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FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E A INFORMÁTICA NA
EDUCAÇÃO: uma visão geral sobre dissertações e teses
Miguel Alfredo Orth (UNILASALLE)
Dirléia Fanfa Sarmento (UNILASALLE)
Patrícia Kayser Vargas Mangan (UNILASALLE)
Agência Financiadora: CNPq e UNILASALLE/RS
O estudo ora apresentado tem por objetivo mapear trabalhos realizados, no âmbito de
dissertações e teses, que tematizam a formação de professores e a Informática na Educação. É
decorrente de uma pesquisa em desenvolvimento que tem como foco investigativo os cursos
de formação continuada a distância de professores para a Educação Básica no Brasil. Ainda
que incipiente no que se refere a uma revisão sistemática, apresenta um mapeamento
preliminar de 29 resumos (do conjunto total de 63) dissertações e teses, disponíveis no Banco
de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que
versam sobre a formação de professores em Informática na Educação. A leitura dos resumos
possibilita inferir que: as preocupações sobre Informática na Educação envolvem tanto a
formação básica, em cursos de Pedagogia e outras licenciaturas, quanto continuada dos
docentes. Uma das principais contribuições deste texto é sistematizar as diferentes temáticas
neste contexto que foram abordadas nos 29 resumos analisados.
Palavras-chave: Formação de professores – Informática na Educação – Experiências Didático
Pedagógico.
INTRODUÇÃO
O avanço tecnológico permite o acesso à informação de forma quase instantânea e uma
maior interação transformando a relação entre o sujeito e o conhecimento. Em função disso, a
sociedade contemporânea exige sujeitos alinhados com essas novas tecnologias e com a gama
de informação a disposição, sendo necessário, portanto, que o sujeito se mantenha em
constante atualização. A partir desse cenário, é necessária uma nova forma de pensar a
construção do conhecimento e a formação do sujeito.
O educador precisa ser competente e estar preparado para o desempenho de suas
funções que abrangem o planejamento, organização, proposição e avaliação das situações de
aprendizagem que viabilizem aos alunos a (re) construção do conhecimento. No entanto, para
atuar em Informática na Educação existem competências adicionais a serem desenvolvidas
que vão desde o domínio de ambientes virtuais de aprendizagem até o uso de tecnologias de
comunicação. Em particular, os professores são estimulados a realizar capacitação na área de
Informática na Educação, tanto em instituições públicas quanto privadas.
Nos últimos anos tem aumentado significativamente os cursos de formação continuada
de professores assim como os estudos teóricos e aplicados na área de Informática na
Educação. Em função do avanço tecnológico em contra-ponto com a infra-estrutura
tecnológica das escolas, é de conhecimento da comunidade científica e do poder público os
problemas da formação continuada de professores em Informática na Educação assim como
das dificuldades de aplicar práticas inovadora envolvendo as diferentes Tecnologias Digitais
Virtuais.
Este artigo apresenta um dos estudos em andamento dentro do contexto de um projeto
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apoiado pelo CNPq intitulado “Avaliação dos Cursos de Formação Continuada a Distância de
Professores para a Educação Básica: o caso da Região Metropolitana de Porto Alegre – RS”.
Este trabalho em andamento visa mapear os trabalhos realizados, no âmbito de dissertações e
teses brasileiras da última década, que tematizam a formação de professores e a Informática
na Educação. A metodologia aplicada e as principais reflexões serão apresentadas nas
próximas seções.
METODOLOGIA
O estudo ora apresentado, ainda que incipiente no que se refere a uma revisão
sistemática, tem por objetivo mapear trabalhos realizados, no âmbito de dissertações e teses,
que tematizam a formação de professores em Informática na Educação no Brasil nos últimos
vinte anos. Ao se referir as revisões sistemáticas, Davies (2007, p. 32) explica que estas
revisões
[...] são uma forma de síntese de pesquisa que contribui para as políticas e práticas
baseadas em evidências ao identificar as evidências de pesquisa acumuladas sobre
um tópico ou uma questão. [...] ajudam a identificar o que se conhece sobre um
tópico ou questão e, assim, direcionar novas pesquisas primárias nas áreas em que
haja uma lacuna na base de evidências.
