Aterosclerose Coronariana: • Patologia das artérias coronárias caracterizada pela acumulação anormal de substancias lipídicas e tecido fibroso na parede vascular, levando a redução do fluxo sanguíneo do miocárdio. • Fisiopatologia: A aterosclerose inicial quando o colesterol gorduroso se deposita na camada íntima das grandes artérias chamado de ateromas ou placas interfere na absorção de nutrientes, o vaso envolvido torna se necrótico e depois fibroso impedindo o fluxo de sangue. • Manifestações clínicas: • A Irrigação sanguínea insuficiente causa “isquemia” com sintoma de dor torácica. • Angina do peito refere-se a dor torácica que acompanha lesão reversível. • A isquemia mais grave com destruição celular é denominado irreversível. infarto do miocárdio com lesão LESÃO VASCULAR PELA DISLIPIDEMIA Fatores de risco: • Irreversíveis: • História familiar, Idade avançada, sexo (ocorre 3x mais em homens), etnia (maior incidência em negros do que em brancos). • Reversíveis: colesterol do sangue elevado, pressão sanguínea elevada, tabagismo, glicose sanguínea elevada (DM), obesidade, inatividade estresse, anticoncepcionais orais. física, Prevenção: • Evitar tabagismo (contribui para agregação plaquetária); • Pressão sanguínea elevada: causa lesão de vaso; • Colesterol do sangue elevado: acelera o processo de aterosclerose; • Controle da dieta; • Exercícios; • Uso de medicações; • Controle da hiperglicemia. Angina: • A angina do peito (angina pectoris) é a síndrome clínica caracterizada por crises de dor ou sensação de pressão na região anterior do tórax. • Causa: fornecimento insuficiente de sangue para as coronárias resultando do suprimento inadequado de oxigênio para o miocárdio. • A angina em geral é causada por cardiopatia aterosclerótica está associada a uma obstrução de uma artéria coronária principal. Fatores que provoca a dor anginosa: • Esforço físico: devido a aumento da necessidade de oxigênio. • Exposição ao frio: devido a vasoconstrição e elevação da pressão sanguínea e aumento da necessidade de oxigênio. • Ingestão de grande quantidade de alimentos: reduzindo o fluxo de sangue para o coração. • Estresse ou qualquer situação que leve a liberação de adrenalina e aumento da pressão arterial aumentando a carga de trabalho do miocárdio. Manifestações clínicas: • Dor, sensação de pressão no tórax, sensação de morte eminente. • Dor profundamente no peito atrás do terço superior ou médio do esterno (retroesternal), pode irradiar para o pescoço, mandíbula, ombros e faces internas das extremidades superiores. Tratamento: • Reduzir o consumo de oxigênio pelo miocárdio e aumentar a oferta de oxigênio. • Nitroglicerina: Vasoativo -administrada para reduzir o consumo de O2, diminuir a isquemia e aliviar a dor. • Alivia a dor em 3 minutos. • Bloqueadores beta-adrenérgico: Propanolol reduz o consumo de O2 diminui a pressão sanguínea e contratibilidade cardíaca, (isossorbida sublingual) • Bloqueadores do íon cálcio: cardizen, verapamil, nifedipina, aumenta o suprimento de O2 pela vasodilatação músculo liso. do Infarto do Miocárdio (IAM) • É o processo pelo qual o tecido miocárdico é destruído devido a ausência de suprimento sanguíneo coronariano. A causa dessa diminuição no fluxo de sangue e o estreitamento repentino de uma artéria coronária pela aterosclerose ou obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo. Manifestações clínica: • Dor torácica persistente, caracterizada pelo início súbito, sobre a região inferior do esterno e abdômen superior. A dor torna-se insuportável, que pode irradiar-se para os ombros e braços, geralmente o braço esquerdo. Não é aliviada por repouso ou pela nitroglicerina, persiste por horas ou dias. Acompanhada de taquipnéia, palidez, sudorese fria e pegajosa, tonteira ou confusão mental, náuseas e vômitos. Avaliações diagnósticas: • ECG. • História do paciente: • Ecocardiograma. • Enzimas cardiacas • CK-MB é o indicador específico lesão miocárdica