Parasitologia e Microbiologia REVISÃO Parasitologia Parasitas Intestinais: Protozoários Helmintos Hemoparasitas Prototozoários (malária, babesia, filária) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Parasitas Intestinais 1 Coleta da amostra: Amostra única Seriada (dias seguidos, alternados, mínimo três amostras) Repetir a coleta após duas semanas Expontânea ou forçada com medicação purgativa Fase do ciclo da doença: Suspeita clínica Protozoários (água contaminada) Helmintos DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO COLETA DA AMOSTRA Instruções escritas Utilize uma bacia ou comadre, previamente limpa e seca, para coletá-las no momento da evacuação. É de fundamental importância que se evite a contaminação com urina, água ou outro elemento. Transporte (de casa até o laboratório) frasco de vidro ou plástico de boca larga, desde que limpo e seco, e sempre com tampa que vede bem e seja de fácil manuseio. Em caso de fezes líquidas, utilize os recipientes plásticos. O recipiente não deve ser preenchido até a borda, nem contaminado externamente. Para a maioria dos exames, o volume necessário é de 1/3 da capacidade do recipiente coletor. Se a coleta for efetuada à noite, é preciso manter a amostra refrigerada. OBSERVAÇÃO: Nos casos de suspeita de infecção intestinal, a amostra deve ser transportada em recipiente selado e enviada imediatamente ao laboratório. DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Parasitas Intestinais 2 Transporte de amostras Identificação Frascos bem tampados Recipiente isotérmico higienizável Refrigeração recomendada caso amostra passe muito tempo para ser analisada (proliferação bacteriana) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Métodos ou Técnicas: Exame parasitológico de fezes 1 Não existe um único método ou uma única técnica de exame parasitológico de de fezes capaz de evidenciar todas as formas parasitárias presentes nas fezes. Alguns métodos detectam um maior número delas, enquanto outros são mais específicos. Amostras frescas são utilizadas na pesquisa de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários pelos métodos parasitológicos de rotina. Fezes líquidas (diarréicas) devem ser coletadas em soluções conservadoras para possibilitar a pesquisa de trofozoítos de protozoários intestinais por técnicas especiais, como a coloração pelo tricromo de Wheatley/hematoxilina férrica. Os conservadores mais usados são o formol a 10%, a solução de SAF (ácido acético, acetato de sódio, água destilada e formol) e PVA (álcool polivinílico) DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Métodos ou Técnicas mais usadas na rotina 1 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Método direto; (Exame à Fresco) Método de Lutz ou de Hoffmann, Pons e Janer; Método de Ritchie; Método de MIF-C; Método de Faust e colaboradores; Método de Kato-Katz; Método de Willis; Método de Baermann-Moraes; Método de Rugai. DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Métodos ou Técnicas mais usadas na rotina 2 - Imunossuprimidos 1. 2. 3. 4. 5. 6. Coloração de Ziehl-Neelsen modificada; Método de Sheather modificado; Coloração de Kinyoun modificada; Coloração pela safranina-azul-demetileno; Método de Kato-Katz; Ensaio imunoenzimático em microplaca. DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO Métodos ou Técnicas mais usadas na rotina 3 – tabela Sérgio Franco DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO IMPORTANTE Parasitológico de Fezes Cisticercose repercussão neurológica Parasitoses Ligadas ao consumo de peixe cru (aumento do consumo em virtude da pressão da mídia: comer peixe cru é chique!) Diphyllobothrium latum; Clonorchis sinensis; Anisakis simplex DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO PARASITO P/ ENADE Parasitoses Intestinais 1. Esquistossomose 2. Cisticercose 3. Parasitoses Emergentes Imunodeprimidos Alteração hábitos alimentares (consumo de peixe cru) 4. Aspectos epidemiológicos 5. Métodos de detecção (diagnósticos) 6. Controle de efetividade de tratamento e de programas de erradicação DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO HEMOPARASITAS P/ ENADE MALÁRIA 1. CICLO, Métodos Diagnósticos, Importância Epidemiológica, Programas de Prevenção,Tratamento (controle da eficiência do tratamento) DOENÇA DE CHAGAS 2. CICLO, IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MÉTODOS DIAGNÓSTICOS FASE AGUDA - xenodiagnóstico SOROLOGIA (hemoterapia, transplantes) e IMAGEM (MEGAS) PROGRAMAS DE PREVENÇÃO TRATAMENTO (Controle da eficiência) Leishmaniose 3. Visceral Cutânea CICLO, Métodos Diagnósticos, Importância Epidemiológica, Programas de Prevenção,Tratamento (controle da eficiência do tratamento) http://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO PARASITOLOGIA & VIDA PROFISSIONAL Setor do Laboratório Clínico que mais gera emprego para o bom profissional automação possível mais é cara (virá até 2015 para grandes rotinas) identificação (microscopia) requer experiência 1 (um) Profissional faz no máximo 100 parasitos/dia em 6 a 8 horas aparelho de hematologia (hemograma) 60 amostras/hora (360 a 480 amostras/dia) 120 amostras hora (720 a 960 amostras/dia) aparelho de bioquímica 120 exames por hora (720 a 960 exames/dia) 400 exames por hora (2.400 a 3.500 exames/dia) 800 exames por hora (4.800 a 7.000 exames/dia) aparelho de imuno: 60 exames por hora (360 a 480 exames/dia) ESTUDEM, ESTUDEM E APREENDAM! DAISY DE SOUZA ARAÚJO PATOLOGISTA-CLÍNICO