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7/2/12
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Em uma situação de utilidade direta para a logística, temos o chamado computador de bordo, que
monitora não a carga, mas o veículo. Não é exatamente um computador, mas um equipamento bidirecional, que possibilita transmitir
instruções ao motorista via satélite,
e também o motorista pode enviar
informações à central de gerenciamento de frotas da empresa de
transportes ou logística. A interface
entre embarcador e recebedor é
facilitada por essa tecnologia, podendo-se disponibilizar para o cliente a posição no mapa onde está o veículo e quando o produto vai chegar. Creio que isso passará por uma evolução interessante nos próximos anos. No futuro, teremos uma integração da informação, do rastreamento, da gestão logística e do restante da tecnologia disponível.
Talvez surjam novas tecnologias de células microscópicas, como
microchips com identidade própria para fornecer informações logísticas detalhadas sobre a carga estocada ou em trânsito, atingindo toda
a cadeia de suprimentos.
Quanto à Internet, acredito que ela ainda não deu nem 10% do que
pode oferecer à logística. Não estou falando de comércio eletrônico,
pois a logística apenas opera, não faz gestão. Até pouco tempo atrás,
a internet trafegava fisicamente através de cabos, e, com a novidade
do wireless, muita coisa pode surgir. Um veículo poderá receber informações em banda larga, através da telefonia celular. A revolução ainda
está em sua fase inicial. Baixamos estoque on-line, registramos recebimento e canhoto de nota fiscal on-line, liberamos pagamentos etc.
Mas a transmissão de dados por e-mail ainda não é lida pelo computador em si, requer a interface de uma pessoa do outro lado. Com o
avanço da tecnologia, o computador receberá as informações e reagirá automaticamente, de acordo com seu banco de dados. E isso dará
grande impulso à operação logística.
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Em uma situação de utilidade dire- ta para a