.
– Mecenas:
• Patrocinador dos artistas. Foi fundamental para o desenvolvimento do Renascimento,
tendo em vista que dessa forma, os artistas podiam se dedicar às suas criações.
•
Com a invenção da imprensa em 1445, por Gutenberg, os ideais
humanistas se espalharam com mais facilidade
Períodos do Renascimento:
Trecento: 1300
Quattrocento: 1400
Cinquecento: 1500
• Pintura afresco:
• Pintura em Tela:
• Pintura:
• Giotto di Bondone.
• Florença
• Literatura:
• Dante Alighieri
• Masaccio e
Sandro Botticelli.
• Florença
•Escultura:
• Divina Comédia
• Donatelo.
• Críticas à Igreja
• Leonardo da Vinci:
• Personagens
mitológicos
•Utilização do idioma
toscano
• Petrarca:
• Pai do humanismo
• De África
• Alguns autores o
colocam como artista do
cinquecento;
• Engenheiro, Matemático,
Arquiteto, Físico, Músico,
Pintor, Escultor, Urbanista.
• Um dos maiores artistas
do Renascimento.
• Michelangelo Buonaroti
(Capela Sistina) e Rafael
Sanzio (Escola de Atenas)
• Roma
• Literatura:
• Maquiavel:
• O Príncipe: Obra que é
reconhecida como um dos
primeiros trabalhos sobre
ciência política.
• Criticava a sociedade
medieval, defendia a
centralização política e
utilizava-se de exemplos
da antiguidade
Renascimento pela Europa:
•
Inglaterra:
– Shakespeare: Romeu e Julieta, Hamlet.
•
França:
– Rabelais: Pantagruel e Gargântua.
– Montaigne: Ensaios.
•
Sacro Império:
– Hans Holbein e Pieter Brueghel.
– Flandres:
• Pintura: Irmãos Van Eyck;
• Erasmo de Roterdã: Elogio da Loucura.
– Crítica forte à Igreja Católica. Escreva para Thomas Morus.
•
Espanha:
– Miguel de Cervantes: Dom Quixote.
•
Portugal:
– Luís de Camões: Os Lusíadas.
•
Renascimento Científico:
– Descoberta da circulação do sangue;
– Nicolau Copérnico, Giordano Bruno e Galileu Galilei: Astrônomos defensores da
teoria heliocêntrica (o sol é o centro do universo). Foram perseguidos pela
Igreja. Giordano Bruno foi queimado pela Inquisição e Galileu renunciou às suas
idéias, desmentindo-se publicamente para não ter o mesmo fim de Bruno.
Reforma Protestante
• Antes da Reforma:
– John Wiclif – Inglaterra:
• Atacou a Igreja e a venda de Indulgências.
– John Huss – Sacro Império:
• Incorporou as críticas de Wiclif e ampliou as
exigências, pretendendo a independência da
Boêmia. Foi morto pela inquisição.
Luteranismo:
•
1517 – 95 Teses:
– Críticas promovidas por Lutero à Igreja Católica. Uma das principais questões
era a venda de Indulgências.
– Lutero será intimado a se explicar e desculpar com a Igreja.
•
Dieta de Worms - 1521:
– Assembléia organizada no S.I.R.G. para ouvir as explicações de Lutero. Em vez
de modificar seu discurso, ele confirma suas idéias. Lutero é Excomungado.
•
Confissões de Augsburgo – 1530:
– Definição da doutrina Luterana:
• Salvação pela Fé, Sacerdócio Universal, Abolição do Celibato dos sacerdotes,
eliminação dos sacramentos (com exceção do batismo e da eucaristia), Substituição do
Latim pela língua germânica nas cerimônias religiosas, rejeição da hierarquia do clero
católico (padre, bispo, arcebispo, cardeal e papa). Lutero também defendia a
submissão da Igreja ao Estado.
