Portas de Moura, Évora. Pt Millook Haven - Cornwell - UK Rochas Metamórficas As rochas metamórficas formamse no interior da crusta terrestre a partir de outras pré-existentes. Quando uma rocha é sujeita a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua formação, sofre um conjunto de adaptações mineralógicas e texturais que ocorrem, geralmente, no estado sólido, isto é, sem que ocorra fusão total da rocha que lhe deu origem. A nova rocha, rocha metamórfica, adquire uma nova textura e, por vezes, uma composição mineralógica diferente Xisto com estaurolite Migmatito com granadas O conjunto de fenómenos que contribui para a transformação dos minerais e da textura de uma rocha pré-existente numa rocha metamórfica designa-se metamorfismo. A temperatura é um factor necessário para que ocorra metamorfismo. No entanto, sabe-se que a pressão também é importante. Foliação A textura das rochas, muitas vezes, modifica-se. Se a pressão exercida durante o metamorfismo for orientada, a rocha resultante apresenta faixas mais ou menos paralelas; dizse que apresenta foliação. Exemplos de rochas metamórficas Por vezes, durante o metamorfismo, as rochas podem ser impregnadas por fluidos, originando-se, frequentemente cristais que, lapidados, constituem as pedras preciosas. O maior rubi descoberto no hemisfério norte até agora foi lapidado em diversas peças, afirma a empresa responsável pela descoberta, a True North Gems. A companhia canadense descobriu o ruby de 440 quilates em 2005 na Groenlândia. A gema foi então reduzida para uma peça de 302 quilates pelo joalheiro Thomas McPhee, que levou 10 meses para completar o trabalho. Pode chegar a 500 mil dólares quando for a leilão.