C M Y K diarioinsular FUNDADO EM 1946 www.diarioinsular.com SEgunda-feira 01.set.08 DIRECTOR JOSÉ LOURENÇO | Jornal Diário | Terceira - Açores | Ano LXII | N.º 19173 | PREÇO 0,55 EUROS FOTOGRAFIA arquivo |DI FRANCISCO MARQUES ESTÁ DISPONÍVEL PARA CONTINUAR, MAS ALERTA Tempo escasseia para o Lusitânia Francisco Marques revela abertura para voltar a assumir o comando técnico da equipa de basquetebol do Lusitânia e afirma, inclusive, que o clube demonstrou vontade na sua continuidade. No entanto, levando em li- nha de conta a previsível competitividade da temporada que se avizinha, deixa o aviso:“começa a ser tarde para adquirir jogadores de qualidade e, consequentemente, formar um plantel que ofereça garantias”. |06 e 07 FOTOGRAFIA rodrigo bento |DI ANGRENSE BATE QUARTEIRENSE (1-0) E APURA-SE PARA A 2ª ELIMINATÓRIA DA TAÇA DE PORTUGAL Taça de moral publicidade |02 e 03 TÉNIS DE MESA GD Juncal brilha em Barcelona O GDCS Juncal assegurou este fim-de-semana, em Barcelona, o apuramento para a segunda fase da ETTU Cup deTénis de Mesa, agendada para 20 e 21 de Setembro. |03 diarioinsular 02 futebol segunda-feira | 01.set.08 LIGA SAGRES Taça de Portugal | Vilanovense, 1 – Serzedelo, 2 Mobilidade nortenha FOTOGRAFIA rodrigo bento |DI 2ª Jornada Resultados Belenenses, 2 – P. Ferreira, 2 SL Benfica, 1 – FC Porto, 1 Nacional, 2 – Naval, 1 Académica, 1 – Rio Ave, 0 Trofense, 1 – Leixões, 2 V. Setúbal – Amadora (mais tarde) Marítimo – Guimarães (hoje, 18:15, Sport TV) Sp. Braga – Sporting CP (hoje, 20:15, RTP 1) Classificação: Nacional 6 pontos, FC Porto 4, Estrela da Amadora 3, Sporting CP 3, Sporting de Braga 3, Naval 1º de Maio 3, Leixões 3, Académica 3, SL Benfica 2, Paços de Ferreira 1, Vitória de Setúbal 1, Vitória de Guimarães 1, Belenenses 1, Rio Ave 1, Marítimo 0 e Trofense 0. Próxima Jornada (3ª, em 21/09/2008): Académica – Vitória de Setúbal, Estrela da Amadora – Marítimo,Vitória de Guimarães – Nacional, Naval – Trofense, Leixões – Sporting de Braga, Sporting CP – Belenenses, Paços de Ferreira – SL Benfica e Rio Ave – FC Porto. VILANOVENSE de fora da Taça de Portugal Vilanovense com dificuldades na circulação do esférico, perante um adversário que evidenciou melhores argumentos em todos os capítulos. Resultado justo. Luís Almeida |DI Chegou à Terceira como um autêntico desconhecido, mas cedo deu para perceber que este Serzedelo reunia predicados suficientes para decidir a I eliminatória da Taça de Portugal a seu favor. Quer pela maior competência em termos técnicos, quer pela superior cultura nos aspectos tácticos, os atletas do norte do país dominaram de forma clara ao longo dos 90 minutos. O Vilanovense, apesar de empenhado e batalhador, raramente foi capaz de organizar as transições ofensivas com eficiência, pormenor que espelha na perfeição a diferença de argumentos entre as duas formações. Os continentais apresentaram agradável mobilidade, enquanto que os açorianos não conseguiam arquitectar a circulação de bola, perdendo demasiados passes. Foi, igualmente, num pe- ríodo precoce da primeiraparte que Álvaro Pereira compreendeu que era obrigatório mudar alguma coisa, principalmente na zona do meio-campo. A inclusão de Paulo César, à passagem da meia-hora, em detrimento do extremo Fábio, nivelou o equilíbrio de forças no centro do terreno. Aliás,sempre comAzevedo ao leme (o melhor da turma do Ramo Grande), o Vilanovense viveu, aos 37 minutos, o momento de maior fulgor ao longo de todo o jogo. Conquistou raro poder de posse de bola, subiu ligeiramente no terreno e Cris, em situação privilegiada, teve tudo para alvejar com êxito a baliza de Rui Neto. Faltou apenas o remate. Quem não se fez rogado foi o ponta-de-lança Luís que, quase de imediato, inaugurou o marcador após rápido contra-ataque conduzido pelo lado direito. Refira-se, a propósito, que o lateral Cruz Liga Vitalis revelou imensas dificuldades para travar os faixas nortenhos, principalmente quando encontrou o virtuoso Feliz, porventura o melhor jogador em campo. Os da casa bem tentaram contrariar no segundo-tempo e o técnico terceirense colocou toda a carne no assadouro com a entrada de Valério, que foi fazer companhia a Jardel. Mas a iniciativa atacante continuava do lado do Serzedelo, sempre mais consciente na estruturação do processo ofensivo. O recém-entrado David dispôs de quatro situações claras de golo, mas seria o capitão Maurício a sentenciar a partida. Azevedo, no último minuto do tempo de compensação, fez, de grande-penalidade, o tento de honra. Fraquinho é o adjectivo que melhor explica a actuação do trio de arbitragem, que se pautou por muito nervosismo e alguma precipitação, com decisões, no mínimo, incompreensíveis. di Campo de Jogos da Vila Nova. Árbitro: Bruno Costa (A. F. de Aveiro). Auxiliares: José Costa e José Santos. VILANOVENSE Matias Rui Márcio Cruz (int., Joka) Azevedo (cap.) Cris Fábio (33m., Paulo César) Zézinho Jardel Fábio Pomba (57m.,Valério) César Costa Treinador: Álvaro Pereira. Suplentes não utilizados: Telmo, Narciso, Pedro e Ronaldo. Disciplina: amarelos para Azevedo (30m.), Cris (33m.), Jardel (66m.), Rui (80m.) e Valério (93m.). SERZEDELO Rui Neto Carlos Filipe Élio Pinto Nera Dias (87m., Miguel Mota) Xavi Maurício (cap.) Luís (65m., David) Ricardinho (71m., Capucho) Feliz Treinador: Marco Alves. Suplentes não utilizado: Paulo Jorge, Luís Filipe, Pidú e Hélder Silva. Disciplina: amarelo para Ricardinho (22m.). PRIMEIRA-PARTE: 0-1. 0-1 por Luís, aos 39 minutos. SEGUNDA-PARTE: 1-1. 0-2 por Maurício, aos 84 minutos. 1-2 por Azevedo, aos 93 minutos (g.p.). Resultado final: 1-2. A PRESENÇA DO NOSSO JUIZ Coisas e loisas JORGE CIPRIANO |DI No início do encontro, o executante pontapeia o esférico directamente para dentro da baliza na qual não estava o guarda-redes. O árbitro, no entanto, não validou o golo. O que terá, então, acontecido? Como o guarda-redes não se encontrava no seu posto obrigatório, o jogo deve voltar ao princípio. Desta vez com mais atenção da equipa de arbitragem. Quando a partida decorre sob o signo da normalidade, o árbitro pode, e até deve, procurar passar despercebido perante o seu desempenho. Dar muito nas vistas, às ve- zes… Apitar frequentemente por coisas insignificantes será benéfico para o desenvolvimento do jogo? Claro que não. Termino com um agradecimento. Recebi do ex-dirigente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), Ildefonso Ávila, um exemplar das Leis do Jogo de 2008. Das leis que regulam o futebol, a disciplina é a matéria que continua a criar alguns embaraços às equipas de arbitragem. Ora por isto, ora por aquilo. O jogador faz um lançamento lateral de cócares. Todavia, o árbitro considerou essa reposição ilegal. Porquê? di 2ª Jornada Resultados U. Leiria, 0 – Portimonense, 1 Varzim, 2 – Boavista, 0 Estoril, 0 – Oliveirense, 0 Sta. Clara, 1 – Freamunde, 0 Gil Vicente, 