1 1331 – Velocidade do som em líquidos Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães – PUC-SP Tópicos Relacionados Ultra-som, velocidade do som, frequencia, comprimento de onda, pressão sonora, ondas estacionárias. Princípios e objetivos Uma onda estacionária ultra-sônica em um líquido dentro de uma cuba de vidro é atravessada por um feixe divergente de luz. O comprimento de onda desse ultra-som pode ser determinado pela projeção refrativa dessa região, considerando que o índice de refração varia com a pressão em cada região do líquido. Os ventres de deslocamento são nós da onda de pressão e o nós de deslocamentos são ventres da pressão. Equipamentos 127 V Base tripé -PASSBase barril -PASSBarra de suporte, l 150 mm Barra de suporte, l 750 mm Barra de suporte -PASS-,quadrada, 250mm Grampo em ângulo reto – PASS Bloco de suporte 105x105x57 mm Macaco de elevação, 200 x 230 mm Escala métrica, l=1000mm Cuba de vidro, 150x55x100 mm Termômetro 0 -10...+30 C Braçadeira de conexão Cabo tipo BNC, l 750 mm Cabo tipo BNC, l 1500 mm Pino de encaixe, 4 mm Suporte isolante Suporte para lente Tela de metal, 300 x 300 mm Lente com anel, f +20 mm Laser,He-Ne 1.0 mw,220V AC e Glicerina 250 ml Grampo Universal Problemas 02002.55 02006.55 02020.15 02023.01 02025.55 02040.55 02073.00 02074.01 03001.00 03504.00 05949.00 07542.05 07542.11 07542.12 07542.20 07924.00 08012.00 08062.00 08018.01 08181.98 30084.25 37715.00 220 V 02002.55 02006.55 02020.15 02023.01 02025.55 02040.55 02073.00 02074.01 03001.00 03504.00 05949.00 07542.05 07542.11 07542.12 07542.20 07924.00 08012.00 08062.00 08018.01 08181.94 30084.25 37715.00 1 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 2 1331 – Velocidade do som em líquidos Determinar o comprimento de onda do som nos líquidos e, desses resultados, obter sua velocidade, a partir da estrutura da projeção refrativa. Montagem e procedimentos A fig. 1 mostra a montagem experimental. A cuba de vidro está preenchida com o líquido em que se quer medir a velocidade do som até cerca de 2/3 da sua altura e a cabeça da fonte sonora está imersa uns poucos milímetros com sua face paralela ao fundo da cuba. O feixe laser é então convertido em um pincel divergente usando-se uma lente convergente de distância focal 20 mm. A lente é colocada cerca de 20 cm aquém da cuba, enquanto que a tela de projeção é posta a cerca de 50 cm da face em que o feixe emerge. Ajusta-se o feixe laser e a posição da lente de forma que o feixe divergente atravesse o líquido entre a cabeça emissora e o fundo da cuba. O experimento deve ser conduzido em uma sala razoavelmente escura para que se possa visualizar claramente as projeções na tela. Ajusta-se então a profundidade da cabeça emissora até que se tenha uma bem definida onda estacionária no líquido, o que pode ser observado pela estabilidade da projeção refrativa, pois cada fuso da onda estacionária se comporta como uma pequena lente. Os vários fusos são fontes coerentes que projetarão a figura de interferência. A distância entre as franjas é determinada então para vários líquidos cujas temperaturas devem ser anotadas em cada experimento. Eventuais bolhas formadas entre a cabeça emissora e as paredes da cuba devem ser removidas com um bastão, para não deformarem a projeção refrativa. Fig. 1: montagem experimental para obtenção das franjas da projeção refrativa. 3 1331 – Velocidade do som em líquidos Fig. 2: Localização das variações de pressão (ou índice de refração) em quatro estágios da onda estacionária. Teoria e Análise A fig. 2 mostra a relação entre as variações de pressão da onda sonora ∆p e a localização de quatro fusos da onda estacionária. O índice de refração do líquido também varia com a variação de pressão, e essas variações ∆n podem ser consideradas como proporcionais às variações de pressão. Entre nós consecutivos (ou ventres) franjas de interferência bem definidas podem ser observadas, separadas pela distância λ/2. A luz atravessando o líquido é mais refratada nas reiões de nós, onde há considerável variação do íncide de refração. Por outro lado, nas regiões de ventre (nós de pressão) a refração é praticamente constante. Assim, os nós de vibração acarretam regiões escuras na tela de projeção e o ventres regiões claras. 4 1331 – Velocidade do som em líquidos lente cuba tela Fig. 3: Trajetória dos raios de luz do pincel divergente. O espaçamento entre as franjas de interferência (λ/2), e, portanto, o comprimento de onda λ, podem ser medidos pela altura d da imagem projetada e o número N de franjas que ela contém, usando-se a equação λ = 2α s1 d , onde α = como mostrado na fig. 3. s1 + s 2 2N + 1 A velocidade de propagação do som é obtida então por c=λ f onde f é a frequencia do ultra-som utilizado no experimento. Líquido Glicerol álcool(etanol) Água (dest.) Água salgada (saturada) Tabela 1 Na tabela temos um sumário de resultados típicos. As distâncias usadas foram: A frequencia usada para a onda ultra-sônica foi f = 800 kHz. 5 1331 – Velocidade do som em líquidos Fig. 4: imagem obtida na tela de projeção. O desvio padrão pode ser calculado com a lei de propagação de erros, com os erros de cada medida estimados em: Observações Relação entre a temperatura e a velocidade do som Líquido Fonte Glicerol+ Etanol Água (dest.) + Como o glicerol é higroscópico, valores menores são frequentemente encontrados se a substância estiver armazenada há algum tempo. Bibliografia A ficha técnica do emissor de ultra-som vai a seguir.