O Universo é uma imensa livraria. A Terra é apenas uma de suas estantes. Somos os livros colocados nela. Da mesma maneira que as pessoas compram livros, apenas pela beleza da capa, sem pesquisarem o índice e conteúdo do mesmo, muitas pessoas avaliam os outros pela aparência externa, pela capa física, sem considerarem a parte interna. Outras procuram livros com títulos bombásticos, sensacionalistas histórias de terror ou romances profundos. Também é assim com as pessoas: há aquelas que buscam sensacionalismos baratos, dramas alheios ou apenas um romance. Somos homens-livros lendo uns aos outros. Podemos ficar só na capa ou aprofundarmos nossa leitura até as páginas vivas do coração. A capa pode ser interessante, mas é no conteúdo que brilha a essência do texto. O corpo pode ter uma bela plástica, mas é o espírito que dá brilho aos olhos. Também podemos ler nas páginas experientes da vida muitos textos de sabedoria. Depende do que estamos buscando na estante. Podemos ver em cada homem-livro um texto-espírito impresso nas linhas do corpo. Deus colocou sua assinatura divina ali, nas páginas do coração, mas só quem lê o interior descobre isso. Só quem vence a ilusão da capa e mergulha nas páginas da vida íntima de alguém, descobre seu real valor, humano e espiritual. Que todos nós possamos ser bons leitores conscientes. Que nas páginas de nossos corações, possamos ler uma história de amor profundo. Que em nossos espíritos possamos ler uma história imortal. E que, sendo homens-livros, nós possamos ser leitura interessante e criativa nas várias estantes da livraria-universo. A capa amassa e as folhas podem rasgar. Mas, ninguém amassa ou rasga as idéias e sentimentos de uma consciência imortal. O que não foi bem escrito em uma vida, poderá ser bem escrito mais à frente, em uma próxima existência ou além ... Mas, com toda certeza, será publicado pela editora da vida, na estante terrestre... ...ou em qualquer outra estante por aí. CONTEXTO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO: IMPLICAÇÕES E SUAS DIMENSÕES Enredo do Meu Samba (D. Ivone Lara/Jorge Aragão) Não entendi o enredo desse samba amor Já desfilei na passarela do teu coração Gastei a subvenção do amor que você me entregou Passei pro segundo grupo e com razão Passei pro segundo grupo e com razão Meu coração carnavalesco não foi mais E o adereço teve um dez na fantasia, mas perdeu em harmonia Sei que atravessei um mar de alegorias Desclassifiquei o amor de tantas alegrias Agora eu sei... desfilei sob aplausos da ilusão E hoje tenho esse samba de amor por comissão Fim do carnaval... nas cinzas pude perceber Na apuração perdi você... não entendi O QUE É AVALIAÇÃO • Está diretamente ligada ao processo de ensino aprendizagem,apresentando características de intencionalidade consciente. QUAL A SUA ORIGEM? • Nasceu da compreensão progressiva que estudiosos foram tendo sobre o comportamento humano em seus aspectos de normalidade/anormalidade. A AVALIAÇÃO NASCE COM A CIVILIZAÇÃO HUMANA • Antes da existência da escola o sujeito já era avaliado pelos os anciões, sacerdotes, pajés, ou seja, pelas pessoas que detinham de certa forma maiores conhecimentos. TRANSIÇÃO DO PRIMITIVO PARA O ORIENTAL • Neste contexto a avaliação começa a se tornar sistematizada, ou seja, surge a escrita e esta começa a privilegiar a memorização e transmissão dos conhecimentos. PARA TAL, ERA NECESSÁRIO AVALIAR.... • O comportamento padrão /diferenciado apresentado pelo indivíduo o que consequentemente favoreceu estudos sobre avaliação. O INTERESSE POR TESTES DE ESCOLARIDADE • Horace Mann em 1845 