2 – Feirense, 1 Covilhã, 4 – Olhanense, 3 Vizela, 0 – Desp. Aves, 2 Gondomar, 0 – Beira-Mar, 0 Classificação: Desportivo das Aves 6 pontos, Portimonense 6, Gil Vicente 4, Santa Clara 4, Varzim 3, Sporting da Covilhã 3, Feirense 3, Freamunde 3, Olhanense 3, Boavista 3, Oliveirense 2, Beira-Mar 2, Estoril 1, Gondomar 1,Vizela 0 e União de Leiria 0. Próxima Jornada (3ª, em 21/09/08): União de Leiria – Santa Clara, Freamunde – Gondomar, Beira-Mar – GilVicente, Feirense – Estoril, Oliveirense – Sporting da Covilhã, Olhanense – Vizela, Desportivo das Aves – Varzim e Portimonense – Boavista. TAÇA DE PORTUGAL 1ª ELIMINATÓRIA RESULTADOS (equipas açorianas) Vilanovense, 1 – Serzedelo, 2 Messinense, 2 – Praiense, 1 Marinhense, 2 – Rabo de Peixe, 3 Barreirense, 1 – Operário, 3 Angrense, 1 – Quarteirense, 0 (a.p.) Marítimo, 1 – Sanjoanense, 2 Capelense, 0 – Aliados Lordelo, 2 Vila Real – União Micaelense (adiado para 04/09, às 15:00) Vitória do Pico – Arouca (adiado para 07/09, às 14:00) Boavista – Nelas (adiado para 06/09, às 14:00) Equipas açorianas isentas: Madalena e Lusitânia. Equipas açorianas apuradas para a segunda eliminatória: Madalena, Lusitânia, Rabo de Peixe, Operário e Angrense. diarioinsular segunda-feira | 01.set.08 futebol 03 TÉNIS DE MESA ANDEBOL Juncal na segunda fase da Taça ETTU Faialenses cedem na estreia O Grupo Desportivo do Centro Social do Juncal (GDCSJ) garantiu este fimde-semana, em Barcelona, a qualificação para a segunda fase da prestigiada ETTU Cup de Ténis de Mesa, escalão de seniores masculinos, ao obter o segundo lugar no Grupo 4 de apuramento. A turma do concelho de Vitorino Nemésio começou por bater o DT Ettelbruck (Luxemburgo) por 3-1, seguindo-se novo êxito, agora diante do Szeged AC (Hungria) por 3-2, o que, atendendo a que eram apurados os dois primeiros classificados, colocou desde logo os açorianos na segunda fase da competição, agenda- da para os dias 20 e 21 de Setembro. Ontem de manhã, no encontro que decidia o primeiro e segundo colocados do grupo, o GDCS Juncal cedeu perante a equipa da casa, o CTT Borges Grup Vail, por 3-0. Um resultado, em certa medida, natural, já que os espanhóis eram apontados como os principais favoritos. Pese o facto de apenas ter começado a trabalhar no passado dia 22 de Agosto, o emblema presidido por Roberto Andrade conseguiu um feito deveras notável, tanto para a instituição como para o ténis de mesa das ilhas de bruma. di TAÇA DE PORTUGAL | ANGRENSE, 1 – QUARTEIRENSE, 0 (A.P.) Magina salva encarnados FOTOGRAFIA rodrigo bento |DI O Sporting Clube de Portugal não podia ter começado melhor o ataque ao título de 2008/09. Os leões, de José Tomaz, receberam e bateram o Sporting Clube da Horta por claros 34-25, com 16-12 ao intervalo, num jogo inteiramente dominado pelos jogadores de Alvalade. A partida começou bastante equilibrada, com golos repartidos durante os primeiros minutos, mas Pedro Cruz, aos oito minutos, colocou o Sporting CP, definitivamente, em vantagem. O Sporting da Horta, a denotar alguma ansiedade e insegurança nas transições ofensivas e na finalização, não mais conseguiu apanhar os lisboetas, bastante eficazes na tarde de sábado.Aos 22 minutos, o Sporting CP chegou aos sete golos de diferença, reduzidos até ao intervalo por Pedro Graça. Na etapa complementar, e apesar da melhor entrada dos açorianos, os pupilos de José Tomaz voltaram a acertar com o alvo e, com relativa tranquilidade, aumentaram para oito tentos a diferença de golos, por duas ocasiões. Até ao final do encontro, o emblema local limitou-se a gerir o resultado favorável, que lhe garantiu uma estreia vitoriosa na Liga de Andebol perante a equipa de Tchikoulaev, que revelou ainda ter muito trabalho pela frente. As equipas apresentaram: Sporting CP: Humberto Gomes, Bosko Bjelanovic (5), Pedro Cruz (9), Andrey Vasyuk (5), Fernando Nunes (5), Joel Rodrigues, Zarko Pejovic (1), Hugo Canela (1), João Pinto (4), Ricardo Dias (1), Nuno Roque (2),V. Bolotskih (1), Pedro Portela e Ricardo Correia. Treinador: José Tomaz. Sporting da Horta: António Campos, Álbano Lopes (1), Francisco Bacalhau (4), Pedro Graça (4), David Graça (2), Milan Vucicevic (3), Eduardo Arcuri (5), Bruno Goulart, Peter Lengyel (4), Davide Castro, José Sousa (1), Bruno Castro, Paulo Medeiros e Tiago Rodrigues. Treinador: Victor Tchikoulaev. VOLEIBOL Série Açores estruturada ANGRENSE garante apuramento para a segunda eliminatória da Taça de Portugal Após um jogo globalmente confuso, foi necessário recorrer a horas extras para os rubros encontrarem o rumo da segunda ronda da competição. DANIEL COSTA |DI O Angrense segue em frente na Taça de Portugal, graças a um golo solitário de Magina na primeira-parte do prolongamento, isto numa altura em que os terceirenses não só eram o conjunto mais perigoso e esclarecido em campo, mas também aquele que procurava nitidamente resolver o prélio fora das grandes penalidades. Neste contexto, este triunfo é magro mas justíssimo, premiando claramente a vontade de vencer. A primeira-parte foi muito confusa,com as equipas a praticarem um futebol incaracterístico, sem grandes situações de golo, período em que a equipa do sotavento algarvio teve mais posse de bola. Notou-se, de facto, que havia ali alguns atletas que sabiam o que faziam na zona do meio campo, nas na frente o conjunto revelava pouca profundidade. O Angrense foi ao longo da primeira-parte um conjunto apático, revelando dificuldades de posicionamento em campo, o que contribuiu para a maior posse de bola do adversário. No segundo tempo tudo mudou. O emblema rubro apresentou-se dinâmico, fruto de um melhor escalonamento no terreno, as alas começaram finalmente a funcionar e, com isso, surgiram as situações de golo, com Magina de cabeça a proporcionar boa defesa a Miguel. Com o avançar do tempo, a pressão encarnada aumentava, numa altura em que a equipa de Quarteira dava alguns sinais de fadiga física.As oportunidades acentuaram-se, mas o resultado manteve-se teimosamente no nulo até ao fim. Depois vieram as horas extras, e logo a abrir Juliano, na transformação de um livre directo, manda a bola ao travessão de Délcio. Na resposta, o Angrense chega ao tão almejado golo. O esférico é metido para as costas da defesa do Quarteirense,isolando Magina na diagonal, este dominou a redondinha, caminhou para a área e, à saída de Miguel, desviou-a do seu alcance com esta a caminhar calmamente para o fundo das redes. A tarefa estava difícil para os continentais, e ainda mais ficou quando Juliano vê o vermelho directo. Apesar disso, os restantes atletas reagiram estoicamente, mas o Angrense, com maior ou menor dificuldade, segurou a magra vantagem. Arbitragem: regular. di Municipal de Angra do Heroísmo. Árbitro: Bruno Miguel. Assistentes: João Espinheiro e João Silva. ANGRENSE QUARTEIRENSE Délcio Gonçalo (cap.) Zezinho Fábio (Vitória, 59m) Nelson Rui (Miguel Vaz, 118m) Daniel Silveira Márcio Magina Nuno Lima (Tiago, 50m) Treinador: João Eduardo. Suplentes não utilizados: Delmindo, Gilberto, José Isidro e Ivo. Disciplina: amarelos a Nelson, Silveira, Vitória e Gonçalo, aos 67, 84, 105 e 117 minutos, respectivamente. Miguel Madeira (Edi Cunha, 90m) Fábio Marques Mota (cap.) Carlos Mota Sérgio Brito Pedro Lourenço (Fabinho, 100m) Fábio Bota (Moki, 72m) Juliano Marcel Trindade Treinador: Luís Resende. Suplentes não utilizados: Santola e Hugo. Disciplina: amarelo a Trindade, aos 15m. Encarnado directo a Juliano, aos 103m. PRIMEIRA-PARTE: 0-0. SEGUNDA-PARTE: 0-0. PROLONGAMENTO: 1-0. 