– Durante o período em que esteve escondido, Lutero traduziu a Bíblia do Latim
para o Alemão.
•
Revoltas de Camponeses:
– Anabatistas: Liderados por Thomas Müntzer. Acreditavam que os ideais de
Lutero ultrapassavam as questões religiosas chegando às questões políticas.
Lutero condena essas revoltas.
•
1555 – Paz de Augsburgo:
– O Imperador do S.I.R.G. decidiu que a religião de cada principado seria
escolhida pelo governante da região.
Calvinismo:
• João Calvino – Suíça: Instituição da Religião Cristã.
• Influenciado pelos ideais luteranos, Calvino desenvolve
um pensamento religioso que contesta os dogmas
católicos.
• Crença:
– Predestinação (o destino de cada indivíduo já havia sido
traçado, porém apenas Deus saberia), Fim dos sacramentos
(com exceção do batismo e da eucaristia),
– Para o Calvinismo, quanto mais sucesso nos negócios um
indivíduo conseguir, mas essa pessoa está nas graças de Deus.
• O Calvinismo é a Igreja protestante que mais se
expande pela Europa:
– França: Huguenotes;
– Inglaterra: Puritanos;
– Escócia: Presbiterianos.
Anglicanismo:
• Henrique VIII – Inglaterra: Ato de Supremacia
• Disputas com o Papa. Esse episódio insere-se no
contexto da centralização política na Europa.
– O rei era casado com Catarina de Aragão, porém pretendia
separar-se para poder se casar com Ana Bolena. Contudo,
o papa não autorizou a separação, mas mesmo assim o rei
agiu por conta própria. O papa o excomungou e ele
confiscou os bens da Igreja na Inglaterra, criando a Igreja
Anglicana.
• INFLUÊNCIAS:
– Catolicismo e Calvinismo.
Contra-Reforma Católica:
• Reação da Igreja Católica à expansão
protestante:
– Criação da Cia. de Jesus, por Ignácio de Loyola
(Militar espanhol). 1534.
• O maior objetivo da Cia. de Jesus era expandir a fé Católica,
principalmente para as novas terras, como a América, por
exemplo.
– Concílio de Trento 1545 – 1563:
• Reunião da cúpula católica para decidir como agir em
relação ao avanço protestante:
– Meditas decididas:
» Fim das Indulgências, Manutenção dos Dogmas, Criação
do Tribunal do Santo Ofício (antiga Inquisição),
Condenação dos protestantes como hereges.
» Índex: Livros proibidos pela Igreja Católica.
Colonização da América:
Espanhola
• 1492: Colombo descobre a América.
• Povos dominados pelos Espanhóis:
– Astecas:
• Sul do atual México;
• Cerca de 22 milhões de índios;
• Império dominado por Hernán Cortez entre 1519 – 1521. Montezuma era o
Imperador.
– Maias:
• Sul do México e Guatemala;
• Já estavam muito enfraquecidos quando da chegada dos espanhóis;
• Os povoados maias ainda existentes foram dominados per Cortez.
– Incas:
•
•
•
•
Peru, Chile e Bolívia;
Império com cerca de 10 milhões de índios;
Dominados por Francisco Pizarro;
Conquista: 1532 – 1575. Vitória sobre Atahualpa. Tupac Amaru foi o último
imperador Inca.
Organização da Colonização:
•
Vice-reinos e Capitanias Gerais:
–
Vice-reinos:
•
•
•
•
–
Capitanias Gerais:
•
•
•
•
•
•
Chapetones: Espanhóis vindos da Europa.
Criollos: Descendentes de Espanhóis nascidos na América.
Índios, Negros e Mestiços.
Trabalho:
–
Encomienda:
•
–
–
Trabalho dos indígenas em troca de um mísero salário.
Escravidão:
•
Africanos vindos para o Vice-reino de Nova Granada e para as Antilhas.