introduziu o sistema de exames escritos nas escolas americanas como forma de substituir a prática ordinária dos exames orais. FRANCIS GALTON EM 1882 FUNDOU O LABORATÓRIO • De testes em Londres com o objetivo de estudar as diferenças individuais, o que favoreceu a utilização de medidas padronizadas e tratamento estatístico para os dados de avaliação. EM 1890, ALFREDO BINET E THEOPHILE SIMON • Prepararam uma série de perguntas para diagnosticar debilidade mental nas crianças das escolas de paris e assim organizaram uma escala de idade mental. OU SEJA, BINET, NA FRANÇA CRIOU UM • Instrumento de medida, aperfeiçoado, posteriormente, por Galton na Inglaterra e nos EUA, para dar origem ao Q.I (quociente intelectual). POR VOLTA DE 1895, JOSEPH MAYER RICE • Insistiu na necessidade de adotar medidas mais objetivas tanto para o ensino quanto para a avaliação da aprendizagem. EDWARD LEE THORNDIKE SE CONSAGROU • COM A SEGUINTE AFIRMAÇÃO: “TUDO QUE EXISTE, DESDE QUE EXISTE, EXISTE NUMA CERTA QUANTIDADE E COMO TAL PODE SER MEDIDO” (ESTEVES, 1973, p. 41 e popham, 1983). • Pode-se afirmar até o momento que esta geração foi abundante na elaboração de testes, por isso denominada a “geração da mensuração” A TRADIÇÃO DA MENSURAÇÃO NO MUNDO OCIDENTAL • SE DEVE PRINCIPALMENTE AO FATO DE QUE, DURANTE A 1ª GUERRA MUNDIAL, OS EUA NECESSITAVA TOMAR DECISÕES SOBRE QUAIS OS INDIVÍDUOS QUE DEVERIAM FAZER PARTE DAS FORÇAS ARMADAS. • Tal processo de seleção permitiu que a avaliação fosse entendida apenas como medida, pois só a partir dela poderia tomar decisões sensatas. DIANTE DESTA QUESTÃO HOUVE UM EMPENHO... • Mundial em torno da tecnologia aplicada à medida. Assim foi desenvolvido através de pesquisadores tais como: Tyler... ESTES TEÓRICOS FORAM CHAMADOS DE 2ª GERAÇÃO • Esta foi fruto da busca de um melhor entendimento do objeto avaliação, já que ela havia percebido algumas falhas na geração anterior. Neste momento, buscavam-se dados sobre... • O alcance dos objetivos por parte dos alunos, em que seria necessário descrever o que seria sucesso ou dificuldade com relação aos objetivos estabelecidos. APESAR, DA FUNÇÃO DO AVALIADOR AINDA SER TÉCNICA • Ele estava muito mais voltado a descrever padrões e critérios. Neste período a geração denominou-se descritiva e aconteceu nos anos 30 e 40, o termo avaliação educacional utilizado por Tyler, então chamado o pai da avaliação. TYLER FOI O AUTOR DO MODELO DE AVALIAÇÃO • Por objetivos, ele afirmava que a avaliação consistiria numa constante comparação dos resultados da aprendizagem dos alunos com os objetivos previamente determinados na programação do ensino PORÉM DE TODOS OS TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO • Bloom, Hasting e Madaus (1983) tiveram maior expressão no Brasil. Tendo como pressuposto a concepção tecnicista de educação. ESTES AUTORES FORAM CONSIDERADOS • A 3ª GERAÇÃO (DÉCADAS DE 60 E 70). • Esta surgiu em decorrência das limitações percebidas na fase anterior. Por um lado, os objetivos em várias situações não eram estabelecidos a priori, apresentandose nem sempre claros e visíveis; • POR OUTRO OS PROGRAMAS NÃO PODIAM ESPERAR OS RESULTADOS FINAIS PARA SEREM AVALIADOS EM FUNÇÃO DE OBJETIVOS PROPOSTOS. ESTES AUTORES ACREDITAVAM • Que as situações do ensino organizadas sistematicamente e previamente produziriam as mudanças comportamentais esperadas naqueles que aprendiam. A AVALIAÇÃO É ENTÃO ENTENDIDA COMO (BLOOM, 1983) • Uma coleta sistemática de dados a fim de verificar se de fato certas mudanças estão ocorrendo no aprendiz, bem como verificar a quantidade ou grau de