MANUAL
DAS VALVULAS SOLENOIDES PARA INSTALAÇÕES
FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
1
ÍNDICE
Válvulas solenoides normalmente fechadas para instalações frigoríficas
06
Válvulas solenoides normalmente abertas para instalações frigoríficas
12
Bobinas
18
Conectores
22
Válvulas solenoides normalmente fechadas para instalações industriais
24
Equipamento magnético
30
DA QUALIDADE, O DESENVOLVIMENTO NATURAL
Quando atingiu cinquenta anos de atividade no setor de componentes para refrigeração e condicionamento de ar, a CASTEL se
estabeleceu em todo o mundo como uma produtora de componentes de qualidade. A qualidade, que é resultado de uma filosofia
empresarial que marca cada fase do ciclo de produção, é testemunhada tanto pela Certificação do Sistema de Qualidade Empresarial,
ratificada pela ICIM em conformidade com a norma UNI EN ISO 9001:2008, quanto pelas variadas certificações do produto, em
conformidade com as Diretrizes Europeias e Marcas de Qualidade europeias e fora da Europa. A qualidade do produto é acompanhada
pela qualidade do trabalho, realizado utilizando maquinários e instalações de elevado conteúdo tecnológico, dotado dos padrões de
segurança e do cuidado ambiental, solicitados pela legislação vigente. A CASTEL oferece aos operadores do setor de refrigeração e
condicionamento de ar e às indústrias construtoras, produtos relacionados ao uso, fluidos frigoríficos HCFC e HFC atualmente em uso
no mercado de frios.
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PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
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ed. 001-VS-POR
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PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
VÁLVULAS SOLENOIDES
Retenção em relação ao exterior
Garantia
Todos os produtos listados no presente Manual são
submetidos individualmente, além de testes funcionais
orientados, a testes de vedação sob pressão. A taxa de
perda admitida no exterior, e verificada durante os testes,
está de acordo ao previsto no parágrafo 9.4 da norma EN
12284: 2003:
“Durante o teste, não devem formar-se bolhas por um
período de pelo menos um minuto, quando a amostra é
imersa em água com uma baixa tensão superficial...”
Todos os produtos Castel são garantidos por um período
de 12 meses. A garantia é relativa a todos os produtos, ou
parte deles, que resultem defeituosos dentro do período
da própria garantia. O cliente deverá, neste caso, sob suas
despesas, enviar os materiais individualmente com uma
descrição detalhada dos defeitos encontrados. A garantia
não é reconhecida quando os defeitos dos produtos da
Castel são resultantes de erros do cliente ou de terceiros,
como: Instalações incorretas, uso contrário às indicações
fornecidas pela Castel, alterações.
Para eventuais defeitos ou vícios dos próprios produtos,
a Castel se empenha na substituição pura e simples dos
mesmos, sem reconhecer, em nenhum caso, direitos a
reembolso por danos de qualquer espécie.
As características técnicas descritas neste catálogo
são indicativas. A Castel reserva-se o direito de fazer
alterações ou modificações nos próprios produtos sem
aviso prévio e a qualquer momento.
Resistência à pressão
Todos os produtos listados no presente Manual, se
submetidos ao teste hidrostático, garantem uma
resistência à pressão de pelo menos 1,43 x PS de acordo
com o previsto pela Diretriz 97/23/CE.
Todos os produtos listados no presente Manual, se
submetidos ao teste de explosão, garantem uma
resistência à pressão de pelo menos 3 x PS de acordo
com o previsto pela Diretriz EN 378-2:2008.
Pesos
Os produtos listados no presente manual são tutelados
pelas normas de lei.
Os pesos dos produtos indicados no presente Manual
devem ser considerados completos com a embalagem
e não são vinculantes para a empresa.
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VÁLVULAS SOLENOIDES NORMALMENTE FECHADAS
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS
As válvulas da série 1020 e 1028 são válvulas de ação
direta. O funcionamento destas válvulas depende
unicamente do campo magnético produzido pela passagem
da corrente na bobina; a abertura/fechamento da base da
válvula principal é única e controlada diretamente pelo
núcleo móvel da bobina e as válvulas podem funcionar com
um diferencial de pressão igual a zero.
As válvulas da série 1064; 1068; 1070; 1078 (excluídas
/11, /13, /M42); 1079 (excluídas /13, /M42, /17); 1090;
1098 (excluída /9); 1099 (excluída /11) são válvulas
servocomandadas com membrana.
O funcionamento destas válvulas não depende unicamente
do campo magnético produzido pela passagem da corrente
na bobina, mas é necessária também uma pressão mínima
em entrada capaz de mover a membrana e mantê-la
levantada pelo orifício principal. A abertura/fechamento
da base da válvula principal é controlado pela membrana,
enquanto a abertura/fechamento do furo piloto são
controlados pelo núcleo móvel da bobina. Estas válvulas
não podem funcionar com um diferencial de pressão igual
a zero.
EMPREGO
As válvulas solenoides, ilustradas neste capítulo, são
consideradas “Acessórios de pressão”, de acordo com o
definido no Artigo 1, Ponto 2.1.4 pela Diretriz 97/23/CE e
são objeto do Artigo 3, Ponto 1.3 da mesma Diretriz.
Elas foram projetadas para serem instaladas em
instalações de refrigeração comercial e condicionamento
de ar civil e industrial que utilizem os seguintes fluidos
refrigerantes: R22, R134a, R404A, R407C; R410A, R507
pertencentes ao Grupo II (assim como definido no Artigo 9,
Ponto 2.2 da Diretriz 97/23/CE, com referência à Diretriz
67/548/CEE). Para aplicações específicas com fluidos
refrigerantes não listados acima, sempre pertencentes ao
Grupo II, contatar o Escritório Técnico da Castel.
FUNCIONAMENTO
As válvulas da série 1020; 1028; 1034; 1038; 1040; 1048;
1049; 1050; 1058; 1059, 1064; 1068; 1070; 1078; 1079;
1090; 1098; 1099 são válvulas normalmente fechadas.
NC = com a bobina não excitada, o obturador fecha
a passagem do fluido; com a bobina alimentada
eletricamente, o obturador abre a base da válvula colocando
em comunicação entrada com a saída.
As válvulas NC são comercializadas tanto sem bobina
(versão S), quanto com bobina (versão A6 com bobina HM2–
220/230 VCA e versão A7 com bobina HM2–240 VCA).
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As válvulas da série 1034; 1038; 1040; 1048; 1049; 1050;
1058; 1059; 1078 (/11, /13, /M42); 1079 (/13, /M42,
/17); 1098/9; 1099/11 são válvulas servocomandadas
com pistão.
O funcionamento destas válvulas não depende unicamente
do campo magnético produzido pela passagem da corrente
na bobina, mas é necessária também uma pressão mínima
em entrada capaz de mover o pistão e mantê-lo levantada
pelo orifício principal. A abertura/fechamento da base da
válvula principal são controlados pelo pistão, enquanto
a abertura/fechamento do furo piloto são controlados
pelo núcleo móvel da bobina. Estas válvulas não podem
funcionar com um diferencial de pressão igual a zero.
CONSTRUÇÃO
As partes principais das válvulas solenoide são realizadas
com os seguintes materiais:
• Latão forjado a quente EN 12420 – CW 617N para o corpo
e a tampa
• Tubo de cobre EN 12735-1 – Cu-DHP para os engates a
serem soldados
• Aço inox austenítico EN 10088-2 – 1.4303 para o tubo de
alojamento do núcleo móvel
• Aço inox ferrítico EN 10088-3 – 1.4105 para o núcleo móvel
• Aço inox austenítico EN ISO 3506 – A2-70 para os parafusos
de fixação entre a tampa e o corpo.
• Borracha de cloropreno (CR) para as guarnições de
retenção para o exterior
• P.T.F.E. para as guarnições de vedação de base
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INSTALAÇÃO
Antes da montagem da válvula na tubulação, deve-se
garantir que a instalação frigorífica esteja bem limpa. De
fato, as válvulas com guarnições no P.T.F.E., em geral,
e os pistões em particular, são sensíveis à presença de
impureza. É também verificada a correspondência entre
o sentido do fluxo na tubulação e o sentido da seta
estampada no corpo da válvula. Todas as válvulas podem
ser montadas em qualquer posição desde que a bobina
não seja orientada para baixo. A soldagem das válvulas
com conexões para soldar é realizada precisamente com
uma liga para baixo do ponto de fusão. Não é necessário
desmontar a válvula antes da brasagem, mas é preciso
prestar atenção para não dirigir a chama na direção do
corpo que, se danificado, poderia comprometer o bom
funcionamento de toda a válvula.
