• Matemática – Progressões pg. 02 • Matemática – Trigonometria no triângulo Casas de farinha representam fonte de renda para o homem sustento familiar e do interior pg. 04 • Física – Movimentos de projéteis pg. 06 • Física – Trabalho e Energia • Literatura – Realismo e Naturalismo I a rro nergia mecânic e F e d strada ormado em e E a d f s r a vapo é calor tran a n i u q Má a Mamor : Madeir – pg. 08 pg. 10 Acervo de bibliotecas registra crescimento de 700% Ao ingressar na Universidade do Estado do Amazonas, o aluno tem acesso a um rico acervo bibliográfico. Em cinco anos, o número de títulos disponíveis cresceu mais de 700%. Em 2001, eram 3.661 títulos e 8.235 exemplares. Em 2006, já são 29.058 títulos e 95.180 exemplares. A esse acervo, soma-se o material didático disponível em todos os 61 municípios do interior do Amazonas disponível para os alunos dos cursos ministrados pela UEA pelo Sistema Presencial Mediado (Proformar, Ciência Política e Licenciatura em Matemática). A rede de serviços é composta por uma Biblioteca Central, nove bibliotecas setoriais, nove bibliotecas de núcleos e 37 minibibliotecas. A Biblioteca da UEA é informatizada e utiliza o sistema Pergamun, que permite ao aluno pesquisar e fazer reservas e renovações de títulos via Internet. O Pergamun já é utilizado em cerca de 48 instituições de nível superior do País, o que possibilita aos alunos da UEA consulta ao acervo dessas instituições. Todo esse sistema de informatização utiliza 68 computadores. Além disso, professores, pesquisadores, alunos e funcionários da UEA têm acesso à produção científica mundial atualizada por meio do Portal de Periódicos da Capes. Trata-se de uma biblioteca virtual, de fácil acesso, oferecida pelo governo federal e mantida pela Capes. O acervo do Portal compreende mais de 9,5 mil periódicos completos, 507 revistas científicas e bases de dados brasileiros de acesso gratuito, 105 bases de dados referenciais e, ainda, seis bases de dados de patentes com cobertura internacional e outras fontes de informações acadêmicas. O foco da coleção do Portal são as publicações periódicas. Completando essa coleção, estão incluídos importantes sítios com textos completos, destacando-se: Biblioteca Nacional; Escola Paulista de Medicina; Domínio Público (Ministério da Educação), entre outros. Os usuários autorizados para o acesso às coleções são professores permanentes, temporários e visitantes, estudantes de graduação, pós-graduação e extensão, funcionários permanentes e temporários vinculados oficialmente às instituições participantes do Portal. Com o objetivo de qualificar equipes técnicas para o usos e a divulgação do Portal, são desenvolvidos treinamentos em todas as Unidades Acadêmicas da UEA, por meio de bibliotecárias capacitadas pela Capes, bem como treinamento por representantes das editoras credenciadas. Matemática Suponhamos que se queira calcular a soma dos termos dessa seqüência, isto é, a soma dos 10 termos da PA(2, 4, 6, 8, ..., 18, 20). Poderíamos obter esta soma manualmente, ou seja, 2+4+6+8+10+12+14+16+18+20 =110. Mas se tivéssemos de somar 100, 200, 500 ou 1000 termos? Manualmente seria muito demorado. Por isso, precisamos de um modo mais prático para somarmos os termos de uma PA. Na PA( 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20) observe: a1+a10 = 2 + 20 = 22 a2+a9 = 4 + 18 = 22 a3+a8 = 6 + 16 = 22 a4+a7 =8 + 14 = 22 a5+a6 = 10 + 12 = 22 Note que a soma dos termos eqüidistantes é constante (sempre 22) e apareceu exatamente 5 vezes (metade do número de termos da PA, porque somamos os termos dois a dois). Logo, devemos, em vez de somarmos termo a termo, fazermos apenas 5 x 22 = 110, e assim, determinamos S10 = 110 (soma dos 10 termos). E agora, se fosse uma progressão de 100 termos, como a PA(1, 2, 3, 4,...,100), como faríamos? Procederemos do mesmo modo. A soma do a1 com a100 vale 101 e esta soma vai-se repetir 50 vezes (metade de 100), portanto S100 = 101x50 = 5050. Então, para calcular a soma dos n termos de uma PA, somamos o primeiro com o último termo e esta soma irá se repetir n/2 vezes. Assim, podemos escrever: n Sn = (a1 + an) –––– 2 Professor CLÍCIO Progressões 1. Progressão aritmética ( P.A.) Definição Consideremos a seqüência ( 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16). Observamos que, a partir do segundo termo, a diferença entre qualquer termo e seu antecessor é sempre a mesma: 4 – 2 = 6 – 4 = 10 – 8 = 14 – 12 = 16 – 14 = 2 Seqüências como esta são denominadas progressões aritméticas (PA). A diferença constante é chamada de razão da progressão e costuma ser representada por r. Na PA dada temos r = 2. Podemos, então, dizer que: Progressão aritmética é a seqüência numérica onde, a partir do primeiro termo, todos são obtidos somando uma constante chamada razão. Notação Considere a P.A. ( a1, a2, a3, a4, ...., an) Onde: a1= primeiro termo an = último termo, termo geral ou n-ésimo termo n = número de termos(se for uma PA finita) r = razão Classificação Quanto à razão: • (5, 10, 15, 20, 25, 30) é uma PA de razão r = 5. Toda PA de razão positiva (r > 0) é crescente. • (12, 9, 6, 3, 0, -3) é uma PA de razão r = -3. Toda PA de razão negativa (r < 0) é decrescente. • (2, 2, 2, 2, 2,...) é uma PA de razão r = 0. Toda PA de razão nula (r = 0) é constante ou estacionária. Quanto ao número de termos: • (5, 15, 25, 35, 45, 55) é uma PA de 6 termos e razão r = 10. Toda PA de n.° de termos finito é limitada. • (12, 10, 8, 6, 4, 2,...) é uma PA de infinitos termos e razão r = -2. Toda PA de n.° de termos infinito é ilimitada. Propriedades: • Numa PA, qualquer termo, a partir do segundo, é a média aritmética do seu antecessor e do seu sucessor. • Numa PA qualquer de número ímpar de termos, o termo do meio (médio) é a média aritmética do primeiro termo e do último termo. Exemplo: Consideremos a PA(3, 6, 9, 12, 15, 18, 21) e o termo médio é 12. Observemos que o termo médio é sempre a média aritmética do primeiro e do último, ou seja: 3 + 21 = 12 ––––––– 2 • A soma de dois termos eqüidistantes dos extremos de uma PA finita é igual à soma dos extremos. Exemplo: Consideremos a PA (3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31). Aplicações 01. (FGV) Verifique se 31/20 é termo da sucessão. 1+3n an = –––––– 2n a) décimo termo; b) quarto termo; c) sexto termo; d) oitavo termo; e) n.d.a. Solução: 31 1+3n e an = ––– an = –––––– 20 2n 31 1+3n ––– = ––––– e ⇒ 62n = 20 + 60n 20 2n 2n = 20 ⇒ n = 10 (n ∈ IN) 02. (MACK) Determine o valor de x para que os números log28, log2(x+9) e log2(x+7) estejam, nessa ordem, em PA a) x = 5 b) x = 3 c) x = -3 d) x = -5 e) n.d.a. Solução: (log28, log2(x+9) e log2(x+7)) PA 2log2(x+9) = log28 + log2(x+7) 2 2 log2(x+9) =log28(x+7)⇒ x +18x+81= 8x+56 2 x + 10x+25 = 0 ⇒ x = –5 03. (UFAM) Quantos são os números naturais menores que 98 e divisíveis por 5? a) 15 números b) 20 números c) 25 números d) 30 números e) n.d.a. Solução: (0, 5, 10,..................., 95) PA a1 = 0; an = 95; r = 5 an = a1 + (n–1).r ⇒ 95 = 0 + (n–1).5 95 = (n–1).5 ⇒ 19 = n – 1 ⇒ n = 20 Portanto a quantidade de termos é igual a 20. 04. (UNIP) Numa PA crescente de 6 termos, a soma dos termos de ordem ímpar é 27, e a soma dos termos de ordem par é 36. Escreva essa PA Solução: (x–5r, x–3r, x–r, x+r, x+3r, x+5r) P.A. x–5r + x–r + x+3r=27 ⇒ 3x–3r=27 ⇒ x–r=9 x–3r + x+r + x+5r=36 ⇒ 3x+3r=36 ⇒ x+r=12 Termo Geral Uma PA de razão r pode ser escrita assim: PA(a1, a2, a3, a4, ...., an–1 an) Portanto, o termo geral será: an = a1 + (n – 1)r, para n ∈ N* Soma dos Termos de uma PA finita Consideremos a seqüência (2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20). Trata-se de uma PA de razão 2. Logo a PA é dada por: (3, 6, 9, 12, 15, 18) P.A. 05. (UEA) O perímetro de um triângulo retângulo mede 24cm. Calcule as medidas dos lados, sabendo-se que elas estão em P.A. 2 a) 5cm, 9cm e 10cm b) 4cm, 6cm e 10cm c) 4cm, 5cm e 15cm d) 5cm, 6cm e 13cm e) n.d.a. Solução: (x–r, x, x+r)P.A. x–r + x + x+r = 24 ⇒ 3x = 24 ⇒ x = 8 8–r, 8, 8+r representam os lados de um triângulo retângulo. 