1-0 por Magina, aos 94m. RESULTADO FINAL: 1-0. Conforme demos conta em edições anteriores, Associação dos Antigos Alunos, Bombeiros da Horta, Clube ANA, “Os Marienses”, Associação Desportiva Recreativa e Escolar Praiense e AD Povoação são as equipas que vão disputar a Segunda Divisão deVoleibol – Zona Açores, escalão de seniores masculinos. Seis formações que, à semelhança da temporada transacta, prometem muito equilíbrio na disputa pelos lugares cimeiros. O mesmo se aplica à vertente feminina com outras seis equipas a discutirem o título e a consequente presença na fase final nacional, aquela que vai decidir quem sobe à Divisão A2. Vão competir na Série Açores as equipas da Associação de Jovens da Fonte do Bastardo, AV Capelo, Associação Desportivas e Recreativa Escolar Praiense, Escola Preparatória dos Arrifes, Calheta e Santa Cruz. Entretanto, a Associação de Voleibol da Ilha Terceira (AVIT) leva a efeito, entre hoje, segunda-feira, e 9 de Setembro, em Angra do Heroísmo, um curso de treinadores de nível II. O início da acção está marcado para as 09:00 e o final para as 19:00 do dia 9.Acrescente-se, a propósito, que a Associação de Voleibol da Ilha do Pico promove, entre 19 e 21 do corrente mês de Setembro, um curso de árbitros estagiários. SURF Nacional na Ribeira Grande A Câmara Municipal da Ribeira Grande e a empresa Municipal “Ribeira Grande Mais” promovem quinta-feira, dia 4, uma conferência de imprensa para a divulgação da prova do Campeonato Nacional de Surf, a ter lugar na Ribeira Grande, entre os dias 19 e 21 de Setembro.A conferência de imprensa tem lugar pelas 11:00, na Praia de Santa Bárbara. A prova constitui a “terceira etapa do Campeonato Nacional de Surf Open 2008, ANS Tour” e realiza-se pela primeira vez nos Açores, sendo as praias de Santa Bárbara e Monte Verde da Ribeira Grande as escolhidas para a realização do evento. O certame, organizado pela Câmara Municipal e Associação de Surf de São Miguel (ASSM), conta com a colaboração da Associação Nacional de Surfistas (ANS), Federação Portuguesa de Surf (FPS) e, ainda, com a Dazz Eventos. Vão estar presentes na conferência de Imprensa, para além do presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande e o Administrador-delegado da Empresa Municipal“Ribeira Grande Mais”, o presidente da ASSM, um representante da Direcção Regional do Turismo e da empresa “DAAZ Eventos”. diarioinsular 04 futebol segunda-feira | 01.set.08 SÉRIE AÇORES ARRANCA NO PRÓXIMO FIM-DE-SEMANA Madalena favorito em prova aberta FOTOGRAFIA rodrigo bento |DI O Madalena assume a candidatura ao título de campeão da Série Açores 2008/09. No entanto, há muita gente a correr por fora, tanto em S. Miguel como na Terceira. Tem início no próximo fimde-semana mais uma edição do Campeonato Nacional da Terceira Divisão – Série Açores. Pelo menos no plano teórico,o Madalena surge como o principal candidato a vencer a prova e, consequentemente, a regressar ao escalão superior, no caso concreto, a Segunda Divisão. Porém,embora o emblema da ilha montanha tenha sido o único a assumir publicamente a candidatura ao almejado ceptro, há outras equipas com ambições, conquanto algo reservadas no estabelecer de metas, ou seja, como se diz na gíria futebolística, a correr por fora. Angrense, Lusitânia (este, sobretudo, por razões históricas), Rabo de Peixe, União Micaelense e Capelense reúnem, pelo menos no plano teórico, argumentos para tentar contrariar os desejos do Madalena.Na prática,veremos se será bem assim, até porque Vitória, Marítimo,Vilanovense e Boavista não pretendem, com certeza, facilitar a vida a ninguém. Curiosamente, a XIV edição da grande montra do futebol das ilhas de bruma alberga apenas equipas das três potências vigentes da modalidade por estas paragens: União Micaelense, Rabo de Peixe, Marítimo e Capelense (São Miguel);Angrense, Lusitânia e Vilanovense (Terceira);Vitória, Madalena e Boavista (Pico). Está, assim, representado um terço do arquipélago. O Faial, outrora referência da modalidade e ilha que viu nascer inúmeros craques, tendo alguns, inclusive, vingado no contexto nacional, perdeu o comboio da vanguarda há muito tempo, o que merece, julgamos nós, uma análise profunda, a qual, contudo, não cabe neste apontamento. Graciosa, São Jorge e Flores, ilhas que chegaram a causar sensação na Série Açores, desta vez ficam de fora. Resta saber se a participação nacional terá representado, ou não, uma mais-valia para o futebol local. Aqui está outro tema pertinente e que justifica um estudo aprofundado, embora o exemplo das Flores pareça, à primeira vista, altamente negativo. Voltando à edição vindoura da Série Açores, aquilo que todos desejamos é que haja futebol de qualidade, poucos casos e muito público nas bancadas. No fundo, tudo coisas básicas na teoria mas altamente complicadas em termos práticos, ou não fosse o futebol um espectáculo de emoções em que o racional, por vezes, pura e simplesmente não tem guarida. TERCEIRENSES Colocando os olhos no trio terceirense que se prepara para defender as cores da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo (AFAH), sobressai desde logo um aspecto: a aposta em treinadores da terra e com provas dadas. O Lusitânia conta com Manuel da Costa (Chalana); o Angrense com João Eduardo Alves; e o Vilanovense com Álvaro Pereira, quiçá, o menos experiente de todos,mas com uma carreira de futebolista notável no escalão maior da modalidade em Portugal e o título de campeão da AFAH, como técnico, ao serviço do grémio do Ramo Grande. Também na constituição dos plantéis, houve a clara preocupação de dar preferência aos atletas “made in Açores”. O Angrense, por razões óbvias, parte em vantagem. Manteve a estrutura e a espinha dorsal do plantel, retocada,aqui e ali,com jovens bastante promissores, para além de ter promovido o regresso do treinador que levou o clube à inédita conquista da Série Açores em 2006/07. A estabilidade que a colectividade vive é outro aspecto a ter em consideração. Para o Lusitânia a principal dificuldade é, indiscutivelmente, a grave crise que a instituição atravessa, o que vai exigir de toda a estrutura do futebol um espírito de grupo inquebrantável. Caso