Revisão PAVE II
2º Ano EM
LeMA
MATERIAIS DIDÁTICOS
Parte I
• HISTÓRIA GERAL
França
• Inserido no contexto de centralização que se desenrola
desde os Capetíngios.
– Disputas Religiosas com os protestantes:
• Noite de São Bartolomeu:
– Massacre de cerca de 3 mil Huguenotes.
– Guerra dos Três Henriques:
• Henrique III >> Henrique de Navarra X Henrique de Guise:
– Disputas de hegemonia política e pelo controle do Estado:
» Vitória de Henrique de Navarra (que era protestante).
» Henrique IV: O novo rei converte-se ao catolicismo e elaboração
do Edito de Nantes (Liberdade de Culto protestante)
– Início da Dinastia Bourbons:
• Luís XIII – Cardeal Richelieu (Ministro):
– Inserem a França na Guerra dos 30 anos.
Guerra dos 30 Anos – 1618 – 1648
• Confronto entre:
– França X Áustria (Habsburgos – família que dominava a política
no S.I.R.G. e na Espanha.
• Os Habsburgos pretendiam impor sua autoridade ao
Sacro Império Romano Germânico.
• Uma das idéias dos Habsburgos era expandir o
Catolicismo aos estados protestantes, como uma forma
de facilitar a expansão do seu absolutismo.
• Apoio francês à Dinamarca e à Suécia:
• Derrotados pelos Habsburgos.
– França na Guerra:
• A França queria evitar a expansão dos Habsburgos e o
conseqüente poder derivado dessa expansão.
• Vitória Francesa:
– Tratado de Westfália: A Áustria é obrigada a entregar a Alsácia-Lorena
para a França e a abrir mão de impor o Catolicismo e o absolutismo
para a região.
•
Luís
XIV
–
O
Rei
Sol
Luís XIV – 1643 – 1715:
– O principal rei absolutista francês:
• O Estado sou Eu;
• Rei Sol.
– Concentrou a nobreza francesa no Palácio de Versalhes, que mandou
construir.
– Revogou o Edito de Nantes, para poder perseguir livremente os
inimigos com a desculpa de serem protestantes.
– Envolveu a França em Guerras:
• Guerra de Sucessão Espanhola – 1702 – 1714:
– Com a morte do Rei Espanhol, o trono deste país passou para um neto de Luís
XIV: Duque de Anjou.
– Luís XIV, torna o mesmo Anjou seu herdeiro testamentário.
– Vários países europeus assustam-se com a possibilidade de uma união entre
França e Espanha: Guerra.
» França e Espanha X Inglaterra, Holanda e S.I.R.G.
» Guerra muito equilibrada e desgastante.
» Tratados de Utrechtd e Ramstad:
» Determinam a impossibilidade de união entre Espanha e França;
» França e Espanha são obrigadas a entregar alguns territórios para a
Inglaterra, país que mais se beneficiou deste conflito.
» A Espanha é obrigada a aceitar o Navio de Permissão: embarcação inglesa
que levava produtos às colônias espanholas na América, quebrando, dessa
forma, com o pacto colonial.
• Os sucessores de Luís XIV – Luís XV e Luís XVI – seguiram uma
política semelhante a do seu antecessor, tendo em vista os altos
gastos com a corte e o envolvimento em guerras: Guerra dos Sete
anos e Guerra de Independência dos EUA.
Inglaterra
• Governos Tudor:
– Henrique VII: Assume o poder na Inglaterra e inicia o processo
de centralização;
– Henrique VIII: Rompe com a Igreja Católica, através do Ato de
Supremacia, criando a Igreja Anglicana.
• Desenvolve uma política de centralização mais ampla q seu
antecessor.
– Eduardo e Maria Tudor: Fazem governos curtos e sem muita
expressão. Maria restabelece o catolicismo como religião oficial.
– Elizabeth I: Torna, mais uma vez o anglicanismo a religião
oficial;
• Centraliza todas as esferas de poder;
• Vence os Espanhóis no episódio da “Invencível Armada” em 1588:
esse conflito ocorre em decorrência dos saques e da pirataria que
os ingleses desenvolviam contra os espanhóis.
• Persegue os opositores do regime.
• Morre em 1603 deixando o trono para seu primo, Jaime Stuart da
Escócia.
Inglaterra: Stuart
• Jaime I – 1603 – 1625:
– Desenvolve o absolutismo:
• Apóia a vertente católica dentro do anglicanismo;
• Promove a concentração do poder em suas mãos;
• Aumenta os impostos sem respeitar a Carta
Magna;
• Fecha o Parlamento Inglês em 1618.
– Carlos I – 1625 – 1648:
• Desenvolve uma política semelhante a de seu pai;
• Tenta impor o anglicanismo para a Escócia;
• Invasão de escoceses na Inglaterra.
Revolução Inglesa: Puritana –
1642 - 1648
• 1642 - Com a invasão de escoceses em
território Inglês, o Rei pede auxílio ao
parlamento que não se reunia desde
1618:
– O parlamento nega o apoio ao rei e
desenvolve contra ele uma guerra:
• Parlamento
Cabeças Redondas
Oliver Cromwell
Burguesia
X
Rei
Cavaleiros
Nobreza
As tropas do Parlamento, lideradas por Oliver Cromwell, vencem as tropas do Rei, que foi decapitado.
Governo de Oliver Cromwell
• Transforma a Inglaterra em uma República – único caso na história
desse país.
• Governa a Inglaterra de forma Ditatorial.
• Expande a influência inglesa.
• Lança o Ato de Navegação 1651:
– Proibição de navios estrangeiros aportarem na Inglaterra, com exceção
dos navios com a bandeira do país de origem das mercadorias.
– Esse ato gera uma guerra contra a Holanda:
• 1652 – 1654: Guerra contra a Holanda:
– Vitória da Inglaterra:
» Rainha dos Mares.
– Maior potência marítima do período.
• Em 1658, Cromwell morre e deixa o cargo para seu filho: Richard
(Ricardo). Contudo, o sucessor de Cromwell não consegue manter
o cargo por muito tempo e em 1659 inicia-se o processo de
restauração dos Stuart:
– Carlos II (filho do rei decapitado) 1660 – 1685:
• Mais uma vez desenvolve um governo de centralização política.
• Seu governo é bem semelhante ao dos Stuarts anteriores.
– Jaime II – 1685 – 1688:
Revolução Inglesa: Gloriosa –
1688 -1689
• Em 1688, o parlamento se articula e dá um golpe,
substituindo o Rei Stuart, por seu genro, Guilherme de
Orange, que era casado com a filha do rei, Maria Tudor.
• Essa revolta é chamada de Gloriosa, porque não houve
derramamento de sangue, sendo que o rei Stuart não
impôs reação.
• Guilherme de Orange foi obrigado a aceitar a Bill of
Rights (declaração de direitos). Uma espécie de
constituição que garantiam ao parlamento que o rei não
poderia governar de forma absoluta.
• A Inglaterra tornou-se uma Monarquia Parlamentarista.
• A Burguesia assume o comando político do país.
• O Absolutismo tem fim na Inglaterra.
Iluminismo
• Século XVIII – França:
• Características:
– Ideais Liberais: Burguesia.
– Pensamento racional;
– Incentivo à educação;
– Concentração de conhecimento;
– Combate ao absolutismo e ao catolicismo.
• Pré-Iluministas:
– John Lock: O poder emana do povo.
– René Descartes: Princípio da Dúvida para
chegar às verdades.
Iluminismo: Pensadores
• Voltaire (Jean Marie Arruet):
– Defendia a liberdade de expressão;
– Defendia uma Monarquia Constitucional;
– Despotismo Esclarecido:
• Idéia de Voltaire para que os reis absolutistas pudessem se
manter no poder. Para isso esses déspotas deveriam estar
atualizados em relação às idéias da Burguesia, grupo
revolucionário do período.
– Obra: Cândido, Zadig, Cartas Inglesas, ...
• Montesquieu (Charles de Secondat):
– Divisão do Poder:
• Executivo;
• Legislativo;
• Judiciário.
– O legislativo deveria ser o poder mais forte. Para Montesquieu,
a Monarquia deveria ser Constitucional.
– Obra: O Espírito das Leis.
Iluminismo: Pensadores
• Jean Jacques Rousseau:
– Defendia a idéia de adaptação dos estados ao regime político
ideal:
– Democracia: estados pequenos;
– Monarquia Constitucional Parlamentarista: estados médios;
– Monarquia Constitucional com poder central forte: estados
grandes.
– Alguns autores atribuem a Rousseau a idéia de defensor da
democracia e do fim da propriedade privada.
– Obra: Emílio, Contrato Social.
• Diderot e D’Alembert:
– Enciclopedistas:
• Desenvolveram a Enciclopédia, obra que tinha como objetivo,
compilar todo o conhecimento adquirido até então;
• Essa obra foi proibida na França, por ser considerada subversiva.
Iluminismo: Economia
• Fisiocracia - Escola dos Fisiocratas:
– Turgot;
– Quesnay;
– Gournay.
• Defendiam a idéia que a Terra era a maior riqueza. Sendo que tudo
produzido é oriundo dela.
• Gournay defendia o conceito do Laissez-Faire (deixe fazer), ou
seja, a idéia que o mercado se faz por conta própria.
– “Laissez-faire, laissez-passer, le monde vas par lui même”.
• Liberalismo
– Adam Smith.
• Idealizou o pensamento que acredita que o trabalho é a maior
riqueza existente. Sem trabalho não há nada.
• Defendia o trabalho livre.
• Acreditava que o mercado para funcionar corretamente deveria ser
livre, sem a interferência do Estado.
• A Origem da Riqueza das Nações é sua principal obra.
Revolução Industrial
•
Inglaterra – Século XVIII – a partir de 1750
– Mudança significativa na PRODUÇÃO.
• Utilização de máquinas para tal fim.
– O Ferro e o Carvão (para o vapor) são as principais matérias-primas da iniciante
indústria.
– Essa situação só pôde ter sido proporcionada pelo enriquecimento contínuo da
Inglaterra no processo de navegação oceânica. Acúmulo de Capital.
– As fábricas são o resultado de um processo de desenvolvimento do trabalho dos
artesãos, que passa pelas suas oficinas, pelas manufaturas e chega nas
indústrias.
– A mão-de-obra para essa indústria é, em maior parte, oriunda do campo: Êxodo
Rural.
• Os CERCAMENTOS, que expulsaram os camponeses das antigas terras comunais
para o desenvolvimento da criação de ovelhas, são responsáveis diretos por essa
evasão do campo. Além disso, existe toda uma expectativa de melhora de condições
com a mudança do campo para a cidade.
– Nesse contexto surge a figura de Malthus: ele acreditava que mais cedo ou mais tarde a
população (que crescia em ritmo de PG) seria maior do que a capacidade de produção de
alimentos (que crescia em ritmo de PA).
• Um verdadeiro exército de desempregados invadiu as cidades, o que tornava
extremamente baixos os salários pagos na indústria.
• Ainda no sentido de baratear os custos da produção e aumentar o lucro dos
proprietários das indústrias, cresce significativamente a utilização do trabalho de
crianças e de mulheres.
– No início, a indústria têxtil é a grande responsável pelo ritmo frenético de
produção.
– A máquina a Vapor, aperfeiçoada por James Watts contribuiu muito para o
desenvolvimento industrial.
Organização dos Trabalhadores:
• Desenvolvimento da classe trabalhadora e sua
organização através da Trade-Unions (sindicatos);
– Movimentos operários:
• Ludismo: quebra-quebra de máquinas – os trabalhadores
entendiam que as máquinas eram as responsáveis pelas péssimas
condições de trabalho e pelos baixos salários que recebiam;
• Cartismo: exigência de ampliação da participação política na
Inglaterra – os trabalhadores queriam que o voto fosse estendido
para todos os homens.
– Karl Marx e Friedrish Engels:
• Elaboram o pensamento da Luta de Classes como Motor da
História:
– Proprietários X Proletários
(Burguesia)
(Operários)
– “Mais Valia”: Conceito de Marx que indica a busca frenética dos
Capitalistas pelo maior lucro possível.