Como citado na introdução, este texto se insere no contexto de uma pesquisa em
desenvolvimento que tem como foco investigativo os cursos de formação continuada a
distância de professores para a Educação Básica no Brasil. Apresenta um mapeamento dos
resumos1 de dissertações e teses, disponíveis no Banco de Teses da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que versam sobre a formação de
professores em Informática na Educação, apresentando dados preliminares atinentes aos
estudos categorizados neste eixo. Ao se trabalhar com tais resumos vale salientar a
dificuldade encontrada no que se refere às diferentes formas de apresentação desses resumos.
Ou seja, alguns deles são elaborados de forma que não fica evidenciada, com clareza, a
problemática investigativa; o referencial teórico que fundamentou o estudo e a caracterização
do estudo (e, se tratando de pesquisa de campo, o campo empírico e dos sujeitos participantes
do estudo), dentre outros.
Procedimentos
A coleta de dados foi realizada através da consulta aos resumos disponíveis no Banco
de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os
descritores utilizados foram Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTEs) e Formação de
Professores de Informática na Educação. O espaço temporal selecionado ao qual este texto se
refere abrangeu os anos de 2000 a 2008.
A técnica de análise de conteúdo apresentada por Bardin (1988) serviu como base para
a análise e categorização das temáticas extraídas do material selecionado. A análise de
conteúdo se configura em um conjunto de técnicas que possibilita, através de procedimentos
sistemáticos de descrição do conteúdo, a realização de inferências acerca da produção e/ou
recepção de determinada mensagem (BARDIN, 1988). A unidade de registro (unidade base
ou segmento de conteúdo a ser codificado) eleita pelos pesquisadores foi o tema (ou eixos
temáticos). Estes temas foram identificados no decorrer da análise do material, observando-se
as seguintes regras: exaustividade, representatividade, homogeneidade e pertinência.
1
A lista dos trabalhos cujos resumos foram analisados são apresentados no Anexo 1.
3
Resultados e Discussão
No que se refere à formação de professores em Informática na Educação, foco deste
artigo, foram encontrados, inicialmente, um conjunto de 63 dissertações e teses que tiveram
este tema como problemática central de sua investigação. Deste conjunto total, será
apresentada aqui uma análise preliminar de 29 resumos haja visto que estas se encaixam
melhor no perfil de análise de Bardin, os quais se encontram referenciados em anexo, neste
trabalho. Os trabalhos selecionados foram defendidos em 25 Universidades Brasileiras. Em
relação a dimensão temporal é possível observar, a partir do que ilustra a Tabela 1, que a
apartir de 2003 há uma incidência maior de pesquisa na área da formação inicial e continuada
de professores em Informática na Educação.
Tabela 1 – Ano e nível dos trabalhos
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Total
Dissertações
0
3
0
4
4
7
2
2
3
25
Teses
Total
1
1
0
3
0
0
0
4
0
4
1
8
0
2
1
3
0
3
03
28
Fonte: Resumos consultados
%
3,57
10,71
0
14,29
14,29
28.57
7,14
10,71
10,71
100
Os enfoques mais recorrentes nos resumos analisados relacionados à temática
formação de professores em Informática na Educação são a formação inicial; formação
continuada; análise de experiências de formação continuada de professores e dimensões
didático-pedagógicas nos processos e práticas formativas. É possível perceber nas próprias
palavras chaves destas dissertações e teses o domínio da temática da formação inicial e
continuada de professores nesta última década, sendo esta, não raro, o foco central da maioria
das pesquisas.
