POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE
COMANDOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS
O QUE É COE?
PMPR
Cia P. Choque
RONE
COE
CANIL
CDC
HISTÓRICO
• Antecedentes
• Criado em 04 Julho de 1988
• 1989: Batismo de fogo
PCE - Penitenciária Central do Estado
64 reféns/18 CEC
• 1995: Marechal Cândido Rondon
3 CEC mortos e os 7 reféns vivos
Mentalidade de apoio às demais Unidades da PMPR
ORGANOGRAMA
PMPR
COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE
COMANDOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS
EQUIPE DE NEGOCIAÇÃO
EQUIPE DE SNIPER POLICIAL
EQUIPE TÁTICA
EQUIPE ANTIBOMBA
MISSÕES
Ocorrências com reféns localizados/vítimas
Desativação de artefatos explosivos
Crises envolvendo suicidas armados
Criminoso armado em local de difícil acesso
Ações no sistema penitenciário
Cumprimento de mandados de prisão de alto risco
Patrulhamento aéreo
PROCEDIMENTOS EM
CASO DE RISCO:
- ameaça de bomba
- seqüestro
- outros incidentes em
ambiente escolar
1. AMEAÇA DE BOMBA
O QUE FAZER EM
CASO DE AMEAÇA DE
BOMBA
AMEAÇA DE BOMBA
Princípios
Acreditar na veracidade da ocorrência;
Não seja curioso;
Todas
as
técnicas
são
eficientes;
Com explosivo só se erra uma vez!!!
AMEAÇA DE BOMBA
Comunicação direta ou indireta, informação ou suspeita
fundada da existência de uma bomba em determinado
local, podendo ser classificada como FALSA ou REAL.
AMEAÇA DE BOMBA
Formas de recebimento da ameaça
Telefonemas anônimos;
Correios;
E-mail;
Gravações.
** 95 % por telefone
AMEAÇA DE BOMBA
Alternativas na confrontação de uma ameaça
Ignorar a ameaça;
Desocupar imediatamente;
Buscar, analisar e desocupar se for o caso.
AMEAÇA DE BOMBA
Razões para se anunciar a existência de uma bomba
Evitar danos pessoais e patrimoniais;
Causar clima de ansiedade e inquietação;
Paralisar as atividades.
MOTIVAÇÃO DA AMEAÇA
TROTE
Características:
•
•
•
•
Fala rápida e curta;
Disfarce da voz;
O ameaçador não é receptivo à conversação;
Não apresenta detalhes técnicos ou objetivos da ameaça;
Objetivos:
• Criar clima de instabilidade, confusão,e insegurança;
• Provocar a paralisação das atividades e liberação dos funcionários.
Agentes:
• Crianças, estudantes e funcionários.
MOTIVAÇÃO DA AMEAÇA
CRIMINOSA
Características:
•
•
•
•
Faz exigências ou condiciona a ameaça a pedidos;
Fala e conversação tensas ou inquietas;
Direciona a ameaça para determinada pessoa ou local;
Procura dar convencimentos ou provas da veracidade.
Objetivos:
•
•
Vingança;
Paralisação ou danos nas atividades.
Agentes:
•
•
Ex-funcionários, ex-namorados e outras pessoas de relacionamento
anterior;
Grupos criminosos especializados.
MOTIVAÇÃO DA AMEAÇA
TERRORISTA
Características:
•
•
•
•
•
Apresenta a ameaça como possibilidade futura de ocorrer;
Declara suas intenções, motivações e grupo a que pertence;
É receptivo à conversação;
Demonstra conhecimentos técnicos sobre explosivo;
Procura dar convencimentos ou provas da veracidade da ameaça.
Objetivos:
•
•
Criar clima de medo e insegurança;
Chamar atenção para determinada causa.
Agentes:
•
Extremistas e grupos radicais motivados por política, religião ou questões
sociais.
AMEAÇA DE BOMBA
Durante a ameaça por telefone:
• Mantenha a calma. Converse com o ameaçador;
• Mantenha o ameaçador no telefone;
• Se possível, coloque alguém na extensão;
• Anote todas as palavras do ameaçador;
• Preste atenção na voz do ameaçador;
• Preste atenção nos ruídos de fundo.
AMEAÇA DE BOMBA
Procedimentos pós ameaça:
Analisar a situação
Objetivo (a quem foi dirigida ?)