– Para Marx, o capitalismo criava a sua própria contradição: O
Socialismo.
– Após a Revolução, o Estado seria forte (Socialismo) e eliminaria a
Burguesia e a Propriedade Privada. Quando a sociedade estivesse
preparada, o Comunismo (Sociedade sem Estado) substituiria o
Socialismo.
Doutrinas Sociais (Séc. XIX):
•
Socialismo Utópico:
– Toda teoria que pregasse a igualdade social, sem contudo apontar caminhos
viáveis para concretizá-la;
– Robert Owen, Graco Babeuf, Fourrier, Saint-Simon, Louis Blanc.
•
Socialismo Científico – Marxismo:
–
–
–
–
Karl Marx e Friedrish Engels;
Manifesto Comunista, O Capital;
Luta de Classes é o Motor da História;
O triunfo do proletariado se daria pela sua união e pela organização de um
Partido Revolucionário;
– Divisão das idéias socialistas:
• Reformistas:
– Chegar ao socialismo pela Paz;
• Revolucionários:
– Chegar ao socialismo pela Revolução;
• Anarquistas:
– Fim do Estado.
–
1864: 1ª Internacional.
Independência dos EUA - 1776
•
Guerra dos 7 anos (1756 – 1763):
– Inglaterra X França:
• Disputas de territórios e mercados.
• Disputada na Ásia, na Europa e na América.
• Vitória da Inglaterra.
– Vai conquistar da França a Índia e o Canadá.
•
Para organizar as finanças, após os vultosos gastos com a Guerra dos 7
Anos, a Inglaterra vai ampliar a exploração de suas colônias:
– Nas Treze Colônias:
• Proibição da expansão para o Oeste - 1763.
• Lei do Açúcar - 1764:
– Aumento dos impostos sobre a Importação.
• Lei do Selo - 1765:
– Todos os documentos produzidos na colônia deveriam receber o selo real. Transferência de
Recursos da colônia para a metrópole.
• Lei do Aquartelamento – 1765:
– Os colonos deveriam abrigar e sustentar os soldados da Inglaterra em suas casas.
• Os colonos se revoltam contra essas medidas e promovem um boicote aos produtos
ingleses, o que força a coroa a suspender as tarifas.
• Em 1767 o novo 1º Ministro Townshend, tenta retomar as cobranças, porém sem
sucesso.
• Lei do Chá – 1773:
– Monopólio britânico sobre a venda do Chá. Comerciantes da colônia se revoltam e afundam
alguns navios ingleses num episódio conhecido como “Festa do Chá de Boston”.
– Punição.
• Leis Intoleráveis - 1774:
– Fechamento do porto de Boston.
– Transferência da administração da colônia de Massachusetts para a metrópole.
– Essas lei foram consideradas inadmissíveis.
Independência dos EUA – Guerra: 1775 - 1781
•
1774 – 1º Congresso Continental de Filadélfia:
–
–
•
1775 – 2º Congresso Continental de Filadélfia:
–
–
•
•
•
–
–
•
A Inglaterra reconhece a Independência dos EUA.
Em 1787 a Constituição estadunidense fica pronta:
–
•
O texto é de Thomas Jefferson, com a participação de Benjamin Franklin.
Inspiração Iluminista de John Lock e Montesquieu.
Em 1781 a Inglaterra rende-se.
1783 – Tratado de Paris:
–
•
Decide pela separação em relação a Inglaterra.
Guerra.
As Treze Colônias receberam o apoio da França, da Holanda e da Espanha, que
pretendiam enfraquecer a Inglaterra que as havia vencido em confrontos anteriores.
A Guerra é inicialmente favorável aos colonizadores, contudo as forças coloniais vão
se estruturando e conseguem reverter a vantagem.
No dia 04/07/1776, é declarada a Independência dos EUA:
–
–
•
•
Decide pelo boicote aos produtos ingleses, medida que anteriormente havia funcionado.
Contudo as pressões e as violências dos colonizadores se intensificam.
O país se torna uma república federativa, após um curto período como confederação (daí a
ampla autonomia dos Estados).
A Inspiração de Montesquieu leva a divisão em três poderes.
O Texto, mesmo acrescido de emendas, mantém-se o mesmo.
Entre 1812 e 1814 ocorre um confronto entre EUA e Inglaterra, denominado 2ª
Guerra de Independência. Esse conflito ocorre por disputas de territórios do atual
Canadá.
A Guerra termina sem vencedores, mas com a promessa de jamais existir outro
conflito entre EUA e Inglaterra.
História Contemporânea
Revolução Francesa - 1789
• Motivos:
– Crise Econômica:
• Gastos com várias guerras:
– Guerra dos 7 Anos (1756 – 1763); Guerra de Independência dos EUA
(1775 – 1781).
• Privilégios Feudais:
– Sociedade Estamental:
» Clero e Nobreza – não pagavam impostos;
» Resto (Povão e Burguesia) – Pagavam pesados Impostos.
• Acordos Econômicos:
– Tratado de Éden-Rayneval - 1786:
» Com a Inglaterra: a França vendia seus vinhos com baixas taxas
de importação na Inglaterra, enquanto que os produtos ingleses
entravam no mercado francês com preços muito baixos, o que
desestimulava a produção manufatureira francesa e prejudicava a
sua burguesia.
– Tentativas de Controlar a Crise:
• Nomeação de economistas como:
– Turgot, Brienne, Calonne (contra ele os nobres se revoltaram – Revolta
Aristocrática), Necker.
» Todos propuseram a cobrança de impostos do primeiro e do
segundo estados (Clero e Nobreza).
» Como a proposta não foi aceita pelo Rei (pressionado pelos dois
grupos), Necker propôs a convocação da Assembléia dos
Estados Gerais, que não se reunia desde 1614.
1ª Fase: Assembléia Nacional
1789 - 1792
•
•
•
•
•
•
•
•
Nos Estados Gerais, reuniram representantes dos 3 Estados.
– O 3º Estado estava representado pela Burguesia.
Pela tradição, a votação era de 1 voto por Estado.
Contudo, se os dois primeiros estado votassem juntos, sempre venceriam.
Dessa forma o 3º Estado propôs que a votação fosse por representantes.
Essa proposta não foi aceita.
Os deputados do 3º Estado reuniram-se em Assembléia Nacional e juraram
proclamar uma Constituição para a França.
O Rei, Luís XVI tenta mobilizar tropas contra a Assembléia, mas o povo pega
em armas para protegê-la.
No entusiasmo da multidão, no fervor dos acontecimentos, externando toda a
sua fúria e indignação com o Governo, a População toma a prisão da Bastilha
(14/07/1789 – Início da Revolução).
1º Fase da Revolução Francesa:
•
•
•
•
•
•
•
•
Assembléia Nacional Constituinte (1789 – 1792):
Atuação da burguesia nas cidades e dos camponeses no campo;
Abolição dos privilégios feudais;
Declaração dos direitos do homem e do cidadão (igualdade de todos
perante a lei);
1790 - Constituição Civil do Clero: clérigos funcionários do Estado.
– Os bens da Igreja foram confiscados (lastro para a emissão dos
assignats – nova moeda)
1791 – Primeira Constituição da França, transformando-a em uma
Monarquia Constitucional, dividida em três poderes {Legislativo
(burguesia), Executivo (rei) e Judiciário (juízes)}.
– O voto censitário, o que caracteriza o beneficiamento da burguesia.
Formação do Estado Burguês: separa-se a burguesia do terceiro
estado.
Disputas entre os grupos políticos: Girondinos (Alta Burguesia) e
Jacobinos (baixa e média burguesia). Os jacobinos faziam o elo entre
os grupos mais radicais e o movimento popular – são reconhecidos
como radicais. Cordeliers (camadas mais baixas) e Feuillants
(burguesia financeira) são outros grupos.
1º Fase da Revolução Francesa:
•
Com as medidas revolucionárias, parte da nobreza emigra para o exterior,
onde é apoiada por nobres de países absolutistas que não querem as
idéias francesas dentro de suas fronteiras.
–
•
•
•
Aumento da crise financeira, emissão de assignats intensificada e aumento
da inflação (descontrolada).
Pressões sobre o Governo, principalmente pelos Sans-Culottes (populares
que usavam calças compridas);
Marcha dos exércitos contra-revolucionários contra a França:
–
•
Declaração de Pillnitz – alega a necessidade de restaurar a dignidade da
monarquia francesa. Alguns países absolutistas ameaçam invadir a França. Luís
XVI tenta fugir para a Áustria para liderar os nobres emigrados contra a
Revolução, mas é reconhecido pelo povo e preso, na cidade de Varennes pela
Assembléia.
Os jacobinos armam a população “Pátria em perigo” formando o Exército
Popular “Comuna Insurrecional de Paris” sob o comando de Marat, Danton e
Robespierre. Nos conflitos, eles obtêm vitória sobre o exército dos emigrados
(auxiliados pelos prussianos), às portas de Paris, batalha de Valmy.
O rei foi acusado de traição – proclamação da Primeira República.
2º Fase da Revolução Francesa:
•
Convenção Nacional (1792 -1795):
– Assume o Governo em 20 de setembro de 1792.
– Localização dos grupos nas reuniões: à direita ficavam os Girondinos – queriam a
estabilidade do governo burguês e o fim da Revolução (evitar a radicalização); No
Centro ficava o grupo chamado de Planície, ou Pântano – grupo de posição política
indefinida – “ficavam em cima do muro”; e à Esquerda ficavam os grupos mais
radicais, denominados montanheses (porque ficavam na parte mais alta - radicais) =
os Jacobinos e os Sans-Culottes.
•
Com as manifestações populares, Versalhes foi invadido e o rei transferiu o
governo para o palácio de Tulherias, onde foram encontrados documentos
que comprovavam a traição do rei, como planos de invasão da França
combinado com países absolutistas. Pressões para o julgamento do rei.
– 21/01/1793 – Luís XVI foi guilhotinado.
•
•
•
•
Formação da Primeira Coligação contra a França (Inglaterra, Áustria,
Prússia, Países Baixos, Espanha). O interesse inglês era conter a
ascensão de um concorrente.
Várias convulsões complicavam ainda mais a situação na França. Inclusive
levantes anti-republicanos como a Revolta da Vendéia no Oeste de França
desestabilizavam o governo.
Em junho de 1793 os jacobinos, liderando os sans-culottes tomaram a
Convenção. Liderados, dentre outros, por Marat, Robespierre, Hébert e
Danton. Período do Terror.
Nova constituição – Ano I – Sufrágio Universal (masculino);
2º Fase da Revolução Francesa:
•
Os jacobinos dirigiram o país por meio:
–
–
–
•
A radicalização tomou conta dos ânimos durante o governo jacobino:
–
•
Marat foi assassinado por uma girondina (Charlotte Corday). A liderança de Danton foi
substituída pela de Robespierre, mais enérgico. Iniciava-se assim o Período do Terror.
Milhares de pessoas guilhotinadas (desde Maria Antonieta – antiga Rainha -, girondinos e
até jacobinos).
Algumas medidas tomadas pelos jacobinos foram extremamente favoráveis para o
povo:
–
–
–
–
–
•
do Comitê de Salvação Pública = administração e defesa do país – de início comandado
por Danton;
Abaixo vinha o Comitê de Salvação Nacional = cuidava da segurança interna;
Para completar a estrutura repressiva de controle, foi criado o Tribunal Revolucionário que
julgava os opositores da Revolução.
Lei do preço máximo;
Venda pública, a preços baixos, dos bens da Igreja e dos nobres emigrados;
Fim da escravidão nas colônias e criação de instituições de ensino Gratuito;
Desenvolvimento de um culto à Razão – Notre-Dame de Paris: “Templo da Razão”.
A execução de antigos aliados, como Danton e Hébert ceifaram de Robespierre o antigo
prestigio e apoio popular.
Sem o apoio que anteriormente tinha, os jacobinos perderam o poder em uma
reação dos Girondinos (reação termidoriana). Várias das medidas tomadas pelos
jacobinos foram suspensas, e os sans-culottes foram perseguidos pelos jovens
direitistas (terror Branco); em 1795 foi promulgada a nova constituição que
determinava que a França seria governada por um Diretório – sob o controle
girondino.