Dentre destas tendências é possível citar, em termos de discussão, as que seguem:
a) a análise da formação inicial de professores em cursos de licenciatura e de Pedagogia
focalizando a dimensão da Informática na Educação, sob o ponto de vista das concepções
discentes sobre esse processo formativo (NASCIMENTO, 2004; MOGRABI, 2004;
FREITAS, 2005; MACHADO, 2005), ou de discentes e docentes (SILVA, 2007);
b) o processo de formação inicial de professores em diferentes cursos de licenciatura ou de
Pedagogia e suas contribuições para uma atuação efetiva dos egressos desses cursos que
atuam na área da Informática Educativa (GUARESCHI, 2001) e na prática pedagógica
cotidiana (FEITAL, 2006; ARAÚJO, 2004);
c) o processo de formação inicial de professores no que se refere ao preparo de futuros
professores para a utilização das tecnologias para os processos de ensino e aprendizagem
de alunos com necessidades educacionais especiais (MELLO, 2005; HUMMEL, 2007);
d) a análise de propostas de formação continuada efetivadas através de projeto/programas de
formação continuada (CÉZAR, 2003; TEIXEIRA, 2005), curso de curta duração
(ANTUNES, 2001; MENEZES, 2003; BASTOS, 2007) e curso de longa duração
(Especialização) (OLIVEIRA, 2001; QUEIROZ, 2005) para os professores utilizarem
recursos da Informática na Educação;
e) os modos de utilização das tecnologias digitais pelos estudantes de licenciaturas
(GOULART, 2008) e por professores da Educação Básica (SOUZA, 2005);
4
f) dificuldades encontradas pelos professores na formação continuada em Informática
(FERREIRA, 2003) ou na utilização desses recursos nos processos de ensino e
aprendizagem de seus alunos (PARANHOS, 2005);
g) as percepções de professores e/ou gestores que participaram de cursos de capacitação
promovidos pelo MEC e os impactos desses cursos nas práticas educativas a saber: o
Programa de Informática na Educação Especial (ALMEIDA, 2003); o Programa de
Informática Educativa (PROINFO/ES) (TEIXEIRA, 2001; ALMEIDA, 2003; NETO,
2008; PINTO, 2008);
h) a utilização dos recursos da Informática nos processos de formação docente vistos como
facilitadores para a construção do conhecimento numa perspectiva colaborativa (DAGA,
2006); e
i) o uso das tecnologias para o processo de inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais (RANGEL, 2004) e o desenvolvimento de metodologias de ensino
para alunos com necessidades educacionais especiais baseadas nas tecnologias digitais e
o preparo docente para utilização dessas metodologias (SCHLÜNZEN, 2000).
Se esta análise, por um lado, evidência a multiplicidade de enfoques, dados e temáticas e
por outro lado é reveladora de questões que parecem não quererem calar e que Tardif assim
resume:
Quais são os saberes que servem de base ao ofício de professor? Noutras palavras,
quais são os conhecimentos, o saber-fazer, as competências e as habilidades que os
professores mobilizam diariamente, nas salas de aula e nas escolas, a fim de realizar
concretamente as suas diversas tarefas? Qual é a natureza desses saberes? [...] Como
são adquiridos? [...] Qual é o papel e o peso dos saberes dos professores em relação
aos outros conhecimentos que marcam a atividade educativa e o mundo escolar,
como os conhecimentos científicos e universitários que servem de base às matérias
escolares, os conhecimentos culturais e os conhecimentos incorporados nos
programas escolares, etc.? (2002, p. 9).
E na medida em que fomos analisando essa formação inicial e ou continuada de
professores em Informática na Educação discutida e problematizada nas teses e dissertações
percebemos que essa preocupação de Tardif também parece e vai sendo reforçada, bem como
a preocupação de Piaget entre outros autores que discutem a construção do conhecimento e
ou de como este conhecimento construído. De fato,
O conhecimento não pode ser concebido como algo predetermido nem nas estruturas
internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma construção efetiva e contínua,
nem nas características preexistentes do objeto, uma vez que elas só são conhecidas
graças à mediação necessária dessas estruturas, e que estas, ao enquadrá-las
enriquecem-nas [...] (PIAGET, 1990, p. 1).
Os autores das, dissertações e teses aqui analisadas, para fazerem esta sua discussão
também dialogaram com autores como Lev S. Vygtsky, Paulo Freire, Yves Clat, Leo
Huberman, Gimeno Sacristán, Edgar Morin, Pierry Levy, Donald Schön, Antônio Nóvoa,
Rosane Nevado, Lea Fagundes, José Valente, Serge Moscovici, Maria Cândida Moraes, José
Carlos Libâneo, Humberto Maturana, Ramón Flecha, Pedro Demo, Philippe Perrenoud,
Selma G. Pimenta, Maria E. Almeida, Dermeval Saviani, Augusto N. Triviños, Vera Maria
Candau, entre tantos outros.
