Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
Patrícia A. de Oliveira e Sigfried Luciano Reinehe
Reunião Cepic/NTE - TEMA: Arte e
Tecnologia
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica é uma
organização cultural sem fins lucrativos que tem por meta
divulgar e desenvolver as artes, tecnologias e pesquisas
científicas, por meio de exposições, debates, palestras e
cursos. O festival promove há sete anos exposições e
espetáculos que utilizam a tecnologia como meio de
criatividade, reflexão e cultura ao mesmo tempo que
estabelece uma das principais pontes de comunicação
com a comunidade internacional de artistas,
pesquisadores, instituições e intelectuais que compõe os
panoramas mais importantes da arte & tecnologia hoje.
Reunião Cepic/NTE - TEMA: Arte e
Tecnologia
O FILE contribui para uma reflexão atual sobre as
principais questões do universo eletrônico-digital
contemporâneo, reunindo trabalhos de web-art,
vida artificial, realidade virtual, hipertexto,
animação computadorizada, tele-conferência em
tempo real, software art, além de games, filmes
interativos, e-vídeos, panoramas digitais (fotos
360), e instalações de arte eletrônica e robótica,
em salas interativas e imersivas.
Reunião Cepic/NTE - TEMA: Arte e
Tecnologia
O FILE tem como desafio conseguir reunir as mais
diversas manifestações desta cultura que se
expressa nas mais diversas mídias apresentando
que a cultura digital não tem forma: pode ser
sonora, visual, interativa, cinética, cibercultural,
robótica e até mesmo espacial.
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Tecnologia
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Tecnologia
Artista: Young-Hae Chang/Coréia
A artista coreana acredita e afirma que o conceito de arte
sobrevive pelo conceito do choque. A partir deste
choque, todas as outras reações perceptivas e
interpretativas se desencadeiam e aderem significado
àquela peça.
Dakota, O Mar e A Luta Continua, são textos que
aparecem em alta velocidade, seguindo o ritmo da
música: ora jazz, ora soul, ora étnico.
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Tecnologia
Artista: Ricardo Barreto &
Maria Hsu/BRA
O AVACTOR é uma obra sobre o pensamento nietzschiano.
O que aconteceria se esse pensamento fosse processado
dentro de uma subjetividade artificial? Na íntima
subjetividade de um avatar, ou melhor, de um Avactor? A
obra interativa dos artistas convida o público a escrever
perguntas a um avatar, que faz a pergunta a Nietzsche
(subjetividade artificial), surpreendentemente retratado
em um corpo feminino, embora ele tenha um pequeno
desejo em interagir em assuntos do cotidiano, seu maior
interesse são as discussões filosóficas, este recebe a
pergunta e pensa, reflete, sente e responde.
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Artista: Ernesto Klar/EUA-VEN
CONVERGÊNCIAS
PARALELAS
é uma instalação audiovisual na
qual as partículas de pó no ar
atravessadas por um feixe de
luz são localizadas, visualizadas
e sonorizadas em tempo real
por um sistema de software
customizado. A instalação reage
a movimentos no ar no espaço
expositivo, permitindo ao
espectador ver e ouvir o
movimento ampliado das
partículas de pó.
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Artista: Márcio Ambrósio/BRA
OUPS nasceu da vontade de misturar novas tecnologias e animação
clássica em uma forma lúdica e artística. Cada seqüência animada
possui um roteiro e o visitante interage se transformando num ator
dessa história. Quando o visitante entra num espaço definido, uma
câmera grava sua imagem e a projeta em uma tela em frente “como
um espelho” em tamanho e tempo real. O visitante se vê integrado
em um cenário de animações que segue seus movimentos se
encontrando imerso em um universo de imagens e sons.
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Tecnologia
Artista: Tim Coe/DEU
PERFECT FACE é uma obra em que o espectador
é confrontado com um rosto na tela que está
constantemente mudando, de modo quase
imperceptível. O cabelo e a maquiagem perfeitos
provocam a expectativa de uma linda modelo, mas
isso em sempre acontece. O ponto de partida é a
top model Claudia Schiffer, porém as feições estão
em fluxo, “mutando” a intervalos de segundos para
uma nova configuração.