Antes de realizar as ligações elétricas da válvula solenoide,
é recomendável certificar-se se a tensão e a frequência de
rede presentes na instalação correspondem aos valores
impressos na bobina.
As válvulas podem ser instaladas sobre todos os ramos de
uma instalação, dentro do respeito dos limites de utilização
e da produção indicadas na TABELA 4. A Castel recomenda
o emprego de válvulas com pistão naquelas aplicações com
condições operativas (temperatura/pressão) mais graves,
por exemplo, na linha de descarga do gás quente. Nas
TABELAS 1 e 2 são descritas as seguintes características
funcionais de uma válvula solenoide:
• Conexões
• PS = pressão máxima admissível
• TS = temperatura mínima/máxima admissível
• Kv = fator de fluxo
• mín. OPD = pressão mínima diferencial de abertura
Ou seja, o mínimo diferencial de pressão entre a
entrada e saída com a qual uma válvula solenoide
servocomandada consegue abrir e se mantém aberta.
• MOPD = pressão máxima diferencial de abertura de
acordo com ARI STANDARD 760:2001. Ou seja, o
diferencial máximo de pressão entre a entrada e saída
com a qual uma válvula solenoide consegue abrir.
TABELA 1: Características gerais das válvulas NC (normalmente fechadas) com engates SAE Flare
Pressão diferencial de abertura [bar]
Princípio de
funcionamento
Nº
Catálogo
Engates
SAE Flare
Furo base
Ø nominal
[mm]
Fator
Kv
[m3/h]
1020/2
1/4"
2,5
0,175
1020/3
3/8"
3
0,23
1064/3
3/8"
1064/4
1/2"
6,5
0,80
Servocomando 1070/4
com membrana 1070/5
1/2"
1090/5
5/8"
1090/6
3/4"
1034/3
3/8"
1034/4
1/2"
1040/4
1/2"
1040/5
5/8"
1050/5
5/8"
1050/6
3/4"
Ação direta
Servocomando
com pistão
5/8"
12,5
16,5
6,5
12,5
16,5
2,20
2,61
MOPD
mín
OPD
0
Tipo de bobina
HM2
CM2
(AC)
HM4
(AC)
HM3
(AC)
HM3
(DC)
21
28
35
21
0,05
21
28
35
0,05
2,40
3,80
4,80
mín.
máx.
-35
+110
(2)
45
Art. 3.3
13
-35
+105
(1)
45
Art. 3.3
-35
+110
(2)
45
Art. 3.3
10
4,80
3,00
Categoria
PS de risco de
[bar] acordo com
a PED
18
3,80
1,00
TS [°C]
18
21
28
35
18
0,07
16
(1) São tolerados picos de 120 °C durante o degelo
(2) São tolerados picos de 130 °C durante o degelo
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TABELA 2: Características gerais das válvulas NC (normalmente fechadas) com conexões ODS
Pressão diferencial de abertura [bar]
Conexões ODS
Princípio de
funcionamento
Nº
Catálogo
Ø
[in.]
Ø
[mm]
1028/2
1/4"
–
1028/2E
1/4"
–
1028/3
3/8"
–
–
10
3/8"
–
1068/M10
–
10
1068/M12
–
12
1/2"
–
–
12
1078/4
1/2"
–
Servocomando 1078/5
com membrana 1079/7
5/8"
16
7/8"
22
1098/5
5/8"
16
1098/6
3/4"
–
1098/7
7/8"
22
1099/9
1.1/8"
–
1078/9
1.1/8"
–
1079/11
1.3/8"
35
1038/3
3/8"
–
1038/M10
–
10
1038/M12
–
12
1/2"
–
–
12
1048/4
1/2"
–
1048/5
5/8"
16
1049/7
7/8"
22
1058/5
5/8"
16
Servocomando 1058/6
com
1058/7
pistão
1059/9
3/4"
–
7/8"
22
1.1/8"
–
1098/9
1.1/8"
–
1099/11
1.3/8"
35
1078/11
1.3/8"
35
1079/13
1.5/8"
–
–
42
1.5/8"
–
–
42
2.1/8"
54
Ação direta
1028/M10
1068/3
1068/4
1078/M12
1038/4
1048/M12
1079/M42
1078/13
1078/M42
1079/17
Furo base
Fator Kv
Ø nominal
[m3/h]
[mm]
2,2
0,15
3
0,23
6,5
0,80
TS [°C]
MOPD
mín
OPD
0
Tipo de bobina
HM2
CM2
(AC)
HM4
(AC)
HM3
(AC)
HM3
(DC)
21
28
35
21
PS
[bar]
Categoria
de risco
de acordo
com a PED
mín.
máx.
-35
+110
(2)
45
Art. 3.3
-35
+105
(1)
45
Art. 3.3
18
2,20
12,5
13
2,61
0,05
21
28
35
3,80
16,5
4,80
10
5,70
25,5
10
6,5
1,00
13
0,05
18
2,40
12,5
18
3,00
3,80
16,5
0,07
4,80
Art. 3.3
21
28
35
16
-35
+110
(2)
45
5,70
25
10
0,1
27
16
34
25
18
0,15
1
(1) São tolerados picos de 120 °C durante o degelo
(2) São tolerados picos de 130 °C durante o degelo
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TABELA 3: Dimensões e pesos de válvulas NC com bobinas 9100 (1)
Princípio de
funcionamento
Ação direta
Servocomando com
membrana
Servocomando com
pistão
Nº Catálogo
1020/2
1020/3
1028/2
1028/2E
1028/3
1028/M10
1064/3
1064/4
1068/3
1068/M10
1068/M12
1068/4
1070/4
1070/5
1078/M12
1078/4
1078/5
1079/7
1090/5
1090/6
1098/5
1098/6
1098/7
1099/9
1078/9
1079/11
1034/3
1034/4
1038/3
1038/M10
1038/M12
1038/4
1040/4
1040/5
1048/M12
1048/4
1048/5
1049/7
1050/5
1050/6
1058/5
1058/6
1058/7
1059/9
1098/9
1099/11
1078/11
1079/13
1079/M42
1078/13
1078/M42
1079/17
Dimensões [mm]
H1
H2
H3
75
62,5
34
82
69,5
40
91
75
47
106
78
50
115
96
72
92,5
80
50,5
100,5
84,5
56,5
L1
58
65
125
125
125
125
68
72
111
111
127
127
100
106
127
127
175
190
120
124
175
175
180
216
250
292
68
72
111
111
127
127
100
106
127
127
175
190
120
124
175
175
180
216
235
277
L2
Q
50
–
–
45
50
57
80
–
45
50
121
93
65
157
127
99
175
141
113
278
68
190
153
125
280
88
(1) Com a bobina 9120, a dimensão L2 é igual a 64 mm e os pesos devem
ser aumentados em 305 g.
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
57
60
Peso
[g]
340
355
350
350
365
365
400
415
400
395
420
420
710
755
690
680
775
765
1035
1365
995
1185
1170
1225
2565
2620
440
457
440
435
462
462
781
831
759
748
853
842
1157
1487
1117
1307
1292
1347
2050
2130
2710
2750
2750
3810
3810
3880
Os conectores não estão incluídos nas embalagens e devem ser solicitados
separadamente.