3º Fase da Revolução Francesa:
• Diretório (1795 – 1799):
– O Diretório enfrentou várias manifestações e mobilizações
populares:
• A Conspiração dos Iguais, movimento dos sans-culottes liderado
por “Graco” Babeuf (atacava a propriedade privada, queria o fim
das desigualdades – bem estar para todos).
• Babeuf é considerado um dos precursores do socialismo do século
XIX. Acabou sendo guilhotinado.
– Entretanto, no campo militar, o Exército Francês acumulava
vitórias, contra forças espanholas, italianas, prussianas, dentre
outras, que em 1799 formariam a Segunda Coligação (ou
Coalizão) contra a França.
– Destaca-se, no meio militar, a figura de um jovem general,
Napoleão Bonaparte. Os girondinos, ligam-se a esse líder e dão
um golpe contra o Diretório, pondo fim à Revolução Francesa.
Tal Golpe, fica conhecido como 18 Brumário (9 de novembro de
1799).
• O Governo instaurado foi o Consulado, comandado por
Três representantes (Cônsules):
– Napoleão, o Abade de Sieyès e Roger Ducos, mas quem
mandava mesmo era Napoleão. Bonaparte ajudou a consolidar
os preceitos da Revolução Francesa.
ERA NAPOLEÔNICA
• Necessitando garantir-se e
consolidar a República burguesa
contra as ameaças internas, os
Girondinos desfecham um golpe
contra o Diretório, com Bonaparte
na liderança:
• Foi o Golpe do 18 de Brumário
(9 de novembro de 1799);
O CONSULADO (1799 – 1804):
•
•
Pacificação interna e externa.
Acordos de paz com países vizinhos:
– Tratado de Amiens (1802): Com a Inglaterra.
•
Acordo com a Igreja: Catolicismo oficial.
• Acordo com a nobreza: Anistia.
• Recuperação econômica:
– Criação do Banco da França (1800).
– Nova moeda:
•
Franco.
– Financiamentos industriais e agrícolas.
– CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:
• Napoleão = 1º Cônsul, responsável pelo Poder Executivo por 10 anos
(Constituição de 1802).
• Escolha de ministros.
• Código Civil Napoleônico (1804): igualdade jurídica, direito à propriedade,
proibição de greves e sindicatos, escravidão nas colônias.
– Conquistas burguesas asseguradas.
• Controle do ensino.
• Transformado em Cônsul Vitalício e a seguir em Imperador, ambos em
1804, através de plebiscitos.
O IMPÉRIO (1804 – 1815):
• Atritos permanentes com inimigos
vizinhos:
– Inglaterra: Concorrência Comercial.
– Demais países: Monarquias Absolutistas:
• temerosas com ideais liberais.
• Derrotado pela Inglaterra na batalha de
TRAFALGAR (1805).
– Guerra no Mar:
• França e Espanha X Inglaterra
BLOQUEIO CONTINENTAL (1806):
• Napoleão proíbe os países da Europa de manter
relações comerciais com a Inglaterra.
– OBJETIVO:
• Vencer a Inglaterra através do esgotamento de sua economia.
• Fracasso.
– Contrabando.
– INGLATERRA reforça comércio com outras áreas
– Novo consumidor Inglês – América
–
–
–
–
–
–
–
CONSEQUÊNCIAS:
Fuga da família real portuguesa para o Brasil (1808);
Carência de produtos manufaturados na Europa;
Exploração de populações dominadas;
Resistência a Napoleão;
Lenta decadência;
Deposição de monarquias absolutistas na Europa:
• Para Impor o Bloqueio Continental, Napoleão venceu militarmente a
Áustria (Austerlitz – 1806), a Prússia (Ulm – 1806) e a Rússia (Tilsit
– 1807)
1812 – Campanha da Rússia:
• Em 1810 a Rússia Fura o Bloqueio Continental:
– A França não estava conseguindo suprir a demanda
de mercadorias da Rússia.
– Grande derrota de Napoleão.
• “Terra Arrasada”.
• Inverno
• 1814 – Sexta Coligação
–
–
–
–
–
Rússia;
Inglaterra;
Áustria;
Prússia;
Vitória sobre Napoleão: Batalha das Nações:
• Exílio em Elba.
Governo dos Cem Dias (1815).
• Com 2 mil soldados recrutados em Elba
Napoleão Invade a França.
– A população apoia o retorno de Napoleão, sendo
que a nobreza retornava à França e exigia suas
terras de volta.
• Napoleão reorganiza suas tropas e parte
para o ataque contra a 6ª Coalizão:
– 1815 – WATERLOO:
– Derrota final de Napoleão.
• Preso na Ilha de Santa Helena.
• Morre em 1821.
O CONGRESSO DE VIENA (1815):
• Reunião de potências européias após a queda de Napoleão:
– Principais países:
•
•
•
•
Áustria
Rússia
Prússia
Inglaterra
VENCEDORES
• OBJETIVOS PRINCIPAIS:
– Restauração do Antigo Regime;
– Evitar Novas Revoluções como a de 1789.
• PRINCÍPIOS BÁSICOS:
– LEGITIMIDADE:
• Retorno de velhas dinastias absolutistas ao poder;
– EQUILÍBRIO EUROPEU:
• Divisão territorial no continente e no restante do mundo.
• Maiores beneficiados: líderes.
• FRANÇA: fronteiras anteriores à Revolução Francesa.
SANTA ALIANÇA:
– Exército conservador:
• Sugestão do Czar Alexandre I (RÚSSIA).
– Países que a compunham:
• Áustria
• Prússia
• Rússia
– Combate ao Liberalismo e ao Nacionalismo.
– Manutenção das decisões do Congresso de Viena.
– Contra os movimentos de independência na América
Latina:
• Defesa do Pacto Colonial
– Por isso a Inglaterra ficou de fora da Santa Aliança
INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA
LATINA:
• HAITI:
– Colônia da França;
– Cerca de 95% da população era formada por negros (escravos
e libertos);
– A dominação era da minoria branca;
– Conflito 1792 – 1804:
• Liderados por Toussaint L’Ouverture e, posteriormente por Jean
Jacques Dessalines, os revoltosos lutaram contra os franceses
(inclusive contra tropas napoleônicas) e conquistaram sua
independência.
• L’Ouverture acabou sendo preso e morto.
• Dessalines foi o primeiro líder do Haiti Independente.
– Após a Independência o Haiti tornou-se um Império, mas em
1806, quando Dessalines morreu, tornou-se uma República.
– Até hoje o país sofre com o intervencionismo estrangeiro.
AMÉRICA ESPANHOLA:
• FATORES EXTERNOS:
– Crise geral do Antigo Regime (enfraquecimento das potências
coloniais).
– Iluminismo (base ideológica).
– Independência dos EUA (exemplo).
– GUERRAS NAPOLEÔNICAS
• ESPANHA invadida sem condições de controlar as colônias. Revolução
Industrial (pressão inglesa para abertura de mercados).
• Os Criollos chegam ao poder, pois jamais aceitaram a dominação francesa.
• Os colonos seguiram o exemplo de Sevilha, que formou uma Junta
Governativa que liderava a reação às tropas napoleônicas.
• Na América Espanhola formaram-se várias Juntas Governativas.
– Seriam a base do processo de Independência.
– DOUTRINA MONROE:
• Doutrina dos EUA, criada pelo presidente James Monroe, em 1823, que
defendia o auxílio aos povos da América nas lutas contra os colonizadores.
• Na verdade, os EUA estavam iniciando o seu imperialismo na América.
• “A América para os Americanos”.
Precursores:
– TUPAC AMARU (PERU – 1780):
• Rebelião indígena.
• Massacre de aproximadamente 80 mil pessoas.
TUPAC AMARU
– FRANCISCO MIRANDA (VENEZUELA – 1811):
• Criollo que liderou libertação provisória da Venezuela.
• Foi preso e morreu na Espanha.
• Alguns autores chamam esse movimento de Comunero.
• GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA:
– Intervenção napoleônica na Espanha.
– Deposição do rei Fernando VII.
Processos:
• México: entre 1810 e 1813 o várias tentativas de independência
acabaram fracassadas. Destacam-se nesses processos, o Padre
Hidalgo e Morellos.
• Em 1821 o General Itúrbide negociou a independência com a Espanha,
através da assinatura do Plano de Iguala. Contudo os espanhóis ainda
exerciam certa influência na região.
• Na América do Sul: 1810 – 1814:
• Criollos tomam o poder na América amparando-se nos cabildos e
formando juntas governativas com apoio da população. Derrotados
após a restauração da monarquia na ESPANHA.
• 1817 – 1825: Lutas Vitoriosas:
– SIMÓN BOLÍVAR (republicano): Defendia a formação de uma América
do Sul Unificada, forte o suficiente para enfrentar os imperialismos de
EUA e Inglaterra.
– SAN MARTIN (monarquista): Defendia a formação de vários pequenos
estados na América do Sul, governados por Príncipes Europeus.
Libertadores da América:
•
Simon Bolívar (Venezuelano):
– Iniciou um processo de Independência no antigo Vice Reinado de Nova
Granada. Ele auxiliou na libertação:
•
•
•
•
•
•
Venezuela – 1819;
Colômbia – 1819;
Equador – 1822;
Peru – 1824;
Bolívia – 1825.
San Martín (Argentino):
Bolívar
San Martin
– Auxiliou nos processos de Independência:
• Argentina: 1816 – Congresso de Tucumã (formado a partir da antiga Junta Governativa
de Buenos Aires);
• Chile: 1818: Junto com Bernardo O’Higgins formaram o Exército dos Andes, que muito
contribuiu para derrotar os espanhois.
• Peru: Na verdade, San Martin iniciou o processo de independência do Peru em 1821,
mas esse só foi concluído com Bolívar em 1824.
•
1822 – Conferência de Guaiaquil:
– Encontro de Bolívar com San Martín;
– Seus projetos foram discutidos e como o de Bolívar era mais aceito, San Martin,
deixou suas tropas com Bolívar e se exilou na Europa.
•
1826 – Congresso do Panamá:
– Bolívar convidou os líderes da América do Sul para expor a sua proposta de
criação de uma grande República no continente.
• Essas propostas não foram aceitas pela esmagadora maioria.
• Inclusive o Brasil foi convidado.
• Fracasso.
Revoluções de 1830 e 1848
Restauração na Europa
• Após a queda de Napoleão a idéia na Europa, seguindo
as determinações do Congresso de Viena, era a de
restaurar as monarquias derrubadas pelo líder francês
que propagava ideais da Revolução de 1789.
• Na França, Luís XVIII assumiu o poder.
A Monarquia na França é
constitucional
A idéia é evitar novas
convulsões sociais na
França
Era favorável aos
Ultra-Realistas,
contudo tentava
agradar os
defensores da
constituição.
Tendências Políticas na França
antes de 1830:
• Ultra-realistas;
Privilégios
• Liberais;
Preservar as conquistas
da Revolução
• Constitucionalistas.
Aplicação da constituição
Após a morte de Luís XVIII, há uma tendência de
retomar as características do Governo PréRevolucionário.
• Carlos X (Conde de Artois)
Líder dos Ultra-Realistas
Ultra-realista
Repressão contra a
oposição e Privilégios para a Nobreza
e para o Clero.
Revolução de 1830
A mobilização popular levou
à fuga do Rei e à mudança
no Governo Francês
Luís Filipe de Orléans
o Rei Burguês
• Governo pró-burguês;
• Manutenção da Monarquia Constitucional;
• Expansão da idéia revolucionária pela Europa;
• Presença de ideais de 1789.
O Governo de Luís Filipe era
sustentado pela burguesia
financeira.
Política
Políticas do Rei Burguês e
Tendências Políticas:
•
Para se manter no poder:
– Buscou o apoio do povo:
• Ampliação do direito de voto;
• Liberdade de imprensa;
• Mais força à Guarda Nacional.