Do ponto de vista metodológico os resumos evidenciram uma ênfase muito grande em
metodologias qualitativas, além doo Estudo de Caso, da Pesquisa Participante e da Pesquisa
ação. Os instrumentos de coleta de dados contemplam análises documentais, entrevistas de
diferentes tipologias, observações, dentre outros. Os sujeitos participantes dos estudos
contemplam desde professores formadores, estudantes de cursos de licenciatura e de
5
Pedagogia, egressos, professores que exercem a docência na Educação Básica, professores
que exercem a docência na Educação Superior e gestores institucionais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sistematização destes trabalhos e sua análise permitem elencar algumas das
principais preocupações dos pesquisadores da área da educação na última década no que tange
a Informática na Educação. Considerando-se como foco a formação docente, percebe-se que
esta ocorre nos diversos níveis (inicial/continuada, curta/longa duração, etc) e que é
preocupação tanto de políticas públicas quanto de iniciativas de instituições de ensino. Estes
trabalhos evidenciam não apenas um panorama de pesquisa e de teorizações, mas também
importantes relatos que permitem aos docentes se identificar e refletir sobre suas situações
cotidianas.
Cabe ressaltar que o grande desafio do professor é utilizar a informática como
ferramenta pedagógica e não apenas como um instrumento para automatizar tarefas. Feital
(2006) apresenta indícios das dificuldades encontradas ao se aplicar a informática na
educação, pois “as atuais condições de trabalho dos professores e a forma de organização do
trabalho escolar ainda não se encontram propícias para uma integração de fato do(a)
computador/Internet na escola”. Pesquisa realizada por Goulart (2008) indica que o uso de
computadores em suas atividades é algo corriqueiro para muitos professores, principalmente
de ensino superior. No entanto, mesmo neste universo as discussões sobre o uso pedagógico
podem ser incipientes. Neste sentido, Goulart (2008) conclui que “consolidar uma cultura de
aprendizagem via tecnologia supõe investimento numa política de inclusão digital e a busca
docente pela formação continua”.
Vários trabalhos indicam que a aceitação e a apropriação das tecnologias digitais
virtuais, em seus diversos formatos e perspectivas, na prática docente estão fortemente
relacionadas com as experiências vivenciadas nas formações pelos sujeitos pesquisados e
pesquisadores. Por exemplo, Almeida (2003) destaca que “a formação interfere na maneira
como os professores se apropriam do computador para o uso com os alunos”. Há também
recorrentes menções a importância da formação continuada, como evidencia a fala de
Paranhos (2005) que sugere que implantação da Informática na Educação “deve fazer parte de
um programa de formação permanente e em serviço que associe conhecimento técnico com a
prática pedagógica”. Menezes (2003) também expressa esta importância da formação
continuada ao concluir que “a experiência de educação continuada vivenciada na escola,
através da utilização das TIC e aliada a uma perspectiva de desenvolvimento pessoal,
propiciou aos educadores condições de se desenvolverem de forma criativa, desafiadora,
interativa e mais autônoma”.
Devido à importância da capacitação, alguns autores se preocuparam em avaliar que
tipos de formações estão sendo propiciadas aos docentes.
Estudos qualitativos oferecem subsídios e análises importantes para estimular a
reflexão sobre possíveis ações para melhorar a qualidade das formações e das práticas, como
o conduzido por Gregio (2005):
Os resultados mostram que a formação que os professores recebem tanto na inicial
como da continuada não é suficiente para preparar o educador para utilizar as TICs
para ensinar. Mesmo que professores ainda não se sintam preparados, usam o
computador para ensinar conteúdos curriculares por meio dos aplicativos do Office,
revelando um cenário diferente do apregoado pela literatura especializada.
Uma das preocupações nos estudos relacionados à formação básica de professores é se
de fato os currículos e práticas atuais estão propiciando a formação de docentes preparados
6
para a realidade atual e futura. Duras críticas apontam para a necessidade de se rever práticas,
como indica Araújo 2004 ao analisar que “ainda existe uma prática conservadora de educação
na formação dos Pedagogos, de base instrucionista, que em nada favorece o uso inteligente do
computador na educação”. Mello (2005) fez uma pesquisa que também buscou apontar
elementos sobre a formação inicial do pedagogo “ao refletir sobre as diferentes maneiras de
fazer uso dos recursos tecnológicos no contexto escolar na tentativa de tornar tal prática um
hábito a ser desenvolvido ao longo do processo de atuação como docente, indo além das
possibilidades imanentes aos recursos disponíveis, transgredindo uma ordem preestabelecida
nos trâmites institucionais”. Preocupações similares foram elencadas em trabalhos no
contexto da formação de professores de Matemática (MACHADO, 2005; SILVA, 2007)
Alguns problemas na área já são visíveis na grade curricular, como o demonstra
Freitas (2005), em seu trabalho, em especial quando este afirma que “A análise dos dados
constatou que, embora haja uma visão bastante favorável dos alunos a inserção das Novas
Tecnologias em Educação, o curso ainda não contempla de forma suficiente esta temática,
nem na prática nem em teoria (Grade Curricular), gerando expectativas no decorrer do curso,
sobre qual a melhor forma de se utilizar as Novas Tecnologias no cotidiano da prática
educativa”.
