ESCOLA SUPERIOR DOM HELDER CÂMARA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM DIREITO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Rua Álvares Maciel, 628 – Santa Efigênia – CEP 30.150-250 - Belo Horizonte – MG Tel.: (31) 2125-8800 – e-mail: [email protected] PLANO DE ENSINO Disciplina: Ética, Justiça e Sustentabilidade. Créditos: 3 Linha de Pesquisa: Direito, Sustentabilidade e Direitos Humanos Prof. Dr. Gustavo Sarti Mozelli ([email protected]) EMENTA A noção de sustentabilidade é pluridimensional e sistêmica. Por esta razão, sua correta compreensão exige a integração dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade a partir das ideias fundamentais de dignidade da pessoa humana e proteção dos direitos humanos. Entretanto, sob a perspectiva de uma sociedade global cada vez mais interdependente, em todos estes aspectos, e em razão dos consequentes desafios e impactos transnacionais que as políticas sociais, econômicas e ambientais implicam, a garantia da sustentabilidade, em âmbito local ou global, deixa de ser simples questão de gestão política interna dos Estados Nacionais. Por outro lado, a questão também não tem encontrado amparo suficiente na atual dinâmica politicojurídica do Direito Internacional, que deixa a cargo da reseva de vontade dos estados aderirem ou não a tratados e convenções internacionais que objetivam regular de forma eficiente questões que demandam uma resposta transnacional. Este dilema, não ao acaso, exsurge como marco de nossa civilização cientificizada que tem como uma de suas características, a atrofia da problemática Ética na consciência comum. Com isso desaparece de vista a perspectiva mesma que levou os antigos a tematizarem o problema ético na vida humana, ou seja a consciência de que o homem é um ser que não tem garantido de antemão seu próprio ser, mas deve conquistá-lo por empenho de sua própria liberdade. Ora, o que esta em jogo para cada indivíduo é, portanto, a conquista de seu ser-homem, a determinação de seu ser enquanto tal, o que só é possível por meio de um processo de universalização no qual o homem, transpondo a particularidade do indivíduo, se abre à configuração permanente de seu ser. PROGRAMA/CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conforme abaixo. OBJETIVO GERAL Contextualizar e analisar criticamente o desafio pluridimensional da sustentabilidade como problema Ético, cujos influxos sobre uma teoria da Justiça, que tenha como pilar a dignidade humana, aponta para a necessidade de sua universalização. A partir daí, investigar a insuficiência do tratamento da questão da sustentabilidade, quer sob o âmbito das políticas internas dos Estados Nacionais, quer sobre a perspectiva da atual dinâmica politico-jurídica do Direito Internacional. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Qualificar e contextualizar o problema da sustentabilidade como problema Ético. 2. Examinar e qualificar a natureza e estrutura da Ética Fundamental como Ética Filosófica, apresentando sua legitimidade, validade teórica e necessidade histórica nos tempos atuais; 3. Abordar os aspectos fundamentais dos modelos históricos Aristotélico e Kantiano da Ética filosófica e apontar a possibilidade de suas atualizações na contemporaneidade; 4. Tratar e repensar a questão da cisão entre esfera pública e esfera privada, como aspecto fundamental do objetivo geral apontado; 5. Abordar os aspectos jurídicos, políticos, econômicos e tecnológicos da atividade humana, e suas implicações éticas, como pressupostos para a compreensão e efetivação global da sustentabilidade; 6. Refletir sobre a necessidade de fundamentação de uma Responsabilidade social, política e jurídica cosmopolita capaz de viabilizar o desenvolvimento sustentável. METODOLOGIA ADOTADA Exposição e debates por meio de seminários e perguntas. