Especificação Técnica – ESTRADA – INPA FUNDAÇÃO DJALMA BATISTA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO TP-015/08 Anexo II 1 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA Obra : Construção da Estrada Interna do Campus V8 Serviço: Construção de Pavimentação Endereço: Av. Efigênio Sales, Campus V8, Coroado, Manaus - AM Contratante: INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 1 - OBJETIVO 1.1 - Estas especificações têm por finalidade orientar os serviços de Construção da Estrada Interna do Campus V8, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, definindo, de modo geral, os serviços e materiais necessários à execução da obra acima descrita. 2 – CONDIÇÕES GERAIS Entende-se como Projeto BÁSICO o conjunto de desenhos, especificações técnicas, tabelas, memoriais descritivos, normas e outros documentos que integrem aquele conjunto e que dêem indicação de como os serviços ou obras devam ser executados, ou que especifique os materiais a serem empregados. A aprovação do projeto por parte da Contratante não desobriga a Construtora de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e à entrega dos mesmos completos, sem falhas ou omissões que possam vir a prejudicar a qualidade exigida nos serviços ou ao desenvolvimento dos demais trabalhos. 2.1 - As obras serão executadas obedecendo ao projeto arquitetônico e respectivos detalhes, bem como em estrita obediência as prescrições e exigências contidas no caderno de observações técnicas que serão parte integrante do contrato a ser celebrado, bem como, as prescrições contidas nas Normas Técnicas e Métodos de Ensaios da ABNT. 2.2 - Todos os materiais especificados poderão ser substituídos por outros similares, desde que o novo material proposto possua similaridade ao substituído nos seguintes itens: Qualidade, Aspecto e Preço e que seja aprovado pela Contratante. 2.3 - Nas divergências entre cotas de projetos e sua dimensão medida em escala, prevalecerão as primeiras, sempre após consulta a Fiscalização. 2.4 - A Contratante partirá do princípio que a Contratada realizou vistoria no local e está ciente das condições de trabalho e quantitativos estimados. Não serão aceitas, em hipótese alguma, reclamações advindas de dificuldades técnicas não previstas. 2 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA 2.5- Ficará a Contratada obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados pela Fiscalização, após o recebimento da ordem de serviço, ficando pôr sua conta as despesas decorrentes desses serviços. 2.6– A Contratada obriga-se a retirar da obra, qualquer material impugnado pela Fiscalização no prazo de 48 horas, contadas a partir do recebimento da impugnação. 2.7 - Será obrigação da Contratada responsável pela execução, manter na obra os equipamentos, ferramentais, apetrechos, transporte, equipe de trabalho necessário e suficiente, e equipe técnica com a finalidade de dirigir e supervisionar, a fim de permitir o bom andamento dos serviços dentro do prazo determinado para execução da obra. Serão impugnados pela Fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam as condições contratuais, ficando a Contratada obrigada a demolir e refazê-los sem ônus para a Contratante. 2.8 – A Contratada deverá estabelecer obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual, por todas as pessoas presentes no local da obra. 2.9 - Será responsabilidade da Contratada obter todas as franquias, licenças e aprovações necessárias á execução da obra. 2.10- A Contratada manterá no escritório da obra, à disposição da Fiscalização, e sob sua responsabilidade, um livro de ocorrências (Diário de Obra) onde serão lançados pelos engenheiros responsáveis por parte da Construtora e pela Fiscalização, os elementos que caracterizam o andamento da obra, como pedidos de vistoria, notificações, impugnações, autorizações, modificações, alterações, condições do tempo, qualificação e número de pessoal trabalhando na obra, inclusive, de serviços terceirizados, etc., em duas vias, ficando apenas uma no livro, e outra constituindo relatório mensal a ser enviado à Contratante. 2.11 – Correrão por conta da Contratada as despesas relativas aos consumos mensais de energia, água, esgoto e telefone. 2.12 - Correrão igualmente por conta da Contratada as despesas relativas aos prêmios de seguros contra fogo, durante o período de obras, de responsabilidade civil da Construtora ou outros seguros exigíveis para este tipo de contrato. 2.13 - A Contratada deverá manter na obra vigilância noturna e diurna. 2.14 – A Contratada deverá manter a obra em permanente estado de limpeza, higiene e conservação, com remoção de entulho resultante, tanto do interior da mesma, como do canteiro de serviços. 3 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA 2.15- Toda e qualquer dúvida deverá ser esclarecida previamente com a Fiscalização antes da execução dos serviços correspondentes. 3 - SERVIÇOS PRELIMINARES 3.1 – Canteiro de Obras: Todo o terreno será roçado e limpo. A contratada providenciará, junto aos órgãos competentes, as ligações de serviços públicos. O canteiro deverá ser organizado e limpo, dentro das normas de segurança e medicina do trabalho, cabendo à contratada manter estas condições durante a obra, retirando quaisquer materiais, equipamentos, entulhos e outros que não sejam necessários à execução. 