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9
10
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DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
TABELA 4: Produções dos frigoríferos com válvulas NC [kW]
Princípio
Linha de líquido
Linha de aspiração
Linha de gás quente
Nº
de funcioCatálogo
R134a R22 R404A R407C R410A R507 R134a R22 R404A R407C R410A R507 R134a R22 R404A R407C R410A R507
namento
Ação
direta
Servocomando
com
membrana
Servocomando
com
pistão
1020/2
1020/3
1028/2
1028/2E
1028/3
1028/M10
1064/3
1064/4
1068/3
1068/M10
1068/M12
1068/4
1070/4
1070/5
1078/M12
1078/4
1078/5
1079/7
1090/5
1090/6
1098/5
1098/6
1098/7
1099/9
1078/9
1079/11
1034/3
1034/4
1038/3
1038/M10
1038/M12
1038/4
1040/4
1040/5
1048/M12
1048/4
1048/5
1049/7
1050/5
1050/6
1058/5
1058/6
1058/7
1059/9
1098/9
1099/11
1078/11
1079/13
1079/M42
1078/13
1078/M42
1079/17
2,98
3,91
2,55
3,20
4,21
2,75
2,08
2,74
1,79
3,02
3,96
2,58
3,00
3,95
2,58
2,01
2,65
1,73
1,49
1,96
1,28
1,89
2,48
1,62
1,68
2,21
1,44
2,03
2,67
1,74
2,38
3,13
2,04
1,67
2,19
1,43
3,91
4,21
2,74
3,96
3,95
2,65
1,96
2,48
2,21
2,67
3,13
2,19
13,6
14,6
9,5
13,8
13,7
9,2
1,51
2,04
1,78
1,82
2,40
1,78
6,8
8,6
7,7
9,3
10,9
7,6
37,4
44,4
40,3
47,8
26,2
31,1
37,9
45,0
37,8
44,8
25,3
30,0
4,16
4,93
5,61
6,66
4,91
5,82
4,99
5,92
6,60
7,83
4,91
5,82
18,7
22,2
23,8
28,2
21,1
25,1
25,6
30,3
29,9
35,5
21,0
24,9
37,4
40,3
26,2
37,9
37,8
25,3
4,16
5,61
4,91
4,99
6,60
4,91
18,7
23,8
21,1
25,6
29,9
21,0
44,4
47,8
31,1
45,0
44,8
30,0
4,93
6,66
5,82
5,92
7,83
5,82
22,2
28,2
25,1
30,3
35,5
24,9
37,4
44,4
64,6
81,6
40,3
47,8
69,5
87,8
26,2
31,1
45,2
57,1
37,9
45,0
65,5
82,7
37,8
44,8
65,2
82,4
25,3
30,0
43,7
55,2
4,16
4,93
7,2
9,1
5,61
6,66
9,7
12,2
4,91
5,82
8,5
10,7
4,99
5,92
8,6
10,9
6,60
7,83
11,4
14,4
4,91
5,82
8,5
10,7
18,7
22,2
32,3
40,8
23,8
28,2
41,0
51,8
21,1
25,1
36,5
46,1
25,6
30,3
44,2
55,8
29,9
35,5
51,7
65,3
21,0
24,9
36,3
45,8
96,9 104,3 67,8
98,2
97,9
65,6
10,8
14,5
12,7
12,9
17,1
12,7
48,5
61,6
54,7
66,2
77,5
54,4
170,0 183,0 119,0 172,3 171,7 115,0 18,9
25,5
22,3
22,7
30,0
22,3
85,0 108,0 96,0 116,2 136,0 95,4
17,0
18,3
11,9
17,2
17,2
11,5
1,89
2,55
2,23
2,27
3,00
2,23
8,5
10,8
9,6
11,6
13,6
9,5
40,8
51,0
43,9
54,9
28,6
35,7
41,4
51,7
41,2
51,5
27,6
34,5
4,54
5,67
6,12
7,65
5,35
6,69
5,45
6,81
7,20
9,00
5,35
6,69
20,4
25,5
25,9
32,4
23,0
28,8
27,9
34,9
32,6
40,8
22,9
28,6
40,8
43,9
28,6
41,4
41,2
27,6
4,54
6,12
5,35
5,45
7,20
5,35
20,4
25,9
23,0
27,9
32,6 22,9
51,0
54,9
35,7
51,7
51,5
34,5
5,67
7,65
6,69
6,81
9,00
6,69
25,5
32,4
28,8
34,9
40,8
28,6
64,6
81,6
64,6
81,6
69,5
87,8
69,5
87,8
45,2
57,1
45,2
57,1
65,5
82,7
65,5
82,7
65,2
82,4
65,2
82,4
43,7
55,2
43,7
55,2
7,2
9,1
7,2
9,1
9,7
12,2
9,7
12,2
8,5
10,7
8,5
10,7
8,6
10,9
8,6
10,9
11,4
14,4
11,4
14,4
8,5
10,7
8,5
10,7
32,3
40,8
32,3
40,8
41,0
51,8
41,0
51,8
36,5
46,1
36,5
46,1
44,2
55,8
44,2
55,8
51,7
65,3
51,7
65,3
36,3
45,8
36,3
45,8
96,9 104,3 67,8
98,2
97,9
65,6
10,8
14,5
12,7
12,9
17,1
12,7
48,5
61,6
54,7
66,2
77,5
54,4
170,0 183,0 119,0 172,3 171,7 115,0 18,9
25,5
22,3
22,7
30,0
22,3
85,0 108,0 96,0 116,2 136,0 95,4
272,0 292,8 190,4 275,7 274,7 184,0 30,2
40,8
35,7
36,3
48,0
35,7 136,0 172,8 153,6 185,9 217,6 152,6
425,0 457,5 297,5 430,8 429,3 287,5 47,3
63,8
55,8
56,8
75,0
55,8 212,5 270,0 240,0 290,5 340,0 238,5
–
Condições operativas de referência de acordo com AHRI Norma 760-2007
Temperatura de condensação Temperatura do líquido Subresfriamento 110 °F
100 °F 10 °R (43,3 °C)
(37,8 °C)
(5,5 °K)
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
–
–
–
–
–
Temperatura de evaporação Temperatura de aspiração Subresfriamento 40 °F 65 °C 25 °R (4,4 °C)
(18,3 °C)
(13,9 °K)
Temperatura de descarga 160 °F (71,1 °C)
ed. 001-VS-POR
11
VÁLVULAS SOLENOIDES NORMALMENTE ABERTAS
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS
N.B.: uma válvula NA se distingue, visualmente, do
modelo NC correspondente, graças ao anel de cor
vermelha disposto sob a borda amarela de fixação da
bobina.
As válvulas da série 1164; 1168; 1170; 1178 (excluídas
/11, /13, /M42); 1190; 1198 (excluída /9) são válvulas
servocomandadas com membrana.
O funcionamento destas válvulas não depende
unicamente do campo magnético produzido pela
passagem da corrente na bobina, mas é necessária
também uma pressão mínima em entrada capaz de
mover a membrana e mantê-la levantada pelo orifício
principal. A abertura/fechamento da base da válvula
principal são controlados pela membrana, enquanto
a abertura/fechamento do furo piloto são controlados
pelo núcleo móvel da bobina. Estas válvulas não podem
funcionar com um diferencial de pressão igual a zero.
EMPREGO
As válvulas solenoides, ilustradas neste capítulo, são
consideradas “Acessórios de pressão”, de acordo com
o definido no Artigo 1, Ponto 2.1.4 pela Diretriz 97/23/
CE e são objeto do Artigo 3, Ponto 1.3 da mesma Diretriz.
Elas foram projetadas para serem instaladas em
instalações de refrigeração comercial e condicionamento
de ar civil e industrial que utilizem os seguintes fluidos
refrigerantes: R22, R134a, R404A, R407C; R410A, R507
pertencentes ao Grupo II (assim como definido no Artigo 9,
Ponto 2.2 da Diretriz 97/23/CE, com referência à Diretriz
67/548/CEE). Para aplicações específicas com fluidos
refrigerantes não listados acima, sempre pertencentes
ao Grupo II, contatar o Escritório Técnico da Castel.
FUNCIONAMENTO
As válvulas da série 1134; 1138; 1140; 1148; 1150;
1158; 1164; 1168; 1170; 1178; 1190; 1198 são válvulas
normalmente abertas.
NA = com a bobina não excitada, o obturador abre a
base da válvula colocando em comunicação a entrada
com a saída; com a bobina alimentada eletricamente, o
obturador fecha a passagem do fluido.
As válvulas NA são comercializadas apenas sem bobina
(versão S).
12
ed. 001-VS-POR
As válvulas da série 1134; 1138; 1140; 1148; 1150;
1158; 1178 (/11, /13, /M42); 1198/9 são válvulas
servocomandadas com pistão.
O funcionamento destas válvulas não depende unicamente
do campo magnético produzido pela passagem da
corrente na bobina, mas é necessária também uma
pressão mínima em entrada capaz de mover o pistão
e mantê-lo levantado pelo orifício principal. A abertura/
fechamento da base da válvula principal são controlados
pelo pistão, enquanto a abertura/fechamento do furo
piloto são controlados pelo núcleo móvel da bobina.
Estas válvulas não podem funcionar com um diferencial
de pressão igual a zero.
CONSTRUÇÃO
As partes principais das válvulas solenoide são realizadas
com os seguintes materiais:
•Latão forjado a quente EN 12420 – CW 617N para o
corpo e a tampa
•Tubo de cobre EN 12735-1 – Cu-DHP para os engates
a serem soldados
•Aço inox austenítico EN 10088-2 – 1.4303 para o tubo
de alojamento do núcleo móvel
•Aço inox ferrítico EN 10088-3 – 1.4105 para o núcleo
móvel
•Aço inox austenítico EN ISO 3506 – A2-70 para os
parafusos de fixação entre a tampa e o corpo.
