AULA I
PENSADORES, IDEIAS E
INFLUÊNCIAS
Disciplina TEORIA POLÍTICA II para o Curso de
Relações Internacionais – UFSC
Prof. Juliana Grigoli
AULA 1

Teoria Política II:

Fenômenos do Poder Político
Democracia
 Ideologias
 Estado
 Partidos Políticos
 Movimentos Sociais

AULA 1

No campo das idéias:
Discute-se as diversas abordagens da vida
política:
 Filosofia
 Ciência Política
 Sociologia Política

Principais
ideologias
modernidade:
 Liberalismo
 Socialismo
 Social-democracia

políticas
da
AULA 1

As diversas concepções:
Visão elitista
 Tecnocrática
 Ampla


Práticas de democracia:
Direta
 Representativa
 Participativa
 Deliberativa

AULA 1
O estudo do fenômeno do poder é uma tarefa
multidisciplinar. A teoria política interage
com as disciplinas:
 Filosofia – em especial a filosofia política

História
 A teoria geral do Estado
 Sociologia política
 Antropologia política
 Geografia - geopolítica
 Economia política

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
Era moderna:
Maquiavel (1469 - 1527)
 Rompimento entre ética e política
 Rompimento com a moral religiosa e com o
poder da Igreja.


Teoria do Contrato Social
1. Estado de natureza
Estágio pré-social/vida não civilizada
2. Contrato social
Acordo/pacto social
3. Sociedade civil
Surgimento do Estado/vida civilizada
AULA 1

Teóricos do Contrato
Thomas Hobbes (1588 – 1679)
 J. Locke (1632 – 1704)
 Jean Jacques Rosseau (1712 – 1778)


Revolução industrial surgem outras duas
correntes do pensamento político:
Socialismo
–
Comunismo
 Anarquismo

utópico,
científico
.....
AULA 1

Com a consolidação da sociologia e da
ciência política no século XX, a filosofia
entra em crise, na prática se transformou em
história do pensamento político.
Autores que se destacaram ao longo do
século XX:
 Carl Schmitt
 Lévi-Strauss
 Hannah Arendt
 John Rawls
 Quentin Skinner
 Philip Petit

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
Surgimento da Ciência
disciplina específica:
Política
como
Bobbio aponta os autores:
 Ludwig Gumplowicz
 Mosca

Schwartzenberg aponta a origem nos
Estados Unidos.
 Se distancia da filosofia política e da
sociologia.
 Nos anos 50 já existia uma forte comunidade
de cientistas políticos - predominância do
behavorismo.

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No Brasil:
A
ciência política segue a tendência
estadunidense.
 Há um distanciamento entre a sociologia e a
ciência política.

Eixos principais:
 São Paulo – USP, Escola Livre de Sociologia
e Política.
 Rio de Janeiro – UFRJ.
 Minas Gerais – UFMG.

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


Tendências
e
autores
que
mais
influenciaram e influenciam os estudos e
autores brasileiros:
Teoria da escolha racional
O comportamento político deve ser
analisado a partir da ação racional dos
indivíduos.
Pressuposto individualista – fenômenos
políticos explicáveis a partir dos indivíduos.
 Pressuposto racionalista – indivíduo como
maximizador das preferências.

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
Anthony Downs – procura explicar os
fenômenos
políticos
ao
estudo
do
comportamento político.
Mercado
econômico
Eleitores
Maximização
interesses
Mercado
político
Maximização
dos votos
Políticos e
Partidos
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Neo-institucionalismo
 Elemento chave da vida política são as
instituições.
 Estado, Congresso, partidos políticos.
 Abordagens Neo-institucionalistas nas CSO

Ciência Social
Teorias institucionalistas
Economia
Economia das convenções
Teoria da regulação
Nova economia institucional
Sociologia
Sociologia histórico-estrutural
Sociologia estrutural
Escolha racional
Ciência Política
Institucionalismo escolha racional
Inst. Sociológico
Inst. histórico
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
Referências na Sociologia Política e na
Teoria Política:
Clássicos século XIX:
 Karl Marx – concepção materialista da
história
 Émile Durkhein – sociedade é um organismo
vivo.
 Max
Weber – representação política,
parlamentarista., líderes carismáticos.

Autores séculoXX:
 Gramsci, Althusser, Poulantzas, Horkheimer,
Marcuse, Adorno.