•
Situação:
Tendências Políticas
– Orleanistas:
• Apoiavam o Rei Luís Filipe;
•
Oposição:
– Legitimistas:
• Queriam a restauração dos Bourbons;
– Bonapartistas:
• Apoiavam Luís Bonaparte;
– Republicanos:
• Defendiam a instauração de uma República;
– Socialistas:
• Queriam a República também, porém suas principais reivindicações eram as melhorias
sociais;
Outras Características do Período:
• Projetos sociais no momento:
– Liberalismo: Liberdade de Negócios;
– Nacionalismo: União de populações de mesma origem;
– Socialismo: Igualdade Social.
• Crise Econômica:
– Crise na Produção Agrícola;
– Crise na Indústria;
– Estagnação.
Os trabalhadores, devido a falta de um movimento próprio e organizado,
apoiavam os liberais e os nacionalistas.
Primavera dos Povos 1848:
• A oposição se fortalece com a crise econômica;
• Com a repressão governamental à oposição inicia-se a Revolução;
– Barricadas nas ruas;
– A Guarda Nacional abandona o Rei que renuncia ao Governo;
– Forma-se um Governo Provisório;
• Composição:
– Burgueses;
– Liberais
– Socialistas;
• Proclamação da 2ª República Francesa;
– Eleições:
» Sufrágio Universal;
• Aumenta a Crise:
– Criação de Oficinas e Empresas dirigidas pelo Estado;
– As medidas foram inúteis e as oficinas fecharam;
• Protestos Sociais e a Repressão de Cavaignac:
– Mais ou menos 16 mil mortos;
• Nova Constituição promulgada;
• Luís Bonaparte eleito Presidente da França;
• Golpe de Estado - 1852:
• 18 Brumário de Luís Bonaparte;
• 2º Império;
• Napoleão III.
• Leva a França a guerras:
• Guerra da Criméia (1854 – 1856):
• França e Inglaterra vencem a Rússia que
pretendia se expandir sobre o agonizante
Império Turco Otomano;
• Guerra Franco-Prussiana (1870 – 1871):
• Na qual os franceses são derrotados e
humilhados pelos prussianos, que unificam
os Estados Germânicos em uma nação
forte, a Alemanha.
• Além disso, teve uma tentativa
fracassada de se expandir para a América
Latina:
• Invasão do México – 1860 – 1867:
• Maximiliano Habsburgo;
• Derrotados e Expulsos.
Comuna de Paris
• Mobilização popular que toma o poder em Paris após
a derrota e humilhação francesas para os alemães na
guerra Franco-Prussiana (1870 – 1871);
• Os membros da Comuna foram eleitos por sufrágio
universal e eram trabalhadores ligados a ideais
socialistas;
• Enquanto o governo republicano tomava medidas
para recuperar Paris, a Comuna adotava medidas
favoráveis aos trabalhadores.
• Com apoio
alemão os
republicanos
recuperaram
Paris e acabaram
com a Comuna.
1ª experiência
socialista.
Unificação de Itália e Alemanha
Itália:
• O norte da Península Itálica era industrializado,
porém fragmentado politicamente;
• A proposta de Unificação partia da alta burguesia,
que pretendia garantir um mercado interno cativo
para fortalecer sua posição e poder concorrer no
mercado externo;
• Dessa forma, a Unificação assume um caráter
liberal;
• Essa idéia de Unificação trazia consigo um espírito
nacionalista, atraindo outros grupos para o projeto;
• Surge assim o Risorgimento movimento que
pretendia a Unificação e reunia vários políticos e
intelectuais;
• Duas Idéias:
• Alta Burguesia:
• Queria uma monarquia partindo do
reino mais forte da Península, o reino do
Piemonte-Sardenha;
• Média Burguesia:
• Idéias republicanas de cunho
democrático;
•
Guerras:
Guerra contra a Áustria:
–
–
–
–
1848 – O Rei do Piemonte-Sardenha entra em guerra contra a Áustria impulsionando um
sentimento nacionalista pela Península. A Áustria vence o conflito e mantém sua dominação
sobre a região. Essa dominação havia sido conquistada no Congresso de Viena.
Na década de 1850, o ministro Cavour lançou-se no projeto unificador, buscando apoio de
aliados poderosos, como a França de Luís Bonaparte. Nesses embates, os italianos
conquistaram a Lombardia, mas não conseguiram retomar Veneza. Nice e Savóia foram
entregues aos franceses (porém somente em 1860) pelo apoio. Napoleão III, com receio de
impopularidade interna (os católicos franceses criticavam a guerra) e de um enfrentamento
com a Prússia, recuou, abandonando o conflito. Forma-se uma confederação de Estados
Italianos sob a liderança do Papa, o que contrariava as idéias de Cavour.
Para conquistar os territórios ao Sul da Península, Cavour se uniu a Giuseppe Garibaldi. Ele
e seus camisas vermelhas partiram para a Sicília e foram vencendo as tropas do Rei das
duas Sicílias. Do norte partiram as tropas do Piemonte, conquistando os Estados papais.
Cavour morre antes da Unificação total, mas com a total submissão dos Estados Papais e
com a conquista de Veneza, a Unificação estava completa em 1870.
Vitor Emanuel II foi declarado Rei da Itália; Para vencer a Áustria, os Italianos se uniram à
Prússia, que venceu os austríacos e conquistou a hegemonia sobre os Estados
Germânicos.
Unificação da Alemanha:
• No lugar do Sacro Império, em meados do
século XIX existia a Confederação
Germânica. Os principais Estados da
Confederação eram a Áustria e a Prússia.
Essa última pretendia a Unificação dos
Estados Germânicos, com exceção da
Áustria, que se opunha a esse projeto.
• Mesmo fragmentada a região alcançava
crescimento econômico devido, em grande
parte ao Zollverein (liga aduaneira criada
pela Prússia em 1834):
• Aumento da malha ferroviária;
• Crescimento industrial;
• Bismark torna-se ministro prussiano.
• A Prússia envolveu-se em guerras com a
Dinamarca e com a Áustria, vencendo as
duas. A vitória sobre a Áustria em 1866
rendeu o fim da Confederação Germânica e
a formação, em 1867 da Confederação
Germânica do Norte, sem a participação da
Áustria.
Guerra contra a França:
•
•
•
•
•
•
•
A França se Opunha à Unificação dos Estados Germânicos, temendo pela
sua hegemonia na Europa;
Bismark queria uma guerra contra a França, porque sabia que suas
condições militares eram favoráveis;
A França pretendia dominar a Bélgica o que contrariava os interesses da
Inglaterra;
Contudo o motivo foi encontrado: Napoleão III se opôs à coroação de um
Hohenzollern (dinastia dominante na Prússia) na Espanha. Bismark alterou
o conteúdo de um telegrama do Rei prussiano ao Rei Francês dando-lhe
um tom de insulto. Resultado: A França declarou guerra à Prussia;
A vitória prussiana foi fulminante. A superioridade tecnológica militar e
estrutural foi definitiva nos combates. Napoleão III tornou-se prisioneiro de
Bismark. Sem forças para reagir, os franceses assinaram um armistício em
1871.
A humilhação francesa foi completa: Os prussianos anexaram a AlsáciaLorena, desfilaram triunfalmente por Paris e proclamaram, em Versalhes, o
2º Reich.
Tudo isso gerou nos franceses um forte sentimento de revanche.
Imperialismo
Divisão da África entre as
potências européias –
Conseqüências.
Capitalismo Monopolista
• Segunda Revolução Industrial:
– Alemanha:
• O apoio do Estado e o grande desenvolvimento industrial são marcas da
Revolução Industrial na Alemanha;
– Itália:
• Processo Semelhante ao da Alemanha;
– França:
• Processo mais lento devido à Rev. Francesa e às já desenvolvidas industrias de
itens de luxo. O protecionismo foi fundamental para o desenvolvimento industrial
na França, contudo dificuldades como falta de mão-de-obra e matérias-primas
tornaram o processo francês mais lento.
– EUA:
• Teve seu impulso industrialista entre os anos de 1848 e 1865 (entre a vitória sobre
o México e o fim da guerra de Secessão). Contudo foi após a guerra civil que os
estadunidenses conseguiram desenvolver de forma extrema a sua indústria. Com
o crescimento da população, o mercado interno consumia quase a totalidade da
produção norte-americana.
– Japão:
• A intensificação no Japão situa-se com a Revolução Meiji, em 1868. a partir dessa
revolução, há uma idéia de modernizar o Japão, visando a recuperação do poder
por parte do Imperador, mas principalmente, ingressar no mercado internacional
disputado por várias potências ocidentais.
A Inglaterra na Época do Imperialismo
– Liberalismo: Na Inglaterra a idéia norteadora da economia é a
liberalista, tendo em vista ampliar as relações econômicas com
outros países e garantir a expansão do seu próprio mercado.
Geralmente a Inglaterra incentivava a importação de matériasprimas e a exportação de industrializados;
– A Inglaterra dominava, no século XIX, a produção de vários
itens, como tecidos, por exemplo.
• Questão da Irlanda:
– A Irlanda é uma região que era controlada, há séculos, pela
Inglaterra. Contudo essa situação desagradava os irlandeses,
que empenham-se na emancipação, conquistada no início do
século XX. A utilização de atos terroristas foi comum, inclusive
após a independência de parte da Irlanda.
• Império:
– No século XIX a Inglaterra se expandiu e tornou-se o maior
império colonial existente, desenvolvendo e fortalecendo cada
vez mais sua indústria com essa realidade.
• Na segunda Rev. Industrial o aço é
a principal matéria-prima e a
eletricidade é a força motriz;
• Os bens duráveis são os itens mais
produzidos nessa fase;
• O petróleo será bem mais utilizado,
tendo em vista o desenvolvimento da
indústria automobilística;
• Outra característica dessa fase da
Rev. Industrial é a construção e
expansão da malha ferroviária
européia e norte-americana.
Truste: Grupo econômico que centraliza
várias unidades produtivas.
• Horizontal: Várias empresas que
fabricam o mesmo produto;
• Vertical: Uma empresa domina
outras que desenvolvem etapas
diferentes de um processo
produtivo;
Cartel: Empresas independentes que
repartem o mercado entre si, ditando os
preços.
Holding: Uma empresa que detêm o controle
acionário de várias outras.
Grande Depressão: Crise cíclica do Capitalismo,
geralmente desencadeada pela falta de mercados
ou por superprodução.
Etapas do Capitalismo e suas crises:
Expansão: Aumento da produção e empregos
Recessão: Diminuição da produção e desemprego
Depressão: Menos empregos, menos dinheiro...
Revitalização: Preços baixos, aumento das vendas.
Imperialismo Século XIX
Países industrializados Buscando Mercados Cativos e Fontes de Matérias Primas
Inglaterra;
França;
África
Alemanha;
Itália;
Bélgica;
Ásia
EUA;
Japão.
Neocolonialismo
Etnocentrismo
Resumo de Imperialismo
•
•
•
•
•
•
•
•
O Imperialismo é a expansão de nações industrializadas que estão em busca de mercados
novos, tendo em vista que cada vez mais suas produções são ampliadas e em contrapartida, os
mercados ficam cada vez mais escassos.
A conquista de novas colônias gera o Neocolonialismo, desenvolvido basicamente na África e na
Ásia.
O Imperialismo é desenvolvido na América também, pois as novas nações americanas
dependiam dos produtos dos países industrializados, sendo que não investiram nesse ramo da
economia, mantendo os seus negócios muito semelhantes aos do tempo de colônias. Contudo a
América não sofre com o Neocolonialismo.
Doutrina Monroe – “América para os americanos”.
Destino Manifesto – Crença estadunidenses em uma cultura superior, que deve ser levada para
todos os países, no sentido de melhorar suas realidades.
Big Stick – Política Imperialista dos EUA de intervenção militar na América Latina.
A partir das disputas entre as potências (disputas por mercados e por colônias) desenvolvem-se
as rivalidades imperialistas.
Contudo a exploração e a opressão exercida pelos europeus na África e na Ásia não acontece de
forma passiva pelos nativos.
Idéia de “fardo do homem Branco”
• A principal desculpa dos colonizadores
europeus era a “missão civilizadora”, ou seja,
levar aos “selvagens africanos” a cultura
ocidental.