2 2 2 (8–r) + 8 = (8+r) 2 2 64 –16r + r + 64 = 64 + 16r + r 32r = 64 ⇒ r = 2 Logo os lados são 6cm, 8cm e 10cm. 06. (FGV) Ache a progressão aritmética em que S10 = –65 e S20 = 170. a) (-20, -17, -14,..........) b) (-20, -15, -10,..........) c) (-10, -17, -24,..........) d) (-20, -17, -14,..........) e) n.d.a Solução: (a1 + a10).10 = –65 ⇒ a1+a10=–13 S10=–65 ⇒ –––––––––––– 2 (a1 + a20).10 S20=170 ⇒ –––––––––––– = 170 ⇒ a1+a20=17 2 Logo a P.A. é dada por (-20, -17, -14,..........) 2. Progressão geométrica( PG) Definição Entenderemos por progressão geométrica – PG – como qualquer seqüência de números reais ou complexos, onde cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior, multiplicado por uma constante denominada razão. Exemplos: (1, 2, 4, 8, 16, 32, ... ) PG de razão 2 (5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ... ) PG de razão 1 (100, 50, 25, ... ) PG de razão 1/2 (2, –6, 18, –54, 162, ...) PG de razão –3 Fórmula do termo geral Seja a PG genérica: (a1, a2, a3, a4, ... , an, ... ) , onde a1 é o primeiro termo, e an é o n-ésimo termo, ou seja, o termo de ordem n. Sendo q a razão da PG, da definição podemos escrever: a2= a1 . q 2 a3= a2 . q = (a1 . q).q = a1 . q 2 3 a4= a3 . q = (a1 . q ).q = a1 . q ................................................ ................................................ n-1 Infere-se (deduz-se) que: an = a1 . q , que é denominada fórmula do termo geral da PG. Genericamente, poderemos escrever: j-k aj = a k . q Exemplos: a) Dada a PG (2,4,8,... ), pede-se calcular o décimo termo. Temos: a1 = 2, q = 4/2 = 8/4 = ... = 2. Para calcular o décimo termo, ou seja, a10, vem pela fórmula: 9 9 a10 = a1 . q = 2 . 2 = 2. 512 = 1024 b)Sabe-se que o quarto termo de uma PG crescente é igual a 20, e o oitavo termo é igual a 320. Qual a razão desta PG? Temos a4 = 20 e a8 = 320. Logo, podemos 8–4 escrever: a8 = a4 . q . Daí, vem: 4 320 = 20.q 4 Então q =16 e portanto q = 2. Nota: Uma PG genérica de 3 termos, pode ser expressa como: (x/q, x, xq), onde q é a razão da PG. Propriedades principais • Em toda PG, um termo é a média geométrica dos termos imediatamente anterior e posterior. Exemplo: PG (A, B, C, D, E, F, G) 2 2 Temos então: B = A . C ; C = B . D ; 2 2 D = C . E ; E = D . F, etc. • O produto dos termos eqüidistantes dos extremos de uma PG é constante. Exemplo: PG (A, B, C, D, E, F, G) 2 Temos então: A . G = B . F = C . E = D . D = D Soma dos n primeiros termos de uma PG Seja a PG (a1, a2, a3, a4, ... , an , ...). Para o cálculo da soma dos n primeiros termos Sn , vamos considerar o que segue: Sn = a1 + a2 + a3 + a4 + ... + an-1 + an Multiplicando ambos os membros pela razão q, vem: Sn . q = a1 . q + a2 .q + .... + an-1 . q + an .q . Logo, conforme a definição de PG, podemos reescrever a expressão acima como: Sn . q = a2 + a3 + ... + an + an . q Observe que a2 + a3 + ... + an é igual a Sn – a1. Logo, substituindo, vem: Sn . q = Sn – a1 + an . q Daí, simplificando convenientemente, chegaremos à seguinte fórmula da soma: an . q – a1 Sn = –––––––––– q–1 n-1 Se substituirmos an = a1 . q , obteremos uma nova apresentação para a fórmula da soma, ou seja: qn – a1 Sn = a1 ––––––– q–1 Soma dos termos de uma PG decrescente e ilimitada Considere uma PG ILIMITADA ( infinitos termos) e decrescente. Nestas condições, podemos considerar que no limite teremos an = 0. Substituindo na fórmula anterior, encontraremos: a1 S∞ = –––––– q–1 Aplicações 01. (UFMG) Dados os números 1, 3 e 4, nesta ordem, determine o número que se deve somar a cada um deles para que se tenha uma progressão geométrica. a) –5 d) –8 b) –6 e) n.d.a. c) –7 Solução: (x+1, x+3, x+4) P.G. 2 (x+3) = (x+1).(x+4) 2 2 x + 6x + 9 = x + 5x + 4 ⇒ x = –5 02. (UEA) Numa P.G., o primeiro termo é 4 e o quarto termo é 4000. Qual é a razão dessa P.G. a) 10 d) 40 b) 20 e) n.d.a. c) 30 Solução: a1 = 4 e a4 = 4000 3 3 a4 = a1.q ⇒ 4000 = 4. q 3 q = 1000 ⇒ q = 10 03. (UFPA) Numa progressão geométrica, a diferença entre o 2.° e o 1.° termo é 9 e a diferença entre o 5.° e o 4.° termo é 576. Calcule o primeiro termo dessa progressão. a) 3 d) 6 b) 4 e) n.d.a. c) 5 Solução: Desafio Matemático 01. Se numa seqüência temos que f(1) = 3 e f (n + 1) = 2.f(n) + 1, então o valor de f(4) é: a) 4 d) 31 b) 7 e) 42 02. O trigésimo primeiro termo de uma P. A. de 1.° termo igual a 2 e razão 3 é: a) 63 d) 95 b) 65 e) 102 a) a = –2 b) a = 2 c) a = –3 d) a = 3 e) n.d.a. Solução: (a,................, 486) P.G. q=3 5 5 a6 = a1.q ⇒ 486 = a. 3 ⇒ a = 2 05. (FGV) Resolva a equação: 10x + 20x + 40x + .............+ 1280x = 7650, sabendo que os termos do 1.° membro estão em P.G. a) x = -3 b) x = 3 c) x = 4 d) x = -4 e) n.d.a. Solução: (10x, 20x, ................, 1280x) P.G. n–1 1280x = 10x.2 128 = 2n-1 ⇒ n = 8 10x + 20x + 40x + .............+ 1280x = 7650 10x.(28 – 1) ––––––––––– = 7650 ⇒ x = 3 2–1 3 c) 92 03. O primeiro termo de uma progressão aritmética, com a7 = 12 e razão igual a 5 é: a) –18 d) –42 b) 18 e) 2 c) 42 04. Três números positivos estão em progressão aritmética. A soma deles é 12 e o produto 18. O termo do meio é: a) 2 d) 4 b) 6 e) 3 c) 5 05. A soma dos múltiplos de 3 compreendidos entre 100 e 200 é: a) 5000 d) 4950 b) 3950 e) 4500 c) 4000 06. Um cinema possui 20 poltronas na primeira fila, 24 poltronas na Segunda fila, 28 na terceira fila, 32 na quarta fila e as demais fileiras se compõem na mesma seqüência. Quantas filas são necessárias para a casa ter 800 lugares? a) 13 d) 16 b) 14 e) 17 c) 15 07. Se a razão de uma P.G. é maior que 1 e o primeiro termo é negativo, a P.G. é chamada: a) decrescente c) constante e) singular 04. (UFAM) Inserindo- se quatro meios geométricos entre a e 486, obtém-se uma P.G. de razão igual a 3. Qual o valor de a? c) 15 b) crescente d) alternante 08. Em uma progressão geométrica, o quinto termo é 24 e o oitavo termo é 3. A razão entre o sexto termo e o décimo é: a) 4 d) 16 b) 8 e) 1/16 c) 1/8 09. Sabendo que a sucessão (x – 2, x + 2, 3x – 2,...) é uma P.G. crescente, então o quarto termo é : a) 27 d) 16 b) 64 e) 54 c) 32 10. Dada a progressão geométrica 1, 3, 9, 27,..., se a sua soma é 3280, então ela apresenta: a) 9 termos d) 6 termos b) 8 termos c) 7 termos e) 5 termos Desafio Matemático 01. Considere o triângulo retângulo representado na figura abaixo, onde AB = 3 e AC = 4. Matemática Professor CLÍCIO Nomenclatura dos catetos Os catetos recebem nomes especiais de acordo com a sua posição em relação ao ângulo sob análise. Se estivermos operando com o ângulo C, então o lado oposto, indicado por c, é o cateto oposto ao ângulo C e o lado adjacente ao ângulo C, indicado por b, é o cateto adjacente ao ângulo C. Trigonometria no triângulo 1. Trigonometria: Trigonometria do Triângulo Retângulo A trigonometria possui uma infinidade de aplicações práticas. Desde a antiguidade, já se usava da trigonometria para obter distâncias impossíveis de serem calculadas por métodos comuns. Algumas aplicações da trigonometria são: Determinação da altura de um certo prédio. Um dos objetivos da trigonometria é mostrar a utilidade do conceitos matemáticos no nosso cotidiano. Iniciaremos estudando as propriedades geométricas e trigonométricas no triângulo retângulo. O estudo da trigonometria é extenso e minucioso. C é: O valor de cos ^ a) 4/5 d) 5/4 b) 3/5 e) 3/4 Propriedades do triângulo retângulo c) 5/3 02. Se um cateto e a hipotenusa de um triângulo medem a e 3a, respectivamente, então o cosseno do ângulo oposto ao menor lado é: a) b) d) e) c) 03. Duas rodovias A e B encontram-se em O, formando um ângulo de 30°. Na rodovia A existe um posto de gasolina que dista 5km de O. O posto dista da rodovia B: a) 5Km d) 15Km b) 10Km e) 1,25Km c) 2,5Km b) 3/5 e) 4 c) 4/5 05. Sendo sen a + cos a = m, então sen a . cos a é igual a: m–1 a) ––––– 2 m+1 d) ––––– 2 2 m –1 b) –––––– 2 m e) –––– 2 2 m +1 c) –––––– 2 06. Sabendo-se que cos x = 1/4 e que x é um arco do 4.° quadrante, pode-se afirmar que o valor real positivo de y= [sec2x – secx . cos secx].