O Universo é uma imensa livraria.
A Terra é apenas uma de suas estantes.
Somos os livros colocados nela.
Da mesma maneira que as pessoas compram livros,
apenas pela beleza da capa,
sem pesquisarem o índice
e conteúdo do mesmo,
muitas pessoas avaliam os outros
pela aparência externa, pela capa física,
sem considerarem a parte interna.
Outras procuram livros com títulos bombásticos,
sensacionalistas histórias de terror
ou romances profundos.
Também é assim com
as pessoas:
há aquelas que buscam sensacionalismos baratos,
dramas alheios ou apenas um romance.
Somos homens-livros
lendo uns aos outros.
Podemos ficar só na capa ou aprofundarmos
nossa leitura até as páginas vivas do coração.
A capa pode ser interessante,
mas é no conteúdo que brilha a essência do texto.
O corpo pode ter uma bela plástica,
mas é o espírito que dá brilho aos olhos.
Também podemos ler nas páginas experientes da vida
muitos textos de sabedoria.
Depende do que estamos buscando na estante.
Podemos ver em cada homem-livro
um texto-espírito impresso nas linhas do corpo.
Deus colocou sua assinatura divina ali, nas páginas
do coração, mas só quem lê o interior descobre isso.
Só quem vence a ilusão da capa
e mergulha nas páginas da vida íntima de alguém,
descobre seu real valor, humano e espiritual.
Que todos nós possamos ser bons leitores conscientes.
Que nas páginas de nossos corações,
possamos ler uma história de amor profundo.
Que em nossos espíritos
possamos ler uma história imortal.
E que, sendo homens-livros,
nós possamos ser leitura interessante
e criativa nas várias estantes da livraria-universo.
A capa amassa e as folhas podem rasgar.
Mas, ninguém amassa ou rasga as idéias
e sentimentos de uma consciência imortal.
O que não foi bem escrito em uma vida,
poderá ser bem escrito mais à frente,
em uma próxima existência ou além ...
Mas, com toda certeza, será publicado pela
editora da vida, na estante terrestre...
...ou em qualquer outra estante por aí.
CONTEXTO HISTÓRICO DA
AVALIAÇÃO: IMPLICAÇÕES
E SUAS DIMENSÕES
Enredo do Meu Samba
(D. Ivone Lara/Jorge Aragão)
Não entendi o enredo desse samba amor
Já desfilei na passarela do teu coração
Gastei a subvenção do amor que você me entregou
Passei pro segundo grupo e com razão
Passei pro segundo grupo e com razão
Meu coração carnavalesco não foi mais
E o adereço teve um dez
na fantasia, mas perdeu em harmonia
Sei que atravessei um mar de alegorias
Desclassifiquei o amor de tantas alegrias
Agora eu sei... desfilei sob aplausos da ilusão
E hoje tenho esse samba de amor por comissão
Fim do carnaval... nas cinzas pude perceber
Na apuração perdi você... não entendi
O QUE É AVALIAÇÃO
• Está diretamente ligada ao
processo de ensino
aprendizagem,apresentando
características de intencionalidade
consciente.
QUAL A SUA ORIGEM?
• Nasceu da compreensão
progressiva que estudiosos foram
tendo sobre o comportamento
humano em seus aspectos de
normalidade/anormalidade.
A AVALIAÇÃO NASCE COM A
CIVILIZAÇÃO HUMANA
• Antes da existência da escola o
sujeito já era avaliado pelos os
anciões, sacerdotes, pajés, ou
seja, pelas pessoas que detinham de certa forma maiores
conhecimentos.
TRANSIÇÃO DO PRIMITIVO
PARA O ORIENTAL
• Neste contexto a avaliação começa a
se tornar sistematizada, ou seja,
surge a escrita e esta começa a
privilegiar a memorização e
transmissão dos conhecimentos.
PARA TAL, ERA NECESSÁRIO
AVALIAR....
• O comportamento padrão
/diferenciado apresentado pelo
indivíduo o que
consequentemente favoreceu
estudos sobre avaliação.
O INTERESSE POR TESTES
DE ESCOLARIDADE
• Horace Mann em 1845 introduziu o
sistema de exames escritos nas
escolas americanas como forma de
substituir a prática ordinária dos
exames orais.