•Borracha de cloropreno (CR) para as guarnições de
retenção para o exterior
•P.T.F.E. para as guarnições de vedação de base
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
INSTALAÇÃO
entre o sentido do fluxo na tubulação e o sentido da seta
estampada no corpo da válvula. Todas as válvulas podem
ser montadas em qualquer posição desde que a bobina
não seja orientada para baixo. A soldagem das válvulas
com conexões para soldar é realizada precisamente
com uma liga de baixo ponto de fusão. Não é necessário
desmontar a válvula antes da brasagem, mas é preciso
prestar atenção para não dirigir a chama na direção do
corpo que, se danificado, poderia comprometer o bom
funcionamento de toda a válvula. Antes de realizar as
ligações elétricas da válvula solenoide, é recomendável
certificar-se se a tensão e a frequência de rede presentes
na instalação correspondem aos valores impressos na
bobina.
As válvulas podem ser instaladas sobre todos os ramos
de uma instalação, dentro do respeito dos limites de
utilização e da produção indicadas na TABELA 8. A Castel
recomenda o emprego de válvulas com pistão naquelas
aplicações com condições operativas (temperatura/
pressão) mais graves, por exemplo, na linha de descarga
do gás quente. Nas TABELAS 5 e 6 são descritas as
seguintes características funcionais de uma válvula
solenoide:
• Conexões
• PS = pressão máxima admissível
• TS = temperatura mínima/máxima admissível
• Kv = fator de fluxo
• mín. OPD = pressão mínima diferencial de abertura
Ou seja, o mínimo diferencial de pressão entre a
entrada e saída com a qual uma válvula solenoide
servocomandada consegue abrir e se mantém aberta.
• MOPD = pressão máxima diferencial de abertura
de acordo com ARI STANDARD 760:2001. Ou seja, o
diferencial máximo de pressão entre a entrada e saída
com a qual uma válvula solenoide consegue abrir.
Antes da montagem da válvula na tubulação, deve-se
garantir que a instalação frigorífica esteja bem limpa. De
fato, as válvulas com guarnições no P.T.F.E., em geral,
e os pistões em particular, são sensíveis à presença
de impurezas. É também verificada a correspondência
N.B.
As válvulas NA foram projetadas para o funcionamento
com bobinas de corrente contínua; podem ser assim
acopladas unicamente com bobinas 9120/RD1 ( tipo
HM3 - 12 VCC), 9120/RD2 (tipo HM3 - 24 VCC), 9120/RD4
(tipo HM3 - 48 VCC). Para aplicações com alimentação
a 220/230 VCA é obrigatório acoplar as válvulas NA
com os seguintes componentes: Bobina 9120/RD6 (
tipo HM3 – 220 VRCA) + Conector/ Retificador 9150/
R45 ou 9150/R90.
As válvulas NA não são capazes de funcionar com
bobinas HM2, CM2, HM4 de corrente alternada.
TABELA 5: Características gerais das válvulas NA (normalmente abertas) com engates SAE Flare
Conexões
SAE Flare
Furo base
Ø nominal
[mm]
Fator
Kv
[m3/h]
1164/3
3/8"
6,5
6,5
1170/4
Servocomando
1170/5
com membrana
1190/5
1/2"
12,5
12,5
1190/6
3/4"
16,5
16,5
1134/3
3/8"
6,5
1,00
1140/4
Servocomando
1140/5
com pistão
1150/5
1/2"
1150/6
3/4"
Princípio de
funcionamento
Nº
Catálogo
5/8"
5/8"
5/8"
5/8"
12,5
16,5
Pressão diferencial
de abertura [bar]
mín OPD
0,05
3,80
4,80
PS
[bar]
Categoria
de risco de
acordo com
a PED
mín.
máx.
- 35
+105
(1)
45
Art. 3.3
- 35
+110
(2)
45
Art. 3.3
21
19
0,05
2,40
3,00
MOPD
TS [°C]
21
0,07
19
(1) São tolerados picos de 120 °C durante o degelo
(2) São tolerados picos de 130 °C durante o degelo
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
13
TABELA 6: Características gerais das válvulas NA (normalmente abertas) com conexões ODS
Princípio de
funcionamento
Nº
Catálogo
1168/3
Conexões ODS
Ø
[in.]
Ø
[mm]
3/8"
–
1168/M10
–
10
1178/M12
–
12
1/2"
–
Furo base
Ø nominal
[mm]
Fator
Kv
[m3/h]
6,5
0,80
12,5
5/8"
16
2,61
5/8"
16
3,80
1198/6
3/4"
–
1198/7
7/8"
22
1178/9
1.1/8"
–
1138/3
0,05
10
6,5
1,00
3/8"
–
–
10
1148/M12
–
12
1148/4
1/2"
–
1148/5
5/8"
16
3,00
Servocomando 1158/5
com pistão
1158/6
5/8"
16
3,80
3/4"
–
1158/7
7/8"
22
1198/9
1.1/8"
–
25
10
1178/11
1.3/8"
35
27
16
1178/13
1.5/8"
–
–
42
34
25
12,5
16,5
mín.
máx.
- 35
+105
(1)
- 35
+110
(2)
Categoria
PS de risco de
[bar] acordo com
a PED
45
Art. 3.3
19
5,70
25,5
MOPD
TS [°C]
21
4,80
1138/M10
1178/M42
mín OPD
2,20
1178/4
Servocomando
1178/5
com membrana
1198/5
16,5
Pressão diferencial de abertura [bar]
0,05
21
2,40
0,07
4,80
Art. 3.3
45
5,70
0,1
0,15
19
I
(1) São tolerados picos de 120 °C durante o degelo
(2) São tolerados picos de 130 °C durante o degelo
14
ed. 001-VS-POR
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
TABELA 7: Dimensões e pesos de válvulas NA com bobinas 9120
Princípio de
funcionamento
Dimensões [mm]
Nº Catálogo
H1
H2
H3
1164/3
1168/3
Q
68
87
74,5
40
705
111
–
705
111
700
1170/4
100
1015
1170/5
106
1060
96
80
47
127
1178/4
127
1178/5
175
45
995
985
50
1080
1190/5
120
1340
1190/6
124
1670
1198/5
111
83
50
175
57
1300
1198/6
175
1490
1198/7
180
1475
1178/9
120
101
72
1134/3
1138/3
250
80
68
97,5
85
50,5
2870
775
111
–
775
1138/M11
111
770
1140/4
100
1117
1140/5
1148/M12
Servocomando
com pistão
L2
1168/M10
1178/M12
Servocomando
com membrana
L1
Peso
[g]
106
105,5
89,5
56,5
1166
127
45
1095
1148/4
127
1084
1148/5
175
1188
1150/5
120
1150/6
124
1158/5
126
98
70
175
1462
50
1792
57
1422
1158/6
175
1612
1158/7
180
1597
1198/9
162
132
99
235
60
1178/11
180
146
113
278
68
1178/13
1178/M42
195
158
130
280
88
2355
3015
3820
3820
Os conectores não estão incluídos nas embalagens e devem ser solicitados
separadamente.
