UNIVERSIDADE DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ESTADO E PLANEJAMENTO ECONÔMICO NO BRASIL (1930 – 1970) – IANNI, Octavio (B. 1971) PROFESSOR: Dr. DEJALMA CREMONESE ELABORADO POR: FABIANO S. HILDEBRANDT 26/03/2008 RELAÇÕES ENTRE ESTADO E ECONOMIA DE 1930 – 1970. INDUSTRIALIZAÇÃO; CAPITAL ESTRANGEIRO; FORÇA DE TRABALHO. ANOS 30 DEIXA DE EXISTIR O ESTADO OLIGÁRQUICO NO BRASIL (p. 4). a) Desenvolvimento econômico capitalista: Processo de acumulação privada de capital (p. 6). CONSTITUIÇÕES 1934, 1937, 1946, 1967 e 1969. Estado brasileiro a partir de 3 poderes: LEGISLATIVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO MAS NA PRÁTICA SEMPRE HOUVE O PREDOMÍNIO DO PODER EXECUTIVO SOBRE OS OUTROS PODERES. 1 A Revolução de 1930 e o Novo Estado. Após os anos de 30 cria-se condições para o desenvolvimento do Estado burguês. GOVERNO VARGAS O café década de 20 e 30 perfaz 80% do valor global das exportações brasileiras (p. 16). década de 20 ambiente urbano: Novos movimentos políticos e artísticos: Fundou-se o Partido Comunista do Brasil em 1922; Primeiras manifestações do tenentismo; 1922 Semana de Arte Moderna; Cresce o mercado interno; Imigração dos europeus. Revolução de 30: rupturas política e econômica (p. 18). Depôs Washington Luís. Ruptura com o Estado Oligárquico. Em 1932: fundação da Ação Integralista Brasileira. Partido de direita de conotação fascista. 1932: Revolução Paulista. Tentando recuperar o poder federal. 1934: Aliança Nacional Libertadora. Movimento político de esquerda. 1934: Nova Constituição. 1935: O Levante Comunista. 1938: O Levante Integralista. Estes fatos levaram Vargas a dar o golpe em 1937. Instalar a ditadura chamada de Estado Novo Francisco Campos & Teóricos pró-Vargas Azevedo Amaral Vitória da cidade sobre o campo (p. 22). 2 A ação do poder público. 1930 – 1945 reformulação dos ideais e padrões de tipos capitalista. Refletia os interesses de grupos econômicos e políticos, bem como membros do próprio governo, com o objetivo de reformular a dependência estrutural que caracterizava o subsistema econômico brasileiro da época (p. 33). 3 A política operária. Legislação trabalhista. 1930: foi criado o Ministério do trabalho, Indústria e Comércio. 1943: Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). 4 Origens da ideologia e prática do planejamento. Planos governamentais. Constituição de 1937 _ outorgada por Vargas. Manteve as mesmas diretrizes nacionalistas e intervencionista (p. 46). Planejamento intervencionista do Estado. 5 Nacionalismo econômico e capitalismo Nacional. 1930 – 1945 _ elemento chave foi o nacionalismo (p. 58). “De fato, após a Revolução de 1930, irromperam no Brasil as mais diversas manifestações de tipo nacionalista” (p. 59). III – POLÍTICA ECONOMICA LIBERAL (1946 – 1950). 1 A Redemocratização: 1945 Vargas foi deposto em um golpe de Estado organizado por forças políticas, civis e militares (p. 75). 1946 Constituição democrática (Ass. Constituinte). PSD: Partido Social democrático. UDN: União Democrática Nacional. PTB: Partido Trabalhista Brasileiro. PCB: Partido Comunista Brasileiro. II Guerra: Derrota do Eixo: (Alemanha, Itália e Japão). 1946 – 1950: Condições favoráveis à entrada e saída de capital estrangeiro (p. 81). 2 O Poder Público e o setor privado. Governo Dutra: prioriza-se o liberalismo econômico e a democracia representativa em oposição ao intervencionismo estatal da era Vargas (p.83). 1945 - 50 A política econômica governamental serviu aos interesses mais imediatos da empresa privada, nacional e estrangeira (p. 84). 3 A política salarial: Inspiração no liberalismo (ideologicamente) e na empresa privada (na prática) (p. 99). 1946 - 50 Não houve qualquer elevação do salário mínimo (p. 100), a despeito da crescente inflação de preços. 1947 O registro de Partido Comunista Brasileiro foi cassado (p. 103). 1947 DOUTRINA TRUMAN: Intervenções norte americanas nos assuntos políticos internos das outras nações dependentes e coloniais (p. 104). Colapso do populismo no Brasil; Ciclo da Revolução burguesa. IV – DESENVOLVIMENTO E CAPITALISMO. 1 Política de emancipação econômica Nacional. 1946 - 50 2º período governamental de Getúlio Vargas. Abandonaram-se as diretrizes inspiradas pela doutrina liberal. 2 Poder público e Condições políticas do desenvolvimento. 