FRANCIS GALTON EM 1882
FUNDOU O LABORATÓRIO
• De testes em Londres com o objetivo
de estudar as diferenças individuais,
o que favoreceu a utilização de
medidas padronizadas e tratamento
estatístico para os dados de
avaliação.
EM 1890, ALFREDO BINET E
THEOPHILE SIMON
• Prepararam uma série de perguntas
para diagnosticar debilidade mental
nas crianças das escolas de paris e
assim organizaram uma escala de
idade mental.
OU SEJA, BINET, NA FRANÇA
CRIOU UM
• Instrumento de medida,
aperfeiçoado, posteriormente, por
Galton na Inglaterra e nos EUA,
para dar origem ao Q.I (quociente
intelectual).
POR VOLTA DE 1895, JOSEPH
MAYER RICE
• Insistiu na necessidade de adotar
medidas mais objetivas tanto para o
ensino quanto para a avaliação da
aprendizagem.
EDWARD LEE THORNDIKE SE
CONSAGROU
• COM A SEGUINTE AFIRMAÇÃO:
“TUDO QUE EXISTE, DESDE QUE
EXISTE, EXISTE NUMA CERTA
QUANTIDADE E COMO TAL PODE
SER MEDIDO” (ESTEVES, 1973, p.
41 e popham, 1983).
• Pode-se afirmar até o momento
que esta geração foi abundante
na elaboração de testes, por isso
denominada a “geração da
mensuração”
A TRADIÇÃO DA MENSURAÇÃO NO
MUNDO OCIDENTAL
• SE DEVE PRINCIPALMENTE AO
FATO DE QUE, DURANTE A 1ª
GUERRA MUNDIAL, OS EUA
NECESSITAVA TOMAR DECISÕES SOBRE QUAIS OS INDIVÍDUOS QUE DEVERIAM
FAZER PARTE DAS FORÇAS
ARMADAS.
• Tal processo de seleção permitiu
que a avaliação fosse entendida
apenas como medida, pois só a
partir dela poderia tomar decisões
sensatas.
DIANTE DESTA QUESTÃO
HOUVE UM EMPENHO...
• Mundial em torno da tecnologia
aplicada à medida. Assim foi
desenvolvido através de
pesquisadores tais como: Tyler...
ESTES TEÓRICOS FORAM
CHAMADOS DE 2ª GERAÇÃO
• Esta foi fruto da busca de um melhor
entendimento do objeto avaliação, já
que ela havia percebido algumas
falhas na geração anterior. Neste
momento, buscavam-se dados
sobre...
• O alcance dos objetivos por parte
dos alunos, em que seria
necessário descrever o que seria
sucesso ou dificuldade com
relação aos objetivos
estabelecidos.
APESAR, DA FUNÇÃO DO
AVALIADOR AINDA SER TÉCNICA
• Ele estava muito mais voltado a descrever
padrões e critérios. Neste período a
geração denominou-se descritiva e
aconteceu nos anos 30 e 40, o termo
avaliação educacional utilizado por Tyler,
então chamado o pai da avaliação.
TYLER FOI O AUTOR DO
MODELO DE AVALIAÇÃO
• Por objetivos, ele afirmava que a
avaliação consistiria numa constante
comparação dos resultados da
aprendizagem dos alunos com os
objetivos previamente determinados
na programação do ensino
PORÉM DE TODOS OS
TEÓRICOS DA AVALIAÇÃO
• Bloom, Hasting e Madaus (1983)
tiveram maior expressão no
Brasil. Tendo como pressuposto a
concepção tecnicista de
educação.
ESTES AUTORES FORAM
CONSIDERADOS
• A 3ª GERAÇÃO (DÉCADAS DE 60 E 70).
• Esta surgiu em decorrência das
limitações percebidas na fase
anterior. Por um lado, os objetivos em
várias situações não eram
estabelecidos a priori, apresentandose nem sempre claros e visíveis;
• POR OUTRO OS PROGRAMAS NÃO
PODIAM ESPERAR OS RESULTADOS
FINAIS PARA SEREM AVALIADOS EM
FUNÇÃO DE OBJETIVOS PROPOSTOS.
ESTES AUTORES
ACREDITAVAM
• Que as situações do ensino
organizadas sistematicamente e
previamente produziriam as
mudanças comportamentais
esperadas naqueles que aprendiam.