Esta última observação indica também outro aspecto importante e que se faz presente
em alguns trabalhos: o relevante papel que os alunos podem assumir na inclusão da
informática educativa nos sistemas de ensino e nas práticas escolares.
Neste sentido Feital (2006) relata que:
Expressando uma atitude diferente da resistência e insegurança presente entre os
docentes, os alunos se encontram receptivos ao uso desses mediadores tanto na
escola como fora dela. Essa receptividade por parte dos discentes se apresenta
como um aspecto incentivador da incorporação do(a) computador/Internet no
cotidiano escolar, mesmo diante de todos os desafios que se fazem presentes nas
escolas da Rede Municipal de Juiz de Fora.
Como pudemos observar nas análises feitas pelos autores das teses e dissertações a maioria considera
muito importante a inserção da informática ao currículo escolar e na prática educativa, porém destacam também
a relevância e a necessidade que se tem ainda em fazer uma efetiva formação de professores no uso dos recursos
infomráticos na educação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Maria Cristina Alves de Almeida. A formação continuada de professores para
o uso da Tecnologia da Informação na prática pedagógica. Hoje tem espetáculo. 2002. 171
f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em Educação.
Resumo disponível em:
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200213525001019001P7. Acessado
em 24 de março de 2010.
ARAÚJO, Patrícia Maria Caetano de. Um olhar docente sobre as tecnologias digitais na
formação inicial do pedagogo. 2004. 161p. Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade
Católica De Minas Gerais. Mestrado em Educação. Minas Gerais: PUCMG. 2004. Resumo
disponível em:
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=20047232008015006P3. Acessado
em 30 de março de 2010.
7
BARDIN, L. Análise de conteúdo. (Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro)
Lisboa: Edições 70, 1988.
DAVIES, P. Revisões sistemáticas e a Campbell Collaboration. In: THOMAS, G; PRING, R.
Educação baseada em evidências: a utilização dos achados científicos para a qualificação da
prática pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 31-44.
FEITAL, Andreia Alvim Bellotti. Na tecedura da rede mais um nó se faz presente: a
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Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Mestrado em Educação. Juiz
de Fora: UFJF. 2006. Resumo disponível em:
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=2006732005016007P0. Acessado
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FREITAS, Lilian Rosária Gonçalves de. O curso de Pedagogia e as novas tecnologias:
condições, limites e possibilidades para a formação de professores, a partir do olhar discente.
2005. 210p. Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Campinas,
Mestrado em Educação. Campinas: PUCC, 2005. Resumo disponível em:
http://servicos.capes.gov.br/capesdw/resumo.html?idtese=200522433006016005P7. Acessado
em 30 de março de 2010.
GOULART, Claudia Augusta. Formação de professores para o uso de computadores.
2008. 111p. Dissertação (mestrado) - Universidade de Uberaba, Mestrado em Educação.
Uberaba: Universidade de Uberaba. 2008. Resumo disponível em:
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em 30 de março de 2010.
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professores do ensino fundamental da escola pública estadual dee campo grande/ms: uma
realidade a ser construída. 2005 – 291p. Dissertação (mestrado) - Universidade Católica Dom
Bosco, Mestrado em Educação. Campo Grande: UCDB, 2005. Resumo disponível em:
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MELLO, Mônica Ribeiro. A Formação Inicial de Professores no Curso de Pedagogia
Presencial e as Tecnologias Presentes no Cotidiano Escolar: criando possibilidades
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Educação. Espírito Santo: UFES, 2005. Resumo disponível em:
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MENEZES, Cecilia Maria de Alencar. A Contribuição Pedagógica da Educação
Continuada em Tecnologias para Educadores do Ensino Fundamental: o caso da Escola
Municipal Novo Marotinho. 2003. 123p. Dissertação (mestrado) - Universidade do Estado da
Bahia, Mestrado em Educação e Contemporaneidade. Bahia: UEB, 2003. Resumo disponível
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PARANHOS, Lídia Raquel Louback. Da Possibilidade para o real: Uma pesquisa-ação
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8
Educação. 2005. 198p. Dissertação (mestrado) - Fundação Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, Educação. Campo Grande: UFMGS. 2005. Resumo disponível em:
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PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. São Paulo: Martins fontes, 1990.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2002.