[1 – cotgx]–1é: a) 132 d) 1253 b) 16 e) 43 Os gregos determinaram a medida do raio da Terra, por um processo muito simples. Seria impossível se medir a distância da Terra à Lua, porém com a trigonometria isso torna simples. Um engenheiro precisa saber a largura de um rio para construir uma ponte, o trabalho dele é mais fácil quando ele usa dos recursos trigonométricos. Um cartógrafo (desenhista de mapas) precisa saber a altura de uma montanha, o comprimento de um rio, etc. Sem a trigonometria ele demoraria anos para desenhar um mapa. Tudo isto é possível calcular com o uso da trigonometria do triângulo retângulo. Funções trigonométricas básicas As Funções trigonométricas básicas são relações entre as medidas dos lados do triângulo retângulo e seus ângulos. As três funções básicas mais importantes da trigonometria são: seno, cosseno e tangente. O ângulo é indicado pela letra x. Triângulo Retângulo 04. Um retângulo com lados adjacentes medindo sen α e cos α, com 0<α<π/2, tem perímetro igual a . A área desse retângulo é: a) 1/4 d) 5/4 Ângulos: Um triângulo retângulo possui um ângulo reto e dois ângulos agudos complementares. Lados: Um triângulo retângulo é formado por três lados, uma hipotenusa (lado maior) e outros dois lados que são os catetos. Altura: A altura de um triângulo é um segmento que tem uma extremidade num vértice e a outra extremidade no lado oposto ao vértice, sendo que este segmento é perpendicular ao lado oposto ao vértice. Existem 3 alturas no triângulo retângulo, sendo que duas delas são os catetos. A outra altura (ver gráfico acima) é obtida tomando a base como a hipotenusa, a altura relativa a este lado será o segmento AD, denotado por h e perpendicular à base. É um triângulo que possui um ângulo reto, isto é, um dos seus ângulos mede noventa graus, daí o nome triângulo retângulo. Como a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é igual a 180°, então os outros dois ângulos medirão 90°. Observação: Se a soma de dois ângulos mede 90°, estes ângulos são denominados complementares, portanto podemos dizer que o triângulo retângulo possui dois ângulos complementares. Tomando um triângulo retângulo ABC, com hipotenusa H medindo 1 unidade, então o seno do ângulo sob análise é o seu cateto oposto CO e o cosseno do mesmo é o seu cateto adjacente CA. Portanto a tangente do ângulo analisado será a razão entre seno e cosseno desse ângulo. Lados de um triângulo retângulo Os lados de um triângulo retângulo recebem nomes especiais. Estes nomes são dados de acordo com a posição em relação ao ângulo reto. O lado oposto ao ângulo reto é a hipotenusa. Os lados que formam o ângulo reto (adjacentes a ele) são os catetos. 2. Relações Trigonométricas Relação fundamental Para todo ângulo x (medido em radianos), vale a importante relação: cos²(x) + sen²(x) = 1 Fórmulas derivadas das fundamentais c) 49 Já sabemos as cinco fórmulas fundamentais da Trigonometria, a saber: 07. Se um ângulo é igual ao seu complemento, então o seno deste ângulo é igual a: a) b) d) 1 e) b) 2 e) 5 Fórmula I – Relação Fundamental da Trigonometria. 2 2 sen x + cos x = 1 2 2 [o mesmo que (senx) + (cosx) = 1] Fórmula II – Tangente. senx 1 tgx = ––––– = –––––– , com cosx ≠ 0 cosx cotgx Fórmula III – Co-tangente. cosx 1 cotgx = ––––– = ––––, com senx ≠ 0 senx tgx Fórmula IV – Secante. 1 secx = ––––––, com cosx ≠ 0 cosx c) 08. O valor de k que verifica simultaneamente sec x = k/2 e tgx= é: a) 1 d) 4 Dado um arco trigonométrico x, temos: Para padronizar o estudo da Trigonometria, adotaremos as seguintes notações: c) 3 4 AH = diâmetro da circunferência = 2R (R = raio) AO = OH = raio da circunferência = R Medidas dos lados do triângulo ABC: AB = c, BC = a e AC = b. Para deduzir o teorema dos senos, vamos iniciar observando que os ângulos H e B são congruentes, ou seja, possuem a mesma medida, pois ambos estão inscritos no mesmo arco CA. Além disso, podemos afirmar que o ângulo ACH é reto (90°), pois AH é um diâmetro. Portanto o triângulo ACH é um triângulo retângulo. Podemos então escrever: sen H = sen B = cateto oposto/hipotenusa = AC / AH = b/2R. Logo, fica: senB = b/2R e, portanto, b/senB=2R. Analogamente, chegaríamos às igualdades c/senC = 2R e a/senA = 2R Como essas três expressões são todas iguais a 2R, poderemos escrever finalmente: A B C –––––– = –––––– = ––––– = 2R senA senB senC Essa expressão mostra que as medidas dos lados de um triângulo qualquer são proporcionais aos senos dos ângulos opostos a esses lados, sendo a constante de proporcionalidade igual a 2R, onde R é o raio da circunferência circunscrita ao triângulo ABC. Fórmula V – Co-secante. 1 cosecx = ––––––, com senx ≠ 0 senx Nota – Considere, nas fórmulas acima, a impossibilidade absoluta da divisão por ZERO. Assim, por exemplo, se cosx = 0, não existe a secante de x; se sen x = 0, não existe a cosec x. Para deduzir duas outras fórmulas muito importantes da Trigonometria, vamos partir da fórmula I acima, inicialmente dividindo ambos 2 os membros por cos x ≠ 0. Teremos: 2 2 sen x cos x 1 ––––––– + –––––– = –––––– 2 2 2 cos x cos x cos x Das fórmulas anteriores, concluiremos inevitavelmente a seguinte fórmula que relaciona a tangente e a secante de um arco trigonométrico x: 2 2 tg x + 1 = sec x 2 Se em vez de dividirmos por cos x, dividíssemos 2 ambos os membros por sen x, chegaríamos a: 2 2 cotg x + 1 = cosec x As duas fórmulas anteriores são muito importantes para a solução de exercícios que comparecem nos vestibulares; merecem, por isto, uma memorização. Aliás, as sete fórmulas anteriores têm necessariamente de ser memorizadas, e isso é apenas o início! A Trigonometria, infelizmente, depende de memorizações de fórmulas, mas, se você souber deduzi-las, como estamos tentando mostrar aqui, as coisas ficarão muito mais fáceis! Portanto fique tranqüilo(a). 5. Lei dos Co-senos Considere o triângulo ABC na figura abaixo: Desafio Matemático 01. Sendo O o centro da circunferência de raio unitário, então x = BC vale: a) 1 d) 0,5 (UEA) Sendo sena + cosa = m, então sena.cosa é igual a: c) 0,6 02. O valor de k, para o qual (cosx + senx)2 + k .senx. cos x – 1=0 é uma identidade , é: a) –1 d) 1 Arapuca b) 0,8 e) 0,4 b) –2 e) 2 c) 0 03. Simplificando a expressão a) (m-1)/2 b) (m + 1)/2 c) m/2 d) (2m-1)/2 e) n.d.a. Solução: sena + cosa = m 2 2 (sena + cosa) = m 2 2 2 sen a + 2sena.cos.a + cos a = m 2 2 (sen2a + cos a) + 2sena.cos.a = m 2 1 + 2sena.cos.a = m 2 sena.cosa = (m – 1)/2 AH = altura do triângulo em relação à base CB. Medidas dos lados: AC = b, AB = c e CB = a. Podemos escrever no triângulo AHB: 2 2 2 AH + HB = c (Teorema de Pitágoras). Analogamente, podemos aplicar o teorema de 2 2 2 Pitágoras no triângulo AHC: b = CH + AH Mas CH = CB – HB = a – HB 2 2 2 Portanto: b = (a - HB) + AH 2 2 2 2 b = a – 2.a.HB + HB + AH 2 2 2 2 Observe que HB + AH = AB = c 2 2 2 Então fica: b = a + c – 2.a.HB No triângulo retângulo AHB, podemos escrever: cosB = cateto adjacente/hipotenusa = HB/c Daí, HB = c.cosB Substituindo, fica: 2 2 2 b = a + c – 2.a.c. cosB Da fórmula acima, concluímos que num triângulo qualquer, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados, menos o dobro do produto das medidas desses lados pelo coseno do ângulo que eles formam. Analogamente, poderemos escrever: 2 2 2 a = b + c – 2.b.c.cosA 2 2 2 c = a + b – 2.a.b.cosC Em resumo: 2 2 2 a = b + c – 2.b.c.cosA 2 2 2 b = a + c – 2.a.c.cosB 2 2 2 c = a + b – 2.a.b.cosC (FGV) Simplificar a expressão: senx cosx –––––––––– + –––––––– . 1 + cotgx 1 + tgx 1 a) –––––––––––– senx + cosx 1 b) –––––––––––– senx – cosx 1 c) –––––– senx 1 c) –––––– cosx e) n.d.a. Solução: , encontramos: a) b) c) d) E = 1 + senx 1 2 2 E = sen x – cos x E = 1 – senx cosx e) E = ––––––––– 1+senx 04. Na figura abaixo, determinar o valor de AB. a) 65 d) 25 b) 45 e) 67 c) 75 05. Na figura abaixo, tem-se representado o losango ABCD, cuja diagonal menor mede 4 cm. 4. Lei dos Senos Considere a figura abaixo, em que se vê um triângulo ABC inscrito numa circunferência de raio R. Observe que também podemos dizer que a circunferência está circunscrita ao triângulo ABC. Caiu no vestibular (UEA) Num triângulo dois lados de medidas 4cm e 8cm formam entre si um angulo de 60°. Qual a medida do outro lado? a) b) d) e) n.d.a. c) Solução: Ora, sendo x a medida do terceiro lado, teremos: 2 2 2 x = 4 + 8 – 2.4.cos60° = 16 + 64 – 8.