A AVALIAÇÃO É ENTÃO ENTENDIDA
COMO (BLOOM, 1983)
• Uma coleta sistemática de dados a
fim de verificar se de fato certas
mudanças estão ocorrendo no
aprendiz, bem como verificar a
quantidade ou grau de mudança
ocorrido em cada aluno
O MODELO PROPOSTO POR
BLOOM,
• Em especial a partir da
taxionomia dos objetivos
educacionais, esteve em
evidência durante vários anos.
TURRA PERMANECEU HÁ
DÉCADAS COMO SUPORTE
• Teórico de questões relacionadas
à avaliação como um dos
componentes do processo de
ensino. Como manual didático...
• ENTRE AS DÉCADAS DE 70
E 80, FORMULADOS
ESPECIALMENTE PARA OS
CURSOS DE FORMAÇÃO DE
PROFESSORES.
A CARACTERÍSTICA BÁSICA
DOS MANUAIS DIDÁTICOS
• É a descrição dos elementos do
planejamento de ensino como
essenciais à organização e
exercício do ensinar.
• A DISCUSSÃO MAIS APROFUNDADA, DE CARÁTER
TEÓRICO, FICA NAS
INDICAÇÕES DAS BIBLIOGRAFIAS DOS MANUAIS.
ATRAVÉS DAS ANÁLISES DE
SCRIVEN E STAKE
• ECOOU-SE UM MARCANTE
ALERTA PARA A NECESSIDADE DO
JUÍZO DE VALOR. ESTES
DEFENDIAM A IMPORTÂNCIA DA
AMPLIAÇÃO DO ÂMBITO DA
AVALIAÇÃO, PARA ALÉM DOS
OBJETIVOS PREVIAMENTE
DETERMINADOS;
ACREDITAVA-SE QUE OS
RESULTADOS SECUNDÁRIOS
• E não previstos podiam ser mais
relevantes que os do primeiro.
Consideravam que a avaliação
implicava tarefas de descrição e
formulação de juízos de valor. Foi
denominada geração do julgamento
do juízo de valor.
SENDO ASSIM...
• A avaliação não poderia ser separada de
julgamento, o avaliador assumiria o papel
de juiz. Apesar da rejeição deste papel
por parte de alguns estudiosos, o
julgamento tornou-se fator decisivo do
processo avaliativo.
NÃO BASTARIA MEDIR ERA
NECESSÁRIO
• JULGAR SOBRE TODAS AS
DIMENSÕES DO OBJETO,
INCLUSIVE SOBRE OS
OBJETIVOS
Segundo Luchesi (2002)
• A nossa prática educativa se pauta por
uma Pedagogia do Exame, ou seja, uso
da avaliação da aprendizagem como
disciplinamento social dos alunos. A
utilização das provas como ameaça aos
alunos, sob a égide do medo.
• Para Comenius o medo é excelente fator
para manter a atenção dos alunos. O
professor pode e deve usar esse
excelente meio para manter os alunos
atentos as atividades escolares (Séc.
XVII)
Medo e Avaliação: Qual a
relação???
• O medo é um fator importante no
processo de controle social. Internalizado,
é um excelente freio as ações que são
supostamente indesejáveis. Este produz
não só uma personalidade submissa
como também hábitos de comportamento
físico tenso que conduzem as doenças
respiratórias, gástricas, sexuais, etc...
• O castigo é o instrumento gerador do
medo, seja ele explícito ou velado. Hoje
não estamos mais usando o castigo físico
explícito, porém estamos utilizando um
castigo muito mais sútil: o psicológico
A QUARTA GERAÇÃO QUE
INICIA NA DÉCADA DE 80-90
• Emerge um novo conceito de
avaliação em que a característica
principal é a negociação, o
equilíbrio é buscado entre
pessoas de valores diferentes...
RESPEITANDO AS
DIVERGÊNCIAS, DE QUE
• Quanto maior a participação das
questões avaliativas, dos
métodos, e da interpretação dos
resultados; maior é o nível de
negociação.
É UMA GERAÇÃO QUE
CARACTERIZA A AVALIAÇÃO
• COMO UM PROCESSO
INTERATIVO, NEGOCIADO,
FUNDAMENTADO NUM
PARADIGMA CRÍTICO E
TRANSFORMADOR
• TRATA-SE DE UMA ABORDAGEM MADURA, QUE VAI ALÉM
DA CIÊNCIA PORQUE CAPTA
TAMBÉM OS ASPECTOS HUMANOS, POLÍTICOS SOCIAIS,
CULTURAIS E ÉTICOS
ENVOLVIDOS NO PROCESSO.