Organização Administrativa:
–
–
Cargos mais altos: Chapetones;
Administração Municipal:
•
•
•
Trabalho dos indígenas em troca de instrução religiosa.
Repartimiento / Cuatequil / Mita:
•
•
Venezuela;
Cuba;
Chile;
Flórida;
Guatemala.
Sociedade:
–
–
–
•
Nova Espanha: México;
Nova Granada: Colômbia, Equador e Panamá;
Rio da Prata: Argentina, Paraguai, Uruguai e Parte da Bolívia;
Peru: Peru e parte da Bolívia.
Cabildos (ayuntamientos): Criollos
Genocídio: milhões de indígenas mortos (Bartolomé de las Casas)
Economia: exploração de metais preciosos.
Colonização dos Estados Unidos –
Treze Colônias.
• Colônia Inglesa: 1607 – Início.
– Virgínia: 1ª Colônia.
• Diferenças entre a colonização do Norte e do Sul:
– Norte: Povoamento.
• Minifúndio, Trabalho Livre, Policultura;
• Auto-Governo: Pacto de Mayflower:
– Acordo entre os colonos para a participação de todos na administração
colonial: 1620.
• Desenvolvimento de manufaturas e do Comércio:
– Comércio Triangular:
» Açúcar das Antilhas para o Norte dos EUA. Rum do Norte dos
EUA para a África. E Escravos da África para as Antilhas.
– Construção Naval.
– Sul: Exploração.
• Latifúndio;
• Monocultura (Algodão, Fumo) voltada para a exportação;
• Trabalho Escravo
Plantation
Absolutismo
• Concentração de todo o poder nas mãos do Rei
• Pensadores do Absolutismo:
– Nicolau Maquiavel:
• O Príncipe: Defendia a idéia de Unificação da Itália e
acreditava ser o absolutismo a melhor forma de governo. “Os
fins justificam os Meios!”
– Thomas Hobbes:
• O Leviatã: Acreditava que a sociedade só poderia ser
controlada com braço forte, sendo que “o homem é o lobo do
próprio homem”.
– Jacque Bossuet e Jean Bodin:
• Defendiam a origem divina da autoridade dos Reis.
• Sociedade Estamental:
– Clero, Nobreza e Resto (Povo e Burguesia)
Mercantilismo
• Sistema econômico do Absolutismo.
– Intervenção do Estado na economia;
– Balança Comercial favorável
• Exportar mais do que Importar.
– Acúmulo de Riquezas.
• Tipos de Mercantilismo:
– Bulionismo ou Metalismo:
• Acúmulo de Metais Preciosos:
– Espanha e Portugal.
– Colbertismo:
• Criação de manufaturas – em parceria com o Estado – que produzam
artigos de luxo.
– França.
– Comercialismo:
• Desenvolvimento das relações comerciais entre outros Estados. Comércio
Marítimo.
– Holanda.
– Inglaterra:
• Desenvolveu o Comercialismo, contudo a produção de itens a ser
negociados é uma característica que diferencia a Inglaterra.
• Regulação de Horas de trabalho, trabalho obrigatório a todos os homens
aptos a isso.
França
• Inserido no contexto de centralização que se desenrola
desde os Capetíngios.
– Disputas Religiosas com os protestantes:
• Noite de São Bartolomeu:
– Massacre de cerca de 3 mil Huguenotes.
– Guerra dos Três Henriques:
• Henrique III >> Henrique de Navarra X Henrique de Guise:
– Disputas de hegemonia política e pelo controle do Estado:
» Vitória de Henrique de Navarra (que era protestante).
» Henrique IV: O novo rei converte-se ao catolicismo e elaboração
do Edito de Nantes (Liberdade de Culto protestante)
– Início da Dinastia Bourbons:
• Luís XIII – Cardeal Richelieu (Ministro):
– Inserem a França na Guerra dos 30 anos.
Guerra dos 30 Anos – 1618 – 1648
• Confronto entre:
– França X Áustria (Habsburgos – família que dominava a política
no S.I.R.G. e na Espanha.