Oportunidade (como fez ?)
Meios empregados
Atuação (AE instalado/colocado)
Motivação (trote, criminosa, terrorista)
Identificação de alvo
Ocorrência de ameaças anteriores
Atuar de acordo com a técnica
AMEAÇA DE BOMBA
Análise da veracidade
AMEAÇA FALSA





Inexistência de provas.
Não existe motivação para o
atentado.
Não há antecedentes de
bombas.
Local ou pessoa não é alvo
potencial.
Segurança eficiente.
AMEAÇA VERDADEIRA

X




Há provas materiais ou
testemunhais de existência de
bomba.
Existe motivação para atentado.
Há antecedentes com bomba.
Local ou pessoa é alvo potencial.
Segurança falha
AMEAÇA DE BOMBA
Varreduras Antibomba
Ações de localização
Ações direcionadas a fim de verificar a existência ou
não de artefatos explosivos dentro de determinada área.
Quando fazer ?
Rotina de segurança
Prevenção por ocasião de eventos
Reação imediata a uma ameaça
Após explosão
AMEAÇA DE BOMBA
** Como fazer (plano de busca)
Na maioria dos casos, o objeto suspeito de ser uma bomba não
terá a aparência comumente imaginada pelas pessoas. Tudo pode
ser uma bomba:
pacotes, malas, bolsas, embrulhos, caixas, artesanatos, etc.
Diante dessa situação, somente uma pessoa pode afirmar
com certeza o que pode ser ou não um objeto suspeito no
ambiente a ser vistoriado:
As pessoas que moram, trabalham ou freqüentam
rotineiramente o local. São essas pessoas que devem realizar
a busca preventiva ou, pelo menos, acompanhar o Policial
Militar nessa tarefa, indicando os objetos suspeitos.
AMEAÇA DE BOMBA
Como fazer ? atentar para...
Plano de ação
tudo pode ser uma bomba
pessoas do ambiente
organizar a busca
dividir setores
designar responsáveis
suspeite de objetos abandonados
considere a existência de mais um AE
essencialmente visual
áreas externas/internas
AMEAÇA DE BOMBA
Recebimento da ameaça
Análise da veracidade
FALSA
REAL
Acionar Polícia
Acionar Polícia
Não desocupar
Isolar ou desocupar
Varredura
Varredura
Não localização
Localização
COE
Desativação
Liberação do local
Liberação do local
Registro BO PM/ PC
TÉCNICAS DE BUSCAS E
PLANEJAMENTO DE VISTORIAS
Técnicas de busca
forma rápida, checar todos os pontos
Divisão em quadrantes
Espiral
Zonas longitudinais
Arcos capazes
MÓDULOS DE VISTORIAS
• Primeiro Módulo
– Do chão até a altura da cintura. É sempre o mais demorado pois
a maioria dos objetos e móveis de uma sala estão nesta altura.
• Segundo Módulo
– Da altura da cintura até a altura dos olhos.
• Terceiro Módulo
– Da altura dos olhos até o teto.
• Quarto Módulo
– Pontos de difícil acesso.
LOCALIZAÇÃO DO OBJETO
Quando localizar um objeto suspeito:
Não mexa, não toque e não remova
Isole o local
Mantenha uma distância segura
Já foi tocado ou movido?
É realmente desconhecido
Evitar o pânico
Acione a Polícia Militar
DESOCUPAÇÃO
Conhecida popularmente como evacuação, é a retirada
emergencial de pessoas de um local sob grave risco para
um local seguro, num breve espaço de tempo.
NÃO DEVE SER ADOTADA COMO MEDIDA ANTIBOMBA!
DESOCUPAÇÃO
Se for precipitada:
- Impossibilita ações antibomba, pois esta deve ser
acompanhada por alguém familiar ao local, que indicará ao
militar os objetos suspeitos;
policial
- Gera pânico e paralisação das atividades, grande parte das vezes o
principal objetivo do ameaçador.
- Não resolve o problema.
DESOCUPAÇÃO
Como proceder
Agir com calma;
Retirar as pessoas de forma ordenada;
Cuidado com pertences pessoais;
Abrir portas e janelas;
Respeitar isolamento.