(1/2), já que cos60° = 1/2. 2 x = 16 + 64 – 4 = 76 x= cm Na figura acima, temos: 5 A medida do lado desse losango, em cm, é: a) b) 6 d) 4 e) c) Desafio Físico Física Professor CARLOS Jennings Movimentos de projéteis 01. (UFSC) Duas bolinhas, A e B, partem ao mesmo tempo de uma certa altura H acima do solo, sendo que A em queda livre e B com velocidade vo na direção horizontal. Podemos afirmar que: a) A chega primeiro ao solo. b) B chega primeiro ao solo. c) A ou B chega primeiro, dependendo da altura. d) A ou B chega primeiro, dependendo da velocidade inicial vo de B. e) As duas chegam juntas. 02. (UFPR) Uma bola rola sobre uma mesa horizontal de 1,225m de altura e vai cair num ponto situado à distância de 2,5m, medida horizontalmente a partir da beirada da mesa. Qual a velocidade da bola, em m/s, no instante em que ela abandonou a mesa? (g = 9,8m/s2). a) 5m/s c) 15m/s b) 10m/s d) 20m/s b) 10,5m/s e) 6,6m/s c) 8m/s 04. Um jogador chuta uma bola com uma velocidade inicial de 20m/s, sob um ângulo de 60° com a horizontal. Calcule a altura máxima que a bola irá atingir. a) 5m c) 15m b) 10m d) 20m e) 25m 05. (Fuvest-SP) Um gato, de um quilograma, dá um pulo, atingindo uma altura de 1,25m e caindo a uma distância de 1,5m do local do pulo (g = 10m/s2). A componente vertical da velocidade inicial e a velocidade horizontal do gato valem, respectivamente. a) 5m/s e 1,5m/s c) 5m/s e 15m/s e) 5,5m/s e 1m/s b) 1,5m/s e 5m/s d) 0,5m/s e 1,5m/s 06. Uma bola rola sobre uma mesa de 80cm de altura, com velocidade constante de 5m/s. Ao abandonar a mesa (g = 10m/s2), a bola cai, tocando o solo no ponto situado, em relação à mesa: a) 3m d) 0,5m b) 2m e) 1,5m c)1m 07. Uma pedra de 4kg é lançada verticalmente de baixo para cima, com uma velocidade inicial de 80m/s. qual a altura máxima alcançada pela pedra? a) 320m d) 20m Corpos que se movimentam nas imediações da superfície terrestre, sem contato com o solo e sujeitos apenas à atração gravitacional (força peso), estão submetidos à mesma aceleração: a da gravidade (g). 2. LANÇAMENTO VERTICAL Equações: origem no ponto de lançamento (S0 = 0); trajetória orientada no sentido do movimento. 1. QUEDA LIVRE (MUV acelerado em trajetória vertical). Equações: origem no ponto inicial (S0 = 0); velocidade inicial nula (v0 = 0); resistência do ar nula. Caiu no vestibular (UEA) Se uma pedra é lançada verticalmente para cima, a partir do solo, com velocidade inicial vo = 30m/s, ela atingirá uma altura máxima h, antes de voltar ao solo. Desprezando o atrito com o ar e fazendo g = 10m/s2, o valor de h será: As proporções de Galileu A área de cada triângulo da figura abaixo é numericamente igual ao deslocamento d. a) 45m b) 35m c) 20m d) 10m e) 5m Solução: Na altura máxima, o móvel pára (v = 0). Então: v = vo + gt ∴ 0 = 30 + 10 . t ∴ t = 3s A altura máxima atingida: 2 2 10.3 gt S= vo.t – ––– ∴ S= 30.3 – –––––– ∴ S=45m 2 2 e) 25m/s 03. Um corpo de 2kg deve ser lançado horizontalmente do alto de uma rampa de altura 45m, devendo atingir um buraco a 20m do pé da rampa. Qual deve ser o valor da velocidade de lançamento? a) 12m/s d) 7,6m/s o móvel percorre em 1s, 2s, 3s e 4s, respectivamente: d, 3d, 5d e 7d. Então: x = d + 3d = 4d y = 5d + 7d = 12d x A razão ––– vale: y x 4d 1 ––– = –––– = –––– y 12d 3 b) 220m c) 120m e) Nenhuma é correta. Conclusão: Em tempos iguais e consecutivos, um móvel em queda livre percorre distâncias cada vez maiores, na proporção dos ímpares consecutivos: no primeiro segundo, o móvel cai uma distância d; no segundo seguinte, percorre 3d; no terceiro segundo, 5d, e assim por diante. Arapuca Um objeto de 2kg é lançado verticalmente para baixo, com velocidade inicial de 20m/s. Atinge o solo 4s após o lançamento. De que altura o corpo foi lançado? Com que velocidade ele atinge o solo? Solução: A altura do lançamento: 2 10.16 gt S= vo.t – ––– ∴ S= 20.4 – –––––– ∴ S=160m 2 2 A velocidade ao chegar ao solo: v = vo + gt ∴ 20 + 10 . 4 ∴ v = 60m/s Importante: observe que a massa do corpo (2kg) não interferiu na resposta. Caiu no vestibular (UEA) A expressão popular que afirma que o gato tem “sete vidas” justifica-se pelo fato de eles conseguirem se sair bem de algumas situações difíceis. No caso de uma queda, por exemplo, eles podem atingir o chão, sem se machucar, se a velocidade final for cerca de 8m/s. De que altura máxima eles podem cair, sem o perigo de perder uma de suas “vidas”? a) 2,0m b) 2,5m c) 3,2m d) 4,0m e) 4,5m Solução: Procuremos o tempo: v = vo + gt ∴ 8 = 0 + 10t ∴ t = 0,8s Consideremos g = 10m/s2 e calculemos a altura: 2 2 gt 10.(0,8) S= –––– ∴ S= –––––––– ∴ S=3,2m 2 2 3. LANÇAMENTO HORIZONTAL A partir de um ponto situado a uma altura h, acima do solo, o móvel é lançado horizontalmente e percorre uma trajetória parabólica, que pode ser construída utilizandose a composição de dois movimentos independentes: a) Movimento horizontal – Nesse movimento, o corpo percorre espaços iguais (designados por L, na Figura 2) em tempos iguais: movimento uniforme (velocidade constante). b) Movimento vertical – Nessa direção, o móvel está em queda livre (MUV acelerado) a partir do repouso. Os deslocamentos verticais obedecem às Proporções de Galileu: 1d, 3d, 5d, ..., (2n – 1)d. Arapuca (UEA) Um corpo é abandonado em queda livre de uma determinada altura. Observa-se que, nos dois primeiros segundos de seu movimento, ele cai x metros. Já nos dois segundos seguintes, o corpo desloca-se y metros. A razão x/y vale, portanto: a) 1 b) 1/2 c) 1/3 d) 2 e) 3 Solução: O intervalo é de 4s. Pelas proporções de Galileu, 6 Importante: o alcance é o mesmo para diferentes corpos, lançados com a mesma velocidade inicial e com ângulos de lançamento complementares (aqueles cuja soma vale 90°). Arapuca Importante: para corpos lançados da mesma altura, o tempo de queda é o mesmo, independente das massas dos corpos e de suas velocidades horizontais de lançamento (desprezando-se os efeitos do ar). Um objeto é lançado obliquamente com uma velocidade inicial de 100m/s, que forma com a horizontal um ângulo de 60°. Calcule a altura máxima atingida pelo móvel e a distância do ponto de lançamento ao ponto em que o móvel toca o solo. Aplicação Solução: As componentes da velocidade valem: vox=vo . cos θ =100 . cos 60°=100.0,5 =50 m/s voy = vo . sen θ = 100 . sen 60°= 100 . 0,866 = 86,6m/s Calculemos o tempo de subida, usando a expressão da velocidade vertical. No ponto mais alto, vy = 0: 2 gt vy = voy – –––– ∴ 0 = 86,6 – 10t ∴ t= 8,66s 2 A altura atingida pelo móvel (MUV retardado): 2 gt 10 . (8,66)2 h = voy – ––– = 86,6 . 8,66 – ––––––––– = 375m 2 2 Calculemos o alcance (distância horizontal percorrida em MU). O tempo é o de subida mais o de descida (8,66s + 8,66s): Uma bolinha rola por toda a extensão de uma mesa horizontal de 5m de altura e a abandona com uma velocidade horizontal de 12m/s. Calcule o tempo de queda e a distância do pé da mesa ao ponto onde cairá a bolinha (g = 10m/s2). Solução: Calculemos, inicialmente, o tempo de queda, considerando apenas o movimento vertical (queda livre – MUV acelerado): 2 gt 10 2 2 H = ––– ∴ 5= ––– t ∴ 5= 5t ∴ t=1s 2 2 Considerando agora o movimento horizontal (uniforme), teremos: SH vH = ––– ∴ SH = vH.t = 12 . 1 =12m t (o corpo cairá a 12m do pé da mesa). Sh = vox . t = 50 . 