• Os Habsburgos pretendiam impor sua autoridade ao
Sacro Império Romano Germânico.
• Uma das idéias dos Habsburgos era expandir o
Catolicismo aos estados protestantes, como uma forma
de facilitar a expansão do seu absolutismo.
• Apoio francês à Dinamarca e à Suécia:
• Derrotados pelos Habsburgos.
– França na Guerra:
• A França queria evitar a expansão dos Habsburgos e o
conseqüente poder derivado dessa expansão.
• Vitória Francesa:
– Tratado de Westfália: A Áustria é obrigada a entregar a Alsácia-Lorena
para a França e a abrir mão de impor o Catolicismo e o absolutismo
para a região.
•
Luís
XIV
–
O
Rei
Sol
Luís XIV – 1643 – 1715:
– O principal rei absolutista francês:
• O Estado sou Eu;
• Rei Sol.
– Concentrou a nobreza francesa no Palácio de Versalhes, que mandou
construir.
– Revogou o Edito de Nantes, para poder perseguir livremente os
inimigos com a desculpa de serem protestantes.
– Envolveu a França em Guerras:
• Guerra de Sucessão Espanhola – 1702 – 1714:
– Com a morte do Rei Espanhol, o trono deste país passou para um neto de Luís
XIV: Duque de Anjou.
– Luís XIV, torna o mesmo Anjou seu herdeiro testamentário.
– Vários países europeus assustam-se com a possibilidade de uma união entre
França e Espanha: Guerra.
» França e Espanha X Inglaterra, Holanda e S.I.R.G.
» Guerra muito equilibrada e desgastante.
» Tratados de Utrechtd e Ramstad:
» Determinam a impossibilidade de união entre Espanha e França;
» França e Espanha são obrigadas a entregar alguns territórios para a
Inglaterra, país que mais se beneficiou deste conflito.
» A Espanha é obrigada a aceitar o Navio de Permissão: embarcação inglesa
que levava produtos às colônias espanholas na América, quebrando, dessa
forma, com o pacto colonial.
• Os sucessores de Luís XIV – Luís XV e Luís XVI – seguiram uma
política semelhante a do seu antecessor, tendo em vista os altos
gastos com a corte e o envolvimento em guerras: Guerra dos Sete
anos e Guerra de Independência dos EUA.
Inglaterra
• Governos Tudor:
– Henrique VII: Assume o poder na Inglaterra e inicia o processo
de centralização;
– Henrique VIII: Rompe com a Igreja Católica, através do Ato de
Supremacia, criando a Igreja Anglicana.
• Desenvolve uma política de centralização mais ampla q seu
antecessor.
– Eduardo e Maria Tudor: Fazem governos curtos e sem muita
expressão. Maria restabelece o catolicismo como religião oficial.
– Elizabeth I: Torna, mais uma vez o anglicanismo a religião
oficial;
• Centraliza todas as esferas de poder;
• Vence os Espanhóis no episódio da “Invencível Armada” em 1588:
esse conflito ocorre em decorrência dos saques e da pirataria que
os ingleses desenvolviam contra os espanhóis.
• Persegue os opositores do regime.
• Morre em 1603 deixando o trono para seu primo, Jaime Stuart da
Escócia.
Inglaterra: Stuart
• Jaime I – 1603 – 1625:
– Desenvolve o absolutismo:
• Apóia a vertente católica dentro do anglicanismo;
• Promove a concentração do poder em suas mãos;
• Aumenta os impostos sem respeitar a Carta
Magna;
• Fecha o Parlamento Inglês em 1618.
– Carlos I – 1625 – 1648:
• Desenvolve uma política semelhante a de seu pai;
• Tenta impor o anglicanismo para a Escócia;
• Invasão de escoceses na Inglaterra.
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Revisão PAVE I – 2010 1º Ano EM