• Contudo, devido à competição por mercados
entre as potências industrialistas européias, a
conquista de mercados cativos era fundamental
para escoar a crescente produção.
• Porém, nem na África ou na Ásia essa
dominação foi pacífica.
Disputas pela China:
Guerra do Ópio (1840 – 1842) Tratado de Nanquim;
-Entrega de Hong Kong para a Inglaterra: Os Ingleses vendiam Ópio para os
chineses. O Ópio é uma droga que causa indolência (deixa o cara abobadão) e o governo
chinês proibiu a venda desse produto na China. Devido à permanência do negócio, os chineses
afundaram alguns navios britânicos carregados de Ópio. Como resposta, os ingleses invadiram
a China e venceram os chineses, obrigando-os a aceitar a venda do Ópio na China e a abrir 5
portos do país ao comércio internacional. Somente em 1997 a região de Hong Kong retornaria
ao controle Chinês
- Ocupação de Pequim – 1860 – Tratado de Pequim;
-Guerra dos Boxers (Nacionalistas Chineses) – 1900: Devido ao longo período de
exploração estrangeira na China, os nacionalistas se revoltaram e tentaram expulsar os
forasteiros do país, desenvolvendo encarniçada luta contra os ingleses, principalmente.
Contudo são derrotados pelos exploradores aliados.
Zonas de Influência
na China
Colonização da Índia
Guerra dos Sipaios (Cipaios) – (1857 – 1859) | 1876 – Índia é incorporada ao Império Britânico
Rainha Vitória – Imperatriz da Índia
Conseqüências
Movimentos contra a dominação Européia
• Guerra dos Bôeres
1899 – 1902:
Ingleses contra Colonos Holandeses
Descoberta de diamantes
Os Ingleses dominaram a África do Sul no século XIX. Contudo, a região bem ao sul da África era
domínio holandês anteriormente. Os colonos holandeses, permaneceram no local e só entraram em conflito
com os ingleses após a descoberta de diamantes nas imediações do Transvaal, uma das repúblicas
independentes dominadas pelos holandeses na região. Com a descoberta dos diamantes, os ingleses
passaram a disputar esses domínios com os holandeses que acabaram derrotados.
Expansão Japonesa
• Isolamento até 1864 – abertura
forçada pelos EUA;
• Poder dos samurais = xogunato;
• Revolução Meiji – Era Meiji –
Modernização;
• Expansionismo sobre a China;
• Dominação da Manchúria;
• Guerra contra a Rússia - 1905;
• Disputas hegemônicas com os
EUA no Pacífico.
Estados Unidos da
América
Século XIX
• Expansão para o Oeste –
Compra de territórios e Guerra
contra o México (1848);
• Doutrina Monroe e Destino
Manifesto;
• Secessão – Uma guerra de
irmãos;
• Vitória da Indústria
• Guerra contra a Espanha;
• América Latina e Ásia –
Domínios de uma ex-colônia;
• Potência Industrial.
EUA: Expansão para o Oeste:
• Compra de Territórios:
– Flórida da Espanha;
– Louisiana da França;
– Oregon da Inglaterra;
– Alaska da Rússia;
• Conquistas – Guerra:
– Guerra Contra o México – 1848:
• Conquistas do Texas, Nevada, Califórnia e Novo
México.
Guerra de Secessão – EUA – 1861 – 1865
• Confronto entre o Norte e o Sul dos EUA;
• Industrializado;
• Agro-exportador;
• Defendia o protecionismo
econômico;
• Defendia o livre comércio;
• Defendia o Trabalho Livre;
• Tinha uma população
muito maior;
• Uma rede ferroviária bem
superior;
• Produzia os seus
armamentos.
• Escravista;
•População Menor e com
muitos escravos;
• Pouca estrutura;
• Importava da Europa os
seus armamentos.
• Com a eleição de Abraham Lincoln para a Presidência dos EUA em 1860
começam as mobilizações do Sul:
• Os sulistas, temiam que o novo presidente, por ser abolicionista, determinaria o fim da
escravidão;
• Alguns estados começaram a decretar secessão, ou seja, separação em relação à
União e foram sendo seguidos por outros.
• A política de Lincoln era de conciliação, porém devido às iniciativas do sul o
conflito começou:
• Os estados do sul tinham uma população e uma estrutura muito inferiores às do norte,
o que se demonstrou questão determinante para os destinos da guerra.
• Os nortistas bloquearam o acesso dos
sulistas ao mar, o que foi determinante para a
crise de abastecimento dos confederados.
• Em 1863 ocorreu a Batalha de Gettysburg,
vencida pelo Norte. Após essa batalha a vitória
era questão de tempo.
• Lincoln decretou o fim da escravidão
nos estados sulistas em conflito.
• Após quase 5 anos de conflito, o norte saiu
vitorioso e a escravidão foi abolida nos EUA.
Saldos: Mais ou menos 600 mil mortos e a
vitória do industrialismo.
• Maior guerra da história da América.
• Após a guerra, a segregação racial nos EUA
torna-se uma questão comum. Com o
surgimento de grupos racistas como a Ku Klux
Klan, as perseguições e violências contra
negros aumentam muito, principalmente no sul.
Parte II
• HISTÓRIA DO BRASIL
HISTÓRIA DO BRASIL
• Período Pré-Colonial (1500 – 1530)
• Período Colonial (1530 – 1822)
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PERÍODO COLONIAL
• Colônia de exploração (fornecimento de gêneros
inexistentes na Europa).
• Monocultura.
• Agroexportação.
• Latifúndio.
• Escravismo.
• Pacto Colonial (monopólio de comércio da metrópole
sobre a colônia).
O PACTO COLONIAL
MATÉRIAS-PRIMAS
GÊNEROS TROPICAIS
COLÔNIA
MONOPÓLIO
MANUFATURAS
ESCRAVOS
METRÓPOLE
O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):
BRASIL EM 2º PLANO
• Comércio com as Índias
• Ausência de metais preciosos.
Pau-brasil – 1ª RIQUEZA
• Fabricação de tintura para tecidos.
• Exploração nômade e predatória.
• Escambo com índios.
• Incursões estrangeiras (ESPANHA e
FRANÇA).
• Expedições guarda-costas (fracasso).
O PAU BRASIL
ÁREAS DE EXPLORAÇÃO DO
PAU BRASIL
O Pau-brasil foi encontrado
em toda costa da Mata
Atlântica
COLONIZAÇÃO:
Medo de perder as terras para invasores.
Decadência do comércio com as Índias.
Esperança de encontrar metais preciosos.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA
As Capitanias Hereditárias:
15 lotes de terra entregues pelo rei a membros da corte.
1. CARTA DE DOAÇÃO: documento que transferia a posse da
terra.
2. CARTA FORAL: direitos e deveres dos donatários.
• Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar
sesmarias.
• Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e
defender o território.
PRIVILÉGIOS METROPOLITANOS:
• 100% sobre o Pau Brasil.
• 100% sobre as drogas do sertão.
• 20% sobre metais preciosos.
• 10% sobre a produção agrícola.
MOTIVOS PARA ESTA
ORGANIZAÇÃO:
• PORTUGAL já havia testado essa
forma administração em suas ilhas do
Atlântico.
• Transferência de despesas para
particulares (PORTUGAL não gastava
nada).
FRACASSO:
• Falta de recursos e de interesse dos
donatários
• Distância excessiva da metrópole
• Invasões estrangeiras
• Ataques de indígenas.
EXCEÇÕES:
Pernambuco e São Vicente.
OS GOVERNOS GERAIS:
• Correção de erros das Capitanias.
• Centralização Administrativa.
Cargos auxiliares:
Ouvidor-mor (justiça)
Provedor-mor (tesouro – cobrança de impostos)
Capitão-mor (defesa).
TOMÉ DE SOUZA (1549 – 1553):
•
•
•
•
•
Salvador (capital),
Doação de sesmarias,
Criação de engenhos,
Criação do primeiro bispado do Brasil,
Vinda de jesuítas.
DUARTE DA COSTA (1553 – 1558):
•
•
•
•
Atritos entre colonos e jesuítas,
Bispo e governador,
Atritos com índios,
Invasão de franceses ao RJ (França Antártica);
MEM DE SÁ (1558 – 1572):
Restabelecimento da paz interna
Expulsão de franceses do RJ.
AS CÂMARAS MUNICIPAIS:
• Instâncias de poder local:
• Homens bons (homens ricos proprietários de terra).
Elite Local
Juiz de Fora (Português) Para
administrar as cidades e vilas
maiores
A DIVISÃO DA COLÔNIA:
1573 – 1578
•
•
Grande extensão territorial.
Perigo de invasões.
1. Brasil do Norte (Salvador*).
2. Brasil do Sul (Rio de Janeiro*).
* Capitais
AS INVASÕES FRANCESAS:
Não reconhecimento do Tratado de Tordesilhas.
Contrabando e pirataria.
FRANÇA ANTÁRTICA (RJ – 1555 – 1567).
• Fuga de huguenotes perseguidos.
• Capitão Villegaignon (líder francês).
Estácio de Sá – sobrinho de Mem de Sá,
Responsável pela expulsão dos franceses definitiva do RJ,
com a ajuda dos índios tamoios e tememinós.
FRANÇA EQUINOCIAL (Maranhão 1612 – 1615):
•
•
•
•
União Ibérica – enfraquecimento de PORTUGAL.
Empreendimento oficial da coroa francesa.
Fundação de São Luís.
Expulsos por coligação luso-espanhola.
AS INVASÕES INGLESAS:
• Ataques de piratas e corsários.
• Sobretudo durante a União Ibérica.
• Cidades litorâneas (Santos e Recife).
O CICLO DO AÇÚCAR
Séculos XVI e XVII (auge).
• Nordeste (BA e PE) – Litoral.
• Solo e clima favoráveis.
• Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e Madeira).
• Mercado consumidor.
• Alto valor na Europa.
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL HOLANDÊS
• Financiamento da produção, transporte, refino e
distribuição na Europa.
A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA
ENGENHOS
(UNIDADE PRODUTIVA BÁSICA):
CASA GRANDE
(residência do senhor de engenho).
SENZALA
(ambiente destinado aos escravos).
SOCIEDADE AÇUCAREIRA:
1. Senhores de Engenho
2. Escravos
3. Patriarcalismo
4. Ruralismo
5. Imobilidade Social
OUTROS PRODUTOS:
Suporte para a lavoura canavieira.
• GADO (exploração do interior, couro, tração, carne, leite,
pecuária extensiva, trabalho livre).
• FUMO (troca por escravos na África).
• DROGAS DO SERTÃO:
• Produtos extraídos da floresta amazônica com relativo
valor na Europa, tais como: anil, guaraná, salsa,
corantes, e sobretudo o cacau.
• Agricultura de subsistência:
• Brecha Camponesa – Escravos.
TRABALHO ESCRAVO:
ÍNDIOS:
• Mais utilizados até aproximadamente 1560.
• Utilizados em lavouras menos desenvolvidas ou mais pobres.
AFRICANOS:
• Preferencialmente utilizados a partir de 1560.
• Mão-de-obra básica do Brasil.
• Fonte de lucro extra através do tráfico de escravos.