Anexos
Quadro 1 – Dissertações e Teses defendidas na Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Ano
2005
Autor/Título
Curso
PARANHOS, Lídia Raquel Louback. Da
Possibilidade para o real: Uma pesquisa-ação
sobre a formação de professores reflexivos e
autônomos na utilização da Informática na
Educação.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Quadro 2 – Dissertações e Teses defendidas na Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Ano
Autor/Título
Curso
ANTUNES, Jacy Lais da Silva Piniano.
Apropriação tecnológica na educação: estudo
analítico da proposta a escola de cara nova na
era da informática, da rede pública estadual de
2001
Campinas.
Educação
NASCIMENTO, Adriana Costa. Informática
educativa no processo de ensino2004
aprendizagem: visão de futuros professores.
Educação
FREITAS, Lilian Rosária Gonçalves de. O
curso de Pedagogia e as novas tecnologias:
condições, limites e possibilidades para a
formação de professores, a partir do olhar
2005
discente.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Nível
M
M
M
Quadro 3 – Dissertações e Teses defendidas na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Ano
2004
Autor/Título
Curso
ARAÚJO, Patrícia Maria Caetano de. Um
olhar docente sobre as tecnologias digitais na
formação inicial do pedagogo
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 4 – Dissertações e Teses defendidas na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Ano
2000
Autor/Título
SCHLÜNZEN, Elisa Tomoe Moriya.
Mudanças nas Práticas Pedagógicas do
Professor: Visando um Ambiente
Curso
Nível
Educação
D
9
Construcionista, Contextualizado e
Significativo para crianças com Necessidades
Especiais Férias.
Fonte: Resumos consultados
Quadro 5 – Dissertações e Teses defendidas na Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Ano
2006
Autor/Título
Curso
DAGA, Amélia Fatima Bortoli. Educação
continuada para professores: integração da
tecnologia de computadores por meio da
aprendizagem colaborativa.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 6 - Dissertações e Teses defendidas na Universidade Católica de Brasília
Ano
2001
Autor/Título
Curso
OLIVEIRA, Dalva de. A formação do
professor na era da informática.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 7– Dissertações e Teses defendidas na Universidade Católica de Petrópolis
Ano
2004
Autor/Título
Curso
MOGRABI, Adriana Rocha. Crenças dos
estudantes de pedagogia sobre o uso da
informática na educação.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 8 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Estadual de Londrina
Ano
2007
Autor/Título
Curso
HUMMEL, EROMI IZABEL. A formação de
professores para o uso da informática no
processo de ensino e aprendizagem de alunos
com necessidades educacionais especiais em
classe comum.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 9– Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal de Alagoas
Ano
2008
Autor/Título
Curso
PINTO, Francisco Soares. Da lousa ao
computador: resistência e mudança na
formação continuada de professores para
integração das tecnologias da informação e
comunicação.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 10 - Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal de Juiz de Fora
Ano
2006
Autor/Título
Curso
FEITAL, Andreia Alvim Bellotti. Na tecedura
da rede mais um nó se faz presente: a formação
continuada do professor para o uso do
computador/internet na escola.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
10
Quadro 11 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal de Mato Grosso
Ano
2008
Autor/Título
Curso
NETO, Hildebrando Esteves. PROINFO e seus
desafios: a política de informática educativa
em Mato Grosso.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 12 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade de Passo Fundo
Ano
2001
Autor/Título
Curso
GUARESCHI, Ana Paula Detoni. Formação
docente para atuar com informática educativa
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 13 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade de Uberaba
Ano
2008
Autor/Título
Curso
GOULART, Claudia Augusta. Formação de
professores para o uso de computadores.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 14 - Dissertações e Teses defendidas na Universidade de Uberlândia
Ano
2005
Autor/Título
Curso
QUEIROZ, Edimara Sandra Camarota.