mudança ocorrido em cada aluno O MODELO PROPOSTO POR BLOOM, • Em especial a partir da taxionomia dos objetivos educacionais, esteve em evidência durante vários anos. TURRA PERMANECEU HÁ DÉCADAS COMO SUPORTE • Teórico de questões relacionadas à avaliação como um dos componentes do processo de ensino. Como manual didático... • ENTRE AS DÉCADAS DE 70 E 80, FORMULADOS ESPECIALMENTE PARA OS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES. A CARACTERÍSTICA BÁSICA DOS MANUAIS DIDÁTICOS • É a descrição dos elementos do planejamento de ensino como essenciais à organização e exercício do ensinar. • A DISCUSSÃO MAIS APROFUNDADA, DE CARÁTER TEÓRICO, FICA NAS INDICAÇÕES DAS BIBLIOGRAFIAS DOS MANUAIS. ATRAVÉS DAS ANÁLISES DE SCRIVEN E STAKE • ECOOU-SE UM MARCANTE ALERTA PARA A NECESSIDADE DO JUÍZO DE VALOR. ESTES DEFENDIAM A IMPORTÂNCIA DA AMPLIAÇÃO DO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO, PARA ALÉM DOS OBJETIVOS PREVIAMENTE DETERMINADOS; ACREDITAVA-SE QUE OS RESULTADOS SECUNDÁRIOS • E não previstos podiam ser mais relevantes que os do primeiro. Consideravam que a avaliação implicava tarefas de descrição e formulação de juízos de valor. Foi denominada geração do julgamento do juízo de valor. SENDO ASSIM... • A avaliação não poderia ser separada de julgamento, o avaliador assumiria o papel de juiz. Apesar da rejeição deste papel por parte de alguns estudiosos, o julgamento tornou-se fator decisivo do processo avaliativo. NÃO BASTARIA MEDIR ERA NECESSÁRIO • JULGAR SOBRE TODAS AS DIMENSÕES DO OBJETO, INCLUSIVE SOBRE OS OBJETIVOS Segundo Luchesi (2002) • A nossa prática educativa se pauta por uma Pedagogia do Exame, ou seja, uso da avaliação da aprendizagem como disciplinamento social dos alunos. A utilização das provas como ameaça aos alunos, sob a égide do medo. • Para Comenius o medo é excelente fator para manter a atenção dos alunos. O professor pode e deve usar esse excelente meio para manter os alunos atentos as atividades escolares (Séc. XVII) Medo e Avaliação: Qual a relação??? • O medo é um fator importante no processo de controle social. Internalizado, é um excelente freio as ações que são supostamente indesejáveis. Este produz não só uma personalidade submissa como também hábitos de comportamento físico tenso que conduzem as doenças respiratórias, gástricas, sexuais, etc... • O castigo é o instrumento gerador do medo, seja ele explícito ou velado. Hoje não estamos mais usando o castigo físico explícito, porém estamos utilizando um castigo muito mais sútil: o psicológico A QUARTA GERAÇÃO QUE INICIA NA DÉCADA DE 80-90 • Emerge um novo conceito de avaliação em que a característica principal é a negociação, o equilíbrio é buscado entre pessoas de valores diferentes... RESPEITANDO AS DIVERGÊNCIAS, DE QUE • Quanto maior a participação das questões avaliativas, dos métodos, e da interpretação dos resultados; maior é o nível de negociação. É UMA GERAÇÃO QUE CARACTERIZA A AVALIAÇÃO • COMO UM PROCESSO INTERATIVO, NEGOCIADO, FUNDAMENTADO NUM PARADIGMA CRÍTICO E TRANSFORMADOR • TRATA-SE DE UMA ABORDAGEM MADURA, QUE VAI ALÉM DA CIÊNCIA PORQUE CAPTA TAMBÉM OS ASPECTOS HUMANOS, POLÍTICOS SOCIAIS, CULTURAIS E ÉTICOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO. EM SÍNTESE: • A 1ª GERAÇÃO PARTE DOS RESULTADOS DE TESTES, A 2ª, DE OBJETIVOS, A 3ª PREOCUPA-SE COM O JULGAMENTO DE VALOR QUE SE VAI ATRIBUIR E A 4ª INICIA COM O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO. PORTANTO, PODE-SE CONCLUIR QUE: • AS BASES QUE FUNDAMENTAM A CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA DÉCADA DE 80 E 90 