MÉTODOS
DE
MANUTENÇÃO
ELS
Métodos de Manutenção
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Manutenção Corretiva Não Planejada
Manutenção Corretiva Planejada
Manutenção Preventiva Periódica
Manutenção Preditiva
Manutenção Detectiva
Engenharia de Manutenção
Manutenção Corretiva Não Planejada
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Correção de falha de maneira aleatória
Não há tempo para preparação dos serviços
Perdas de produção
Custos indiretos elevados
A extensão dos danos podem ser muito grande
Não pode ser tolerada em processos industriais onde
a parada inesperada causa grandes perdas
financeiras como fornos de cimento, refinarias de
petróleo, etc.
O departamento de manutenção é comandado pelos
equipamentos e não pelo seu chefe
Manutenção Corretiva Planejada
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É adotada por decisão gerencial
A produção sofre pouco com a indisponibilidade do
equipamento
a quebra do equipamento representa pequeno custo e
risco
equipamentos com falha instantânea.
Pode ser agilizada através de:
 Padronização de componentes (marcas, tamanhos, etc.)
 Redundâncias
 Manutenção de estoque de peças
 dispositivos para facilitar o reparo
Ex. lâmpadas, equipamentos auxiliares
Manutenção Corretiva
T0  T1 - período de funcionamento
T1  T2 - período de manutenção
T2  T3 - período de funcionamento
• O equipamento indica perda de
desempenho
• Podem ser empregadas técnicas
de manutenção preventiva
Manutenção Corretiva
T0  T1 - período de funcionamento
• O equipamento não indica perdas de
T1  T2 - manutenção corretiva
desempenho
T2  T3 - período de funcionamento • Não é recomendada a manutenção
preventiva
T3  T4 - manutenção corretiva
Ex. componentes eletrônicos, lâmpadas
T4  T5 - período de funcionamento
Manutenção Preventiva Periódica
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
Procura evitar a ocorrência da falha,
antecipando-se a ela
baseada em intervalos de tempo,
quilometragem percorrida, combustível
percorrido, horas trabalhadas, partidas
equivalentes, etc.
Manutenção Preventiva Periódica
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
Procura evitar a ocorrência da falha, antecipando-se a ela
Quando não é possível a manutenção preditiva
Segurança de pessoas, instalações e meio ambiente
Ex. aviação
Vida útil do componente bem conhecida Ex. correia
dentada de comando de válvulas
Por oportunidade - a parada da planta por outros motivos,
permite a realização de manutenção de um equipamento
ou componente
Ex. equipamentos críticos de difícil liberação - indústria
petroquímica, refinarias de petróleo
Determinação legal
Ex. aviação, caldeiras, equipamento de combate a
incêndio
Manutenção Preventiva Periódica
Vantagens:
 favorece o planejamento do uso da mão-de-obra e
materiais
Desvantagens:
 Introdução de defeitos devido a erros de montagem
 Sucateamento de componentes em condições de uso
 Introdução de defeitos por falha dos novos componentes
 Falhas inerentes à partida e parada de equipamentos
 Introdução de contaminações em circuitos de óleo
“Não se mexe em time que está ganhando”
Manutenção Preventiva Periódica
T0  T1 - funcionamento
T1  T2 - manutenção preventiva
T2  T3 - funcionamento
T3  T4 - manutenção preventiva
T4  T5 - funcionamento
T5  T6 - grande manutenção
preventiva
T6  T7 - período de funcionamento
Manutenção Preditiva


Antecipa-se à falha iminente, intervindo-se previamente
Realizada com base na mudança de parâmetros de
condição ou desempenho, que permitam o diagnostico de
uma falha iminente
Exemplos de Manutenção Preditiva
 Acompanhamento de níveis de vibração
 Parâmetros de funcionamento: compressão no cilindro de
motores a explosão, passagem de pressão para o cárter,
consumo de lubrificante, desempenho, termografia,
medidas de folgas, etc.
 Análise de óleo de lubrificante: insolúveis em pentano e
benzeno, água, viscosidade, espectometria por absorção
atômica.
 Análise de óleo isolante de equip. elétricos: rigidez
dielétrica, água, cromatografia
Manutenção Preditiva
T0  T1 - funcionamento
T1  T2 - manutenção corretiva planejada
T2  T3 - funcionamento
Manutenção Preditiva
Quando adotar:
 O equipamento possui parâmetros, relacionados ao seu
estado de conservação, que podem ser monitorados
 O valor do equipamento e/ou de sua paralisação
justificam o monitoramento - Ex. não se justifica fazer a
análise do óleo lubrificante de um carro
 As causas das falhas podem ter seu andamento
acompanhado
Manutenção Preditiva
Vantagens:
 Manter o equipamento em operação por mais tempo
 melhor aplicação dos recursos na correção de falhas
iminentes - não se despende recursos na troca de
peças ainda boas como na Manutenção Preventiva
Periódica
 Os serviços podem ser programados, recurso podem
ser providenciados com a necessária antecedência - Ex.
Compra de peças, contratação de mão-de-obra
terceirizada, guindastes, etc.
 As rotinas de inspeções periódicas podem ser
realizadas pelos operadores, poupando mão-de-obra da
manutenção.
Manut. Preditiva em Locomotivas
Como era:
 manutenção periódica por
tempo
 na RG (periodicidade de 6
anos - duração 30 dias) todo o
equipamento era desmontado e
recuperado
 grande número de
equipamento parados
quebrados
 atraso no plano de
manutenção-muitos
equipamentos com a revisão
vencida
 grande desmotivação entre o
pessoal
Como ficou:
 inspeção periódica
 compressão no cilindro do
motor diesel, medida de
chumbo, exame dos mancais,
medida de folga longitudinal
do virabrequim, exame de
anéis dos pistões, isolamento
dos equipamentos eletrorotativos.
 Avaliação após a inspeção:
boa
reparação parcial
enviada p/ RG
 redução da imobilização
 melhoria da frota sem gastos
adicionais
Manutenção Detectiva
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Executada em sistemas de proteção buscando encontrar
falhas ocultas Ex. botão de teste da lâmpada do painel
Realizada sistemas de Trip e Shut-down em PLCs
(Controladores Lógicos Programáveis) e SDCD
(Sistemas Digitais de Controle Distribuído)
A Manutenção Detectiva deve evitar:
- Não atuação do sistema de proteção
- Atuação inadvertida
A manutenção é realizada sem tirar o equipamento de
operação
Engenharia de Manutenção
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Utiliza dados coletados pela manutenção para executar
uma melhoria contínua
Pesquisar as causas básicas das falhas e do mau
desempenho de um equipamento,
Deixar de conviver com problemas crônicos
Assessorar tecnicamente nas compras
melhorar a manutenibilidade
melhorar os novos projetos
Estabelecer e perseguir benchmarks
BIBLIOGRAFIA

PINTO, Alan Kardec et al. Manutenção Função
Estratégica, 2o ed. São Paulo: Qualitymark Ed., 2001

BIZI, Amilton Manutenção Preditiva de Locomotivas.
Curitiba: UFPR, 1998.

NEPOMUCENO, L. X., Técnicas de Manutenção
Preditiva. 1o ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher,
2002.
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INTRODUÇÃO À MANUTENÇÃO