“Contribuições do meio virtual para a educação
continuada de professores de língua estrangeira
(inglês): (re)pensando o paradigma
educacional”.
Linguística
Nível
M
Quadro 15 - Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal do Amazonas
Ano
2004
Autor/Título
LISBOA, Robson Endrigo Simões. Do giz ao
clique: formação de professores para o uso da
informática na escola.
Curso
Nível
Educação
M
Quadro 16 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal do Espírito Santo
Ano
2001
2004
Autor/Título
TEIXEIRA, Daísa. A formação de professores
multiplicadores para os núcleos de tecnologia
educacional (ntes), no Espírito Santo:
Programa de Informática Educativa PROINFO/ES
RANGEL, Fabiana Alvarenga. Mediação
pedagógica, interação entre alunos e
informática educativa: um estudo sobre a
formação de professores da educação infantil
na perspectiva da inclusão.
Curso
Nível
Educação
M
Educação
M
Quadro 17 - Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal de Pernambuco
Ano
2003
Autor/Título
ALMEIDA, Ediana Rodrigues de Souza. A
formação dos professores de classes especiais
para o uso do computador: do discurso dito ao
Curso
Nível
Educação
M
11
discurso vivido
Fonte: Resumos consultados
Quadro 18 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ano
2005
Autor/Título
Curso
ZIDAN, Vanda Mendes Loureiro. Formação de
Professores: análise de uma experiência no
contexto de novas tecnologias.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 19 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade do Estado da Bahia
Ano
2003
2007
Autor/Título
Curso
Nível
MENEZES, Cecilia Maria de Alencar. A
Contribuição Pedagógica da Educação
Continuada em Tecnologias para Educadores
do Ensino Fundamental: o caso da Escola
Educação e Contemporaneidade M
Municipal Novo Marotinho
SILVA, Iramá Santos da. A Inclusão das
Tecnologias Digitais na Formação inicial dos
Licenciados em Matemática.
Educação e Contemporaneidade M
Fonte: Resumos consultados
Quadro 20 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade do Espírito Santo
Ano
2005
Autor/Título
Curso
MELLO, Mônica Ribeiro. A Formação Inicial
de Professores no Curso de Pedagogia
Presencial e as Tecnologias Presentes no
Cotidiano Escolar: criando possibilidades
facilitadoras no processo de escolarização de
alunos com necessidades educacionais
especiais.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 21 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal do Pará
Ano
2005
Autor/Título
Curso
MACHADO, João Carlos Ribeiro. O Olhar dos
alunos e dos professores sobre a informática no Educação em Ciências e
curso de Licenciatura em Matemática na UFPA Matemática
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 22 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Ano
2005
2005
Autor/Título
Curso
TEIXEIRA, Adriano Canabarro. Formação
docente enquanto experiência de inclusão
digital: a análise do processo vivenciado no
projeto de emersão tecnológica de professores Informática na Educação
SOUZA, Elmara Pereira de. Tecnologias
digitais na escola pública: formação continuada
de professores com ênfase no exercício de
autoria.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Quadro 23 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Federal do Rio de Janeiro
Nível
D
M
12
Ano
2007
Autor/Título
Curso
BASTOS, Elizabeth Ramalho Soares. TIC e
formação continuada de professores: o desafio
de contribuir para o desenvolvimento do
profissional reflexivo.
Engenharia de Produção
Nível
D
Quadro 24 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Metodista de São Paulo
Ano
2003
Autor/Título
Curso
FERREIRA, Cristina Antunes Tavares.
Entraves e resistências: formação continuada
em informática aplicada à educação.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 25 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Presbiteriana Mackenzie
Ano
2003
Autor/Título
Curso
CÉZAR, Daniel. A Formação Continuada de
Professores sob o prisma das Tecnologias de
Informação e Comunicação: Uma experiência
da Rede Municipal de Ensino de Taboão da
Educação, Arte e História da
Serra.
Cultura
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
Quadro 26 – Dissertações e Teses defendidas na Universidade Católica Dom Bosco
Ano
2005
Autor/Título
Curso
GREGIO Bernardete Maria Andreazza. O uso
das tics e a formação inicial Continuada de
professores do ensino fundamental da escola
pública estadual dee campo grande/ms: uma
realidade a ser construída.
Educação
Fonte: Resumos consultados
Nível
M
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formação continuada de professores e a informática na educação