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Autores Contemporâneos:
 Jürgen Habermas
 Antonny Giddens
 Zigmunt Bauman
 J. Rawls
 Carole Pateman
 Macpherson
 Quentin Skinner
 I. Berlin
 Mark Bevir
 Maurizio Virolli
 Bobbio
 David Held

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
Ideologias
Sentido negativo
Falsas idéias
Sentido positivo
Projeto político
O que é ideologia?
 Negativo – associado a Karl Marx
 Significa
um
conjunto
de
falsas
representações que tem como objetivo
principal difundir os interesses da classe
dominante.
 Positivo – Bobbio
 Um conjunto de idéias e valores que respeita
a ordem pública e tendo como função
orientar
os
comportamentos
políticos
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
Ideologias:
Absolutismo
 Anarquismo, socialismo e comunismo
 Stalinismo, trotskismo, maoismo
 Liberalismo, conservadorismo
 Social-democracia, democracia cristã
 Nacionalismo,
nazismo,
fascismo,
integralismo,
 Pacifismo, populismo
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
Ideologias - destacaram:
Tipos
Ideologias
Direita
Conservadorismo
Modelo Economia
Modelo Estado
Estado centralizado
Liberalismo
Capitalismo de livre
mercado
Estado mínimo
Centro
Social-democracia
Capitalismo regulado
pelo Estado
Welfare State
Esquerda
Socialismo/comunis
mo
Substituição do
capitalismo pelo
comunismo
Estado planejador
Anarquismo
Fim do Estado
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
Ideologias contemporâneas – destacaram

Modelos de Democracia:
Democracia direta – governo do povo.
 Democracia
representativa
–
sistema
eleitoral,
partidos
políticos
....
Parlamentarismo ou presidencialismo.
 Democracia participativa.
 Democracia deliberativa.

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
Teorias da democracia:

Teoria minimalista:

Elitistas – Pareto, Mosca, Michels.
Elitistas e Representação
 Max Weber
 Joseph Schumpeter
 Robert Dahl
 Antony Downs
 Giovanni Sartori

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
Teoria ampla:
Democracia participativa
 MacPherson
 Carole Pateman
 Nico Poulantzas

Democracia deliberativa
 Jürgen Habermas
 Joshua Cohen

AULA 1

Teorias de Estado
Teoria marxista
 Karl Marx/Engels
 Althusser
 Poulantzas


Teoria weberiana

Estado absolutista
AULA 1

Estado liberal-democrático – Thomas
Marshall, Bobbio – “Estado de Direito”
Estado totalitário
 Fascismo,
 Nazismo, stalinismo e maoismo

Estado de bem-estar social
 Thomas Marshall
 Keynes

AULA 1

Teoria Política no Brasil

Histórico da Ciência Política no Brasil.

Primeiros Passos
Ciência Política – inserida como uma área de
conhecimento associada a Sociologia.
 Inicio dessa dissociação:
 Rio de Janeiro – ISEB – Instituto Superior de
Estudo Brasileiros.
 Produção na década de 40.
 Vitor Nunes Leal – Coronelismo, Enxada e Voto.

AULA 1
São Paulo:
 USP – Florestan Fernandes e seus assistentes –
FHC, Otavio Ianni.
 Primeiras produções acadêmicas associando
marxismo de Sartre e a metodologia de Max
Weber.


Forma-se um novo grupo de intelectuais:
Análise das relações de classe.
 Relações de classe e o Estado.


Preocupação – questão do desenvolvimento social,
econômico e político.
AULA 1
Teorias da Dependência.
 Integração de intelectuais brasileiros a CEPAL –
Comissão de Estudos para a América Latina.
 Intelectuais de destaque:
 Raul Prebisch
 FHC
 Otavio Ianni
 Celso Furtado
 Enzo Faletto

Ciência política com alto teor sociológico.
 Predomínio da linha de pensamento marxista.

AULA 1
Década de 80.
 Fim da ditadura militar.
 Deslocamento de intelectuais da esquerda para
debates sobre democracia.
 Democracia radical
 Num período fortemente marcado pela construção
de novas alianças políticas... De um novo modelo
de Estado e crescimento econômico.



Reivindicação de inclusão das minorias, exercício
do voto e pela possibilidade de participação mais
ampla.
AULA 1
Reação acadêmica e intelectual no Brasil
 Foi de absorção desses debates.....

Início de uma produção acadêmica centrada no
debate sobre democracia
 Normativa
 Radical


Pensando num modelo de Estado Social e Liberal.
AULA 1

Tendências a partir da década de 80 e 90:
Teoria da justiça
 Teoria democrática
 Democracia deliberativa
 Teorias republicanas
 Avaliação de práticas da sociedade civil
 Teorias do reconhecimento
 Representação de novas teorias

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Slide 1 - Ideias Concretas