EM SÍNTESE:
• A 1ª GERAÇÃO PARTE DOS
RESULTADOS DE TESTES, A 2ª, DE
OBJETIVOS, A 3ª PREOCUPA-SE
COM O JULGAMENTO DE VALOR
QUE SE VAI ATRIBUIR E A 4ª INICIA
COM O PROCESSO DE
NEGOCIAÇÃO.
PORTANTO, PODE-SE
CONCLUIR QUE:
• AS BASES QUE FUNDAMENTAM A
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA
DÉCADA DE 80 E 90 ESTÁ
ASSENTADA NUM PARADIGMA
CRÍTICO, QUE ESTABELECE UMA
NOVA RELAÇÃO ENTRE
PROFESSOR, ALUNO,
CONHECIMENTO E SOCIEDADE
CONFORME OS
PRESSUPOSTOS OS ASPECTOS
• Desta avaliação baseiam-se na
concepção qualitativa , ou seja, a
avaliação deve ter finalidade
diagnóstica, preocupada com as
dificuldades dos alunos, com vistas à
correção de rumo e à preocupação
de reformular
ENCAMINHAMENTOS E
OBJETIVOS DIDÁTICOS
• Isto é, a avaliação escolar deve ser
considerada um instrumento de
estímulo, de promoção da
aprendizagem e colocada a serviço
do avanço, com qualidade, do
processo de escolarização do aluno.
Para Luckesi (2002)
• Para que a avaliação diagnóstica seja
possível, é preciso compreendê-la e
realizá-la comprometida com uma
concepção pedagógica pautada na teoria
histórico-crítica.
E COMO ISTO PODE
ACONTECER?
• ATRAVÉS DAS DIMENSÕES
DIMENSÃO PEDAGÓGICA
• Compreende-se que o trabalho do
professor com seus alunos passa
necessariamente por uma organização
que inclui objetivos a atingir, conteúdos a
trabalhar, uma metodologia para
desenvolver esse trabalho e um processo
de avaliação de resultados.
DIMENSÃO PEDAGÓGICA
• Diz respeito a sua relação com esse
conjunto de elementos essenciais do
trabalho do professor com seus alunos,
em qualquer nível de escolaridade, assim
como a necessidade de coerência
explícita entre esses elementos.
DIMENSÃO INSTRUMENTAL
• É constituída por elementos
que compõem a estrutura
operacional de
acompanhamento do
rendimento escolar.
PERRENOUD (1993) ENFATIZA
QUE NÃO SE TRATA DE UM
• Mecanismo independente num
determinado contexto social e sim
de medidas próprias de tal
engrenagem, para revelarem ao
professor, ao sistema e a
sociedade, o que o aluno
aprendeu
QUANDO DESEJAMOS TER UM
QUADRO MAIS COMPLETO?
• Do desenvolvimento do aluno,
necessitamos combinar uma série de
técnicas, tanto as que se ajustam
mais à avaliação de aspectos
quantitativos como as que são mais
adequadas à avaliação de fatores
qualitativos.
A ESTRUTURA OPERAIONAL
DA AVALIAÇÃO
• Compreende as formas, os
instrumentos, os meios que os
professores utilizam para obter
dados sobre o desempenho
acadêmico, em relação ao
processo ensino e aprendizagem
DIMENSÃO EMOCIONAL
• Baseada nos preceitos da
psicologia cognitiva, que avalia os
ganhos acadêmicos do aluno,
suas capacidades e
potencialidades, seu ajustamento
pessoal e social
ISTO POSTO
• A avaliação deve ser integral o
que pressupõe avaliação do
aluno em seus aspectos
cognitivos e afetivos com a
utilização de técnicas diversas
para isso.
DIMENSÃO ÉTICA
• Aquela que reflete sobre os
aspectos morais subjacentes
ao ato de avaliar.
O ATO DE AVALIAR, COMO TODA
AÇÃO PEDAGÓGICA
• Implica conseqüências que nem
sempre estão em consonância
com o objetivo maior da
educação, que é o crescimento e
o desenvolvimento humano.
A DIMENSÃO ÉTICA TEM A
VER COM AS
• Conseqüências das práticas
avaliativas que muitas vezes
desviando-se desse objetivo,
podem ter implicações éticas.
A AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
• É, talvez, o momento pedagógico
mais crítico e mais imbuído de
elementos éticos, pois é o
momento em que podemos
definir a vida acadêmica do
aluno.
COM NOSSAS ATITUDES,
PODEMOS TER UM
• Comportamento que revela nosso
respeito, nosso compromisso
ético com a aprendizagem e o
crescimento dos alunos, ou ao
contrário,
PODEMOS TER
COMPORTAMENTOS QUE
• Revelam arbitrariedades, abusos
de poder, uso de punições,
injustiças, protecionismos, falta
de consideração e de respeito,
que resultam em prejuízos dos
alunos.
PORTANTO......
• O professor é um profissional que se
movimenta num plano onde são
poucas as pessoas qualificadas para
julgar suas ações e por isso realiza
funções pouco suscetível a controle
externo ou supervisão direta.
AVALIAÇÃO, ESCOLA E
SOCIEDADE
• Ludke (1992) propõe que se
lance um olhar sociológico sobre
a avaliação não só para enxergar
melhor a sua função
controladora, mas, sobretudo,
para tentar
ENTENDER COMO SE
TRADUZEM NO DIA-A-DIA
• Das ações e relações escolares
os seus mecanismos de poder,
seja no planejamento curricular,
seja na distribuição dos tempos
escolares,
• Seja nas relações da escola
com os pais e a comunidade,
seja na atribuição de notas e
conceitos aos alunos.
DIFERENTES FORMAS DE
AVALIAR
AVALIAÇÃO ESCOLAR
O que avaliar?
Para que avaliar? Como avaliar?
AVALIAÇÃO NA ESCOLA
Currículo
-Concepção de
Educação
Gestão escolar
Estratégias de
Organização do tempo articulação escola e
comunidade
na escola
Outros
-Concepção
Processos de
ensino e de
aprendizagem
Sala de aula
de Ensino
-Concepção de
Linguagem
-Concepção de
-Alfabetização
AVALIAÇÃO
Processo
Processo
regulado
por
regulado por
valores
valores
Lei de Diretrizes e Bases da Eucação,
1996
Art 24 (...)
V- A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação
do aprendizado;
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos
ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;
DIMENSÕES DA AÇÃO
AVALIATIVAS
• Técnica ou burocrática:
– classificatória, somativa, controladora
– objetiva certificação ou registro formal
• Formativa ou continuada
– diagnóstica, processual, descritiva e
qualitativa
– indicativa de aprendizagens consolidadas,
dificuldades e possibilidades
PERFIS DO TRABALHO DOCENTE
NA AÇÃO AVALIATIVA
1) registrar, certificar e comunicar
resultados
2) orientar e regular a prática pedagógica
FUNÇÕES
Diagnóstica
Acompanhamento
FUNÇÃO DIAGNÓSTICA
Com que conhecimentos e atitudes o aluno(a)
inicia o processo de aprendizagem?
Até que ponto o aluno aprendeu ou cumpriu as
metas estabelecidas para o período?
PERFIL DO ALUNO E DA TURMA
Conhecimentos
prévios e
sistematizados
Dificuldades
Progressos
Possibilidades
Planejamento de atividades e estratégias didáticas adequadas
FUNÇÃO DE ACOMPANHAMENTO
FUNÇÃO PREVENTIVA
AMPLIA a possibilidade de perceber os avanços e
rupturas no processo de ensino-aprendizagem
ORIENTA A AÇÃO DOCENTE
REDIMENSIONAMENTO
DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Planejamento
metas e ações
(RE)ORGANIZAÇÃO
DOS ALUNOS
A ALFABETIZAÇÃO E O
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
• Dimensão formativa
- Fonte de informação para formulação das
práticas pedagógicas mediante registros
Compreender e descrever os
desempenhos e aprendizagens dos
alunos
O processo de avaliação deve ocorrer durante o processo de aprendizagem
INSTRUMENTOS DE REGISTRO
Fontes de informação sobre o processo de
aprendizagem dos alunos
1)Observação e registro
Conhecimentos
prévios
desde
até
Consolidação de
aprendizagens
-O que observar?
-Que roteiro utilizar para a observação?
-Que recursos utilizar?