UNIÃO IBÉRICA E AS INVASÕES HOLANDESAS
UNIÃO IBÉRICA (1580-1640):
- Período em Portugal e Espanha foram governados pelos
mesmos reis;
- Dominação espanhola sob o reino de Portugal;
- D. Sebastião morre em 1578 sem deixar herdeiros;
- Felipe II, Rei da Espanha invade o país e impõe governo
conjunto;
- Possessões portuguesas passam a ser da Espanha;
AS INVASÕES HOLANDESAS
(1624-1654)
-Tentativa de romper o bloqueio econômico
espanhol ao comércio do Açúcar no Brasil;
- Criação da Companhia do Comércio das
Índias Ocidentais WIC – Empresa holandesa
responsável por viabilizar recursos para
invadir o Brasil;
-1624 – Invasão a Salvador (Bahia) pelos
holandeses
-1625 – Holandeses expulsos de Salvador
-Jornada dos Vassalos – Invasão Fracassada
- 1630 – Invasão da Região de Pernambuco –
Maior centro produtor de açúcar mundial;
GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU:
- Governante responsável pelo controle de Pernambuco;
- Estabelecimento de um clima amistoso com os brasileiros;
Mudanças na Região de Pernambuco:
- Modernização e Urbanização de Recife (Litoral – Porto);
- Embelezamento das cidades (Olinda – Interior);
- Financiamento para donos de Engenho (Escravos e novos
Engenhos);
- Liberdade de culto;
- 1640 – Restauração Portuguesa com D. João IV;
- Acordo diplomático entre Holanda e Portugal;
- 1644 – Demissão de Nassau pela CIA. das Índias Ocidentais;
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645 – 1654):
- Movimento luso-brasileiro que expulsou os holandeses do Brasil;
CONSEQÜÊNCIA DA EXPULSÃO DOS HOLANDESES:
- Início da crise do ciclo do Açúcar;
- Concorrência com o Açúcar Antilhano
IMPORTANTE:
1540 – 1580: Início da produção açucareira - $ Holandês
1580 – 1630: Decadência da produção açucareira – Embargo Espanhol
1630 – 1654: Auge da produção açucareira – Presença holandesa em
Pernambuco;
Após 1654: Concorrência antilhana – Decadência da produção do açúcar
O CICLO DO OURO
Século XVIII
MG, MT, GO
MOVIMENTO BANDEIRANTE
(séc XVII):
• Bandos que percorriam o
interior do país em busca de
riquezas.
- Origem: São Vicente (São
Paulo).
TIPOS DE BANDEIRAS
(expedições exploradoras):
- Apresamento (caça ao
índio);
- Sertanismo de Contrato
(destruição de quilombos ou
outros serviços no interior);
- Prospecção (busca de metais
preciosos).
IMPORTÂNCIA HISTÓRICA:
- Alargamento informal
das fronteiras;
- Ataque/destruição de
missões no sul, dando
origem a reserva de gado.
DESCOBERTA DE OURO:
(Atuais estados de MG, MT e GO)
A ADMINISTRAÇÃO AURÍFERA:
INTENDÊNCIA DAS MINAS
(1702)
Órgão criado por Portugal para
administrar a região das minas.
Divisão em lotes (DATAS);
COBRANÇA DE IMPOSTOS:
- Quinto (20%);
- Casas de Fundição (1720);
- Capitação (imposto sobre
escravos);
- 100 arroubas anuais
(1500kg/ano);
- Derrama (cobrança
compulsória de impostos
atrasados).
Tratados com a Inglaterra:
1642
* Privilégios comerciais ingleses
1654
* Direito de Extraterritorialidade
Tratado de Methuen (1703): Submissão de Portugal aos interesses
ingleses – Acordo panos e vinhos.
MUDANÇAS DO BRASIL A PARTIR DA DESCOBERTA DE OURO:
- Aumento populacional;
- Aumento do mercado interno e Integração econômica;
- Interiorização e Integração do sul (gado);
- Deslocamento do eixo econômico (NE – SE).
- Mudança da capital (RJ – 1763).
- Urbanização (Vila Rica, Mariana, Sabará, Diamantina...).
- Surgimento de classe média urbana.
- Mobilidade social relativa.
O DISTRITO DIAMANTINO:
- Maior controle de PORTUGAL;
- Até 1740 cobrava-se o Quinto;
- PÓS 1740 - concessão de
contrato.
- Contratador.
- PÓS 1771: monopólio de
PORTUGAL.
A ARTE NA ÉPOCA DO OURO:
- Estilo barroco.
- Obras de caráter religioso.
- Antônio Francisco Lisboa
O Aleijadinho
AS REFORMAS POMBALINAS (1750 – 1777):
- Marquês do Pombal: Despotismo Esclarecido em POR.
-Tentativa de modernizar POR, diminuindo influência inglesa
no país.
ESTRATÉGIA:
-
Aumento do controle administrativo.
Aumentar a exploração sobre o Brasil.
Criação de companhias de comércio (reforço do monopólio).
Criação da Derrama.
Expulsão de Jesuítas de PORTUGAL.
Destruição das missões no RS.
A EXPANSÃO TERRITORIAL
- Séculos XVII e XVIII.
- União Ibérica – anulação prática do Tratado de Tordesilhas.
- Movimento bandeirante – alargamento informal das fronteiras.
- Desinteresse espanhol.
- OCUPAÇÃO DA REGIÃO Nordeste: defesa da costa (litoral),
caça e massacre de indígenas (litoral e interior), criação de gado
(ocupação do interior);
- OCUPAÇÃO DA REGIÃO Norte: busca de drogas do sertão e
instalação de reduções jesuíticas (ambos feitos a partir da bacia
do Rio Amazonas);
OCUPAÇÃO DA REGIÃO SUL:
- Interesse português no comércio da Bacia do Prata.
- Criação de gado (secundário).
- Fundação de cidades costeiras para garantir o comércio
português no Prata.
- Desterro (1658) – atual Florianópolis.
- Colônia do Sacramento “CS” (1680) – atual Uruguai.
-Troca de couro por prata
- Sete Povos das Missões (1682).
- Laguna (1684).
- Base para a manutenção da CS
- Rio Grande (1737).
- Base para a Manutenção da CS
- Porto Alegre (1742).
- Pelotas (1780).
- Ocupação espanhola na REGIÃO SUL deu-se a partir da
instalação de reduções nos atuais territórios do RS
(Noroeste), Argentina e Paraguai.
- Palco de atritos permanentes entre portugueses e
espanhóis.
- Para resolver os atritos entre Portugueses e espanhóis,
foram feitos uma série de tratados, visando delimitar o
território de ambos.
Os principais pontos de discórdia deveram-se a região Sul e o
cobiçado comércio do Prata:
• Tratado de Lisboa (1681).
• Tratado de Utrecht (1713 - 1715):
• França e Espanha reconhecem territórios portugueses:
• Colônia do Sacramento e Maranhão
PRINCIPAIS TRATADOS
TERRITORIAIS:
1 - Tratado de Madri (1750):
Brasil atual (praticamente).
Princípio do “Uti Possidetis” ou
“Uso Possidetis” – posse por
ocupação reconhecida.
Troca:
•
7 Povos das Missões: Era da
Espanha e Passa para Portugal
•
Colônia do Sacramento: Era de
Portugal e Passa para a
Espanha
2 - Tratado El Pardo (1761):
Anulação do Tratado de Madri
•
Invasões Espanholas no Sul do
Brasil (1763 – 1776).
3 - Tratado de Santo Ildefonso (1777).
7 Povos das Missões = ESPANHA
Colônia do Sacramento = ESPANHA
Campos Neutrais
CRISE DO SISTEMA COLONIAL
REVOLTAS NATIVISTAS:
- Séculos XVII e XVIII (início).
- Sem propostas de independência.
- Elitistas.
- Localistas (caráter regional).
- Contrárias a aspectos pontuais do Pacto Colonial.
.
REVOLTA DE BECKMAN (MARANHÃO 1684):
Latifundiários
X
Jesuítas
• Atritos pelo direito de escravizar índios.
• PORTUGAL cria a Companhia de Comércio do
Maranhão.
• Fornecimento de escravos + monopólio de comércio.
• Descontentamento de elites locais (altos preços e má
qualidade de produtos).
A Companhia devia abastecer a região com 500
escravos por ano: não cumpriu!
OBJETIVOS
Escravização de índios e eliminação da Cia. de Comércio.
- Manuel e Tomás Beckman – líderes.
RESULTADOS:
• Líderes enforcados.
• Jesuítas retornam ao Maranhão.
• Cia. de Comércio continua atuando, embora sem o
monopólio.
GUERRA DOS EMBOABAS (Minas Gerais 1708 – 1709):
Bandeirantes paulistas
X
Emboabas (forasteiros)
•Disputas pela exploração do ouro!
• Capão da Traição: grande massacre de paulistas.
RESULTADOS
• A Província de São Paulo é separada de Minas Gerais.
• Paulistas retiram-se em sua maioria e descobrem novas
jazidas de ouro em Goiás e Mato Grosso.
GUERRA DOS MASCATES (Pernambuco – 1710 - 1711):
X
OLINDA
RECIFE
COMERCIANTES
LATIFUNDIÁRIOS
PORTUGUESES
CIDADES DE OLINDA E RECIFE (FUNDO)
CAUSA BÁSICA
Recife obtém autonomia e Olinda não aceita.
Recife confirma sua autonomia de cidade.
Recife torna-se Capital de Pernambuco em 1714
REVOLTA DE VILA RICA OU DE FILIPE DOS SANTOS
(MG – 1720):
Contra o estabelecimento das Casas de Fundição.
Líder: Filipe dos Santos.
Resultado: Filipe dos Santos é enforcado e esquartejado.
CONDENAÇÃO DE FILIPE DOS SANTOS
REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS:
Final Século XVIII
OBJETIVOS
• Nacionalistas e Separatistas de Portugal.
• Contrárias ao Pacto Colonial.
Influências externas:
Iluminismo.
Independência dos EUA.
Revolução Francesa.
INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789):
CAUSAS
Esgotamento do ouro,
Crise econômica,
Exploração abusiva de PORTUGAL (impostos, DERRAMA)
Alvará de 1785 D. Maria I - Proibição de manufaturados na
colônia
Penetração de ideais iluministas
LÍDERES:
Elite mineira:
(Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio
Gonzaga, Alvarenga Peixoto,
- Joaquim José da Silva Xavier –
“Tiradentes”.
OBJETIVOS:
• Proclamação da República;
• Fim do pacto colonial;
• Estímulo ao desenvolvimento de manufaturas;
• Criação de uma Universidade;
• Bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen”
(Liberdade ainda que tardia).
• Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis.
• Líderes presos e degredados para a África.
• Tiradentes é enforcado e esquartejado.
CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES (1798):
CAUSAS
Extrema pobreza e desigualdades sociais.
OBJETIVOS
Independência, República,
Liberdade de comércio;
Igualdade em todos os níveis;
Abolição da escravidão.
Influência da Revolução Francesa
Liberdade/Igualdade/Fraternidade).
LÍDERES
• João de Deus Nascimento e Manuel Faustino dos Santos (alfaiates
e mulatos), Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres
(soldados e mulatos).
• Todos pobres:
- Ampla participação popular.
- Repressão intensa de PORTUGAL.
COMPARAÇÃO ENTRE AS CONJURAÇÕES MINEIRA E BAIANA
REVOLTAS DE ESCRAVOS
Contra a escravidão, maus tratos e humilhações.
INICIATIVAS INDIVIDUAIS:
Fugas, suicídios, abortos, assassinato de senhores e feitores,
sabotagens de máquinas, queima de plantações.
INICIATIVAS COLETIVAS:
Fugas e quilombos (aldeamentos de escravos fugidos).
QUILOMBO DE PALMARES
(ALAGOAS – PERNAMBUCO 1629 – 1694):
Maior e mais duradouro entre os quilombos.
Federação de quilombos.
ZUMBI (último líder).
Aproximadamente 20 mil habitantes.
Destruído por ataques liderados pelo bandeirante Domigos J. Velho.
20/11/1695 – Assassinato de Zumbi
(Dia Nacional da Consciência Negra).
Vinda da Família Real para o
Brasil - 1808
Panorama europeu
• As idéias liberais estavam superando as antigas bases
monopolistas do Mercantilismo;
• Napoleão desenvolvia sua expansão pela Europa,
vencendo vários exércitos, das coalizões contra a
França, em terra, porém no mar a Inglaterra ainda era
imbatível;
• Napoleão decreta o Bloqueio Continental em 1806;
Portugal fura o Bloqueio em 1807
Napoleão invade a Península Ibérica
e domina Portugal – A Família Real,
protegida por escolta inglesa, parte
para o Brasil
A Espanha foi
dominada
também, o que
motivou as suas
colônias na
América a
iniciarem seus
processos de
independência
No Brasil, o Príncipe Regente decide pela Abertura dos Portos às Nações Amigas,
o que leva ao fim o Pacto Colonial.