17,32 = 866m 4. LANÇAMENTO OBLÍQUO A velocidade de lançamento forma com a horizontal um ângulo distinto de 0° e de 90°. Exercícios 01. (PUC-RJ) Uma pedra é lançada verticalmente para cima. No ponto mais alto da trajetória, pode-se dizer que a sua velocidade v e a sua aceleração a têm os seguintes valores, em módulo: a) v = 0 e a = 0 c) v = a e) v = 0 e a = g/2 A velocidade Vo pode ser decomposta em duas componentes: Vox (componente da velocidade no eixo dos x) e Voy (componente da velocidade no eixo dos y): Vox = vo . cos θ Voy = vo . sen θ O lançamento oblíquo resulta da composição de dois movimentos independentes: a) Movimento horizontal – Esse movimento é uniforme, uma vez que Vox é constante (desprezando-se a resistência do ar). b) Movimento vertical – Nesse movimento, a velocidade é variável, pois o corpo está sujeito à aceleração da gravidade: na subida, o movimento é retardado (velocidade e aceleração têm sentidos contrários); na descida, o movimento é acelerado (velocidade e aceleração têm sentidos iguais). b) v = g e a = 0 d) v = 0 e a = g 02. De um ponto a 20m do solo, lança-se, verticalmente para cima, um objeto com velocidade inicial de 10m/s. Despreze a resistência do ar e considere g = 10m/s2. Considere as afirmativas: I. A altura máxima atingida é de 25m, em relação ao solo. II. O objeto atinge o solo com velocidade de 10m/s, em módulo. III. O tempo, do lançamento até o retorno ao solo, é de 2s. São corretas: a) Apenas a I. b) Apenas a II. c) Apenas a III. d) I e II. e) II e III. 03. (Udesc-SC) Um jogador de basquete arremessa uma bola verticalmente para cima, com velocidade inicial de 15m/s. Sabendo-se que a bola subiu durante 1,5s, calcule, em metros, a altura máxima que ela atingiu a partir do seu ponto de lançamento, desprezando a resistência do ar. a) 10,5m d) 13m 7 b) 11,25m e) 14,4m c) 12,5m Desafio Físico 01. (PUC–SP) Você atira um corpo de 200g verticalmente para cima, a partir do solo, e ele atinge uma altura de 3m antes de começar a cair. Considerando a aceleração da gravidade 9,8m/s2 e nula a resistência do ar, a velocidade de lançamento foi de: a) 7,67m/s d) 7m/s b) 8,76m/s e) 6m/s c) 6,76m/s 02. Um pára-quedista, quando a 120m do solo, deixa cair uma bomba, que leva 4s para atingir o solo. Qual a velocidade de descida do pára-quesdista? a) 1m/s d) 8m/s b) 2m/s e) 10m/s c) 5m/s 03. Um buriti cai do alto de um buritizeiro e, entre 1s e 2s, percorre 4,5m. As distâncias percorridas durante o terceiro e o quarto segundos de queda são, respectivamente: a) 5,5m e 6,5m c) 7,5 e 10m e) 7,5m e 10,5m b) 6,5m e 7,5m d) 7m e 10,5m 04. Um corpo em queda livre sujeita-se à aceleração gravitacional de 10m/s2. Ele passa por um ponto A com velocidade de 10m/s e por um ponto B com velocidade de 50m/s. A distância entre os pontos A e B é de: a) 100m d) 160m b) 120m e) 240m c) 140m 05. (FESP–PE) Do alto de um edifício, abandona-se uma bola de ferro que durante o último segundo percorre 25m. A altura do edifício vale, em metros: a) 45 c) 35 b) 40 d) 80 e) 125 06. Um ouriço de castanha desprendeu-se do alto de uma castanheira de 20m. O tempo de queda e a velocidade do ouriço ao chegar ao solo são, respectivamente: a) 2s e 20m/s c) 3s e 30m/s e) 5s e 50m/s b) 20s e 2m/s d) 4s e 40m/s 07. Do alto de uma torre, um garoto deixa cair uma pedra, que demora 2s para chegar ao solo. Qual a altura dessa torre? a) 10m c) 30m b) 20m d) 40m e) 50m 08. Uma pedra é arremessada verticalmente para cima, com velocidade inicial de 30m/s. Calcule a altura máxima que ela atinge? a) 15m c) 35m b) 25m d) 45m e) 55m Anota Aí! O Sol ocupa uma posição central no mosaico energético da Terra. A energia dele emanada induz a formação de todas as outras formas de energia, exceto a nuclear. A energia solar dá causa aos movimentos dos ventos e das águas, que são formas de energia mecânica. Essa energia alimenta as usinas e os moinhos para a geração de energia elétrica que chega às nossas casas, a qual, por seu turno, é transformada em energia térmica (no chuveiro), em energia mecânica (no movimento do liquidificador), em energia luminosa (nas lâmpadas), etc. É pela energia de radiação provinda do Sol que se formam os ventos e se aquecem os rios, realizando-se, assim, o ciclo da água, que vai propulsionar usinas as hidroelétricas. Como se não bastassem todas as formas de energia que derivam do Sol, a energia de radiação ainda pode ser usada diretamente para produzir energia elétrica, por meio das células fotoelétricas, e também como energia termoelétrica, por meio do calor. Utilizar energia solar como fonte de energia elétrica pode resolver muitos problemas da vida moderna, em que, indiscriminadamente, fabricam-se equipamentos e máquinas movidos a eletricidade. A utilização de células fotoelétricas para a produção de energia elétrica também pode representar uma alternativa em regiões de difícil acesso como a Amazônia, onde o fornecimento de energia solar é abundante o ano inteiro. Física → c) Trabalho de Fat (θ = 180°): τ Fat = Fat.d.cos180° = 10.10.(−1) = −100J (trabalho resistente). Energia Mecânica – Chamamos de Energia Mecânica a todas as formas de energia relacionadas com o movimento de corpos ou com a capacidade de colocá-los em movimento ou deformá-los. É dada pela soma das energias cinética e potencial: Em = Ec + Ep Energia Cinética – Energia associada ao movimento. É uma grandeza escalar que depende da massa e do quadrado da velocidade do corpo: mv2 Ec = –––––– 2 Professor CARLOS Jennings Trabalho e Energia O conceito científico de trabalho nem sempre coincide com o que se pensa vulgarmente sobre trabalho (geralmente tido como “qualquer esforço do corpo ou da mente”). Para a Física, Trabalho é a medida das transformações de energia causadas por uma força sobre um sistema. Energia é um conceito muito abrangente e, por isso mesmo, muito abstrato e difícil de ser definido de um modo preciso. Usando apenas a experiência do nosso cotidiano, poderíamos conceituar energia como algo que é capaz de originar mudanças no mundo. Podemos dizer que a presença de energia num dado sistema físico encerra a possibilidade de que se produza movimento. Por exemplo: a energia armazenada por uma pessoa, a partir dos alimentos, permite que ela se movimente e mova outros corpos. Trabalho (ττ) de uma força constante – Se uma → força F constante atua em uma partícula, → produzindo um deslocamento d. O trabalho realizado por essa força é dado por: τ =F.d.cos θ F = módulo da força aplicada ao corpo; d = módulo do deslocamento; → → θ = ângulo entre F e d. Unidade de trabalho (SI) – O joule: trabalho realizado por uma força de 1 newton, ao deslocar um corpo por 1 metro (1J = 1N . 1m). Energia Potencial Gravitacional – Energia armazenada associada à posição do corpo; pode permanecer armazenada indefinidamente, ou ser utilizada a qualquer momento na produção de movimento, ou seja, pode ser transformada, no todo ou em parte, em energia cinética: Ep = m.g.h Energia Potencial Elástica É a energia armazenada em uma mola comprimida ou distendida. Matematicamente: kx2 Epe = –––––, onde k é a constante elástica e x é 2 a deformação da mola (quanto a mola foi comprimida ou distendida). Teorema da Energia Cinética – O trabalho da força resultante é igual à variação de energia cinética: τ = ∆Ec = Efinal − Einicial Princípio da Conservação da Energia Mecânica – Uma força é chamada conservativa, quando pode devolver o trabalho realizado para vencê-la. Desse modo, o peso de um corpo e a força elástica são exemplos desse tipo de força. No entanto a força de atrito cinético, que não pode devolver o trabalho realizado para vencêla, é uma força não-conservativa, ou dissipativa (degrada energia mecânica). Em um sistema no qual só atuam forças conservativas (sistema conservativo), a energia mecânica se conserva, isto é, mantém-se com o mesmo valor em qualquer momento, alternando-se nas suas formas cinética e potencial (gravitacional ou elástica). Dependendo do valor de θ, o trabalho de uma força pode ser: a) Positivo (trabalho motor) – A força “contribui” com o deslocamento. b) Negativo (trabalho resistente) – A força atua em oposição ao deslocamento. c) Nulo – A força é perpendicular ao sentido do deslocamento do corpo. Importante: o trabalho de uma força perpendicular ao deslocamento é sempre nulo. Aplicação Uma pedra de 2kg é abandonada de uma altura de 8m em relação ao solo. Calcule a energia cinética e a velocidade de que estará dotada a pedra ao atingir o solo? (Despreze a resistência do ar e considere g = 10m/s2). Aplicação Um corpo movimenta-se por 10m sobre uma superfície horizontal sob a ação das forças constantes indicadas na figura. Calcule o trabalho de cada uma das forças atuantes no corpo. Dados: P = 100N; F = 50N; Fat = 10N; cos 60° = 0,5; cos 90° = 0; cos 180° = −1. Solução: a) Ec = Ep ∴ Ec = mgh = 2.10.8 = 160J (ao atingir o solo, a pedra terá uma energia cinética que corresponde à energia potencial que tinha quando iniciou a queda). 