contrário… Embora recheado de atletas com inegável valor e experiência (Veredas, Tequila,Alex, João Melo, David, Ricardo, Bebé, etc.), o plantel afigura-se algo curto para as exigências de uma prova com a dimensão da Série Açores. LUSITÂNIA está de volta à Série Açores da Terceira Divisão Nacional Mais um desafio às capacidades de Manuel da Costa. O Vilanovense, que manteve a estrutura que lhe assegurou o ceptro de campeão da AFAH, enfrenta as complicações naturais de qualquer equipa que sobe dos regionais aos nacionais. Só com muito trabalho e empenho será possível atingir a sonhada manutenção, levando em linha de conta a reconhecida qualidade dos opositores. Um objectivo difícil, convenhamos, mas ao alcance dos alvi-negros, desde que sejam respeitados os pressupostos acima referidos, não esquecendo a tal pontinha de sorte que faz sempre falta. CALENDÁRIO Recordamos agora o calendário da primeira fase da XIV edição do Campeonato Nacional da Terceira Divisão – Série Açores: I VOLTA, 1ª Jornada (07/09/2008): Vilanovense/Angrense, Vitória/União Micaelense, Rabo de Peixe/ Marítimo, Lusitânia/Madalena e Boavista/Capelense. 2ª Jornada (21/09/2008): Angrense/Boavista, União Micaelense/Vilanovense, Marítimo/Vitória,Madalena/Rabo de Peixe e Capelense/Lusitânia. 3ª Jornada (29/09/2008): Angrense/União Micaelense, Vilanovense/Marítimo, Vitória/Madalena, Rabo de Peixe/Capelense e Boavista/ Clássico angrense em Novembro O Angrense – Lusitânia, a 02 de Novembro, inserido no programa da 7ª ronda, é o primeiro grande clássico terceirense da Série Açores, versão 2008/09. Na segunda volta da primeira fase, mais precisamente na 16ª jornada, a disputar a 25 de Janeiro, é a vez do estádio João Paulo II albergar o derby Património Mundial. Por outro lado, os prélios entre Angrense e Vilanovense concretizam-se na primeira (07 de Setembro, em Angra) e 10ª (30 de Novembro, na Vila Nova) rodadas; ao passo que alvi-negros e “leões” enfrentam-se na sexta (26 de Outubro, em Angra) e 15ª (18 de Janeiro, na Vila Nova) jornadas. Lusitânia. 4ª Jornada (05/10/2008): União Micaelense/Boavista, Marítimo/Angrense, Madalena/Vilanovense, Capelense/Vitória e Lusitânia/Rabo de Peixe. 5ª Jornada (12/10/2008): União Micaelense/Marítimo, Angrense/Madalena, Vilanovense/Capelense, Vitória/Lusitânia e Boavista/Rabo de Peixe. 6ª Jornada (26/10/2008): Marítimo/Boavista, Madalena/ União Micaelense, Capelense/ Angrense,Lusitânia/Vilanovense e Rabo de Peixe/Vitória. 7ª Jornada (02/11/2008): Marítimo/Madalena,União Micaelense/Capelense, Angrense/Lusitânia,Vilanovense/Rabo de Peixe e Boavista/Vitória. 8ª Jornada (16/11/2008): Boavista/Madalena, Capelense/Marítimo, Lusitânia/União Micaelense,Rabo de Peixe/Angrense e Vitória/Vilanovense. 9ª Jornada (23/11/2008): Madalena/Capelense, Marítimo/Lusitânia, União Micaelense/Rabo de Peixe, Angrense/Vitória e Vilanovense/Boavista. II VOLTA, 10ª Jornada (30/11/2008): Angrense/Vilanovense, União Micaelense/Vitória, Marítimo/Rabo de Peixe, Madalena/Lusitânia e Capelense/Boavista. 11ª Jornada (07/12/2008): Boavista/Angrense,Vilanovense/União Micaelense, Vitória/ Marítimo,Rabo de Peixe/Madalena e Lusitânia/Capelense. 12ª Jornada (14/12/2008): União Micaelense/Angrense, Marítimo/Vilanovense, Madalena/Vitória, Capelense/Rabo de Peixe e Lusitânia/Boavista. 13ª Jornada (04/01/2009): Boavista/União Micaelense, Angrense/Marítimo, Vilanovense/Madalena, Vitória/Capelense e Rabo de Peixe/Lusitânia. 14ª Jornada (11/01/2009): Marítimo/União Micaelense, Madalena/Angrense, Capelense/Vilanovense, Lusitânia/ Vitória e Rabo de Peixe/Boavista. 15ª Jornada (18/01/2009): Boavista/Marítimo, União Micaelense/Madalena, Angrense/Capelense,Vilanovense/Lusitânia e Vitória/Rabo de Peixe. 16ª Jornada (25/01/2009): Madalena/Marítimo, Capelense/União Micaelense, Lusitânia/Angrense, Rabo de Peixe/Vilanovense e Vitória/ Boavista. 17ª Jornada (01/02/2009): Madalena/Boavista, Marítimo/ Capelense, União Micaelense/ Lusitânia, Angrense/Rabo de Peixe e Vilanovense/Vitória. 18ª Jornada (08/02/2009): Capelense/Madalena, Lusitânia/Marítimo, Rabo de Peixe/ União Micaelense, Vitória/ Angrense e Boavista/Vilanovense. di segunda-feira | 01.set.08 diarioinsular publicidade 05 diarioinsular 06 entrevista segunda-feira | 01.set.08 APESAR DO ATRASO NA CONSTITUIÇÃO DO PLANTEL PARA A LIGA PORTUGUESA DE BASQUETEBOL Francisco Marques disponível para continuar no Lusitânia FOTOGRAFIA arquivo |DI Francisco Marques revela abertura para voltar a assumir o comando técnico do Lusitânia e afirma que o clube mostrou vontade na sua continuidade, mas deixa o alerta: “começa a ser tarde para se encontrarem alguns jogadores de qualidade”. LUÍS ALMEIDA |DI É possível afirmar que Francisco Marques será o treinador do Lusitânia na nova Liga Portuguesa de Basquetebol, isto apesar de, nesta altura, pouco se conhecer sobre o futuro do departamento de basquetebol do clube? Houve, pelo menos, contactos nesse sentido? Desde que assumi o comando técnico do Lusitânia, após a saída de Manuel Molinero, que ficou uma porta aberta em relação às próximas épocas. Foi, de facto, demonstrada a intenção na minha continuidade e, da minha parte, existiu, igualmente, abertura para continuar no projecto, desde que se mantivessem envolvidos os actuais elementos da Comissão Executiva. Ficámos de conversar no final da época e analisar qual seria o projecto para 2008/2009. Claro que, recentemente, ainda não discutimos este assunto, pois existem outros problemas, que são prioritários e têm, necessariamente, que ser resolvidos. Neste momento, as pessoas que lideram o clube estão mais interessadas em trabalhar para conseguir viabilizar a instituição e, para já, acredito que não possuam grandes elementos para se poder avançar. Mas é inegável que o Lusitânia já vai um pouco tarde para arrancar com o planeamento desportivo da equipa de basquetebol… O Lusitânia já nos começa a habituar a arrancar sempre tarde. É óbvio que o planeamento da nova época já se deveria ter iniciado.No entanto, penso que os responsáveis verde-brancos necessitam de saber, em primeiro lugar, com o que podem contar, de modo a que, a meio da temporada, não se venha a lidar com situações que não são boas para ninguém. A verdade é que, não obstante a disponibilidade demonstrada por algumas pessoas, não há muitas certezas quanto ao futuro da modalidade no clube, não só em termos de planeamento do plantel, como no que à orgânica do departamento diz respeito. É algo que o preocupa? Apenas vou tendo conhecimento destes assuntos através da comunicação social e de algumas conversas esporádicas com os elementos da Comissão Executiva. Há pessoas a trabalhar no departamento de basquetebol com o intuito de reunir as condições para que o clube consiga cumprir com os requisitos necessários para participar na Liga Portuguesa de Basquetebol. Penso