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
15
16
ed. 001-VS-POR
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
TABELA 8: Produções dos frigoríferos com válvulas NA [kW]
Princípio
Linha de líquido
Linha de aspiração
Linha de gás quente
Nº
de funcioCatálogo
R134a R22 R404A R407C R410A R507 R134a R22 R404A R407C R410A R507 R134a R22 R404A R407C R410A R507
namento
Servo
comando
com
membrana
Servo
comando
com
pistão
1164/3
1168/3
1168/M10
1170/4
1170/5
1178/M12
1178/4
1178/5
1190/5
1190/6
1198/5
1198/6
1198/7
1178/9
1134/3
1138/3
1138/M10
1140/4
1140/5
1148/M12
1148/4
1148/5
1150/5
1150/6
1158/5
1158/6
1158/7
1198/9
1178/11
1178/13
1178/M42
13,6
14,6
9,5
13,8
13,7
9,2
1,51
2,04
1,78
1,82
2,40
1,78
6,8
8,6
7,7
9,3
10,9
7,6
37,4
44,4
40,3
47,8
26,2
31,1
37,9
45,0
37,8
44,8
25,3
30,0
4,16
4,93
5,61
6,66
4,91
5,82
4,99
5,92
6,60
7,83
4,91
5,82
18,7
22,2
23,8
28,2
21,1
25,1
25,6
30,3
29,9
35,5
21,0
24,9
37,4
40,3
26,2
37,9
37,8
25,3
4,16
5,61
4,91
4,99
6,60
4,91
18,7
23,8
21,1
25,6
29,9
21,0
44,4
64,6
81,6
64,6
81,6
96,9
170,0
47,8
69,5
87,8
69,5
87,8
104,3
183,0
31,1
45,2
57,1
45,2
57,1
67,8
119,0
45,0
65,5
82,7
65,5
82,7
98,2
172,3
44,8
65,2
82,4
65,2
82,4
97,9
171,7
30,0 4,93
43,7 7,2
55,2 9,1
43,7 7,2
55,2 9,1
65,6 10,8
115,0 18,9
6,66
9,7
12,2
9,7
12,2
14,5
25,5
5,82
8,5
10,7
8,5
10,7
12,7
22,3
5,92
8,6
10,9
8,6
10,9
12,9
22,7
7,83
11,4
14,4
11,4
14,4
17,1
30,0
5,82
8,5
10,7
8,5
10,7
12,7
22,3
22,2 28,2
32,3 41,0
40,8 51,8
32,3 41,0
40,8 51,8
48,5 61,6
85,0 108,0
25,1 30,3
36,5 44,2
46,1 55,8
36,5 44,2
46,1 55,8
54,7 66,2
96,0 116,2
35,5
51,7
65,3
51,7
65,3
77,5
136,0
24,9
36,3
45,8
36,3
45,8
54,4
95,4
17,0
18,3
11,9
17,2
17,2
11,5
1,89
2,55
2,23
2,27
3,00
2,23
8,5
10,8
9,6
11,6
13,6
9,5
40,8
51,0
43,9
54,9
28,6
35,7
41,4
51,7
41,2
51,5
27,6
34,5
4,54
5,67
6,12
7,65
5,35
6,69
5,45
6,81
7,20
9,00
5,35
6,69
20,4
25,5
25,9
32,4
23,0
28,8
27,9
34,9
32,6
40,8
22,9
28,6
40,8
43,9
28,6
41,4
41,2
27,6
4,54
6,12
5,35
5,45
7,20
5,35
20,4
25,9
23,0
27,9
32,6
22,9
51,0
64,6
81,6
64,6
81,6
96,9
170,0
272,0
54,9
69,5
87,8
69,5
87,8
104,3
183,0
292,8
35,7
45,2
57,1
45,2
57,1
67,8
119,0
190,4
51,7
65,5
82,7
65,5
82,7
98,2
172,3
275,7
51,5
65,2
82,4
65,2
82,4
97,9
171,7
274,7
34,5
43,7
55,2
43,7
55,2
65,6
115,0
184,0
5,67
7,2
9,1
7,2
9,1
10,8
18,9
30,2
7,65 6,69 6,81 9,00 6,69 25,5
9,7
8,5
8,6 11,4 8,5 32,3
12,2 10,7 10,9 14,4 10,7 40,8
9,7
8,5
8,6 11,4 8,5 32,3
12,2 10,7 10,9 14,4 10,7 40,8
14,5 12,7 12,9 17,1 12,7 48,5
25,5 22,3 22,7 30,0 22,3 85,0
40,8 35,7 36,3 48,0 35,7 136,0
32,4
41,0
51,8
41,0
51,8
61,6
108,0
172,8
28,8
36,5
46,1
36,5
46,1
54,7
96,0
153,6
34,9
44,2
55,8
44,2
55,8
66,2
116,2
185,9
40,8
51,7
65,3
51,7
65,3
77,5
136,0
217,6
28,6
36,3
45,8
36,3
45,8
54,4
95,4
152,6
425,0 457,5 297,5 430,8 429,3 287,5 47,3
Condições operativas de referência de acordo com AHRI Norma 760-2007
Temperatura de condensação Temperatura do líquido Subresfriamento 110 °F
100 °F 10 °R (43,3 °C)
(37,8 °C)
(5,5 °K)
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
63,8
55,8
56,8
75,0
55,8 212,5 270,0 240,0 290,5 340,0 238,5
Temperatura de evaporação Temperatura de aspiração Subresfriamento 40 °F 65 °C 25 °R (4,4 °C)
(18,3 °C)
(13,9 °K)
Temperatura de descarga 160 °F (71,1 °C)
ed. 001-VS-POR
17
BOBINAS
série 1133, a escolha do cliente deve se dirigir
obrigatoriamente para as bobinas da série HM6. As
bobinas da série HM6 não podem ser utilizadas em
todas as outras válvulas solenoides ilustradas neste
manual.
CONSTRUÇÃO
EMPREGO
Para as válvulas solenoides normalmente fechadas, a
Castel coloca à disposição da própria clientela os seguintes
tipos de bobinas:
• bobinas série HM2, só para C.A.
(número de catálogo 9100)
• bobinas série CM2, só para C.A.
(número de catálogo 9110)
• bobinas série HM3, tanto para C.A. quanto para C.C.
(número de catálogo 9120)
• bobinas série HM4, só para C.A.
(número de catálogo 9160)
• bobinas série HM3, tanto para C.A. quanto para C.C.
(número de catálogo 9220)
N.B.
Para as válvulas solenoides normalmente abertas, a
escolha do cliente deve se dirigir obrigatoriamente
para as bobinas da série HM3 – C.C.. Para emprego
das válvulas solenoides NA com uma tensão de
alimentação de 220 VCA, a Castel desenvolveu uma
bobina específica de 220 V RCA (código 9120/RD6) a
ser utilizada exclusivamente em combinação com o
conector/retificador de 220 VCA (códigos 9150/R45 e
9150/R90).
N.B.
Para as válvulas solenoides de emprego industrial,
18
ed. 001-VS-POR
As bobinas HM2 (9100) são da classe H enquanto as
bobinas CM2, HM3, HM4 e HM6 são da classe F, de acordo
com as normas IEC 85 e de sua realização e conforme as
normas EN 60730-1 e EN 60730-2-8. Os enrolamentos
são realizados com fio de cobre esmaltado, classe de
isolamento H 180°C, de acordo com a norma IEC 85. O
alojamento externo é realizado com resinas dielétricas e
impermeáveis que garantem um isolamento reforçado e
permitem qualquer tipo de montagem.
Todas as bobinas têm um grau de proteção da classe
I, contra os contatos elétricos; por consequência, o seu
emprego seguro exige um aterramento eficaz. Guarnições
de borracha, montadas na extremidade superior e inferior da
bobina, completam a proteção do enrolamento da umidade.
As bobinas HM2, HM3 e HM6 podem ser acopladas a
todos os conectores produzidos pela Castel, com exceção
do conector 9155/R01; o grau de proteção garantido pelo
sistema da bobina (HM2, HM3, HM6) + conector e IP65 de
acordo com EN 60529.
As bobinas HM4 devem preferivelmente ser usadas
em combinação com o conector 9155/R01; o grau de
proteção garantido pelo sistema bobina HM4 + conector
9155/R01 e IP65/IP68, de acordo com a EN 60529. As
bobinas HM4 podem ser também acopladas a conectores
da série 9150 e 9900; o grau de proteção garantido por
este sistema e IP65.
Tanto os terminais das bobinas da série HM2, HM3, HM6
quanto aqueles das bobinas da série HM4 são formados por
duas conexões festão de linha além de uma conexão festão
de terra. As bobinas tipo CM2 são equipadas com cabos
co-impressos com encapsulamento, com comprimento de
um metro. As bobinas são previstas para funcionamento
contínuo. A sua concepção extremamente sólida leva em
conta as condições ambientais, geralmente graves, onde
operam as instalações frigoríficas. A temperatura máxima
ambiente para todas as bobinas é de 50 °C.
HOMOLOGAÇÕES
As bobinas da série 9100, com tensões de 220/230 VCA
e 240 VCA, foram aprovadas pelo órgão de certificação
alemão VDE. As bobinas da série 9100, 9110, 9160,
9220 com tensões de 110 VCA, 220/230 VCA, 240 VCA
e as bobinas da série 9120, com tensão de 220/230
VCA, estão conformes com a Diretriz de Baixa Tensão,
2006/95/CE. As bobinas da série 9100, 9110, 9120, 9160,
9220 estão conformes com a Diretriz de Compatibilidade
Eletromagnética (EMC) 2004/108/CE.
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
TABELA 9: Características gerais das bobinas
Tipo de bobina
HM2
CM2
HM3
HM4
HM6
Número do
catálogo
Tensão
[V]
Tolerância das
tensões [%]
9100/RA2
24 A.C.
9100/RA4
110 A.C.
9100/RA6
220/230 A.C.
