Enterprise Architecture Validation Edgar Nunes Diogo Lopes Francisco Santos Grupo 1 Arq. Empresarial, Visão Holística Plano mestre que actua como uma força de colaboração entre os aspectos de negócio: Planeamento: objectivos, visões, estratégias e directivas de gestão Operatividade: termos do negócio, estrutura organizacional, tarefas, actividades e informação Automação: sistemas de informação, bases de dados Suporte tecnológico: computadores, sistemas operativos e redes Permite centralizar, estabilizar e tornar consistente a informação sobre o ambiente do negócio Princípios para Obter uma EA Eficaz Visão Global e Integrada: a EA deve contemplar os elementos externos da cadeia de valor da empresa, como sendo os consumidores e parceiros de negócio chave (Extended Enterprise - EE). Baseado na Colaboração: o programa da EA deve contemplar todos os stakeholders chave e membros da cadeia de valor da empresa. Guiado pelo Alinhamento: é importante transmitir aos stakeholders uma visão transparente do alinhamento entre o negócio estendido e factores tecnológicos. Guiado pelo Valor: deve ser possível demonstrar, através de casos de negócio, qual o valor que determinado componente da EA trás ao negócio. Ambientes Dinâmicos: a EA deve incluir métodos analíticos que suportem a flexibilidade e dinamismo. Resultados Normativos: deve ser possível definir componentes EA cuja utilidade seja mensurável, que possam ser validadas e mapeadas no mundo real. Perspectiva do Desenho: não deve seguir uma abordagem orientada à implementação. Arquitectura Empresarial Estendida (1/2) Uma Visão do Futuro: Caminha-se cada vez mais para que cada organização ceda parte dos seus serviços em outsourcing, recombinando-os posteriormente de forma a responder a novas oportunidades e desafios. Arquitectura Empresarial Estendida (2/2) Framework: Validação da Framework A implementação da EA deve corresponder a um programa separado do programa de desenho da EA em si. Modelar cada elemento da cadeia de valor da empresa é uma tarefa difícil. Deve-se modelar a framework de forma a abranger as seguintes camadas: Camada do Negócio: estruturas do negócio, relações, tarefas e actividades Camada de Informação: fluxos de informação chave e as características associadas a uma área de negócio Camada dos Sistemas Informação: define a estrutura da solução, funções, características e normas. Camada da Tecnologia: define quais os serviços tecnológicos disponibilizados. Programa da Arquitectura Empresarial Deve-se focar no comportamento de negócio em vez do processo do negócio, ganhando flexibilidade na EA. O comportamento de negócio é uma sequência de tarefas/actividades que visam atingir um determinado objectivo de negócio e restrições. A possibilidade de mudar a sequência de actividades, ou o seu tipo, torna mais flexível a caracterização do negócio. A tecnologia deve suportar esta flexibilidade. Deve-se seguir uma abordagem baseada em solution sets em vez de sistemas de informação. As solution sets contêm uma descrição das funções e características das tarefas/actividades dos diferentes comportamentos de negócio. Medição do Processo da EA A medição deve ser inferida através de matrizes, tabelas e modelos que interligam as diferentes solution sets. O modelo de maturidade permite ainda avaliar o estado da implementação do programa da EA numa dada organização. Conclusão No entanto, a EA por si só não garante o sucesso. Temos de ter em conta que: os objectivos da organização devem ser adequados; não existam inibidores organizacionais, culturais, orçamentais e humanos.