que é uma situação que deve preocupar o clube e o departamento de basquetebol. Estando eu ou não no comando técnico da equipa, começa a ser tarde para se encontrarem alguns jogadores de qualidade. Aliás, já na época passada só foi FRANCISCO MARQUES: “Da possível construir a equipa na última semana antes da competição. É claro que, em alguns momentos, foram visíveis os reflexos desta escolha pouco minuciosa, principalmente minha parte existe abertura para continuar no Lusitânia” em termos de jogadores portugueses. DESCIDAS O Francisco Marques está disponível para o Lusitânia em qualquer circunstância, ou existem, na realidade, algumas condições que considere serem indispensáveis para que possa desenvolver o Liga Portuguesa de Basquetebol “Novo modelo é o mais indicado” A temporada de 2007/2008 marcou o fim da linha para a Liga Profissional. Era inevitável? Era, de facto, impossível continuar com a Liga, pois caiu no descrédito total.Ainda assim, é preciso referir que a Liga foi criada pelos clubes e há um conjunto de situações que aconteceu por culpa dos clubes. Os problemas que surgiram no seio das colectividades desportivas retiraram, igualmente, credibilidade ao organismo, quer em termos de profissionalismo, quer no campo desportivo. É justo afirmar que a última edição da história da Liga Profissional foi um fiasco? Existem duas questões completamente distintas: o modelo competitivo e a competição. Quanto à primeira, poderemos até não concordar com o modelo e as célebres jornadas neutras foram terríveis para as formações insulares, que realizaram a terceira volta completa fora de portas. Fizemos muitos poucos jogos em casa e aconteciam quase de mês a mês. Pagámos um pouco esta factura, pois o público terceirense deixou de aparecer como em anos anteriores. Quanto à competição propriamente dita, apesar de somente alinharem oito equipas, penso que foi bastante renhida até à última jornada.Aliás, o facto de todos já estarem apurados para o play-off não significou uma competição menos forte. Exceptuando o Porto e a Ovarense, todas as restantes equipas se aproximaram na diferença entre derrotas e vitórias. Dentro de campo, nunca senti falta de interesse, nem por parte da minha equipa, nem em relação aos adversários. Resumindo: o modelo não foi o melhor, mas o nível competitivo não foi tão baixo quanto muitos quiserem fazer crer. A Liga Portuguesa de Basquetebol surge com algumas novidades,nomeadamente no que concerne às jornadas cruzadas. Qual a sua opinião sobre este novo modelo? Penso que, tendo em atenção o momento actual do basquetebol português, este é o modelo mais indicado. O propósito das jornadas cruzadas é para tentar envolver a Liga Portuguesa de Basquetebol com a Proliga, até para que não se crie um fosso entre as duas competições. O grande objectivo é tentar envolver o máximo de equipas possível para que a qualidade do nosso basquetebol seja reforçada. Com o tempo, veremos se isto será benéfico. Na minha perspectiva, mesmo sendo esta uma análise fria e algo prematura, penso que este é o melhor modelo. Aliás, não ouvi quem se mostrou contra este modelo explicar as suas razões. di seu trabalho com a qualidade exigível? Sempre me coloquei à disposição do clube e da secção de basquetebol para colaborar em tudo o que me fosse possível. Estou há quatro anos a trabalhar na colectividade e,se repararmos, fui a única pessoa que nunca saiu do clube ao longo deste período.Portanto, estou disponível para ajudar. No entanto, enquanto treinador, é importante ter algumas questões salvaguardadas, e não me estou a referir a condições monetárias, embora elas sejam importantes. Refiro-me a condições de trabalho e humanas para que seja possível desenvolver um projecto minimamente competitivo e digno. Surge, agora, o cenário da despromoção, introduzido após as reformulações dos quadros competitivos e é necessário, logicamente, acautelar o nível qualitativo do plantel para fugir a uma situação que é nova para o Lusitânia. Começa a ser tarde para que este desafio possa ser encarado com algum optimismo? É óbvio que é necessário acautelar esta situação, mas tudo depende dos objectivos subjacentes ao projecto do clube para os próximos anos. diarioinsular segunda-feira | 01.set.08 Todos sabemos que o Lusitânia está a passar por uma reestruturação brutal,pois em termos financeiros o cenário está, de facto, complicado, sendo esta uma factura que irá ser paga a médio/longo prazo, isto por erros graves do passado. Não sei quais serão a metas para o futuro da secção de basquetebol: se passa por construir uma equipa competitiva para enfrentar as provas a um bom nível; se, por outro lado, o que mais interessa é a participação na Liga e os resultados não serão o mais importante. Tendo em atenção que a larga maioria das equipas já tem os seus plantéis praticamente definidos, ainda é possível encontrar jogadores com a qualidade necessária para construir um grupo capaz de competir de forma tranquila e evitar os lugares de descida? Acredito que será possível, mas tudo tem o seu preço. Mas é evidente que o leque de recrutamento começa a ser muito escasso e, com mais equipas a poderem participar na Liga e havendo esta envolvência com a Proliga, as escolhas estão cada vez mais limitadas. Muitos vão preferir ficar perto de casa em vez vir para os Açores. Pelo que temos visto, os jogadores portugueses de qualidade inquestionável já estão todos colocados nas mais diversas equipas. PENSAR POSITIVO A época 2008/2009 começa da mesma forma que a de 2007/2008. Quão difícil foi formar o plantel na temporada transacta? Ninguém imagina as dificuldades que enfrentámos para constituir a equipa.Momentos houve em que se tornou impossível formar uma equipa por não termos um número suficiente de atletas portugueses. Por outro lado, dentro do modelo que idealizámos, tivemos que nos restringir a um leque muito reduzido de atletas. Mesmo assim, penso que houve algum engenho para formar um grupo capaz de competir com dignidade, não obstante alguns altos e baixos que surgiram ao longo do campeonato. A falta de constância foi, sem dúvida, reflexo destas dificuldades. As dificuldades financeiras ganham maior dimensão precisamente no ano em que o Lusitânia conquista a Taça da Liga. Os ordenados em atraso provocaram alguns problemas no seio do grupo e, inclusive, houve atletas que se recusaram a treinar. Como foi possível à equipa técnica gerir estas situações? Foram geridas da melhor forma possível e tanto assim foi que efectuámos a melhor época de sempre. Conseguimos sensibilizar as pessoas para continuarem a acreditar no trabalho que estava a ser feito, pois os resultados iriam aparecer no futuro.A verdade “O Lusitânia já nos começa a habituar a arrancar sempre tarde. É óbvio que o planeamento da nova época já se deveria ter iniciado. No entanto, penso que