ESTÁ ASSENTADA NUM PARADIGMA CRÍTICO, QUE ESTABELECE UMA NOVA RELAÇÃO ENTRE PROFESSOR, ALUNO, CONHECIMENTO E SOCIEDADE CONFORME OS PRESSUPOSTOS OS ASPECTOS • Desta avaliação baseiam-se na concepção qualitativa , ou seja, a avaliação deve ter finalidade diagnóstica, preocupada com as dificuldades dos alunos, com vistas à correção de rumo e à preocupação de reformular ENCAMINHAMENTOS E OBJETIVOS DIDÁTICOS • Isto é, a avaliação escolar deve ser considerada um instrumento de estímulo, de promoção da aprendizagem e colocada a serviço do avanço, com qualidade, do processo de escolarização do aluno. Para Luckesi (2002) • Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica pautada na teoria histórico-crítica. E COMO ISTO PODE ACONTECER? • ATRAVÉS DAS DIMENSÕES DIMENSÃO PEDAGÓGICA • Compreende-se que o trabalho do professor com seus alunos passa necessariamente por uma organização que inclui objetivos a atingir, conteúdos a trabalhar, uma metodologia para desenvolver esse trabalho e um processo de avaliação de resultados. DIMENSÃO PEDAGÓGICA • Diz respeito a sua relação com esse conjunto de elementos essenciais do trabalho do professor com seus alunos, em qualquer nível de escolaridade, assim como a necessidade de coerência explícita entre esses elementos. DIMENSÃO INSTRUMENTAL • É constituída por elementos que compõem a estrutura operacional de acompanhamento do rendimento escolar. PERRENOUD (1993) ENFATIZA QUE NÃO SE TRATA DE UM • Mecanismo independente num determinado contexto social e sim de medidas próprias de tal engrenagem, para revelarem ao professor, ao sistema e a sociedade, o que o aluno aprendeu QUANDO DESEJAMOS TER UM QUADRO MAIS COMPLETO? • Do desenvolvimento do aluno, necessitamos combinar uma série de técnicas, tanto as que se ajustam mais à avaliação de aspectos quantitativos como as que são mais adequadas à avaliação de fatores qualitativos. A ESTRUTURA OPERAIONAL DA AVALIAÇÃO • Compreende as formas, os instrumentos, os meios que os professores utilizam para obter dados sobre o desempenho acadêmico, em relação ao processo ensino e aprendizagem DIMENSÃO EMOCIONAL • Baseada nos preceitos da psicologia cognitiva, que avalia os ganhos acadêmicos do aluno, suas capacidades e potencialidades, seu ajustamento pessoal e social ISTO POSTO • A avaliação deve ser integral o que pressupõe avaliação do aluno em seus aspectos cognitivos e afetivos com a utilização de técnicas diversas para isso. DIMENSÃO ÉTICA • Aquela que reflete sobre os aspectos morais subjacentes ao ato de avaliar. O ATO DE AVALIAR, COMO TODA AÇÃO PEDAGÓGICA • Implica conseqüências que nem sempre estão em consonância com o objetivo maior da educação, que é o crescimento e o desenvolvimento humano. A DIMENSÃO ÉTICA TEM A VER COM AS • Conseqüências das práticas avaliativas que muitas vezes desviando-se desse objetivo, podem ter implicações éticas. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM • É, talvez, o momento pedagógico mais crítico e mais imbuído de elementos éticos, pois é o momento em que podemos definir a vida acadêmica do aluno. COM NOSSAS ATITUDES, PODEMOS TER UM • Comportamento que revela nosso respeito, nosso compromisso ético com a aprendizagem e o crescimento dos alunos, ou ao contrário, PODEMOS TER COMPORTAMENTOS QUE • Revelam arbitrariedades, abusos de poder, uso de punições, injustiças, protecionismos, falta de consideração e de respeito, que resultam em prejuízos dos alunos. PORTANTO...... • O professor é um profissional que se movimenta num plano onde são poucas as pessoas qualificadas para julgar suas ações e por isso