DESOCUPAÇÃO
Deficiências para realização:
Falta de um plano específico;
Não há treinamento;
Grandes áreas com poucas saídas;
Número de pessoas.
exemplo: Brasil Telecom - 09 Ago 2007
EM CASO DE EXPLOSÃO
- Socorrer e identificar as vítimas
- Isolar o local
- Preservar evidências se possível
- Verificar se ainda existem perigos na área como focos
de incêndio, fios energizados, vazamento de gás, etc...
- Acione equipes especializadas
(Polícia Militar - COE, Corpo de Bombeiros, Defesa
Civil)
2. SEQUESTRO EM
ESCOLAS
SUMÁRIO
• Introdução;
• Medidas a serem adotadas pelo docente
em caso de eventual sequestro;
• Procedimentos para um provável refém
• Dúvidas;
• Conclusão.
Introdução
– Crime de Sequestro – conduta delituosa tipificada no
CP
– Visa obtenção de vantagem pecuniária
– Submissão do refém ao cárcere privado
– sequestro relâmpago e extorsão mediante sequestro
– outros crimes: pedofilia, tráfico internacional de
pessoas ou órgãos, entre outros.
MEDIDAS A SEREM
ADOTADAS PELO
DOCENTE EM CASO
DE EVENTUAL
SEQUESTRO
O QUE FAZER
QUANDO OS PAIS
LIGAREM PARA A
ESCOLA?
Lembre-se, você
não é só um
educador, mas
também um
formador de
opinião;
Não entre em pânico:
- pode ser apenas um
ato de travessura do
aluno;
Tranquilize os pais e
contate os colegas
mais próximos do
desaparecido:
mantenha um
cadastro atualizado
de cada aluno;
Informe a Polícia:
através do
serviço 190;
Aja com calma e
responsabilidade:
oriente os
familiares a
realizarem o
percurso casaescola;
Crie um canal de
comunicação:
até estar tudo
resolvido, todas as
informações devem ser
compartilhadas (família
– escola – Polícia);
CONSELHOS
PARA UM
PROVÁVEL
REFÉM
CONSELHOS PARA UM PROVÁVEL REFÉM
Os minutos iniciais são os
mais perigosos:
se for levado, siga as
instruções e aceite sua
situação;
CONSELHOS PARA UM PROVÁVEL REFÉM
Não fale, salvo
se solicitado,
e somente
quando
necessário;
CONSELHOS PARA UM PROVÁVEL REFÉM
Tente repousar – pode
demorar;
CONSELHOS PARA UM PROVÁVEL REFÉM
Seja observador
- você pode ser
solto e ajudar
as autoridades
com
informações;
CONSELHOS PARA UM PROVÁVEL REFÉM
Esteja
preparado para
falar com a
Polícia mantenha a
calma e preste
atenção;
CONSELHOS PARA UM PROVÁVEL REFÉM
Diante da chegada da
Polícia...
...esteja preparado para
se jogar no chão e ficar
imóvel!
Confie na Polícia
• O risco que você corre é
exatamente o mesmo,
informando ou não a
polícia.
3. OUTROS INCIDENTES
EM ESCOLAS
-Conflito entre Gangues;
- Realidade
- Prevenção – BPEC
- Repressão
- evitar trancar os portões;
- não intervir diretamente
- procurar local seguro
- acionar a polícia
- Aluno de posse de arma de fogo;
- Mantenha a calma
- Não subestime o aluno
- Não provoque pânico
- Peça para uma outra pessoa
informar a Direção e acionar a
Polícia
- Aluno mentalmente perturbado;
- Globalização
Como prevenir?
- aluno discriminado
- monitorar comportamentos no ambiente
de ensino
- vingança do aluno (atirador ativo)
- pânico, terror e desespero
- suicídio
- identificar alunos vítimas de
discriminação
- informar os pais e encaminhar o aluno
para ajuda especializada
CONCLUSÃO
CONTATOS
• COE - Comandos e Operações Especiais
Av. Marechal Floriano Peixoto, 1401
Rebouças
Curitiba-Pr
(41)3304-4831/4837
[email protected]
[email protected]
[email protected]
AVISO
• O Comandos e Operações Especiais
(COE) da Polícia Militar do Paraná
mantém e declara interesse de
propriedade sobre a presente
apresentação. O material é fornecido
para uso exclusivo dos alunos do curso,
ficando vedado qualquer outro uso sem
autorização escrita do Comandos e
Operações Especiais.
© 2010 COE
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procedimentos em caso de sequestro e artefado explosivo