9100/RA7
240 A.C.
9100/RA8
380 A.C.
9110/RA2
24 A.C.
9110/RA4
110 A.C.
9110/RA6
220/230 A.C.
+6 / -10
9110/RA7
240 A.C.
+10 / -10
+6 / -10
Frequência
[Hz]
Ligações
Grau de proteção
50 / 60
Quadro
de terminais
DIN 43650
IP65
EN 60529
(com quadro de terminais)
50 / 60
Cabo com
três fios
IP65
EN 60529
Quadro
de terminais DIN
43650
IP65
EN 60529
(com quadro de terminais)
Quadro de
terminais
DIN 43650
ou Conector
9155/R01 (1)
IP65 EN 60529
(com quadro de
terminais)
IP65/IP68 EN 600529
(com conector)
Quadro
de terminais
DIN 43650
IP65
EN 60529
(com quadro de terminais)
+10 / -10
+6 / -10
+10 / -10
+10 / -10
9120/RA6
220/230 A.C.
9120/RD1
12 D.C.
9120/RD2
24 D.C.
9120/RD4
48 D.C.
9120/RD6
220 RAC
9160/RA2
24 A.C.
9160/RA4
110 A.C.
9160/RA6
220/230 A.C.
+6 / -10
9160/RA7
240 A.C.
+10 / -10
9220/RA2
24 A.C.
9220/RA4
110 A.C.
9220/RA6
220/230 A.C.
+6 / -10
9220/RA7
240 A.C.
+10 / -10
9220/RD1
12 D.C.
9220/RD2
24 D.C.
+10 / -5
50 / 60
_
+10 / -10
50 / 60
+10 / -10
+10 / -5
50 / 60
_
(1) A bobina HM4 pode ser acoplada também a conectores série 9150 e
9900, realizando um grau de proteção IP65. O grau de proteção duplo (IP65/
IP68) se obtém acoplando a bobina HM4 com o conector de 4 parafusos
9155/R01
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
19
TABELA 10: Absorções, dimensões e pesos das bobinas
Absorção a 20 °C [mA]
Tipo
de bobina
HM2
CM2
HM3
HM4
HM6
20
Número do
catálogo
Tensão
[V]
Motivo
50 [Hz]
60 [Hz]
D.C.
50 [Hz]
60 [Hz]
9100/RA2
24 A.C.
920
825
527
420
9100/RA4
110 A.C.
230
205
128
114
9100/RA6
220/230 A.C.
140
128
68
58
9100/RA7
240 A.C.
100
87
54
43
9100/RA8
380 A.C.
58
51
32
23
9110/RA2
24 A.C.
920
825
527
420
9110/RA4
110 A.C.
230
205
128
114
9110/RA6
220/230 A.C.
120
105
68
58
9110/RA7
240 A.C.
100
87
54
43
9120/RA6
220/230 A.C.
190
160
110
80
9120/RD1
12 D.C.
9120/RD2
24 D.C.
9120/RD4
48 D.C.
9120/RD6
220 RAC
9160/RA2
24 A.C.
1490
1320
9160/RA4
110 A.C.
330
300
9160/RA6
220/230 A.C.
162
142
-
-
1720
-
-
895
460
-
-
93
-
700
530
156
118
76
57
240 A.C.
147
130
70
53
24 A.C.
833
700
625
525
9220/RA4
110 A.C.
182
153
136
115
9220/RA6
220/230 A.C.
87
73
65
55
9220/RA7
240 A.C.
83
70
63
53
9220/RD1
12 D.C.
9220/RD2
24 D.C.
-
-
-
-
860
440
D.C.
L1
L2
H
-
57,5
34
35
165
-
66,5
34
35
230
82
61
35
470
63
41
35
220
52
30
39
120
895
460
93
9160/RA7
-
Peso
[g]
1720
9220/RA2
ed. 001-VS-POR
Dimensão
[mm]
Exercício
-
-
860
440
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
L1
H
H
L2
L2
H
L1
L1
9100 (tipo HM2)
9110 (tipo CM2)
9110 (tipo CM2)
L1
L1
9120 (tipo HM3)
9160 (tipo HM4)
H
L2
L1
9160 (tipo HM4)
L2
H
9120 (tipo HM3)
L1
L2
L2
L2
H
H
H
9100 (tipo HM2)
L2
H
L2
L1
L1
9220 (tipo HM6)
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
21
CONECTORES
Ambos os tipos, desde que utilizados com as relativas
guarnições fornecidas, garantem um grau de proteção
IP65, de acordo com a EN 60529.
Os conectores da série 9155 foram desenvolvidos
especificamente da empresa Castel para a utilização
em instalações operantes em condições ambientais
especialmente severas, como podem ser, por exemplo:
• exposições às condições atmosféricas
• ambientes com elevadas taxas de umidade
• formação cíclica sobre a válvula de condensação e
sucessiva evaporação
• formação cíclica sobre a válvula de geada e sucessivo
degelo
Estes conectores permitem, de acordo com as exigências
de montagem, a escolha da orientação lateral do alojamento
externo em relação ao porta-contatos interno; não é
possível orientar a saída do cabo para o alto. O prensacabo
do alojamento externo é adequado para receber cabos de
diâmetro externo de 6 a 9 mm e é equipado com borda
de aperto com dispositivo antidesparafusamento. Também
para estes conectores é recomendada a utilização de um
cabo tripolar com fios de seção não inferior a 0,75 mm2.
Os conectores da série 9155, utilizados com as relativas
guarnições fornecidas, garantem um grau de proteção
IP65/IP68, de acordo com a EN 60529.
Os conectores 9150, normalizados DIN 43650, constituem
um válido sistema de conexão da bobina à rede elétrica
e respondem às exigências de segurança também em
condições ambientais com presença de umidade. Estes
conectores permitem, de acordo com as exigências de
montagem, a escolha da orientação do alojamento externo
em relação ao porta-contatos interno. O prensacabo
do alojamento externo é adequado para receber cabos
de diâmetro externo 6 ÷ 9 mm e é equipado de borda
de aperto com dispositivo antidesparafusamento. É
recomendada a utilização de um cabo tripolar com fios de
seção não inferior a 0,75 mm2.
Os conectores da série 9900 são, em vez disso, as versões
com cabo co-impresso de vários comprimentos, nestas
versões não é possível variar a orientação do alojamento
em relação ao porta-contatos.
22
ed. 001-VS-POR
Os conectores 9150/R45 e 9150/R90 são equipados com
circuito retificados de ponte de onda inteira com VDR de
proteção. O conector 9150/R90 e a versão com cabo
co-impresso ao longo de 2 m, com circuito retificador
remotizado, em relação ao próprio conector. O dispositivo
VDR, Voltage e-Dependent- Resistor é um componente
eletrônico que é montado em paralelo com o enrolamento
e que tem o objetivo de proteger tanto a ponte de diodos
quanto a bobina de sobretensões originárias da linha de
alimentação alternada.
ATENÇÃO: os conectores 9150/R45 e 9150/R90 devem
ser utilizados exclusivamente com o acoplamento à
bobina 9120/RD6 (220 V RCA). O emprego incorreto
destes conectores com outros tipos de bobina Castel
leva, rapidamente, à destruição da própria bobina.
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
TABELA 11: Características gerais dos conectores
Número do
catálogo
Tensão de alimentação
[V]
Nominal
Máxima
9150/R02
-
-
9150/R45
220 A.C.
250 A.C.
Comprimento Seção do cabo
do cabo [m]
[mm2]
-
9900/X66
1
9900/X84
1,5
9900/X73
-
-
2
9900/X55
3
9900/X54
5
9155/R01
9155/R02
-
-
Padrão
Grau de
proteção
Classe de
isolamento
-
-
DIN
43650
IP65
60529
3 x 0,75
-
-
1
3 x 0,75
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
Homologação
-
EN
Grupo C
VDE 0110-1 /
89
-
IP65/IP68
EN 60529
ed. 001-VS-POR
23
VÁLVULAS SOLENOIDES NORMALMENTE FECHADAS
PARA EMPREGOS INDUSTRIAIS
As válvulas da série 1512 e 1522 são de ação direta.
O funcionamento destas válvulas depende unicamente do
campo magnético produzido pela passagem da corrente
na bobina; a abertura/fechamento da base da válvula
principal e única é controlada diretamente pelo núcleo
móvel da bobina e as válvulas podem funcionar com um
diferencial de pressão igual a zero.
