34_NTCmemo?rias2_livro1_Vantine.qx:arq0PB-01-abert-pg1a12.qx 7/2/12 5:55 PM • 99 Em uma situação de utilidade direta para a logística, temos o chamado computador de bordo, que monitora não a carga, mas o veículo. Não é exatamente um computador, mas um equipamento bidirecional, que possibilita transmitir instruções ao motorista via satélite, e também o motorista pode enviar informações à central de gerenciamento de frotas da empresa de transportes ou logística. A interface entre embarcador e recebedor é facilitada por essa tecnologia, podendo-se disponibilizar para o cliente a posição no mapa onde está o veículo e quando o produto vai chegar. Creio que isso passará por uma evolução interessante nos próximos anos. No futuro, teremos uma integração da informação, do rastreamento, da gestão logística e do restante da tecnologia disponível. Talvez surjam novas tecnologias de células microscópicas, como microchips com identidade própria para fornecer informações logísticas detalhadas sobre a carga estocada ou em trânsito, atingindo toda a cadeia de suprimentos. Quanto à Internet, acredito que ela ainda não deu nem 10% do que pode oferecer à logística. Não estou falando de comércio eletrônico, pois a logística apenas opera, não faz gestão. Até pouco tempo atrás, a internet trafegava fisicamente através de cabos, e, com a novidade do wireless, muita coisa pode surgir. Um veículo poderá receber informações em banda larga, através da telefonia celular. A revolução ainda está em sua fase inicial. Baixamos estoque on-line, registramos recebimento e canhoto de nota fiscal on-line, liberamos pagamentos etc. Mas a transmissão de dados por e-mail ainda não é lida pelo computador em si, requer a interface de uma pessoa do outro lado. Com o avanço da tecnologia, o computador receberá as informações e reagirá automaticamente, de acordo com seu banco de dados. E isso dará grande impulso à operação logística. Page 99