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Participação efetiva nos debates: até 15 pontos (1 ponto por aula); Apresentação de seminário: 25 pontos; Revisão de seminário: até 10 pontos; Apresentação final de artigo para publicação: 50 pontos. PLANO DE ENSINO AULA TEMA • 1ª • • 2ª CONTEÚDO PROGRAMÁTICO LEITURA AULA, Apresentação dos alunos; apresentação da disciplina e dos critérios de avaliação; distribuição dos seminários e breve comentário sobre a bibliografia sugerida; Apresentação, pelos mestrandos, dos respectivos temas de Dissertação. Introdução acerca do problema da sustentabilidade como questão Ética. MÍNIMA PARA A O Mestrando deverá trazer seu Projeto de Dissertação e realizar, entre 5 a 10 minutos, a exposição do seu tema. A natureza e estrutura da Ética Fundamental 1. VAZ, H. C. Lima. Escritos de Filosofia IV. Introdução à Ética como Ética Filosófica: legitimidade, validade teórica e necessidade histórica nos tempos Filosófica. São Paulo: Loyola, atuais. 2008. Introdução. 2. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. Introdução. 3ª Aspectos fundamentais da Ética Aristotélica 1. ARISTÓTELES. Ética à e sua atualização na contemporaneidade. Nicômaco. In: ARISTÓTELES. Metafísica (livro 1 e livro 2) ; Ética Parte I a Nicômaco; Poética. São Paulo: Abril, 1979 329 p. V. 2. (Os pensadores). 2. VAZ, H. C. Lima. Escritos de Filosofia IV. Introdução à Ética Filosófica. São Paulo: Loyola, 2008. Capítulo III. 3. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. Aristóteles: A especificidade do Saber prático. 4ª Aspectos fundamentais da Ética Aristotélica 1. ARISTOTELES. Ética à e sua atualização na contemporaneidade. Nicômaco. In: ARISTÓTELES. Metafísica (livro 1 e livro 2) ; Ética Parte II. a Nicômaco; Poética. São Paulo: Abril, 1979 329 p. V. 2. (Os pensadores). 2. NUSSBAUM. Martha C. A fragilidade da bondade. Trad. Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. Capítulos 8, 9, 10,11 e 12. 5ª Aspectos fundamentais da Ética Kantiana e 1. KANT. Fundamentação da sua atualização na contemporaneidade. Parte Metafísica dos Costumes (tr. Quintéla), Os Pensadores, XXV, I. São Paulo, abril, 1974. 2. HERRERO. Francisco Javier. A Ética de Kant. In: Síntese - Rev. de Filosofia v. 28 N. 90 (2001) p. 1736. 3. HÖFFE. Otfried. Immanuel Kant. Trad. Christian Viktor Hamm. São Paulo: Martins Fontes. 2005. Capítulos 9 e 10. 6ª Aspectos fundamentais da Ética Kantiana e 1. KANT. Fundamentação da sua atualização na contemporaneidade. Parte Metafísica dos Costumes (tr. Quintéla), Os Pensadores, XXV, II. São Paulo, abril, 1974. 2. HÖFFE. Otfried. Immanuel Kant. Trad. Christian Viktor Hamm. São Paulo: Martins Fontes. 2005. Capítulo 14. 3. OLIVEIRA. Manfredo Araújo de. Reviravolta LinguísticoPragmática na filosofia contemporânea. São Paulo: 2006. Textos: Karl Otto-Apel: pragmática transcendental; Jürgen Habermas: pragmática universal. 4. NIQUET, Marcel e HERRERO, Francisco J (orgs.). Ética do Discurso: novos desenvolvimentos e aplicações. São Paulo: F. J Herrero e Marcel Niquet Editores, 2002. Textos: HERRERO, F. J. A Ética do Discurso de K O-Appel; APPEL, Ética do Discurso e as correções sistêmicas da política, do Direito e da Economia: uma reflexão sobre o processo de globalização; OLIVEIRA, Manfredo A. Relações internacionais e Ética do Discurso. 7ª A razão e a pluralidade dos discursos de 1. APEL. Karl-Otto. O desafio da racionalidade crítica total da razão e o programa de uma teoría filosófica dos tipos de racionalidade. Trad. Márcio Suzuki. In: Novos Estudos CEBRAP nº 23, março de 1989. p. 14-66. 2. HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Capítulo XII. 3. HABERMAS. Jürgen. Pensamento Pós-Metafísico. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2002. Capítulo 7. 8ª Direitos humanos e Direitos fundamentais na 1. FIORAVANTI. Maurizio. dicotomia entre esfera pública e esfera Constitución: de la antigüedad a privada: uma questão a ser superada? Parte I nuestros dias. Madrid: Editorial Trotta, 2001. Capitulo 1. 2. ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad: Roberto Raposo. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013. Capítulo II: Os domínios público e privado. 9ª Direitos humanos e Direitos fundamentais na dicotomia entre esfera pública e esfera 1. privada: uma questão a ser superada? Parte II 2. HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade v. I. Trad: Flávio Beno Siebeneichler. 