aguda (48-72h) • CK indica lesão cardíaca por 3-5 dias. Tratamento: • Vasodilatadores: Nitroglicerina. • Anticoagulantes: prevenção da integridade do miocárdio (heparina, AASS). • Trombolíticos: dissolver os trombos • Estreptoquinase. Deve ser administrado no inicio da dor torácica. • Administrar oxigênio, analgésicos (morfina). Assistência de Enfermagem: • Repouso físico e emocional para diminuir o consumo de O2. • Instalar Oxigênio e manter s/n. • Realizar ECG. • Administrar os medicamento prescritos (nitratos, betabloqueadores, antiagregantes plaquetário (AAS), Heparina. • Verificar PA e FC. • Realizar monitorização cardíaca. • Avaliar nível de Consciência. • Observar alterações de pele, coloração, temperatura da pele. • Alivia os sintomas de dor promovendo conforto ao paciente. • Orientação e conscientização do paciente no tratamento e fatores de risco da coronariopatia (HAS,DM,fumo,colesterol). Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC): • É a incapacidade cardíaca em bombear sangue suficiente para atender às necessidades teciduais de oxigênio e nutrientes. Refere a falência das câmaras cardíacas direita e esquerda. • Causas: distúrbios coronariana, HAS, do e músculo doença cardíaco. muscular Aterosclerose inflamatória ou degenerativa. Manifestações clínicas: A congestão dos tecidos com elevações nas pressões arteriais e venosas, devido a diminuição do débito cardíaco por um coração insuficiente. • Aumento da pressão venosa pulmonar (edema pulmonar), tosse e respiração curta,. • A elevação da pressão venosa sistêmica pode causar edema periférico e aumento de peso • Tontura, confusão, fadiga, extremidades frias, redução do débito urinário, retenção de líquidos. Insuficiência cardíaca Esquerda: • A congestão pulmonar quando o ventrículo esquerdo falha, incapaz de bombear o sangue recebido dos pulmões. A elevação da pressão pulmonar o liquido acumula nos interior dos tecidos pulmonares. Os sintomas são: dispnéia, tosse, fadiga, taquicardia, ansiedade e inquietação. Insuficiência cardíaca Direita: • O ventrículo direito está insuficiente, com congestão das vísceras e tecidos periféricos. O lado direito do coração não é capaz de esvaziar seu volume sanguíneo. As manifestação clinicas são edema gravitacional, ganho ponderal, hepatomegalia, distensão jugular, ascite, anorexia, náuseas, nictúria e debilidade. • SINAIS E SINTOMAS GERAIS: Dispnéia aos esforços ou em repouso, dispnéia paroxística noturna (sensação de sufocação). • Ortopnéia, tosse seca, cianose periorbital e das extremidades, palidez, sincope, engurgitamento da jugular, cardiomegalia, hepatomegalia, edema nos tornozelos, sabral, MMII, abdomen, genital (anasarca e ascite), aumento de peso, oligúria, fraqueza, fadiga, insônia, anorexia, náuseas, arritmias, aumento da pressão venosa central, PA alta e DC baixo. Tratamento: • Promover repouso para reduzir o trabalho cardíaco. • Aumentar a força e eficiência da contração miocárdica através de medicamentos. Digitálicos: aumenta a força de contração do miocárdio e reduz a freqüência cardíaca • Eliminar o acumulo de diuréticos, dieta e repouso. líquido através de Assistência de Enfermagem: • Melhorar a qualidade de vida, evitar a progressão da doença cardíaca, aumentando a sobrevida. • Manter o paciente em repouso, físico, emocional, proporcionando ambiente repousante. • Monitorização da freqüência Respiratória . • Realizar monitorizarão cardíaca, pressão arterial, FC, • Elevar o decúbito em semi-Fawler ou Fowler. • Oxigenoterapia de acordo com a PM. • Realizar orientação e controle da dieta. • Observar alterações no nível de consciência. Assistência de Enfermagem: • Observar aumento de edemas (periobitários, ascite, escrotal, e periféricos)e controle de peso diário. • Realizar controle hídrico rigoroso de perdas e ganhos. • Realizar controle de debito urinário. • Administrar medicamentos prescritos digitálicos, anticoagulantes, antiarrítmicos (diuréticos e