os responsáveis verde-brancos necessitam de saber, em primeiro lugar, com o que podem contar, de modo a que, a meio da temporada, não se venha a lidar com situações que não são boas para ninguém.” é que todos os jogadores de qualidade da equipa acabaram por ingressar em clubes de outra dimensão e com melhores contratos. Dentro da problemática que foi comandar homens que se viram numa situação de incumprimento por parte do clube, é justo reconhecer que todos tiveram um comportamento altamente profissional. Estes problemas continuaram a arrastar-se ao longo de 2007/2008? Arrastaram-se, mas não de uma forma tão grave como há duas épocas atrás. Os atrasos aconteceram, uns maiores do que outros, mas com maior incidência na parte final da época. Mas é necessário referir que, nessa altura, o clube iniciava a fase de reestruturação que vive actualmente e sentia-se por parte de todos uma enorme vontade de resolver os problemas, algo que não sucedeu na época em que conquistámos a Taça da Liga. Como referiu, encontra-se há quatro anos no clube,reforçando a equipa técnica quando Alberto Carvalho ainda era o principal timoneiro. Esquecendo um pouco o seu papel de treinador, qual a análise que faz a este momento crítico que vive o Lusitânia? Na sua opinião, mormente no que toca ao basquetebol, como foi possível atingir este ponto de quase ruptura? É uma pergunta complicada e não me queria alongar muito. Tenho uma opinião formada sobre os porquês de se terem passado algumas coisas, mais concretamente no que ao basquetebol diz respeito. Aliás, enquanto treinador do Lusitânia tive de fazer imensas coisas que não estavam propriamente relacionadas com a parte técnica, envolvendo-me entrevista 07 em vários campos, nomeadamente na componente administrativa, daí sentir alguma mágoa por toda esta situação. Vamos esperar que tudo avance de forma positiva e sinto, claramente, uma vontade enorme por parte das pessoas da Comissão Executiva em dar um rumo ao clube. Isto é mais importante do que a minha opinião sobre as razões da secção de basquetebol também ter contribuído para este estado de coisas. Tocou num ponto interessante e que veio deitar por terra a ideia de que teria sido o futebol o grande responsável por esta crise.Aliás, João Meneses, em Assembleia-Geral, chegou a apontar o dedo à gestão do basquetebol, acusando-a, inclusive, de incompetência… Esta Comissão tem pela frente uma tarefa muito complicada,que é a de retirar o clube de uma situação financeira completamente impensável. Quando assumiram funções, é óbvio que os elementos que a compõem estavam muito mais preocupados com os problemas de gestão do que com as questões desportivas. Mesmo para quem está de fora, é fácil perceber que só se atinge esta situação devido a más gestões. Se um elemento da Comissão afirma que a gestão do basquetebol não foi bem feita, quem geria este departamento é que se deveria pronunciar ou contrariar, mas com factos,argumentos e provas.Deveriam ser os primeiros a contra-argumentar. di Marques substituiu equipa Molinero no comando da Época 2007/2008 Balanço positivo e uma equipa desequilibrada Fazendo uma análise à campanha da equipa durante a época passada, o Lusitânia acaba por ter a prestação possível para o plantel possível? Penso que sim, embora eu próprio, enquanto treinador, gostaria de ter feito muito mais, nomeadamente de ter atingido a Final 8 da Taça de Portugal, pois acabámos por ser eliminados pelo Benfica, que, no entanto, mesmo participando na Proliga, tinha um plantel com qualidade suficiente para integrar a Liga. Tendo em atenção o grupo que se conseguiu formar, isto somente na última semana antes do arranque da competição, e todas as contingências vividas ao longo da época, penso que o balanço é positivo.Marcámos presença na meia-final da Taça da Liga e obrigámos o terceiro classificado da fase regular a um quinto jogo no play-off. Era um plantel com défice de qualidade? Era, acima de tudo, uma equipa pouco equilibrada. Havia,isso sim,défice de recursos humanos. Aliás, a partir de determinada altura não havia mais ninguém no mercado disponível e com a qualidade necessária para juntarmos ao grupo. Estou em crer que foi possível reunir um conjunto de jogadores que, na globalidade, foi capaz de apresentar um bom basquetebol e de ser competitivo. TÉCNICO afirma que o planeamento da nova época se encontra bastante A saída de Manuel Molinero, que rumou à Ovarense, leva o treinador-adjunto a assumir o comando técnico da equipa. Qual o balanço que faz desta sua primeira experiência enquanto treinador principal no escalão mais alto do basquetebol português? Foi o concretizar de um sonho.Sempre assumi publicamente que o meu objectivo era ser treinador profissional de basquetebol. É, efectivamente, o que gostaria de fazer no presente e no futuro. Saindo Manuel Molinero, é claro que agarrei a oportunidade, até porque me senti preparado para dar este passo em frente. A retrospectiva que faço à minha prestação ao longo do campeonato acaba por ser aquilo que estava à espera. Estou no início, reconheço, e gostava de continuar, pois estou convicto que demonstrei, também a mim mesmo, que estou preparado para assumir, enquanto treinador principal, uma equipa da Liga Portuguesa de Basquetebol com a qualidade que considero ser a necessária para que o meu trabalho possa estar ao nível de todos quantos competem no escalão superior. Se sentisse que, de alguma forma,não era capaz de corresponder às expectativas que eu próprio tinha traçado, seria o primeiro a preferir aguardar mais algum tempo e continuar num processo de aprendizagem.Estou satisfeito com a minha prestação. Manuel Molinero foi uma pessoa importante neste processo? Sou, actualmente, um treinador com uma bagagem bastante maior. Enquanto adjunto, apesar de Manuel Molinero me dar uma margem de intervenção alargada, pois tínhamos uma sintonia muito grande em termos de trabalho, as decisões cabiam sempre ao treinador principal. De um momento para o outro, sou eu quem toma as decisões e os resultados destas recaem sobre mim. Este passo veio na altura certa e é inegável que o Manuel Molinero foi um homem extremamente importante. Chegou ao basquetebol português com novos conhecimentos, métodos de trabalho muito bons e, de alguma forma, proporcionou uma lufada de ar fresco em termos nacionais. Ao mesmo tempo, abriu-me novas perspectivas e esta vivência permitiu-me evoluir e dar este passo em frente. di C M Y K 08 parapente diarioinsular segunda-feira | 01.set.08 MODALIDADE RECUPERA TEMPO PERDIDO Parapente com nova dinâmica publicidade A Sociedade Espeleológica “Os Montanheiros” levou a efeito um curso para pilotos de parapente. Trata-se de mais uma iniciativa que visa reabilitar a modalidade por estas paragens, a qual, reconheçase, já conheceu melhores dias. Em face da sua espectacularidade