2 ed. Rio de Janiero: Tempo Brasileiro: 2003. p. 116-139. MOZELLI. Gustavo Sarti. A relação entre Direito e Moral no marco Ético-Discursivo do Estado Democrático de Direito: Reflexões críticas a partir do debate entre Jürgen Habermas e Karl OttoApel. Tese de Doutorado, UFMG: 2013. Capítulo 4. 3. SARMENTO, Daniel (Org.). Interesses Públicos versus Interesses Privados: Desconstruindo o Princípio de Supremacia do Interesse Público. Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2005 10ª Diversidade, (in)diferença e o problema (Ético) da universalização da Justiça Parte I: uma análise da situação brasileira. BRUM, Eliane. O olho da Rua: uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo, 2008. 11ª Diversidade, (in)diferença e o problema 1. RICOEUR. Paul. O si-mesmo (Ético) da universalização da Justiça Parte como um outro. trad. Lucy Moreira Cesar. Campinas: Papirus, 1991. II: Quem é o sujeito do Direito?. Capítulos 7, 8 e 9. 2. RICOEUR. Paul. O Justo 1 . Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008. Quem é o sujeito do Direito? 12ª Direitos Humanos no plano global e no âmbito interno dos Estados Parte I: A luta por reconhecimento no estado democrático de Direito. HABERMAS, JüRGEN. A Inclusão do Outro. São Paulo: Edições Loyola, 2007. Capítulo 8. 13ª Direitos Humanos no plano global e no 1. PIOVESAN, Flávia. Direitos âmbito interno dos Estados Parte II: Direito Humanos e o Direito Internacional dos Direitos Humanos Constitucional Internacional. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. • Teoria Geral e Precedentes históricos Capítulo V. do processo de internacionalização e universalização dos Direitos 2. RAMOS, André de Carvalho. Teoria Geral dos Direitos Humanos. Humanos na Ordem Internacional. • A questão da universalidade dos 4. ed. São Paulo: Saraiva: 2014. Direitos Humanos como expressão de sua dimensão Ética. 14ª Direito Internacional dos Direitos Humanos 1. Parte II: Desenvolvimento e Sustentabilidade • O que é sustentabilidade? • Seria o "direito-dever" ao desenvolvimento sustentável um 2. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta, São Paulo: Companhia das Letras, 2000. RIVERO, Oswaldo de. O mito do Direito Humano? • Desenvolvimento Sustentável Responsabilidade Cosmopolita 15ª desenvolvimento; os inviáveis no século Petrópolis: Vozes, 2002. países XXI. JüRGEN. A e 1. HABERMAS, Inclusão do Outro. São Paulo: Edições Loyola, 2007. Capítulo 7. • Entrega dos Artigos pelos mestrandos 2. RICOEUR. Paul. O Justo 1. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008. Conceito de Responsabilidade: ensaio de análise semântica. 3. Papa Francisco. Carta encíclica Laudato Si'. 2015. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Belo Horizonte, Julho de 2015. 1. APEL, Karl Otto. Ética do discurso e as coerções sistêmicas da Política, do Direito e da Economia. Uma reflexão sobre o processo de globalização, in: Ética do Discurso. Novos desenvolvimentos e aplicações. Ed. por Francisco Javier Herrero e Marcel Niquet, São Paulo, 2002. 2. ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad: Roberto Raposo. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013. 3. ARISTOTELES. Ética à Nicômaco. In: ARISTÓTELES. Metafísica (livro 1 e livro 2) ; Ética a Nicômaco; Poética. São Paulo: Abril, 1979 329 p. V. 2. (Os pensadores). 4. ARISTOTE. L' Éthique à Nicomaque. tr. comm. par R.A. Gauthier, I (1,2) e II (1,2), Louvain-Paris, Éd. Universitaires. 2 ed. 1970. 5. BRUM, Eliane. O olho da Rua: uma repórter em busca da literatura da vida real. São Paulo: Globo, 2008. 6. CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Direitos Humanos e meio ambiente: paralelo dos sistemas de proteção internacional. Porto Alegre: Sérgio A. Fabris Ed., 1993. 7. CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. O direito internacional em um mundo em transformação. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. 8. Carta encíclica Laudato Si'. Papa Francisco. 2015. 9. FIORAVANTE, Maurizio. Constitución de la antigüedad a nuestros dias. Madrid: Editorial Trotta, 2001. 