As válvulas da série 1132 e 1133 são servocomandadas
com membrana. O funcionamento destas válvulas não
depende unicamente do campo magnético produzido
pela passagem da corrente na bobina, mas é necessária
também uma pressão mínima em entrada capaz de mover
a membrana e mantê-la levantada pelo orifício principal.
A abertura/fechamento da base da válvula principal
são controlados pela membrana, enquanto a abertura/
fechamento do furo piloto são controlados pelo núcleo
móvel da bobina. Estas válvulas não podem funcionar com
um diferencial de pressão igual a zero.
As válvulas solenoides para empregos industriais são
comercializadas tanto sem bobina (versão S), quanto com
bobina (por exemplo, versão A6 com bobina de 220-230
VCA).
CONSTRUÇÃO
EMPREGO
As válvulas solenoides, ilustradas neste capítulo, são
consideradas “Acessórios de pressão”, de acordo com o
definido no Artigo 1, Ponto 2.1.4 pela Diretriz 97/23/CE e
são objeto do Artigo 3, Ponto 1.3 da mesma Diretriz.
Elas foram projetadas para os empregos indicados na
TABELA 12 na qual, de acordo com um código já em uso,
os diversos fluidos são diferenciados com os seguintes
símbolos:
• W = Água
• L = Ar
• B = Fluidos secundários (soluções de água + glicol)
• O = Óleos leves (gasóleo)
Em conclusão, as válvulas em objeto podem ser assim
utilizadas:
• com fluidos no estado gasoso pertencentes ao Grupo II
(assim como definido no Artigo 9, Ponto 2.2 da Diretriz
97/23/CE, com referência à Diretriz 67/548/CEE)
• com fluidos no estado líquido pertencentes ao Grupo I
(assim como definido no Artigo 9, Ponto 2.1 da Diretriz
97/23/CE, com referência à Diretriz 67/548/CEE)
FUNCIONAMENTO
As válvulas solenoides para empregos industriais são
todas normalmente fechadas.
NC = com a bobina não excitada, o obturador fecha
a passagem do fluido; com a bobina alimentada
eletricamente, o obturador abre a base da válvula
colocando em comunicação a entrada com a saída.
24
ed. 001-VS-POR
As partes principais das válvulas solenoide são realizadas
com os seguintes materiais:
• Latão forjado a quente EN 12420 – CW 617N para o
corpo e a tampa
• Aço inox austenítico EN 10088-2 – 1.4303 para o tubo
de alojamento do núcleo móvel
• Aço inox ferrítico EN 10088-3 – 1.4105 para o núcleo
móvel
• Aço inox austenítico EN ISO 3506 – A2-70 para os
parafusos de fixação entre a tampa e o corpo.
• Borracha fluorocarbono (FPM) para as guarnições de
retenção para o exterior, a guarnição de retenção da
base e a membrana
ESCOLHA DA VÁLVULA
Na TABELA 12 estão descritas as características funcionais
determinantes para a escolha de uma válvula solenoide
para emprego industrial:
• Conexões
• PS = pressão máxima admissível
• TS = temperatura mínima/máxima admissível
• Kv = fator de fluxo
• mín. OPD = pressão mínima diferencial de abertura
Ou seja, o mínimo diferencial de pressão entre a
entrada e saída com a qual uma válvula solenoide
servocomandada consegue abrir e se mantém aberta.
• MOPD = pressão máxima diferencial de abertura
de acordo com ARI STANDARD 760:2001. Ou seja, o
diferencial máximo de pressão entre a entrada e saída
com a qual uma válvula solenoide consegue abrir.
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
CÁLCULO DAS DESCARGAS
Com o fator Kv indicado na TABELA 12, é possível calcular
o fluxo que atravessa a válvula conhecendo a perda de
carga que se deseja aceitar, o tipo de fluido e a pressão de
trabalho ou conhecendo o fluxo, verificar a perda de carga
através da válvula.
Com a seguinte fórmula, é possível calcular o fluxo
volumétrico de um líquido:
No caso da água com temperatura compreendida entre 5
e 30°C e densidade ρ igual a 1Kg/dm3, a fórmula torna-se:
Com as seguintes fórmulas, é possível calcular o fluxo
volumétrico de um gás:
para
nas seguintes condições de referência:
• Temperatura na entrada da válvula 20°C
• Pressão na descarga (absoluta) = 1 bar
• Kv da válvula considerada = 1 m³/h
Exemplo de utilização da TABELA 13: Procurar a válvula
com um fluxo de 200 m³/h de ar, supondo uma pressão
absoluta na entrada da válvula de 8 bar (=7 bar de pressão
relativa + 1 bar) e aceitando uma queda de pressão através
da própria válvula de 1,5 bar.
Cruzando a coluna p1 = 8 bar abs com a linha ∆p = 1,5 bar,
se obtém um valor de fluxo de 87 m³/h, valor de fluxo de
uma válvula hipotética com Kv = 1 m³/h que trabalhe nas
condições acima citadas. Dividindo 200 por 87 se obtém
2,29 m³/h, valor de Kv necessário para o nosso caso. Na
TABELA 12 deve ser escolhida a válvula que tem o Kv
mais próximo a 2,29 preferindo um valor arredondado por
excesso e controlando se todas as características da válvula
escolhida (pressão diferencial máx. de abertura, conexões,
etc.) são adequadas ao caso.
VISCOSIDADE
Os valores de MOPD, pressão máxima diferencial de
abertura, indicados na TABELA 12 valem para os fluidos
com viscosidade cinemática máxima igual a 12 cSt, onde:
para
1cSt = 10 –6 m2 /seg
No caso do ar com temperatura de 20 °C e densidade ρ
igual a 1,29 Kg/m3, as fórmulas tornam-se:
Para valores de viscosidade cinemática superiores a 12
cSt, é preciso aplicar à máxima pressão diferencial, os
seguintes fatores de redução:
Viscosidade cinemática cSt
para
para
Fator de redução
12
1
12/30
0,8
30/45
0,7
Quando a viscosidade do fluido é dada em termos de
viscosidade dinâmica, isto é, em cP, onde:
onde:
1cP = 10 –3 N seg/m2.
Kv = fator Kv da válvula [m3/h]
Q = fluxo volumétrico de um líquido [m3/h]
Qn =fluxo volumétrico de um gás nas condições “normais”
de referência de 0°C e 760 mm Hg [mn3/h]
p1 = pressão absoluta a montante da válvula [bar abs]
p2 = pressão absoluta a jusante da válvula [bar abs]
t1 = temperatura a montante da válvula [°C]
∆p = queda de pressão através da válvula [bar]
ρ = massa volumétrica de um líquido [kg/dm3]
ρn = massa volumétrica de um gás nas condições
“normais” de referência de 0°C e 760 mm Hg [Kg/mn3]
A passagem ao correspondente valor de viscosidade
cinemática em CST é oferecida pela relação:
onde:
Com a TABELA 13 inserindo o par de valores:
• p1 = pressão absoluta a montante da válvula [bar abs]
• ∆p = queda de pressão através da válvula [bar]
é possível identificar o valor correspondente de fluxo de ar
A TABELA 14 descreve as equivalências aproximadas entre
as unidades de medição mais utilizadas da viscosidade
em igualdade de temperatura.
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ν = viscosità cinematica [viscosidade cinemática [cSt]
μ = viscosidade dinâmica [cP]
ρ = massa de volume do fluido na temperatura que for
considerada [kg/dm3 ]
ed. 001-VS-POR
25
E mais, lembra-se que a viscosidade de um fluido varia,
também notavelmente, variando a temperatura pelo
qual, se a temperatura do fluido não garantir valores de
viscosidade compatíveis com o funcionamento correto da
válvula, esta última poderia também não abrir.
deste modo, recomendável uma montagem que mantenha
a bobina para o alto para evitar um acúmulo eventual de
impurezas no tubo guia. Caso sejam usadas tubulações
flexíveis, utilizar para suportar a válvula os relativos furos
de fixação dispostos no corpo.
Antes de realizar as ligações elétricas da válvula solenoide,
é recomendável certificar-se se a tensão e a frequência
de rede presentes na instalação correspondem aos
valores impressos na bobina; as versões em corrente
contínua não exigem polaridade pré-fixada. Providenciar
a colocação da bobina afastada de fontes de calor em um
ambiente normalmente arejado que favorece a dissipação
do calor. O aumento da temperatura das bobinas somado
à temperatura ambiente e do fluido pode determinar uma
temperatura que não permite o contato com as mãos. É
recomendada uma proteção adequada da bobina contra
gotejamento de água e umidade em geral.