e das condições naturais da ilha para a respectiva prática, acredita-se que o parapente reúne atributos para vingar. Até porque, como se pode ver, possibilita imagens simplesmente fantásticas… “Strip e Alterne” A partir de 18 de Agosto De 2ª a Sábado A Gerência diarioinsular segunda-feira | 01.set.08 BASQUETEBOL 09 CAMPEONATO NACIONAL DE BASQUETEBOL 1 – ZONA SUL Terceira Basket recebe Moscavide na abertura O Terceira Basket Clube alberga o Atlético de Moscavide na ronda inaugural da fase regular do Campeonato Nacional de Basquetebol 1 (CNB1) – Zona Sul. Aqui fica o calendário da prova: I VOLTA 1ª Jornada (19/10/2008) 2ª Jornada (26/10/2008) 3ª Jornada (02/11/2008) MBA – C. Lisnave SIMECQ – Academia Terceira B. – Moscavide Algés – Imortal DC Benfica B – Basket Queluz C. Lisnave – Benfica B Academia – MBA Moscavide – SIMECQ Imortal – Terceira Basket Basket Queluz – Algés C. Lisnave – Academia MBA – Moscavide SIMECQ – Imortal DC Terceira B. – Basket Queluz Benfica B – Algés 4ª Jornada (09/11/2008) 5ª Jornada (16/11/2008) 6ª Jornada (23/11/2008) Academia – Benfica B Moscavide – C. Lisnave Imortal DC – MBA Basket Queluz – SIMECQ Algés – Terceira Basket Academia – Moscavide C. Lisnave – Imortal DC MBA – Basket Queluz SIMECQ – Algés Benfica B – Terceira Basket Moscavide – Benfica B Imortal DC – Academia Basket Queluz – C. Lisnave Algés – MBA Terceira Basket – SIMECQ 7ª Jornada (30/11/2008) 8ª Jornada (07/12/2008) 9ª Jornada (14/12/2008) Moscavide – Imortal DC Academia – Basket Queluz C. Lisnave – Algés MBA – Terceira Basket Benfica B – SIMECQ Benfica B – Imortal DC Basket Queluz – Moscavide Algés – Academia Terceira B. – C. Lisnave SIMECQ – MBA Imortal DC – Basket Queluz Moscavide – Algés Academia – Terceira Basket C. Lisnave – SIMECQ MBA – Benfica B II VOLTA 10ª Jornada (11/01/2009) 11ª Jornada (18/01/2009) 12ª Jornada (25/01/2009) C. Lisnave – MBA Academia – SIMECQ Moscavide – Terceira B. Imortal DC – Algés Basket Queluz – Benfica B Benfica B – C. Lisnave MBA – Academia SIMECQ – Moscavide Terceira B. – Imortal DC Algés – Basket Queluz Academia – C. Lisnave Moscavide – MBA Imortal DC – SIMECQ Basket Queluz – Terceira B. Algés – Benfica B 13ª Jornada (01/02/2009) 14ª Jornada (08/02/2009) 15ª Jornada (15/02/2009) Benfica B – Academia C. Lisnave – Moscavide MBA – Imortal DC SIMECQ – Basket Queluz Terceira Basket – Algés Moscavide – Academia Imortal DC – C. Lisnave Basket Queluz – MBA Algés – SIMECQ Terceira Basket – Benfica B Benfica B – Moscavide Academia – Imortal DC C. Lisnave – Basket Queluz MBA – Algés SIMECQ – Terceira Basket 16ª Jornada (22/02/2009) 17ª Jornada (01/03/2009) 18ª Jornada (08/03/2009) Imortal DC – Moscavide Basket Queluz – Academia Algés – C. Lisnave Terceira Basket – MBA SIMECQ – Benfica B Imortal DC – Benfica B Moscavide – Basket Queluz Academia – Algés C. Lisnave – Terceira B. MBA – SIMECQ Basket Queluz – Imortal DC Algés – Moscavide Terceira Basket – Academia SIMECQ – C. Lisnave Benfica B – MBA diarioinsular 10 publicidade ESCOLA SECUNDÁRIA JERÓNIMO E. DE ANDRADE sábado | |30.aGo.08 segunda-feira 01.set.08 Caminho Novo, 52-a são Pedro - angra Rua da Graça, 34 - Praia afixação das listas definitivas das turmas e dos respectivos horários no dia 5 de setembro Recepção aos alunos e encarregados de educação do 7º ano no dia 8 de setembro às 11 horas. início das actividades lectivas no dia 9 de setembro. angra do Heroísmo, 28 de agosto de 2008 o Presidente do Conselho executivo, Mário João Ferreira Rodrigues Filmes disponíveis a 28 de Agosto Telemóvel 918 9917 73 Técnico de TurisMo Grupo internacional no sector do turismo procura técnico(a) de turismo para agência de Viagens a abrir brevemente na terceira. Contactar: 912 119 370 nb: caso não atenda deixe mensagem, que será contactado. MissA à segunda-feira damos o pontapé de saída DESIGN.FOTOGRAFIA ANTÓNIO ARAÚJO joão pedro MArTins AguiAr seus pais, irmãs mandam rezar uma missa de sufrágio pela passagem dos seus 20º aniversário de nascimento, hoje, dia 1 de setembro, pelas 18h00 na igreja Paroquial de são bento. desde já agradecem a todas as pessoas que queiram assistir a esta celebração eucarística. durante a semana vamos a todas relaxamos ao domingo TeleFone 295 540910 TM 96 87 70 453 25 A 31 de AgosTo drª nATáliA siMões - mediCiNa deNtáRia www.diarioinsular.com 29 A 31 de AgosTo drª lurdes MATos - CoNsultas de eNdoCRiNoloGia dr. luís MAurício - CoNsultas de ReumatoloGia 3 de seTeMbro dr. rui MoTA - CoNsultas de NeuRoloGista 4-5-6 de seTeMbro dr. josé renATo pereirA - CoNsultas de GastReNteRoloGia e eNdosCoPias altas e baixas Com aNestesia GeRal dr. cidálio cruz - CoNsultas de NeuRoCiRuRGia 8 A 13 de seTeMbro dr.AnTónio nunes - CoNsultas de CiRuRGia PlástiCa RESTAURANTE-BAR CLUBE NAVAL PRaia da VitÓRia Não perca um espaço diferente e remodelado aberto todos os dias das 10H00 às 02H00. diarioinsular segunda-feira | 10.deZ.07 01.set.08 seGunda-feira sábado | 30.aGo.08 publicidade 11 cEntro DiEtético DE F. PAchEco rua de são João n.º 54 Angra do heroísmo tel. 295 214 969 DR. GALvEz DiEtéticA - nutrição - oBEsiDADE ADAPTA-SE A QUALQUER TELHA 295 517 653 917 235 270 Licenciado em Medicina e cirurgia clínica Dr. tallon a sua casa merece caleiras. Temos em aluminio lacado com várias cores, decorativas. Montagem para telha e para cemalha. fazemos orçamentos grátis. Veja a diferença. Contacto: Caleiras Terceirense | raúl Martins | rua do Cota - fontinhas consuLtAs DiA 17 DE sEtEMBro soMos AquELEs quE EM MAtériA DE PrEços PrAticAMos os MAis BAixos 32 Anos Ao sErviço DA suA sAúDE venha confirmar sErviço técnico DE DEsinFEcçõEs Vidente - Medium Curandeiro Especialista Telef. 291 23 87 24 Fax: 291 232 001 TM 96 65 5 2 122 Contacte: DR.º JOÃO BARBAS Médico Clinica Geral consultas Mestre Cassáma Astrólogo, Espiritualista e Cientista obtém resultados rápidos. Conhecido pela sua competência, eficácia e precisão em tudo o que faz relativamente à Astrologia. 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Director de investigação na área da Fitologia consuLtAs 25 E 26 DE sEtEMBro 9700 - 091 AnGRA do HERoísmo “A nAturezA A cuidAr dA suA sAúde...” AnA PinhEiro A “linha” ao seu alcance!... Emagrecer l Queimar gorduras l Cortar o apetite l Drenar líquidos l Mudar a silhueta - celulite l iridologia, homeopatia, osteopatia, Mesoterapia, quiroprática e Auriconpunctura consuLtAs 11 E 12 DE sEtEMBro RuA dE JEsus, 25 - TElEf. 295 51 23 19 (AbAixo do JARdim PúbliCo) 9760 - 478 PRAiA dA ViTóRiA “A cuidAr dA sAúde nAturAlmente...” cONSULTAS De NUTRIçãO Drª. ELisA oLivEirA nutricionista Todas as tardes em angra e Praia AgitAção?... insóniAs?... irritABiLiDADE?... UALIDADE DE VIDA INFLU A qualidade de vida influencia o nosso dia-a-dia, afectando o humor, a capacidade de trabalho, a disponibilidade para os outros, a boa disposição, etc., sendo por isso fundamental dar a devida atenção ao descanso. DurMA coMo uM AnJo!...visitE-nos!... DIÁRIO INSULAR - FIchA TécNIcA: Propriedade: Sociedade Terceirense de Publicidade, Lda., nº. Pessoa Colectiva: 512002746 nº. registo título 101105 Jornal diário de manhã Composição e Impressão: Oficinas gráficas da Sociedade Terceirense de Publicidade, Lda. Sede: Administração e Redacção - Avenida Infante D. Henrique, n.