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Tecnologia
Artista: Andrew Hieronymi/USA
MOVE é uma instalação
que usa visão
computadorizada e
interação com o corpo,
permitindo que os
participantes
experimentem seis
diferentes tipos de ações
geralmente realizadas por
avatares em vídeogames: PULAR,
ARREMESSAR,
PERSEGUIR, ESCONDERSE E PEGAR.
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Artista: Rejane Cantoni e
Leonardo Crescenti/BRA
PISO
É uma interface interativa desenhada para transferir dados
de força e de movimento na relação humano-humano e na
relação humano-espaço-tempo. O modo de agenciar a
interface PISO é muito simples: pisa-se numa das
extremidades da máquina e essa ação produz o
deslocamento de uma onda na direção equivalente a ação.
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Artista: Cícero da Silva e Marcos
Khoriati/BRA
GPSarte
O projeto GPSarte propõe transformar as representações
das cidades de Porto Alegre e Rio de Janeiro através da
intervenção criativa dos usuários nos mapas existentes,
no caso o Google Maps, utilizando para isso um software
especialmente desenvolvido para que “o artista” digital
possa traçar imagens e pintar com cores as rotas ou
traços escolhidos no mapa da cidade.
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Artista: Maria Hsu/BRA
TRANSESTRUTURAS
O recompor, o refazer
incessantemente, do provável ao
improvável, nos permite experimentar
infinitas possibilidades ou
impossibilidades que podem nos
conduzir do sublime ao desastre. São
bilhões de possíveis translocações,
transposições, deleções,
hiperxpressões induzidas ao acaso, à
semelhança dos eventos genéticos. Os
mecanismos que regulam o habitual, o
pré-estabelecido, rompem-se
permitindo o surgimento dos possíveis
outros. Surpreendem-nos com
produtos que promovem inquietudes.
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Artista: Ayrton Camargo/BRA
REVEILLON RIO 2006
Panoramas - fotografias que permitem uma visão geral de
360º, a partir de um ponto de observação. Panoramas
interativos onde se pode imergir e explorar diferentes
ângulos e detalhes.
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Tecnologia
ESTEIRA
Chapa de aço sobre um rolo que desliza
ao longo da mesma, ondulando suas
formas. Local onde há possibilidade de
sentar, deitar, acocorar, etc
proporcionando as mais diversas
sensações.
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Mídia Arte
A Mídia Arte mostra como “amolecer” a rigidez da
funcionalidade e criar um ambiente de criatividade e
problemáticas artísticas.
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Artista: Christus Nóbrega/BRA
LIVR(E/O)
É um trabalho de Realidade Misturada, que une objetos reais e
virtuais em um espaço imagético digital no qual matéria e
antimatéria interagem mutuamente. A obra configura-se por um
livro, depositado sobre um pedestal, que tem sua imagem captada
por uma webcam. Esta imagem é então projetada em uma tela
diante do pedestal. O indivíduo pode manipular o livro e à medida
que o folheia aparece sobre cada uma das páginas variadas figuras
tri e quadridimensionais que só poderão ser vistas na imagem
projetada na tela.
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Artista: Tim Coe/DEU
METAFORMS é uma instalação de vídeos em três
canais, que tem como tema abelhas, peixes ou o
próprio artista. Em cada um dos loops de 60
segundos, o tema aparece primeiro em tela cheia,
mas, através de um constante lento zoom-out,
torna-se uma massa de sujeitos semelhantes, que
começam a agir como pixels da imagem inicial.
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Artista: Tim Coe/DEU
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Artista: Leonardo Solaas/ARG
DREAMLINES é uma experiência visual, não linear, interativa. O
usuário digita uma ou mais palavras que definem um tema de um
sonho, que gostaria de sonhar. O sistema procura na WEB, imagens
relacionadas a estas palavras e as usa com input para gerar uma
pintura ambígua, em perpétua transformação.
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Artista: Thais Stoklos/BRA
HIPERPOESIA, apresenta um livro digital e interativo
adaptado do conto “O Livro de Areia”, de Jorge Luis
Borges. A obra oferece múltiplas possibilidades de
leitura: por meio de sons, fotografias, animações,
vídeos e outros textos que se destacam das páginas
abertas para leitura. HiperPoesia convida o público a
mergulhar nas múltiplas dimensões que o texto poético
nos oferece, realizando por meio da interface digital
aquilo que anteriormente era reservado à imaginação e
ao delírio.
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