3 Limites da política Econômica Nacionalista. 1954 deposição e suicídio de Vargas. (p. 132) V – INDUSTTRIALIZAÇÃO E INTERDEPENDÊNCIA (1955 – 1960). 1 Novos rumos da ação estatal. Assume Juscelino Kubitschek de Oliveira. 1946 - 60 Uma das fases mais importantes da história econômica do Brasil. Programa de metas 1956 2 Programa de Metas. Criação da SUDENE. Visava transformar a estrutura econômica do País, pela criação da indústria de Base e a reformulação das condições reais de interdependência com o capitalismo mundial (p.150). “Já existem, hoje, no Brasil, em funcionamento ou em instalação, 16 fábricas de automóveis e cerca de 1200 fábricas de autopeças” (p. 155). Símbolos de JK Criação de indústria automobilística; Construção de Brasília (p.155). “50 anos em 5” 3 Capitalismo Dependente. Crescimento dos grupos econômicos dominados ou controlados por empresas multinacionais. Em 1961, 48,5% das “empresas bilionárias” existentes no país eram controladas por estrangeiros (p. 177). Industrialização via capital estrangeiro (p. 183). ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros. Princípio Nacionalista. VI – ESTADO E ECONOMIA NA CRISE DA DEMOCRACIA (1961 – 1964). 1 A crise do poder. 1946 - 60 Crise política e econômica: Inflação; Redução de investimento; Diminuição do capital externo. JOÃO GOULART: Reiniciou o debate sobre Reformas de Base. Capitalismo nacional ou capitalismo dependente ? Contradição. 2 A política antiinflacionária. 1956 Governo Jânio Quadros: Com dificuldade de estabelecer uma saída alternativa aos problemas econômicos. Quadros planejou um golpe de Estado. Pelo fato de não ter-se realizado com sucesso, esse foi um dos muitos golpes frustrados, e tornou-se conhecido como o “episódio da renuncia” do Presidente J. Quadros, ocorrido em 25 de agosto de 1961 (p. 203). 3 Reformas de Base e Desenvolvimento Econômico. Governo GOULART ( 1961 – 1964). Plano Trienal. Autor intelectual, Celso FURTADO. 4 Conflito entre opções políticas de desenvolvimento. Conflito entre poderes; Divergência a propósito das opções políticas de desenvolvimento (p. 217); Tensões entre classes sociais. 13 de março de 1964: comício de Jango no RJ. Divórcio entre Poderes Executivo e Legislativo (p. 218). P/ João Goulart Reforma de Base significava: Nacionalização e estatização de empresas e setores produtivos; Os adeptos eram antiimperialistas e contra o latifúndio (p. 222). VII – INDEPENDÊNCIA E MODERNIZAÇÃO (1964 – 1970). O planejamento em Regime autoritário: 1964 - 1970 Três governos autoritários: CASTELLO BRANCO; 1 COSTA E SILVA; GARRASTAZU MÉDICI. Metas: Reduzir a taxa de inflação; Incentivar a exportação de produtos agrícolas, minerais e manufaturados; Racionalizar o sistema tributário e fiscal; Criar condições e estímulos novos à entrada de capital e tecnologia. Estrangeira (p. 225). Propor um novo plano de “integração nacional”. Em 1967 - 69 Adotou-se uma Constituição que manteve os poderes excepcionais do executivo (p. 227). dezembro: 1968 Foi decretado o AI 5. 2 Planejamento e conservadorismo. COSTA E SILVA: tentativa de “humanizar a Revolução”. A política econômica foi a mesma do governo anterior CASTELLO BRANCO. Reforço do centralismo autoritário do executivo (p. 247). Entrada de capital externo e tecnologia. 3 A expansão da grande empresa privada. A política econômica governamental foi estatizante ou privatista, nacionalizante ou internacionalista, desenvolvimentista ou estabilizadora (p. 255). 1930 - 70 4 Política salarial e política operária. 1964 - 70 Congelamento de salários; Concentração de renda; Pauperização de parte dos proletários. Reformulação do sindicalismo brasileiro. 5 O Nacionalismo. 1964 - 70 Predomínio da tendência internacionalista na política econômica governamental (p. 289). VIII – CONCLUSÕES: 1 Condições políticas da ação Estatal. 1930 - 70 Estado interventor (participação Estatal na economia). Economia planificada. 2 Estado e Planejamento: 1ª TENDÊNCIA: estratégia de desenvolvimento nacionalista: (1930 - 45); (1951 – 54); (1961 – 64). Capitalismo nacional 2ª : estratégia de desenvolvimento dependente: (1930 - 45); (1951- 54); (1961 – 64). Capitalismo dependente. 1930 - 70 Predominou a estratégia de desenvolvimento dependente (p. 309). 3 A Tecnoestrutura Estatal. A transição do clientelismo (Estado Oligárquico) para o Estado Burguês.