º 1, 9701-098 Angra do Heroísmo Terceira - Açores - Portugal Telefone: 295401050 Telefax: 295214246 [email protected] | www.diarioinsular.com Director: José Lourenço Chefe de Redacção: Armando Mendes Redacção: Hélio Jorge Vieira, Fátima Martins,Vanda Mendonça, Henrique Dédalo, Rui Messias e Helena Fagundes Desporto: Mateus Rocha (coordenador), Luís Almeida, Daniel Costa, José Eliseu Costa, Jorge Cipriano e Carlos do Carmo. 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Tiragem desta edição: 3.500 exemplares,; Tiragem média do mês anterior: 3.500 exemplares; Assinatura mensal: 11 euros publicidade 26ºc 20ºc CORVO FLORES 24º 1 metro 10/20 Km/h GIL NAVALHO, PILOTO DE PARAPENTE Formação de pilotos salvaguarda futuro GRUPO OCIDENTAL Céu geralmente muito nublado. Aguaceiros fracos. Vento oeste bonançoso (10/20 km/h). Mar encrespado a de pequena vaga. Ondas noroeste de 1 metro.Temperaturas previstas para a Santa Cruz das Flores: Mínima 20ºC; Máxima 26ºC; Água do Mar 24ºC. 25ºc 19ºc GRACIOSA FAIAL S. JORGE 23ºc 1 metro PICO TERCEIRA 05/20 Km/h GRUPO centrAL Céu geralmente muito nublado. Aguaceiros fracos dispersos a partir da tarde.Vento fraco (05/10 km/h), soprando temporariamente de oeste bonançoso (10/20 km/h). Mar encrespado a de pequena vaga. Ondas noroeste de 1 metro.Temperaturas previstas para a Horta: Mínima 20ºC; Máxima 26ºC; Água do Mar 23ºC. Temperaturas previstas para Angra do Heroísmo: Mínima 19ºC; Máxima 25ºC; Água do Mar 23ºC. 25ºc 19ºc S. MIGUEL Pode-se, então, dizer que este evento atingiu todos os objectivos previamente traçados? A iniciativa ficou dentro das expectativas gerais. Contámos com nove pilotos, que é o número ideal para uma acção desta natureza. Sinceramente, o balanço é deveras positivo. Todas as pessoas envolvidas neste projecto estão bastante satisfeitas e dispostas a contribuir para o almejado sucesso do parapente. No futuro, vamos, com certeza, ter outros eventos do género, dando, assim, a devida continuidade ao trabalho agora desenvolvido. Qual é o passo seguinte para que a modalidade recupere um espaço que, em certa medida, já foi seu no panorama desportivo local? É fundamental que os novos pilotos adquiram o respectivo equipamento e comecem a voar com regularidade. A experiência diz-nos que os pilotos que não seguem este caminho acabam por se afastar da modalidade. Em simultâneo, é imperioso manter uma aposta forte e constante no aperfeiçoamento dos actuais pilotos e na formação de eventuais pretendentes. Já há na ilha Terceira pessoas devidamente habilitadas para dar formação? Ainda não. No entanto, estamos a dar passos seguros GIL NAVALHO: “É imperioso manter uma aposta forte e constante no aperfeiçoamento dos actuais pilotos e na formação de eventuais pretendentes” neste sentido. Porém, em termos imediatos, e levando em linha de conta a realidade local, penso que este é o modelo ideal, ou seja, juntar no Verão um grupo de interessados e ministrar uma formação intensiva, recorrendo aos serviços de monitores devidamente qualificados. Neste quadro, aproveita-se, inclusive, a motivação do factor grupo, uma vez que, sobretudo para quem está a começar, é mais apelativo aprender em grupo do que sozinho. Mais tarde, poderemos, então, optar por outros caminhos. di hora de fecho 23ºc 1 metro Em que medida a acção de formação para pilotos levada a cabo pela Sociedade Espeleológica “Os Montanheiros” pode ser decisiva para o futuro do parapente por estas paragens? Julgo que se afigura fundamental para o futuro do parapente na ilha Terceira. Basta dizer que, até agora, eu era o único piloto federado. Por outro lado, não há formação há vários anos, o que levou a uma redução drástica no que concerne ao número de praticantes. Os resultados desta acção técnica vão, com certeza, contribuir para o ressurgimento em força do parapente, pelo menos enquanto modalidade organizada. 05/10 Km/h SANTA MARIA GRUPO OriENTAL Períodos de céu muito nublado com abertas a partir da tarde. Aguaceiros fracos durante a manhã. Vento fraco (05/10 km/h).Mar encrespado. Ondas norte de 1 metro.Temperaturas previstas para Ponta Delgada: Mínima 19ºC; Máxima 25ºC; Água do Mar 23ºC. DADOS dA delegação REGIONAL DO INSTITUTO DE METEOROLOGIA. VOLEIBOL BASQUETEBOL FUTEBOL Fonte retoma treinos Angra prepara época Sorteio da Taça 4ªfeira » A Associação de Jovens da Fonte do Bastardo (AJFB), equipa que milita na Divisão A1 de voleibol, regressa hoje ao trabalho, tendo em vista a temporada 2008/09. » OAngra/Palmeiraspark começa hoje a preparar a época desportiva que se avizinha. Garantir uma boa campanha no Campeonato da Proliga é o objectivo traçado. » O sorteio da segunda eliminatória da Taça de Portugal realiza-se quarta-feira (14:30), na sede da Federação Portuguesa de Futebol.A ronda concretiza-se a 14 de Setembro. opinião Acácio Mateus Trapalhadas Dizem os ditos populares que quem cospe para o ar acaba por lhe cair em cima e se não terá sido bem assim não andará muito longe disso. A questão prende-se com a transparência, rigor e competência que a actual Direcção do Santa Clara, presidida por Manuel Cruz Marques, sempre apregoou ao longo dos últimos três anos, mas a mais recente Assembleia-Geral deixou transparecer que as coisas podem não estar a passar-se dessa forma. Isto porque o clube apresentou como garantia a um empréstimo que ronda os 800 mil euros um terreno que ainda nem é pertença do clube e que deveria ser doado à Fundação Campo Açores, a ser criada pelos encarnados. A doação só estava prevista para o final do ano mas com mais esta trapalhada poderá nem acontecer. Mas o cerne da questão é este: a convocatória chamava os sócios para discutirem e votarem os termos e condições do empréstimo mas em circunstância alguma durante a Assembleia a Direcção se pronunciou sobre os mesmos, procurando ocultar a hipoteca do dito terreno. Só depois de os sócios questionarem que termos e condições estavam inscritos é que foi lida a minuta do contrato, percebendo-se para espanto geral que estava a ser entregue de mão beijada um terreno que ainda nem foi doado. Estranha-se, portanto, que quem tanto fez em nome da transparência, ceda agora às pressões das instituições de crédito e se permita ocultar informação aos sócios, quando uma das bandeiras eleitorais passava por angariar património para o clube livre de ónus! Infelizmente para Manuel Cruz Marques o seu estado de graça parece estar a terminar… publicidade publicidade meteorologia