realiza funções pouco suscetível a controle externo ou supervisão direta. AVALIAÇÃO, ESCOLA E SOCIEDADE • Ludke (1992) propõe que se lance um olhar sociológico sobre a avaliação não só para enxergar melhor a sua função controladora, mas, sobretudo, para tentar ENTENDER COMO SE TRADUZEM NO DIA-A-DIA • Das ações e relações escolares os seus mecanismos de poder, seja no planejamento curricular, seja na distribuição dos tempos escolares, • Seja nas relações da escola com os pais e a comunidade, seja na atribuição de notas e conceitos aos alunos. DIFERENTES FORMAS DE AVALIAR AVALIAÇÃO ESCOLAR O que avaliar? Para que avaliar? Como avaliar? AVALIAÇÃO NA ESCOLA Currículo -Concepção de Educação Gestão escolar Estratégias de Organização do tempo articulação escola e comunidade na escola Outros -Concepção Processos de ensino e de aprendizagem Sala de aula de Ensino -Concepção de Linguagem -Concepção de -Alfabetização AVALIAÇÃO Processo Processo regulado por regulado por valores valores Lei de Diretrizes e Bases da Eucação, 1996 Art 24 (...) V- A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos; DIMENSÕES DA AÇÃO AVALIATIVAS • Técnica ou burocrática: – classificatória, somativa, controladora – objetiva certificação ou registro formal • Formativa ou continuada – diagnóstica, processual, descritiva e qualitativa – indicativa de aprendizagens consolidadas, dificuldades e possibilidades PERFIS DO TRABALHO DOCENTE NA AÇÃO AVALIATIVA 1) registrar, certificar e comunicar resultados 2) orientar e regular a prática pedagógica FUNÇÕES Diagnóstica Acompanhamento FUNÇÃO DIAGNÓSTICA Com que conhecimentos e atitudes o aluno(a) inicia o processo de aprendizagem? Até que ponto o aluno aprendeu ou cumpriu as metas estabelecidas para o período? PERFIL DO ALUNO E DA TURMA Conhecimentos prévios e sistematizados Dificuldades Progressos Possibilidades Planejamento de atividades e estratégias didáticas adequadas FUNÇÃO DE ACOMPANHAMENTO FUNÇÃO PREVENTIVA AMPLIA a possibilidade de perceber os avanços e rupturas no processo de ensino-aprendizagem ORIENTA A AÇÃO DOCENTE REDIMENSIONAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Planejamento metas e ações (RE)ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS A ALFABETIZAÇÃO E O PROCESSO DE AVALIAÇÃO • Dimensão formativa - Fonte de informação para formulação das práticas pedagógicas mediante registros Compreender e descrever os desempenhos e aprendizagens dos alunos O processo de avaliação deve ocorrer durante o processo de aprendizagem INSTRUMENTOS DE REGISTRO Fontes de informação sobre o processo de aprendizagem dos alunos 1)Observação e registro Conhecimentos prévios desde até Consolidação de aprendizagens -O que observar? -Que roteiro utilizar para a observação? -Que recursos utilizar? Possibilita ao professor o exercício de refletir sobre os processos vivenciados pelos alunos e sobre suas próprias práticas e mediações Escola: Aluno(a): Data:___/___/____ Professor(a): Objetivos e propostos e conteúdos: Compreender o funcionamento do sistema de escrita alfabética – Reconhecer as letras, percebendo os invariantes nos traçados – Reconhecer a palavra enquanto unidade de significado (consciência da palavra) – Perceber que ‘a cada fonema corresponde uma letra ou mais de uma – Estabelecer correspondências grafofônicas, percebendo a freqüência de uso das vogais nas sílabas Atividade desenvolvida: – Jogo de forca Níveis atingidos pela turma e pelo aluno em questão: Encaminhamentos: 2) Provas diagnósticas • Identificação dos conhecimentos construídos pelos alunos relativos à leitura, à • escrita e