INSTALAÇÃO
Antes da montagem, verificar se a válvula é do tipo
necessário e certificar-se que exista a correspondência
entre o sentido do fluxo na tubulação e o sentido da seta
impressa no corpo da válvula.
Controlar se as tubulações estão bem limpas, se possível
instalando a montante da válvula um filtro inspecionável
e evitar que entrem corpos estranhos no interior da
válvula ou que os componentes para retenção (fita,
pasta para juntas, etc.) venham a obstruir os furos de
alimentação ou de pilotagem na saída da válvula (versões
servocomandadas).
Conectar a válvula às tubulações ou às conexões agindo
com a chave nos planos do corpo da válvula; não usar
absolutamente a bobina ou o tubo de alojamento do
núcleo móvel como braço de alavanca.
As válvulas podem ser montadas em qualquer posição,
desde que a bobina não seja orientada para baixo; é,
N.B. : as válvulas solenoides para emprego industrial da
série 1133 podem ser acopladas unicamente a bobinas
da série 9220 (bobinas tipo HM6). As outras válvulas
para emprego industrial podem ser acopladas a todas
as bobinas Castel, com exclusão das bobinas da série
9220.
TABELA 12: Características gerais
Nº
Catálogo
Tipo de
bobina
Retenção
1512/01
Fluidos
W.L.O.
1522/02
1522/03
1522/04
1132/03
1132/04
HM2 (A.C.)
CM2 (A.C.)
HM3
(A.C.; D.C.)
HM4 (A.C.)
W.O.
26
1,5
0,070
G 3/8"
4,5
0,40
mín
OPD
MOPD
(HM2 AC)
HM6 AC)
G 3/8"
FPM
G 1/2"
W.L.O..B.
HM6
ed. 001-VS-POR
G 3/4"
G 1"
G 1.1/4"
G 1.1/2"
12,5
20
37
2,6
2,7
5,50
6,00
18
21
TS [°C]
PS
[bar]
mín.
máx.
Categoria
de risco de
acordo com
a PED
30
Ação direta
0
4
G 1/2"
1132/08
1133/012V370
G 1/8"
Furo base
Fator Kv
Princípio
Ø nominal
[m3/h] de funcionamento
[mm]
G 1/4"
1132/06
1133/010V370
Conexões
FPT (gás
fêmea)
Pressão diferencial
de abertura [bar]
30
-15
0,1
17
Servocomando com
0,15
membrana
12
0,15
10
+105
Art. 3.3
15
-10
+130
25
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
TABELA 13: Fluxos de ar [mn3/h] (1)
Queda
de
pressão
[bar]
Pressão a montante da válvula [bar ass]
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1,500 1,250 1,150 1,100 1,050 1,025 1,015
0,0025
1,38 1,35 1,33 1,33
0,005
2,00 1,95 1,91 1,89 1,88
0,010
2,94 2,82 2,76 2,69 2,66 2,65
0,015
3,94 3,59 3,44 3,37 3,29 3,25 3,23
0,025
0,05
10,1
5,9
5,07 4,62 4,43 4,33 4,23 4,17
8,2
7,11 6,47 6,19 6,05 5,90
0,1
35,3 34,3 33,3 32,2 31,1 30,0 28,8 27,6 26,3 24,9 23,5 21,9 20,3 18,5 16,5 14,2 11,5 9,88 8,95 8,55 8,35
0,15
43,2 42,0 40,7 39,4 38,1 36,7 35,2 33,7 32,1 30,4 28,6 26,8 24,7 22,5 20,1 17,3 13,9 11,88 10,72 10,22
0,25
55,6 54,0 52,4 50,7 48,9 47,1 45,2 43,3 41,2 39,0 36,7 34,3 31,7 28,8 25,6 21,9 17,5 14,76 13,20
0,5
78,1 75,8 73,5 71,1 68,6 66,0 63,3 60,5 57,5 54,4 51,1 47,6 43,8 39,6 34,9 29,5 22,9 18,67
1
108,8 105,6 102,2 98,8 95,2 91,5 87,6 83,5 79,2 74,7 69,8 64,7 59,0 52,8 45,7 37,3 26,4
1,5
131,3 127,3 123,1 118,8 114,3 109,6 104,8 99,7 94,3 88,5 82,4 75,8 68,6 60,5 51,1 39,6
2
149,3 144,6 139,7 134,6 129,3 123,8 118,1 112,0 105,6 98,8 91,5 83,5 74,7 64,7 52,8
2,5
164,3 158,9 153,4 147,6 141,6 135,3 128,7 121,7 114,3 106,4 97,9 88,5 78,1 66,0
3
177,1 171,1 164,9 158,4 151,7 144,6 137,2 129,3 121,0 112,0 102,2 91,5 79,2
3,5
188,1 181,5 174,6 167,5 160,0 152,2 144,0 135,3 125,9 115,8 104,8 92,4
4
197,6 190,4 182,9 175,1 167,0 158,4 149,3 139,7 129,3 118,1 105,6
4,5
205,8 198,0 189,9 181,5 172,6 163,3 153,4 142,8 131,3 118,8
5
212,8 204,5 195,8 186,7 177,1 167,0 156,2 144,6 132,0
5,5
218,9 210,0 200,6 190,8 180,5 169,6 157,8 145,2
6
224,0 214,5 204,5 194,0 182,9 171,1 158,4
6,5
228,2 218,1 207,5 196,2 184,3 171,6
7
231,7 220,9 209,5 197,6 184,8
7,5
234,3 222,8 210,8 198,0
8
236,1 224,0 211,2
8,5
237,2 224,4
9
237,6
(1) A tabela de valores do fluxo de ar em m³/h, nas seguintes condições:
- temperatura na entrada da válvula: + 20°C
- pressão na descarga (absoluta): 1 bar
- Kv da válvula considerada: 1 m³/h
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
27
TABELA 14: Equivalência entre viscosidades
Viscosidade
cinemática
[cSt] ou [mm2/s]
Graus
Engler
[°E]
Secondi Universali
Saybolt [Ssu]
Secondi
Redwood N.1
[SRW N.1]
1
1
-
-
2
1,1
32,7
31
3
1,2
36
33,5
4
1,3
39
36
5
1,4
42,5
38,5
7
1,5
49
44
10
1,8
59
52
15
2,3
77,5
68
20
2,9
98
86
25
3,4
119
105
30
4
140
120
35
4,7
164
145
40
5,3
186
165
50
6,6
232
205
60
8
278
245
70
9,2
324
286
80
10,5
370
327
90
12
415
370
100
13
465
410
TABELA 15: Dimensões e pesos (válvulas com bobinas 9100)
Nº
Catálogo
1512/01
Dimensões [mm]
H1
H2
H3
L1
75
62
34
44
1522/02
1522/03
76
63
36
51
L2
50
Q
Peso
[g]
-
310
385
-
1522/04
1132/03
1132/04
1132/06
1132/08
1133/010N370
1133/012N370
370
355
91
75
47
75
45
50
101
81
52
88
133
105
84,5
142
57
52
102
670
635
960
670
3200
2900
Com a bobina 9120, a dimensão L2 é igual a 64 mm e os pesos devem ser
aumentados de 305 g.
Os conectores não estão incluídos nas embalagens e devem ser solicitados
separadamente.
28
ed. 001-VS-POR
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
ed. 001-VS-POR
29
APARELHO MAGNÉTICO
EMPREGO
Para as válvulas solenoides normalmente fechadas,
ilustradas anteriormente no presente manual, a Castel
coloca à disposição da própria clientela o aparelho
magnético código 9900/X91.
Este componente encontra o seu emprego durante a
brasagem das conexões em latão nas tubulações da
instalação; calçado no tubo do alojamento do núcleo
móvel, no lugar da bobina, permite a passagem do gás
protetivo (azoto) e evita danos tanto da guarnição do
núcleo quanto da membrana.
CONSTRUÇÃO
O aparelho magnético código 9900/X91 é formado por
três anéis em ferrite anisotrópica contidos em um corpo
de alumínio anodizado.
APARELHO MAGNÉTICO
NC VÁLVULAS SOLENOIDES
30
ed. 001-VS-POR
DAS VALVULAS SOLENOIDES
PARA INSTALAÇÕES FRIGORÍFICAS E EMPREGOS INDUSTRIAIS
DAS VALVULAS SOLENOIDES
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Castel Srl
DAS VALVULAS SOLENOIDES
INSTALAÇÕES
EMPREGOS INDUSTRIAIS
Via Provinciale 2-4 - 20060PARA
Pessano
con FRIGORÍFICAS
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