10. GALTUNG, Johan. "Violência, paz e investigação sobre a paz" In BRAILLARD, P. (org.). Teoria das relações internacionais. Lisboa: Fundação Callouste Gulbenkian, 1990. 11. MOZELLI. Gustavo Sarti. A relação entre Direito e Moral no marco ÉticoDiscursivo do Estado Democrático de Direito: Reflexões críticas a partir do debate entre Jürgen Habermas e Karl Otto-Apel. Tese de Doutorado, UFMG: 2013. Capítulo 4. 12. HABERMAS, JüRGEN. A Inclusão do Outro. São Paulo: Edições Loyola, 2007. 13. HABERMAS, JüRGEN. Conciencia moral y acción comunicativa. Madrid: Editorial Trotta, 2009. 14. HABERMAS, Jürgen. Faktizität und Geltung: Beiträge zur Diskurstheorie des Rechts und des demokratischen Rechtsstaats. Frankfurt am Main: Suhrkamp verlag, 1998. 15. HABERMAS, Jürgen. O Discurso Filosófico da Modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002 16. HABERMAS, Jürgen. Teoria de la accíon comunicativa: complementos y estudios prévios. Trad. Manuel Jiménez Redondo. Madrid: Catedra, 2011. 17. HERRERO, Francisco Javier. A Ética de Kant. In Revista Síntese, Belo Horizonte, v. 28, n. 90, 2001. 18. HERRERO, Francisco Javier. Racionalidade comunicativa e modernidade. In Revista Síntese, Belo Horizonte, v. 37, 1986. 19. HÖFFE. Otfried. Immanuel Kant. Trad. Christian Viktor Hamm. São Paulo: Martins Fontes. 2005. Capítulos 9 e 10. 20. HONNETH, Axel. Das Recht der Freiheit. Suhrkamp: Verlag Berlin, 2011. 21. HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2009. 22. KANT, Immanuel. A Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Trad. Artur Mourão. Lisboa: Edições 70, 1995. 23. KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 24. KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2005. 25. KANT, Immanuel. Metafísica dos Costumes. Trad. Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2004. 26. KANT, Immanuel. Werke in sechs Bänden. ed. W. Weischedel, Wiesbaden, Insel Verlag, 1960. 27. NIQUET, Marcel e HERRERO, Francisco J (orgs.). Ética do Discurso: novos desenvolvimentos e aplicações. São Paulo: F. J Herrero e Marcel Niquet Editores, 2002. 28. NUSSBAUM. Martha C. A fragilidade da bondade. Trad. Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. 29. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. 30. OLIVEIRA. Márcio Luís. A Constituição juridicamente adequada: transformações do constitucionalismo e atualização principiológica dos direitos garantias e deveres fundamentais. Belo Horizonte: Arraes Editores, 2013. 31. OLIVEIRA, Silvia Menicucci de. Declaração do Rio de Janeiro sobre meio ambiente e desenvolvimento: desenvolvimento sustentável na perspectiva de implementação dos direitos humanos. In: ALMEIDA, Guilherme Assis de e PERRONE-MOISÉS Cláudia (Orgs.). Direito Internacional dos Direitos Humanos:Instrumentos básicos. São Paulo: Editora Atlas. 32. PIKETTY, Thomas. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. 33. PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional internacional. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 34. PIOVESAN, Flávia. (coord.). Direitos humanos, globalização econômica e integração regional. São Paulo: Max Limonad, 2002. 35. RAMOS, André de Carvalho. Teoria Geral dos Direitos Humanos na Ordem Internacional. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 36. RICOEUR. Paul. O Justo 1 . Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008. 37. RICOEUR. Paul. O si-mesmo como um outro. trad. Lucy Moreira Cesar. Campinas: Papirus, 1991. 38. RIVERO, Oswaldo de. O mito do desenvolvimento; os países inviáveis no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2002. 39. SARMENTO, Daniel (Org.). Interesses Públicos versus Interesses Privados: Desconstruindo o Princípio de Supremacia do Interesse Público. Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2005 40. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta, São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 41. VAZ, H. C. Lima. Escritos de Filosofia IV. Introdução à Ética Filosófica. São Paulo: Loyola, 2008. 42. VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Ética e Direito. Org. por Cláudia Toledo e Luiz Moreira. São Paulo: Loyola, 2002.