à compreensão dos princípios do nosso sistema de escrita Compreensão das hipóteses espontâneas dos alunos acerca da escrita e da leitura - Elaborações conceituais propiciadas pelas intervenções de adultos 3) Auto avaliação • Finalidade principal: Tomada de consciência, pelo aluno, de suas capacidades e dificuldades, de modo a reestruturar estratégias, atitudes e formas de estudo 4) Portifólio • Organização e arquivo de registro das aprendizagens dos alunos Sistemática de Avaliação PROVA DIAGNÓSTICA INICIAL Identificar os conhecimentos sobre a escrita já construídos pelos alunos Classificar os alunos quanto ao domínio em leitura e escrita Os resultados serão comparados com os resultados finais (término do curso) CADERNO DE ACOMPANHAMENTO Acompanhamento da evolução dos alunos Compilação de atividades que demonstrem os avanços do aluno em algum aspecto da escrita ou leitura Sistemática de Avaliação PROVAS DIAGNÓSTICAS ficha de acompanhamento com indicação do nível de compreensão do sistema alfabético, do nível de fluência de leitura, do nível de compreensão de texto e de produção de texto. PROVA DIAGNÓSTICA FINAL Os dados serão comparados aos dados coletados no início do processo para avaliação final do projeto O CADERNO Toquinho • Sou eu que vou seguir você Do primeiro rabisco até o bê-a-bá Em todos os desenhos Coloridos vou estar A casa, a montanha, duas nuvens no céu E um sol a sorrir no papel Sou eu que vou ser seu colega Seus problemas ajudar a resolver Te acompanhar nas provas bimestrais Você vai ver Serei de você confidente fiel Se seu pranto molhar meu papel Sou eu que vou ser seu amigo Vou lhe dar abrigo Se você quiser Quando surgirem seus primeiros raios de mulher A vida se abrirá num feroz carrossel E você vai rasgar meu papel O que está escrito em mim Comigo ficará guardado Se lhe dá prazer A vida segue sempre em frente O que se há de fazer Só peço a você um favor Se puder Não me esqueça num canto qualquer Para Luckesi (2002 • A avaliação da aprendizagem escolar tem que ser compreendida como um ato amoroso. O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade. Quando não nos acolhemos e/ou não somos acolhidos, gastamos nossa energia nos defendendo e, ao longo da existência, nos acostumamos às nossas defesas, transformando-as em nosso modo permanente de viver. A Canção dos Homens “Quando uma mulher, de certa tribo da África, sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da criança”. Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam a sua canção. Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe cantam sua canção. Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta. Quando chega o momento do seu casamento a pessoa escuta a sua canção. Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, igual como em seu nascimento, cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem". "Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens cantam a canção. Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor. Então lhe cantam a sua canção". "A tribo reconhece que a correção para as condutas anti-sociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção já não temos desejos nem necessidade de prejudicar ninguém." "Teus amigos conhecem a "tua canção" e a cantam quando a esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quando te sentes feio; tua totalidade quando estás quebrado; tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.“ Tolba Phanem Música : South African Music - Zintombi Montagem [email protected] Visite o site: http://www.meusonho.com.br http://www.meusonho.trix.net/pps