Possibilita ao professor o exercício de refletir sobre os processos
vivenciados pelos alunos e sobre suas próprias práticas e mediações
Escola:
Aluno(a):
Data:___/___/____
Professor(a):
Objetivos e propostos e conteúdos:
Compreender o funcionamento do sistema de escrita alfabética
– Reconhecer as letras, percebendo os invariantes nos traçados
– Reconhecer a palavra enquanto unidade de significado (consciência da palavra)
– Perceber que ‘a cada fonema corresponde uma letra ou mais de uma
– Estabelecer correspondências grafofônicas, percebendo a freqüência de uso
das vogais nas sílabas
Atividade desenvolvida:
– Jogo de forca
Níveis atingidos pela turma e pelo aluno em questão:
Encaminhamentos:
2) Provas diagnósticas
• Identificação dos conhecimentos construídos pelos alunos relativos à leitura, à
•
escrita e à compreensão dos princípios do nosso sistema de escrita
Compreensão das hipóteses espontâneas dos alunos acerca da escrita e da
leitura
- Elaborações conceituais propiciadas pelas intervenções de adultos
3) Auto avaliação
• Finalidade principal: Tomada de consciência, pelo aluno, de suas
capacidades e dificuldades, de modo a reestruturar estratégias, atitudes e
formas de estudo
4) Portifólio
• Organização e arquivo de registro das aprendizagens dos
alunos
Sistemática de Avaliação
PROVA DIAGNÓSTICA INICIAL
Identificar os conhecimentos sobre a escrita já construídos
pelos alunos
Classificar os alunos quanto ao domínio em leitura e escrita
Os resultados serão comparados com os resultados finais
(término do curso)
CADERNO DE ACOMPANHAMENTO
Acompanhamento da evolução dos alunos
Compilação de atividades que demonstrem os avanços do aluno
em algum aspecto da escrita ou leitura
Sistemática de Avaliação
PROVAS DIAGNÓSTICAS
ficha de acompanhamento com indicação do nível de
compreensão do sistema alfabético, do nível de fluência de
leitura, do nível de compreensão de texto e de produção de texto.
PROVA DIAGNÓSTICA FINAL
Os dados serão comparados aos dados coletados no início do
processo para avaliação final do projeto
O CADERNO
Toquinho
• Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o bê-a-bá
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha, duas nuvens no
céu
E um sol a sorrir no papel
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas bimestrais
Você vai ver
Serei de você confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem seus primeiros
raios de mulher
A vida se abrirá num feroz
carrossel
E você vai rasgar meu papel
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer
Só peço a você um favor
Se puder
Não me esqueça num canto
qualquer
Para Luckesi (2002
• A avaliação da aprendizagem escolar tem
que ser compreendida como um ato
amoroso. O ato amoroso é aquele que
acolhe a situação, na sua verdade.
Quando não nos acolhemos e/ou não
somos acolhidos, gastamos nossa energia
nos defendendo e, ao longo da existência,
nos acostumamos às nossas defesas,
transformando-as em nosso modo
permanente de viver.
A Canção dos Homens
“Quando uma mulher, de certa tribo da África,
sabe que está grávida, segue para a selva com outras
mulheres
e juntas rezam e meditam até que aparece a “canção da
criança”.
Quando nasce a criança, a comunidade se junta
e lhe cantam a sua canção.
Logo, quando a criança começa sua educação,
o povo se junta e lhe cantam sua canção.
Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e
canta.
Quando chega o momento do seu casamento a pessoa
escuta a sua canção.
Finalmente, quando sua alma está para ir-se deste mundo,
a família e amigos aproximam-se e,
igual como em seu nascimento,
cantam a sua canção para acompanhá-lo na "viagem".
"Nesta tribo da África há outra ocasião na qual os homens
cantam a canção.
Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime
ou um ato social aberrante, o levam até o centro do povoado
e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então lhe cantam a sua canção".
"A tribo reconhece que a correção para as condutas
anti-sociais não é o castigo;
é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade.
Quando reconhecemos nossa própria canção
já não temos desejos nem necessidade de prejudicar
ninguém."
"Teus amigos conhecem a "tua canção"
e a cantam quando a esqueces.
Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos
erros que cometes ou as escuras imagens que mostras
aos demais.
Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;
tua totalidade quando estás quebrado;
tua inocência quando te sentes culpado
e teu propósito quando estás confuso.“
Tolba Phanem
Música :
South African Music - Zintombi
Montagem
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