2.v2 mv2 b) Ec = –––– ∴ 160 = –––– ∴v = =12,6m/s 2 2 IMPULSO E MOMENTO LINEAR → Um corpo recebe um impulso ( I ) quando é solicitado por uma força durante um certo intervalo de tempo. → → ∆t Impulso de uma força constante: I = F∆ – É uma grandeza vetorial (possui módulo, direção e sentido). → – Tem módulo proporcional ao módulo de F (quanto maior a força, maior o impulso). → – Tem sempre direção e sentido iguais aos de F. Solução: → → a) P e N são perpendiculares ao deslocamento (θ = 90º): τP = P.d.cos90° = 100.10.0 = 0 τN = N.d.cos90°→ = 0 b) Trabalho de F (θ = 60°): τF = F.d.cos60° = 50. 10. 0,5 = 250J (trabalho motor); 8 Aplicação Princípio da Conservação do Momento Linear Sob a ação de uma força resultante constante de intensidade 20N, um corpo, de 1,0kg, parte do repouso no instante t = 0. Calcule o módulo do impulso da resultante, desde t = 0 até t = 5,0s, e a velocidade final. – Um dos mais relevantes da Mecânica; pode ser assim enunciado: – Num sistema físico isolado de forças externas (aquele em que a resultante das forças externas que nele agem é nula), o momento linear total permanece constante. Então: → → → → → Qtotal = constante ou Qfinal = Qinicial ⇒ ∆Qtotal = 0 Solução: → Desafio Físico m.vfinal 0,4 . 4,0 Fm∆t = m.vfinal ∴ Fm=–––––– = ––––––––=160N ∆t 1,0 . 10–2 → I = F∆t ⇒ I = 20.5 = 100Ns Para calcular a velocidade, lembre-se de que v = vo + at, sendo vo = 0 e a = F/m: F 20 v = ––– .t = ––– . 5= 100m/s m 1 → Momento linear (Q) – Também chamado de momentum ou quantidade de movimento, o momento linear é uma grandeza vetorial dada → → pela expressão: Q = m . v → – Tem módulo proporcional ao módulo de v. – É uma grandeza instantânea (depende da definição da velocidade vetorial instantânea). → – Tem sempre direção e sentido iguais aos de v. Aplicação Antônio Farias, pescador do Cambixe, está com sua canoa no lago dos Reis. Inicialmente, tanto a canoa como o pescador repousam em relação à água que, por sua vez, não apresenta qualquer movimento em relação à Terra. Atritos da canoa com a água são desprezíveis e, no local, não há ventos. Num determinado instante, o pescador atira horizontalmente a sua zagaia de massa 2,0kg que sai com velocidade de 10m/s. Calcule o módulo da velocidade do conjunto pescador/canoa, de massa igual a 150kg, imediatamente após o disparo. Solução: Relação entre Energia Cinética e Momento Linear mv2 Ec = ––––– (I) 2 Sendo o sistema fisicamente isolado: Q Q = mv ∴ v = ––– (II) m Substituindo (II) em (I): Q2 Ec = –––– 2m Teorema do Impulso → → F = ma ( I ) → → → ∆v v – vo → a = ––– = ––––––– (II) ∆t ∆t Substituindo (II) em (I): → → (v – vo) → → → → F = ––––––– ∴ F∆t = m v – m vo ∆t → → → Itotal = Qfinal – Qinicial → → → → Qfinal = Qinicial ∴ Qfinal = 0 → → → → → Qzagaia + Qconjunto = 0 ∴ Qzagaia = −Qconjunto Em módulo: Qzagaia = Qconjunto mzagaiavzagaia = mconjuntovconjunto 2,10 = 150.vconjunto vconjunto = 0,13m/s Exercícios 01. Um astronauta, tendo em suas mãos um pequeno objeto, encontra-se em repouso, em uma região do espaço onde não existe nenhuma atração gravitacional. Nesta situação, ele arremessa o objeto, aplicando-lhe um impulso de 12N.s. Considere o sistema astronauta+ objeto e assinale, entre as afirmativas seguintes, aquela que está errada: O impulso total exercido em um sistema durante um certo tempo corresponde à variação do momento linear desse sistema durante o intervalo de tempo considerado. Atenção! Do Teorema do Impulso, pode-se constatar que impulso e momento linear são grandezas físicas de mesma espécie, pois a primeira é dada pela variação da segunda. Por isso, possuem as mesmas dimensões e podem ser traduzidas nas mesmas unidades. a) O astronauta recebe, do objeto, um impulso de módulo igual a 12N.s. b) O objeto passa a se deslocar com uma quantidade de movimento de 12kg.m/s. c) O módulo da quantidade de movimento adquirida pelo astronauta é menor do que 12kg.m/s. d) A quantidade de movimento do sistema, antes de o objeto ser arremessado, era nula. e) A quantidade de movimento do sistema, depois de o objeto ser arremessado, é nula. Aplicação Para bater um pênalti, um jogador aplica um chute na bola, de massa 0,4kg, comunicandolhe uma velocidade horizontal de módulo 4,0m/s. Sabendo-se que, inicialmente, a bola estava em repouso e que o chute teve duração de 1,0.10−2s, calcular a intensidade média da força aplicada pelo pé à bola. 02. (UFMG-MG) Suponha que o motor de um carro, durante a aceleração, exerça no veículo uma força constante de 1500N. Admitindo que o carro parta do repouso e que a força atue durante 6,0s, sendo de 900kg a massa do carro, a velocidade adquirida no fim desse tempo será: Solução: Considerando a força aplicada pelo pé como a resultante paralela ao movimento, pelo Teorema do Impulso: Itotal = Qfinal – Qinicial Como a bola estava inicialmente em repouso, tem-se Qinicial = 0: Itotal = Qfinal = mvfinal (I) No caso, Itotal pode ser calculado por: Itotal = Fm∆t (II) Comparando (I) e (II): a) 10m/s c) 36m/s e) 15km/h 9 b) 10km/h d) 30m/s 01. Uma partícula de 20kg parte do repouso→ e, sob a ação única da força constante F de intensidade de 100N, atinge a velocidade de 72km/h. Determine: a) a aceleração da partícula; b) o deslocamento da partícula; → c) o trabalho realizado pela força F. 02. Um bloco é lançado com uma velocidade inicial v0 sobre uma superfície horizontal e, após percorrer uma distância d, atinge o repouso. Nessas condições: a) Houve ou não realização de trabalho? b) Em caso positivo, que forças realizaram trabalho? Esse trabalho é positivo ou negativo? 03. Um corpo de massa 2kg move-se horizontalmente com uma velocidade de 3m/s. Num dado instante, passa a atuar nele uma força F, passando a mover-se, em 3s, com uma velocidade de 7m/s. Qual foi o trabalho realizado pela força sobre o corpo? (Sugestão: utilize o Teorema da Energia Cinética). 04. (Fuvest-SP) Uma bola de 0,2kg é chutada para o ar. Sua energia mecânica em relação ao solo vale 50J. Qual é a sua velocidade quando está a 5m do solo? Dado: g = 10m/s2. 05. Na questão anterior, a que altura em relação ao solo estaria a bola, se tivesse a velocidade de 10m/s. 06. Uma pedra de 0,10kg é lançada verticalmente para cima com energia cinética de 20J. Qual é a altura máxima atingida pela pedra, sabendo-se que g = 10m/s2? (Sugestão: utilize o Princípio da Conservação da Energia Mecânica). 07. (Unicamp-SP) Uma metralhadora dispara balas de massa 80g com velocidade de 500m/s. O tempo de duração de um disparo é 0,01s. a) Calcule a aceleração média que uma bala adquire durante um disparo. b) Calcule o impulso médio exercido sobre uma bala. 08. Sobre o impulso de uma força, podemos afirmar que: a) b) c) d) é igual à variação da energia cinética; é uma grandeza escalar; é uma grandeza termodinâmica; é igual ao produto da força pela velocidade; e) tem a mesma dimensão de quantidade de movimento. Desafio literário Literatura revolução do telégrafo. f) Os jornais, agora com periodicidade regular, fixam-se nos centros culturais. Professor João BATISTA Gomes 4. CARACTERÍSTICAS DO REALISMO/NATURALISMO a) Apego à objetividade – Não há mais espaço para uma literatura com textos prolixos, com descrições exaltadas de paisagens e de personagens. Realismo e Naturalismo I 1. ASPECTOS GERAIS c) Crença na razão – A emoção cede lugar à razão, sugerindo frieza (às vezes crueza) nas relações amorosas. a) Duração no Brasil – 1881 a 1893. b) Obra inauguradora do Realismo: 01. Os itens seguintes contêm características de períodos literários brasileiros. Qual deles foi caracterizado erradamente? a) Romantismo: nacionalismo extremado, valorização do índio e da natureza. b) Arcadismo: linguagem culta, rebuscada, com antíteses e hipérbatos. c) Parnasianismo: apego à rima, à métrica, à perfeição; poesia descritiva, com ausência de emoções. d) Realismo: o importante não era a trama, o enredo em si, mas a profundidade com que as personagens eram analisadas. e) Realismo: análise da realidade sem o prisma da fantasia e do sonho. 