Inglaterra
Medida necessária para sustentar a
corte na colônia e para contemplar as
expectativas inglesas
Privilégios dos Ingleses:
• Na Abertura dos Portos, as Taxas de Importação para quaisquer
produtos estrangeiros foram fixadas em 24%, com exceção dos
produtos portugueses que eram taxados em 16%;
• Porém, no tratado de 1810, as taxas para os produtos ingleses
foram reduzidas para 15%, valor inferior que o acrescido aos
produtos portugueses;
• O Rio de Janeiro, passou a ser a sede do Governo Português e a
cidade na qual os portugueses passaram a investir seus recursos;
• Para estimular os investimentos na indústria, D. João aboliu o
alvará de 1785 que proibia a instalação de indústrias e manufaturas
na colônia;
• A corte investiu em infra-estrutura, construindo estradas e
melhorando os portos;
• Com a Abertura dos Portos, o Brasil foi invadido pelos produtos
ingleses, tornando a balança comercial portuguesa deficitária.
Medidas tomadas no Rio de Janeiro por D. João:
• Criação de Ministérios: Da Guerra e Estrangeiros, da Marinha, da Fazenda e
Interior;
• Fundação do Banco do Brasil;
• Instituição da Junta Geral do Comércio;
• Instalação da Casa de Suplicação.
• Em 1815 o Brasil foi elevado a reino unido: Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves;
• Em 1816 D. João foi coroado Rei com o título de D. João VI;
D. João desenvolve uma política de
expansão territorial, anexando ao
Brasil a Guiana Francesa (1809) e a
Banda Oriental (1821), atual Uruguai,
que foi denominado Província
Cisplatina e permaneceu como
território brasileiro até 1828. Tais
guerras levaram o governo a elevar
os impostos.
Revolução Pernambucana - 1817
• Pernambuco – região difusora de idéias revolucionárias;
• Com a chegada da Família Real, os comerciantes
portugueses foram favorecidos;
• Com as guerras a coroa aumentou os impostos;
• Esses acontecimentos, acrescidos de uma seca que
assolou a região, levaram à Revolução de 1817, à
formação de um regime republicano que durou 74 dias.
• Os revoltosos organizaram um governo provisório
composto por cinco membros, representando o
Comércio, Exército, Clero, Agricultura e Justiça;
• Emissários foram enviados para outros países;
• Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas aderiram à
Revolução;
• A repressão portuguesa foi implacável.
Independência do Brasil
• Em 1820, os portugueses se rebelaram contra a
dominação inglesa em Portugal, expulsando Beresford e
exigindo o retorno de D. João para a Europa. Era a
Revolução do Porto;
• Essa revolta exigia também que Portugal tivesse uma
constituição e que se formasse um parlamento
composto de representantes do povo e das regiões que
compunham o reino;
• Essas idéias revolucionárias são de inspiração liberal;
• Na formação das Cortes, num total de 205
parlamentares, o Brasil contaria com 75 representantes;
• As cortes exigiram o retorno de D. João e da Família
Real para Portugal.
• D. João parte para Portugal, mas deixa
seu filho, D. Pedro como regente do Brasil;
D. Pedro desenvolve uma política que não
agrada as cortes.
Queriam recolonizar o Brasil
Nesse intuito, as cortes exigiam o
retorno de D. Pedro a Portugal
Três tendências dividiam os grupos políticos no Brasil:
• Os que queriam a recolonização;
• Os que queriam uma independência pacífica;
• E os que queriam a instauração de uma república.
Grupo Vitorioso
• D. Pedro, influenciado por José Bonifácio, opta
por rejeitar as determinações das cortes e
permanece no Brasil – Dia do Fico: 09/01/1822;
• Com a insistência das cortes no retorno de D.
Pedro e com a crescente instabilidade social
devido a confrontos entre portugueses e
brasileiros, D. Pedro proclama a Independência do
Brasil.
1º Reinado – D. Pedro I
• Lutas de Independência:
– A independência do Brasil foi consolidada
através de alguns conflitos contra os
portugueses em algumas províncias que se
declaravam ainda fiéis à antiga metrópole:
• Na Bahia, na Cisplatina, no Piauí e no Pará
ocorreram os conflitos mais sangrentos.
– Para essas lutas D. Pedro I necessitou
contratar mercenários como o Lorde
Cochrane.
Reconhecimento da Independência
• O primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil
foram os Estados Unidos, seguidos do México - 1824.
• Contudo, Portugal reconhece a Independência em 1825,
exigindo o pagamento de uma indenização e que D.
João fosse reconhecido como Rei do Brasil.
• A Inglaterra para aceitar nossa Independência exige a
manutenção dos privilégios que detinha no Brasil
durante o período de domínio português.
Direito de extraterritorialidade,
baixas taxas de importação
sobre os seus produtos, dentre
outras.
2 milhões de libras esterlinas:
Dívida contraída por Portugal,
junto à Inglaterra, que foi
assumida pelo Brasil.
Constituição de 1824
Portugueses
Projeto de Constituição - Brasileiros:
Mandioca – D. Pedro I Dissolve a
constituinte e rejeita a constituição
da mandioca.
Centralizadora – Divisão em 4
poderes:
Executivo
Devido à essa característica, o
governo de D. Pedro I teve
características Absolutistas.
Atribuição do Imperador e dos
seus Ministros
Legislativo
Deputados e Senadores
Judiciário
Juízes e tribunais
O Poder MODERADOR permitia ao
Imperador controlar os outros poderes
MODERADOR
Imperador
Confederação do Equador - 1824
• Revolta ocorrida no Recife contra a centralização
política de D. Pedro I;
• Revolta separatista que pretendia construir uma
república na região, contando com o apoio e a adesão
da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e do Piauí –
Essas províncias estão localizadas na linha do equador,
por isso “Confederação do Equador”
• A Constituição da Colômbia seria adotada como modelo;
• Dentre seus líderes destaca-se Joaquim do Amor Divino
Rebelo – Frei Caneca – que é morto na repressão;
• Vitória do Governo.
Frei Caneca
Guerra de Cisplatina – 1825 – 1828
•
•
•
•
Guerra de Independência do Uruguai;
Conflito entre Brasil X Uruguai e Argentina;
Derrota do Brasil que perde a região;
Contudo, devido à interferência da
Inglaterra o Uruguai tornou-se uma região
independente;
Guerra de Sucessão Portuguesa
• Com a morte de D. João VI em 1828, o herdeiro natural
seria D. Pedro I. Contudo ele renuncia ao trono
português, optando pelo Brasil. Sua Filha, Dona Maria
da Gloria torna-se rainha de Portugal, contudo como era
muito jovem não pode assumir o trono. D. Miguel, irmão
de D. Pedro I fica como regente da rainha.
• Porém, ávido por poder, D. Miguel dá um golpe,
casando-se com Maria da Glória e usurpando o trono. A
partir daí tem-se a reação de D. Pedro, que inicia uma
guerra em favor da filha.
• Essa guerra é financiada com dinheiro do Brasil e faz
com que a elite brasileira fique desconfiada dos
interesses de D. Pedro.
• Após a renúncia ao trono brasileiro, D. Pedro I retorna a
Portugal e vence seu irmão restituindo o trono à sua
filha.
Manifestações contra D. Pedro I
•
•
•
•
•
•
•
D. Pedro I era alvo de inúmeras críticas da imprensa devido à sua política
de guerras caras e mal sucedidas.
Líbero Badaró, jornalista de oposição a D. Pedro foi assassinado em 1830,
o que gerou revolta contra o Imperador, acusado de ser o mandante do
crime.
Para amenizar a situação, D. Pedro viaja para Minas Gerais, buscando
apoio para seu governo.
Contudo é mal recebido em Minas, o que faz com que antecipe sua volta
ao Rio.
Os Portugueses, seus partidários, resolvem recepcioná-lo com festa. Mas
os brasileiros, contrários ao Imperador, entram em conflito com os
portugueses, tentando estragar a recepção. Esse confronto de agressões
mútuas passa para a História como Noite das Garrafadas.
Sem mais o que fazer para melhorar sua moral no Brasil, D. Pedro I nomeia
um ministério composto só por brasileiros. Porém, devido a discordâncias
com a política desse ministério, D. Pedro o destitui e para seu lugar,
nomeia outro composto só por portugueses.
D. Pedro I Renuncia ao trono brasileiro em 07/04/1831.
Período Regencial – 1831 – 1840
Regência Trina Provisória:
Regência Trina Permanente:
José Joaquim Carneiro de Campos
João Bráulio Muniz
Nicolau de Campos Vergueiro
José da Costa Carvalho
Francisco Lima e Silva
Francisco Lima e Silva
Tem como função convocar eleições para
a regência trina permanente
Criação da Guarda Nacional;
Ato Adicional de 1834
Suspensão do Poder
Moderador;
Mais autonomia às
Províncias
Regência Una
Feijó – Ministro da Justiça
(Tentativa fracassada de Golpe de Estado)
Regência Una:
Padre Diogo Antônio Feijó – 1835 –
1837:
Araújo Lima – 1837 – 1840:
Desenvolvimento das Tendências
Políticas:
•Após período conturbado devido às
revoltas, Feijó renuncia e Araújo Lima
assume o Governo;
Restauradores (Caramurus):
•1º Governo Conservador da Regência;
Defendiam o Retorno de D. Pedro
I ao trono brasileiro. Defendiam o
absolutismo.
Liberais Moderados (Chimangos):
Defendiam a manutenção da
situação atual, a ordem, a
monarquia constitucional e o voto
censitário.
Posteriormente subdividido em:
Regressistas (Conservadores) e
Progressistas ( Liberais).
Liberais Exaltados (Farroupilhas):
Defendiam maior autonomia às
Províncias e maior participação
política.
•Ministério das Capacidades:
•Bernardo de Vasconcelos
•Ministro da Justiça:
•Criação de escolas e
centros de pesquisa.
•Surgimento do Clube da Maioridade:
•Liberal;
•Golpe da Maioridade:
•D. Pedro II assume o trono
Brasileiro com apenas 14 anos de
idade.
Revoltas Regenciais:
Populares
Elite
Guerra dos Malês - 1835
Populares:
Cabanagem – Pará – 1835 – 1840:
Balaiada – Maranhão – 1838 – 1841:
Motivos:
Motivos:
• Abandono da Região;
• Abandono da Região;
• Disputas Políticas;
• Disputas entre Liberais (Bem-te-vis) e
Conservadores;
Líderes:
• Félix Malcher (Elite, mas logo é
destituído)
Líderes:
• Eduardo Angelim
• Manuel dos Anjos Ferreira – “Balaio”;
• Irmãos Vinagre
• Cosme Bento – Liderou cerca de 3000
escravos.
Os rebeldes tomam a cidade de Belém, mas logo
em 1836 as tropas do governo retomam a região.
Os rebeldes se dispersam pelo interior da
província, porém em 1840 são derrotados
definitivamente.
Cerca de 40 mil mortos.
• Raimundo Gomes – “Cara Preta”;
Os rebeldes chegam a tomar a 2ª cidade mais
importante da região – Caxias. Porém, o Governo
designa para comandar as suas tropas, Luís Alves
de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias.
Os Revoltosos são derrotados e a cidade de Caxias
é retomada.
Revoltas na Bahia:
Guerra dos Malês – 1835:
Sabinada – 1837 – 1838:
• Revolta de escravos que pretendiam
o fim da escravidão;
• Revolta contra o abandono e o
declínio da região e contra o
recrutamento forçado de soldados
para lutar contra a Farroupilha no RS
e contra a Cabanagem no Pará.
• Cerca de 1500 escravos revoltosos;
• Os escravos vinham do Norte da
África e professavam a religião
muçulmana;
• Os escravos inspiravam-se na
Revolução Haitiana, na qual os
escravos da ilha expulsaram os
colonizadores franceses, conquistando
sua independência;
• O Governo reprime a revolta de
forma violenta e os revoltosos que não
foram mortos, foram reescravisados.
• Liderados por Francisco Sabino, os
revoltosos propunham a república a
separação em relação ao império,
dentre outras coisas.
• Revolta liderada pela elite.
• Influenciada pela Rev. Farroupilha.
• Os revoltosos foram derrotados
pelas tropas do governo.
