CURSO DE REVISÃO DA
SBHCI 2013
Carlos Antonio Mascia Gottschall
INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RS /
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
DC =
VO2
D. (A-V) O2
CAMG - IC/FUC
VO2
DC = D. (A-V) O
2
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
DC =
VO2
Dif. A-V O2
250 ml /min
=
= 5 l / min
5 ml O2 / 100 ml sangue
VO2 = 250 ml/min (obtido no espirômetro)
C. O2 a. = 15 gHb / 100 ml sangue x 1,39 ml x 0,95 = 20 ml O2 %
C. O2 v. = 15 gHb / 100 ml sangue x 1,39 ml x 0,70 = 15 ml O2 %
Dif. A-V = 5ml O2 % ou 5ml O2 por 100 ml de sangue
Então, com cada ml de O2 pelos pulmões, passam 20 ml de sangue
Como o VO2 é de 250 ml / min: 250 ml / min x 20 ml de sangue,
o DC é = 5000 ml de sangue / min ou 5 l de sangue / min
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
Medida do débito cardíaco (DC) é essencial
para saber-se se o coração está bombeando
bem, e até quanto (DC em exercício)
 “Fator exercício”: DC / VO2 > 6
 DC pode  40% e IC dentro do normal
 Só medida dos determinantes (FC , précarga, pós-carga, sinergia, contratilidade)
indicará a anormalidade primária

CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
Além da freqüência cardíaca, o DC
depende em grande parte da pré-carga,
da pós-carga e da contratilidade
Em qualquer nível de contratilidade, o
volume sistólico de ejeção varia na razão
direta da pré-carga e na razão inversa da
pós-carga e da contratilidade

CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
Alteração de um determinante do DC: aparente
só com desvio importante
 Correção: melhorará o DC diminuído (rítmo,
digital, pré-carga, pós-carga, sinergia)
 Não é possivel diagnosticar hipocontratilidade
apenas porque o DC diminuiu
  contratilidade: DC = se da pré-carga e/ou 
pós-carga

CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO




Curvas pressóricas normais em átrio D
↑ onda "a": a) ↑ volume circulante; b) estenose ou
insuficiência tricúspide; c)  complacência
ventricular D (hipertrofia, endomiocardiopatia,
pericardiopatia); d) ↑ ventricular D (insuficiência
contrátil); e) fusão de ondas em ritmos anormais
 complacência VD (pericardite constritiva ou
insuficiência ventricular D): ondas em "M" ou "W"
onda "v": insuficiência tricúspide
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO






Pressão média normal de AE: 8 a 12 mmHg
↑ pressão AE: a) ↑ volume circulante ou hiperfluxo
D-E; b) estenose ou insuficiência mitral; c) Pd2 VE
Estenose mitral: ↑ "a"; descenso "y" lento
Fibrilação atrial: desaparece onda "a"
Insuficiência mitral: ↑ onda "v"; descenso "y"
marcado
“Capilar pulmonar” é fidedigno
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
Pressão "capilar" pulmonar (PCP): substituta
da pressão AE com pequeno retardo
 Reflete retrogradamente a pressão venosa
pulmonar (8 a 14 mmHg)
 Pressão arterial pulmonar diastólica e PCP são
@ ( obstrução ou espasmo de VP)
 Transudação pulmonar aguda > 25 mmHg
 Pressões maiores  mais eficiente drenagem
linfática

CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO




Normalmente gradiente trans-mitral entre Pd2 do
VE e pressão média do átrio E ou PCP = 0
Gradiente entre 5 e 10 mmHg sugere estenose
mitral discreta, entre 10 e 15 mmHg, moderada e
mais que 15 mmHg, importante
Gradiente trans-mitral com exercício, tanto mais
intensa for a estenose mitral
 entre onda "a" atrial E e onda "a"  do VE
CAMG - IC/FUC
PRESSÕES EM CAPILAR PULMONAR
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
Pressões pós-valvuloplastia mitral
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO




Curvas pressóricas normais em VD e em AP
Hipertensão arterial pulmonar: a) ↑ fluxo sanguíneo
pulmonar (quadros hipercinéticos) e/ou viscosidade
sanguínea (poliglobulia); b) ↑ pressão veno-capilar
pulmonar (hipertensão auricular E); c) ↑ resistência
vascular pulmonar ( secção transversal da vasculatura
pulmonar:
constrição,
compressão,
obliteração,
destruição, ressecção, displasia)
Pressões muito baixas em AP: hipovolemia ou choque
Estenoses pulmonares severas: ↑ pressões em AP @
normais. Gradiente sistólico entre VD e AP, ou
gradiente entre VD e 3a. câmara
CAMG - IC/FUC
PRESSÕES EM VENTRÍCULO DIREITO
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO






Curvas pressóricas normais em VE e em Ao
Pressão de pulso
↑ PS do VE: a) estenose aórtica valvular ou subvalvular; b)
coartação da aorta; c) hipertensão arterial sistêmica; d)
hipervolemia e estados hipercinéticos; e) aumento do volume
de ejeção ou sistólico; f) aumento da contratilidade miocárdica
↑ pressões sistólica e média aórticas: a) volume sistólico
ventricular (insuficiência aórtica, hipervolemia, bradicardia);
b) velocidade de ejeção ventricular (hipercontratilidade
miocárdica); c)  distensibilidade aórtica (envelhecimento)
↑ pressão diastólica aórtica: a) resistência arterial periférica
(hipertensão arterial sistêmica, policitemia); b) FC
 pressões aórticas resultam de fatores opostos aos citados
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO







Morfologia do traçado e gradientes entre VE e aorta
Insuficiência aórtica: pressão de pulso e onda monócrota
Estenose aórtica valvular (onda anacrótica e gradiente
variável: a) até 20 mmHg, não significativo; b) entre 20 e 50
mmHg, discreto ou moderado; c) mais que 50 mmHg, severo
Estenose subvalvular aórtica: duas curvas com forma
ventricular
Cardiopatia hipertrófica obstrutiva: paralelismo entre
velocidade e tempo de ascenção nas curvas aórtica e de VE
Coartação aórtica: gradiente é intravascular
Gradientes podem : taquicardia ou bradicardia,
contratilidade miocárdica, exercício ou repouso, infusão de
isoproterenol ou uso de nitratos ou beta-bloqueadores
CAMG - IC/FUC
PRESSÕES EM VENTRÍCULO ESQUERDO
CAMG - IC/FUC
PRESSÕES EM AORTA
CAMG - IC/FUC
PRESSÕES EM VENTRÍCULO ESQUERDO
Normal
Restrição
Relaxamento 
Complacência 
Tempo (seg)
Tempo (seg)
V
E
m
m
H
g
Tempo (seg)
Tempo (seg)
CAMG - IC/FUC
CURSO DE REVISÃO DA SBHCI 2009
PRESSÕES, GRADIENTES E DÉBITO
CARDÍACO
OBRIGADO
Download

Vender uma idéia ou produto