02. Um dos itens seguintes não pode ser atrelado ao surgimento do RealismoNaturalismo no Brasil. Identifique-o. a) A cieência e a tecnologia passaram a influenciar a visão do escritor. b) A valorização do materialismo, numa atitude clara de combate ao subjetivismo e ao misticismo. c) O crescimento urbano motivou a formação de uma casta intelectual e, conseqüentemente, o consumo de livros. d) Valorização do conhecimento empírico. e) Tentativa de atrelar o comportamento humano à hereditariedade e ao meio. 03. (Desafio do Rádio) O homossexualismo virou tema de obras literárias no Realismo-Naturalismo. Isso se pode comprovar no romance: a) b) c) d) e) Dom Casmurro; O Mulato; Memórias Póstumas de Brás Cubas; A Normalista; O Bom Crioulo. 04. (Desafio da TV) Ambientados em pequenas e desconhecidas cidades da Amazônia, os romances de Inglês de Sousa não despertaram a atenção dos leitores do Sul, onde foram publicados. Os leitores ainda se deleitvam com fantasias, fugindo à realidade nua e crua de uma região ainda inexplorada na literatura brasileira. Cronologicamente, Inglês de Sousa inaugurou o Naturalismo no Brasil, em 1877, com o romance: a) b) c) d) e) O Bom Crioulo; O Coronel Sangrado; Dona Guidinha do Poço; O Missionário; O Mulato. Memórias Póstumas de Brás Cubas (romance,1881), de Machado de Assis. d) Materialismo – A literatura passa a exibir uma visão materialista da vida, do homem e da sociedade, negando a relação com Deus. c) Obras inauguradoras do Naturalismo: 1. O Coronel Sangrado (romance, 1877), de Inglês de Sousa. e) Cientificismo – A defesa de que a vida e as ações dos homens são determinadas pela ciência é postura radical do Naturalismo. 2. O Mulato (romance,1881), de Aluísio Azevedo. d) Mistura – Realismo e Naturalismo misturam-se na literatura brasileira. Não há coincidência apenas de datas; os temas, derivados da filosofia de Tobias Barreto, são comuns às obras dos dois períodos. f) Determinismo – O Naturalismo constrói personagens cuja conduta obedece a três variáveis: a hereditariedade (que explica as tendências, os caracteres e as patologias), o meio (capaz de determinar o comportamento) e o momento histórico (responsável pelas ideologias). e) Guerra ao Romantismo – Realismo e Naturalismo opõem-se radicalmente ao Romantismo. g) Problemas patológicos – A literatura passa a retratar temas que chocam a sociedade: homossexualismo, lesbianismo, incesto, taras sexuais, loucura, adultério, racismo, prostituição. 2. ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAIS a) A burguesia substitui a aristocracia no poder. b) A Revolução Industrial traz avanços no campo da ciência e da tecnologia. 4. AUTORES E OBRAS c) A ciência é exaltada; apregoa-se a idéia de que ela é capaz de resolver todos os problemas da humanidade. MACHADO DE ASSIS Origem humilde – O pai é mulato, pintor de paredes do Morro do Livramento, no Rio de Janeiro. A mãe (portuguesa) lava roupa para ajudar nas despesas de casa. d) As idéias de Darwin (As Origens das Espécies, 1859) são impostas: o meio condiciona todos os seres vivos, deixando viver apenas os mais fortes. O meio ambiente é capaz de interferir na formação da matéria e do espírito. Infância paupérrima – Machado tem uma infância paupérrima, de menino do morro, com as dificuldades comuns de uma família pobre. e) A teoria do evolucionismo (ou darwinismo) repercute na Economia, na Filosofia, na Política e na Literatura. Órfão – O pai, a mãe e a irmã logo morrem. Maria Inês, a madrasta, dá-lhe carinhos de mãe e é quem o alfabetiza, auxiliada por um padre da Igreja de Lampadosa. f) O Positivismo nasce na França: prega o apego aos fatos, rejeitando qualquer teoria metafísica para a existência e a atuação do homem no mundo. Escola: sonho distante – Maria Inês trabalha na cozinha de uma escola dirigida por senhoras. Graças a essa atividade, o menino Machado de Assis pode ali se matricular. A disciplina inclui palmatória e castigos corporais, mas Machado é aluno exemplar, ávido por conhecimento. g) O mundo torna-se materialista, suplantando o subjetivismo pregado no período romântico. h) As Cartas Filosóficas de Voltaire atacam as instituições do clero e da monarquia. Isso provoca a mudança da liderança histórica da aristocracia para a burguesia. Vendedor de balas e doces – No período em que não está na escola, o garoto pobre, magro, franzino vende balas e doces (fabricados pela madrasta) nas ruas de São Cristóvão. 3. SITUAÇÃO BRASILEIRA a) O Positivismo encontra ressonâncias na Faculdade de Direito do Recife. Francês na padaria – A proprietária da padaria do bairro (São Cristóvão) logo simpatiza com Machado de Assis. Começa, então, a dar-lhe aulas de francês. A evolução é espantosa: Machado domina rapidamente a nova língua. No futuro, vale-se desses conhecimentos para ser revisor de provas na Imprensa Nacional. b) A abolição dos escravos provoca um crescimento urbano inesperado, favorecendo as atividades artísticas, entre elas a Literatura. c) Os primeiros imigrantes europeus (principalmente italianos) chegam ao brasil para substituir a mão-de-obra escrava. Primeiro emprego – Machado de Assis, já rapaz, precisaa trabalhar. A Livraria e Tipografia Paula Brito é a mais famosa da época, no Rio de Janeiro. Ali Machado vai atrás do seu primeiro emprego. Não sabe fazer nada, mas quer estar em contato com livros e escritores. d) A decadência da lavoura açucareira vira realidade. A lavoura cafeeira toma impulso, favorecendo o aparecimento de novas comunidades e o aumento dos bens de consumo. Aprendiz de tipógrafo – Depois de uma certa experiência, é admitido na Imprensa e) A comunicação brasileira experimenta a 10 Nacional como Aprendiz de Tipógrafo. Às vezes, deixa de fazer o seu trabalho para entregar-se a leituras. Os colegas logo o denunciam ao diretor da casa. Nasce, assim, a amizade com Manuel Antônio de Almeida, o festejado autor de Memórias de um Sargento de Milícias. Desafio literário do escritor ainda em vida. Escritor completo – Poucos autores na literatura brasileira são tão ecléticos quanto Machado. Faz incursões pela prosa (romance, conto, crônica, teatro, crítica literária e social) e pela poesia, com sucesso em ambos. Tudo o que Machado escreve faz sucesso. Mas é, sem dúvida, no romance e no conto que o escritor torna-se mestre. Ainda vivo, é aclamado por todos como o maior escritor da literatura brasileira – título que perdura até hoje. Revisor – Com a idade de 19 anos, Machado já tem fama de intelectual e estudioso: é contratado por Paula Brito para atuar como revisor de provas na livraria e editora. Além de dominar o francês, Machado dá provas de conhecer em profundidade a língua portuguesa. OBRAS ROMÂNTICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Contos e Crônicas em jornais – Conhecido no meio intelectual carioca, Machado começa a colaborar em vários jornais e revistas do Rio de Janeiro, escrevendo contos, crônicas e críticas literárias. Primeiro livro – Com vinte e cinco anos de idade, Machado publica o seu primeiro livro: um volume de poemas intitulado Crisálidas. A fama, aos poucas, vai-se espalhando – graças à intensa atividade literária registrada nos jornais e nas revistas. Crisálidas (1864, poesias) Falenas (1870, poesias) Americanas (1875, poesias) Ressurreição (1872, romance) A Mão e a Luva (1874, romance) Helena (1876, romance) Iaiá Garcia (1878, romance) Contos Fluminenses (1870, contos) Histórias da Meia-Noite (1873, contos) OBRAS REALISTAS 1. Ocidentais (1901, poesia) 2. Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881, romance) 3. Quincas Borba (1891, romance) 4. Dom Casmurro (1899, romance) 5. Esaú e Jacó (1904, romance) 6. Memorial de Aires (1908, romance) 7. Papéis Avulsos (1882, contos) 8. Histórias Sem Data (1884, contos) 9. Várias Histórias (1896, contos) 10. Relíquias da Casa Velha (1906, contos) Funcionário Público – Em 1867, ingressa no funcionalismo público, ocupando um cargo no Diário Oficial. Já goza, então, da admiração e do respeito do público. Já tem fama de escritor. É conhecido no Rio de Janeiro como homem sério, inteligente e esforçado. Primeira e única namorada – Machado conhece Carolina. Moça branca, já na casa dos trinta, livre de compromissos amorosos, recém-chegada de Portugal, conquista imediatamente o coração do escritor. A paixão tem o aval do irmão de Carolina, o poeta Xavier de Novais, mas esbarra no preconceito da família branca: Machado é mulato. CONTOS FAMOSOS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Vitória do amor – Machado e Carolina casamse no fim do ano de 1869. Não têm filhos. Vivem 35 anos um para o outro. Quando ela morre, em 1904, Machado dedica-lhe um soneto. Veja-o na íntegra: À Carolina Querida, ao pé do leito derradeiro, Em que descansas desta longa vida, Aqui venho e virei, pobre querida, Trazer-te o coração do companheiro. O Alienista A Cartomante Um Apólogo A Missa do Galo Cantiga de Esponsais Noite de Almirante A Igreja do Diabo O Segredo do Bonzo Teoria do Medalhão POEMAS FAMOSOS 1. 2. 3. 4. 5. Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro Que, a despeito de toda a humana lida, Fez a nossa existência apetecida, E num recanto pôs o mundo inteiro. Suave Mari Magno À Carolina Círculo Vicioso A Mosca Azul Soneto de Natal Círculo vicioso Trago-te flores, – restos arrancados Da terra que nos viu passar unidos E ora mortos nos deixa separados. Bailando no ar, gemia inquieto vagalume: “Quem me dera que eu fosse aquela loira estrela Que arde no eterno azul, como uma eterna vela!” Mas a estrela, fitando a lua, com ciúme: Que eu, se tenho nos olhos malferidos Pensamentos de vida formulados São pensamentos idos e vividos. “Pudesse eu copiar-te o transparente lume, Que, da grega coluna à gótica janela, Contemplou, suspirosa, a fronte amada e bela” Mas a lua, fitando o sol com azedume: Fama ainda em vida – Diferentemente de outros mulatos da literatura brasileira, Machado não precisa morrer para tornar-se célebre. A despeito da origem humílima, da cor, da doença (era epiléptico), vence o talento. Tanto a carreira de escritor, como a de funcionário público, quanto a literária evoluem vertiginosamente. Numa época em que o escritor não ganha dinheiro, machado sabe dosar a atividade profissional com a vocação literária. Além de escritor festejado, torna-se o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras, sem dúvida uma das maiores glórias “Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela Claridade imortal, que toda a luz resume”! Mas o sol, inclinando a rútila capela: “Pesa-me esta brilhante auréola de nume... Enfara-me esta luz e desmedida umbela... Por que não nasci eu um simples vagalume?” 11 Caiu no vestibular 01. (FGV) Leia: Então, no fundo da floresta, troou um estampido horrível, que veio reboando pelo espaço; dir-se-ia o trovão, correndo pelas quebradas da serrania. Era tarde. Não havia tempo para fugir; a água tinha soltado o seu primeiro bramido, e, erguendo o colo, precipitava-se, furiosa, invencível, devorando o espaço como um monstro do deserto. Peri tomou a resolução pronta que exigia a iminência do perigo: em vez de ganhar a mata suspendeu-se a um dos cipós, e, galgando o cimo da palmeira, aí abrigou-se com Cecília. A menina, despertada violentamente e procurando conhecer o que se passava, interrogou seu amigo. – A água!... respondeu ele apontando para o horizonte. José de Alencar, O Guarani Sobre o fragmento acima, afirma-se que: 1. Enaltece a força da natureza brasileira. 2. Exalta a coragem do silvícola. 3. Refere um símbolo da fusão dos valores nativos e europeus. 4. “Pronta” (4.o parágrafo), no texto, significa “preparada”. 5. “Monstro do deserto” (3.o parágrafo) e “A água!” (6.o parágrafo) são duas metáforas. Assinale a alternativa que contém duas afirmações INCORRETAS. a) 1 e 2. b) 2 e 3. c) 3 e 4. d) 1 e 5. e) 4 e 5. 02. (FGV) Publicados quase simultaneamente, Memórias Póstumas de Brás Cubas e O Mulato, ambos os romances praticamente inauguram dois movimentos literários no Brasil. Num deles, predomina a profundidade da análise psicológica e, no outro, a preocupação com as leis da hereditariedade e a influência do ambiente sobre o homem. Esses movimentos foram: a) b) c) d) e) O O O O O Modernismo e o Pós-modernismo. Futurismo e o Surrealismo. Barroco e o Trovadorismo. Romantismo e o Ultra-romantismo. Realismo e o Naturalismo. Encarte referente ao curso pré-vestibular Aprovar da Universidade do Estado do Amazonas. Não pode ser vendido. Governador ALVARENGA, Beatriz et al. Curso de Física. São Paulo: Harbra, 1979, 3v. Eduardo Braga Vice-Governador Omar Aziz ÁLVARES, Beatriz A. et al. Curso de Física. São Paulo: Scipicione, 1999, vol. 3. Reitor Lourenço dos Santos Pereira Braga Vice-Reitor Carlos Eduardo Gonçalves Pró-Reitor de Planejamento e Administração Antônio Dias Couto Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários Ademar R. M. Teixeira Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa Walmir Albuquerque Coordenadora Geral Munira Zacarias Coordenador de Professores João Batista Gomes Coordenador de Ensino Carlos Jennings Coordenadora de Comunicação Liliane Maia Coordenador de Logística e Distribuição Raymundo Wanderley Lasmar Produção Aline Susana Canto Pantoja Renato Moraes Projeto Gráfico – Jobast Alberto Ribeiro Antônio Carlos Aurelino Bentes Heimar de Oliveira Mateus Borja DESAFIO MATEMÁTICO (p. 3) 01. D; 02. D; 03. B; 04. B; 05. C; 06. A; 07. C; 08. A; 09. E; 10. A; DESAFIO MATEMÁTICO (p. 4) 01. A; 02. C; 03. A; 04. A; 05. E; 06. E; 07. C; 08. A; DESAFIO MATEMÁTICO (p. 5) 01. D; 02. B; 03. B; 04. B; 05. A; 06. A; 07. D; 08. C; BIANCHINI, Edwaldo e PACCOLA, Herval. Matemática. 2.a ed. São Paulo: Moderna, 1996. BONJORNO, José et al. Física 3: de olho no vestibular. São Paulo: FTD, 1993. CARRON, Wilson et al. As Faces da Física. São Paulo: Moderna, 2002. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2000. GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática. São Paulo: FTD, 1995. DESAFIO FÍSICO (p. 7) 01. D; 02. C; Grupo de Reelaboração do Ensino de Física (GREF). Física 3: eletromagnetismo. 2.a ed. São Paulo: Edusp, 1998. DESAFIO FÍSICO (p. 8) 2 01. a) 90N e b) 2,5m/s ; DESAFIO FÍSICO (p. 9) 01. E,C e C; 2 02. a) 3m/s e b) 15N ; 03. V, V, V, V, V e F; 2 04. a) 1,6m/s , b) 16m/s e c)O móvel continuará em MRU; DESAFIO GRAMATICAL (p. 10) 01. C; 02. E; 03. D; 04. E; PERSCRUTANDO O TEXTO (p. 10) 01. C; 02. E; 03. B; 04. D; 05. A; 06. B; 07. C; 08. B; 09. D; 10. A; CAIU NO VESTIBULAR (p. 11) 01. E; 02. D; 03. A; 04. C; PARANÁ, Djalma Nunes. Física. Série Novo Ensino Médio. 4.a ed. São Paulo: Ática, 2002. RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed. São Paulo: Moderna, 2003. TIPLER, Paul A. A Física. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000, 3v. Paulo Alexandre Rafael Degelo Tony Otani Editoração Eletrônica Horácio Martins Este material didático, que será distribuído nos Postos de Atendimento (PAC) na capital e Escolas da Rede Estadual de Ensino, é base para as aulas transmitidas diariamente (horário de Manaus), de segunda a sábado, nos seguintes meios de comunicação: • TV Cultura (7h às 7h30); sábados: reprise às 23h • Amazon Sat (21h30 às 22h) • RBN (13h às 13h30) reprise: 5h30 e 7h (satélite) • Rádio Rio Mar (19h às 19h30) • Rádio Seis Irmãos do São Raimundo (8h às 9h e reprise de 16h às 16h30) • Rádio Panorama de Itacoatiara (11h às 11h30) • Rádio Difusora de Itacoatiara (8h às 8h30) • Rádio Comunitária Pedra Pintada de Itacoatiara (10h às 10h30) • Rádio Santo Antônio de Borba (18h30 às 19h) • Rádio Estação Rural de Tefé (19h às 19h30) – horário local • Rádio Independência de Maués (6h às 6h30) • Rádio Cultura (6h às 6h30 e reprise de 12h às 12h30) • Centros e Núcleos da UEA (12h às 12h30) Postos de distribuição: • • • • PAC São José – Alameda Cosme Ferreira – Shopping São José PAC Cidade Nova – Rua Noel Nutles, 1350 – Cidade Nova I PAC Compensa – Av. 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