Revolução Farroupilha:
Motivos:
• Baixas taxas sobre o Charque platino;
• Dificuldades de comprar o sal da Espanha;
• Criação do Imposto sobre a Propriedade Rural.
Líderes:
• Bento Gonçalves;
• Davi Canabarro;
• Giuseppe Garibaldi;
Capitais:
• Piratini;
• Alegrete;
• Caçapava.
Grupos Políticos:
• Maioria:
• Grupo de Bento Gonçalves – 1836 – 1842
•Minoria:
•Grupo de Canabarro – 1842 - 1845
20/09/1835 – Invasão de Porto Alegre.
Início da Revolta;
11/09/1836 – Proclamação da República
Rio-Grandense.
1839 – República Catarinense (Juliana)
Necessidade de conquistar um
Porto.
1842 – Luís Alves de Lima e Silva é
nomeado Presidente do RS;
- A Minoria chega ao poder;
1844 – Massacre de Porongos:
400 Negros mortos por traição
(Alguns autores dizem que os negros foram mortos no
intuito de evitar uma revolta de escravos, tendo em
vista a impossibilidade de cumprir todas as promessas
feitas pelos farroupilhas aos negros)
1845 – Paz de Ponche Verde
2º Reinado – D. Pedro II
Eleições do Cacete
• Composição de um ministério liberal;
• Convocação de eleições para o legislativo:
– Utilização de violência para garantir vitória no
pleito.
– D. Pedro II anula as eleições!
• Nomeação de um ministério conservador:
– Eleições para o legislativo e vitória dos
conservadores...
Revoltas Liberais - 1842
• Mobilizações desenvolvidas pelos liberais,
contra o governo. Esses confrontos foram
motivados pela substituição do ministério
após as eleições do Cacete.
– Líderes:
• Rio de Janeiro: Souza Breves;
• São Paulo: Padre Feijó;
• Minas Gerais: Teófilo Ottoni.
• As tropas do Governo, lideradas por
Caxias, desmobilizam os revoltosos.
Revolução Praieira - 1848
• Ocorreu em Pernambuco, em virtude da mudança
ocorrida na presidência da província. Saiu o Liberal
Chichorro da Gama e para seu lugar foi nomeado o
conservador Herculano Ferreira Pena.
– Era costume as substituições com as trocas ministeriais, mas
desta vez, os liberais mais radicais, reunidos no chamado
partido da Praia*, organizaram-se e revoltaram-se.
* Os liberais reuniam-se na sede do jornal Diário Novo, localizado
na Rua da Praia em Pernambuco.
• Pedro Ivo foi o líder com apoio popular.
• Os revoltosos lançaram o chamado manifesto ao mundo,
declarando-se inseridos no contexto da Primavera dos Povos.
• A revolta foi vencida pelas tropas do Governo.
Parlamentarismo às Avessas 1847
• D. Pedro II cria, em 1847, o cargo de Presidente
do Conselho de Ministros, que funcionava, mais
ou menos, como o cargo de Primeiro Ministro.
• Dessa forma, o poder executivo ficaria dividido
entre o rei e o presidente do conselho.
– Essa medida agilizou a política do país, porém como
o Imperador ainda podia utilizar-se do poder
Moderador, não alterava-se muito o panorama
político do Império.
– Com o poder Moderador, D. Pedro II podia intervir em
todos os outros poderes e, inclusive, nomear o
Presidente do Conselho.
Política no 2º Reinado:
• Durante o segundo Reinado, houve uma espécie de “dança das
cadeiras” entre Liberais e Conservadores no Poder.
– A Chamada Gangorra política.
– Contudo, durante um período (1853 – 1858) houve uma tentativa de
composição de um gabinete de conciliação. A idéia era de Honório
Hermeto Carneiro Leão e não durou mais do que uma gestão.
• Em 1844, um gabinete liberal lança a Tarifa Alves Branco,
aumentando as taxas de Importação para os produtos estrangeiros.
– Essa medida desfavorece a Inglaterra, que desde 1822, exercia e
desfrutava de privilégios no Brasil, herança do período colonial.
– Para retaliar o Brasil, os Ingleses lançam em 1845 a Bill Aberdeen,
proibindo o tráfico de escravos no Atlântico.
– Mesmo com a proibição e com a eventual prisão de embarcações
brasileiras, até 1850 o tráfico só aumentou.
– Os ingleses passaram a atacar portos brasileiros, forçando o Governo
de D. Pedro II a tomar medidas em relação ao assunto. Em 1850 foi
lançada a Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos
para o Brasil.
Política Externa do Brasil
• O principal campo de atuação da diplomacia brasileira,
no que se refere à política externa é a Região Platina.
– Guerra de Cisplatina;
– Guerra contra Oribe e Rosas:
• Oribe era Presidente do Uruguai. Nesse país, dois partidos políticos
disputavam a hegemonia: Blancos e Colorados. Os blancos não
mantinham boas relações com o Brasil, enquanto que os
Colorados, pelo contrário, relacionavam-se muito bem com o
Governo de D. Pedro II. Oribe era Blanco.
• Rosas era Ditador da Argentina e pretendia restabelecer antigo
Vice-Reinado do Prata (Argentina, Uruguai, Paraguai). O Brasil se
opunha a essa idéia, mas Rosas contava com o apoio de Oribe.
• O Brasil, com o apoio de Urquiza (da Argentina) e de Frutuoso
Rivera (do Uruguai) vence os dois presidentes platinos entre 1850 e
1852. A batalha final foi traçada próximo a Buenos Aires. Foi a
batalha de Monte Caseros, vencida pelas tropas do Brasil e de
seus aliados.
Questão Christie 1863
• Desde 1844 as relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra já não
eram as mesmas de antes.
• 1861 – o navio inglês Prince Of Wales naufragou na costa do Rio
Grande do Sul.
– O embaixador inglês no Brasil, Christie, exigiu o pagamento de
indenização pelo Governo Brasileiro.
– O Brasil se negou a pagar.
• 1862 – Marinheiros ingleses fizeram arruaças e promoveram a
desordem no Rio de Janeiro:
– Foram presos e espancados por policiais brasileiros.
– O embaixador inglês exigiu que os policiais brasileiros fossem presos.
• A questão foi levada para arbitramento internacional. O rei Leopoldo
da Bélgica deu seu veredicto favorável ao Brasil.
– Mesmo assim navios ingleses atacaram portos brasileiros e D. Pedro II
optou por pagar a indenização.
• Porém, rompeu relações diplomáticas com a Inglaterra em 1863.
1863-1864 – Confronto contra
Aguirre
•
Em 1863 o Presidente do Uruguai era Aguirre, que por ser blanco,
desenvolvia uma política de oposição ao Brasil.
– Alguns brasileiros, principalmente gaúchos, tiveram suas propriedades no
Uruguai atacadas e saqueadas por gente da região.
– O Governo Uruguaio não tomou nenhuma medida no sentido de punir os
agressores e os gaúchos organizaram expedições punitivas contra o país
vizinho.
– A situação estava muito complicada, quando líderes gaúchos foram ao Rio de
Janeiro, pedir auxílio ao Governo Imperial.
– D. Pedro II, envia ao Uruguai, a missão Saraiva:
• Um Ultimato ao Governo Uruguaio:
– Se as propriedades dos brasileiros não estiverem seguras e se o Uruguai não agilizar o
pagamento de indenização aos brasileiros atingidos por esses ataques, o Brasil levaria Guerra
ao Uruguai.
– O Governo Aguirre tinha o apoio de Solano Lopez (Presidente do Paraguai e de
Urquiza, argentino inimigo de Mitre (Presidente da Argentina e aliado do Brasil).
•
Como o Governo Uruguaio se negou a aceitar o ultimato, as tropas
brasileiras, aliadas às tropas dos colorados liderados por Flores, invadiram
o Uruguai e depuseram Aguirre.
Guerra do Paraguai – 1864 – 1870
• Versão de Júlio José Chiavenato:
– O Paraguai, independente desde 1811, havia se transformado numa
potência na América do Sul. Sua Indústria era bem avançada,
comparada aos padrões regionais, e a educação no país era uma das
prioridades, sendo que era mínimo o número de analfabetos.
– Seus principais líderes foram Francia, Antônio Carlos Lopez e Solano
Lopez (Presidente do Paraguai na época da Guerra).
– A Inglaterra considerava o Paraguai um mau exemplo no continente
sul-americano. E esse mau exemplo deveria ser eliminado.
• Motivos da Guerra:
–
–
–
–
1864 – Invasão Brasileira no Uruguai;
1864 – Prisão do Vapor Brasileiro, Marquês de Olinda no rio Paraguai;
1864 – Invasão Paraguaia no Mato Grosso.
1865 – Invasão Paraguaia na Argentina e no Rio Grande do Sul.
• Tratado da Tríplice Aliança:
– Brasil, Argentina (Mitre) e Uruguai (Venâncio Flores).
A Guerra:
• Principais Batalhas – Mitre:
– Riachuelo – 1865 (Naval);
• Destruição da frota paraguaia.
– Tuiuti – 1866;
• A maior batalha do conflito. Vitória dos aliados.
• Comando de Caxias:
– Dezembradas – 1868;
– Tomada de Assunção – 1869.
• Fim do Conflito:
– Morte de Solano Lopez – 1870.
• Saldos da Guerra:
– A população do Paraguai era calculada em aproximadamente 600 mil
pessoas. Dessas, mais de 300 mil morreram em decorrência do
conflito.
– Cerca de 95% da população masculina entre 17 e 40 anos pereceu na
Guerra.
• Destruição da capacidade produtiva paraguaia.
– Para esse fim, os aliados contaram com o apoio da Inglaterra, que
forneceu armamentos ao Brasil, à Argentina e ao Uruguai.
Economia e Sociedade no Império:
• Café (década de 1830 em diante):
– Vale do Paraíba
Oeste Paulista
Produção arcaica
Mão-de-Obra escrava
Produção mais moderna
Imigrantes
Transporte por Muares (Tropas de Mulas)
Transporte por estradas de ferro.
• Imigração:
– Os imigrantes europeus vêm para o Brasil num contexto de conflitos
sociais e políticos no Velho Continente. Alguns vêm para trabalhar nos
cafezais, outros para adquirir terras e colonizar zonas desabitadas.
– Italianos:
• SP e RS principalmente.
• Formas de trabalho nos cafezais:
– Parceria: Sócios dos Cafeicultores, porém seus gastos eram desproporcionais.
– Assalariados: Vinham trabalhar e as despesas de viagem eram por conta do
cafeicultor.
– Alemães:
• Principalmente no Sul do País. Colonizaram parte do Norte do RS e o Oeste
de SC.
• Escravidão:
– Leis abolicionistas:
• Eusébio de Queirós – 1850: Fim do Tráfico de Escravos.
• Ventre Livre – 1871: Liberdade para os filhos de escravos nascidos a partir
dessa data.
• Sexagenário – 1885: liberdade para os escravos com mais de 60 anos.
• Áurea – 1888: liberdade a todos os escravos.
Fim do Império:
• Movimento Republicano:
– Conferência de Itu - 1873:
• Criação do Partido Republicano Paulista.
• Questão Religiosa:
– Determinação enviada pelo Papa para que os Maçons não
participassem mais dos cultos católicos. Essa determinação foi negada
pelo Imperador. Os bispos de Olinda e Belém cumpriram a
determinação papal e foram presos. O Império perde o apoio da Igreja.
• Questão Militar:
– Proibição dos militares de se expressar publicamente. Contudo, o
Tenente-Coronel Sena Madureira, publicava críticas ao império, além
de se pronunciar a favor da abolição. Punição de Madureira e de
Deodoro da Fonseca. Perda do Apoio do Exército.
• Abolicionismo:
– Liberais: Os políticos liberais, no final do Império começam a propagar
a idéia de abolição.
– Movimento dos Caifazes: Organização que auxiliava os escravos de
São Paulo a fugir das senzalas.
• Proclamação da República:
– Líderes: Deodoro da Fonseca, Benjamim Constant e Quintino
Bocaiuva.
– 15/11/1889.
Download

Revisão PAVE II – 2010 2º Ano EM