3.2 – Placa da Obra: Caberá ao construtor o fornecimento, colocação e conservação das placas de identificação das obras. As dimensões, “Fiscalização”. cores e elementos indicativos serão fornecidos pela As placas de identificação do exercício profissional em obras serão confeccionadas de acordo com a resolução n°250, de 16-12-1977, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. A placa deverá ser mantida em local visível e legível, deverá conter o nome do autor e co-autor do projeto, e de todos os seus aspectos técnicos e artísticos, assim como os responsáveis pela execução dos trabalhos. As placas deverão ser executadas em chapas galvanizadas, recebendo tratamento anti-ferrugem e pintura em esmalte sintético, fixada através de peças metálicas ou de madeira. 3.3 – Barracão da Obra: O barracão será dimensionado pelo construtor de forma a abrigar o escritório e um barracão para guarda de materiais (almoxarifado). A localização dos barracões dentro do canteiro de obras, bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos será objeto de estudo do construtor de forma a permitir fácil acesso e localizar-se estrategicamente junto à obra, de tal modo que o avanço da obra não impeça o abastecimento de materiais. 4 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA 4 – TRABALHO EM TERRA: 4.1 – Locação da Obra: A locação da obra será feita rigorosamente de acordo com os níveis e indicações constantes dos projetos Arquitetônicos e seus respectivos detalhes. 4.2 – Espalhamento e Compactação: O “CONSTRUTOR” executará o espalhamento e compactação do solo escavado a 95%, de acordo com orientação da FISCALIZAÇÃO. O espalhamento e compactação dos materiais selecionados oriundos de cortes serão feitos de modo a não deixar qualquer tipo de obstáculo que venha prejudicar o início e desenvolvimento da obra. 4.3 – Regularização e Compactação do Aterro: Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via compreendendo cortes ou aterro, conforme perfis apresentados no projeto de terraplanagem. Materiais: Os materiais empregados para regularização do subleito serão, preferencialmente, os do próprio subleito. Execução: Toda vegetação e material orgânico porventura existente no leito da via serão removidos. Após a execução de cortes e adição de material para atingir o greide de projeto será escarificado até 20 cm de profundidade, umedecido, para compactação e acabamento. Todo e qualquer serviço que exceder a 20 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem. 4.4 – Base Estabilizada Granulometricamente (Solo-Areia) Aplica-se a execução de bases granulares, constituídas de camadas de solos. A base utilizada será de solo 80% e areia 20%, comumente designada de “soloareia”. A sub-base será executada com materiais que preencham as seguintes características: a) índice de grupo – IG igual a zero quando submetido aos ensaios de caracterização seguintes: DNER-ME 080, DNER-ME 082 e DNER-ME 122. 5 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA b) a fração retida na peneira nº10 no ensaio de granulometria deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles, material orgânico ou outras substâncias prejudiciais; c) Índice de Suporte Califórnia ISC ≥ 20 ou de acordo com indicações do projeto, e expansão ≤ 1,0% determinada através dos ensaios seguintes: - compactação DNER-ME 129 (método B ou C), conforme indicação do projeto; - Índice Suporte Califórnia DNER-ME 049 com a energia de compactação definida no projeto. No caso de solo lateríticos caracterizados no projeto, pela relação molecular sílica/sesquióxido R ≤ 2, os materiais submetidos aos ensaios acima poderão apresentar índice de grupo IG diferente de zero e expansão ≤ 0,5%, desde que o ensaio da expansibilidade (DNER-ME 029) apresente um valor inferior a 10% A execução da sub-base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, em usina ou na pista, seguida de espalhamento, compactação e acabamento, realizada na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas excedendo a espessura de 20 cm. A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10 cm, após a compactação. Controle Tecnológico 4.5 - Controle de Material Deverão ser adotados os procedimentos seguintes: a) ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria), do material espalhado na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência dos ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000m de extensão , no caso de emprego de materiais homogêneos. b) um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 129-94 (método B ou C), com material coletado na pista em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 300m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência dos ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por camada e por segmento de 1000m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. 6 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA c) no caso da utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto poderá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais, em condições reais de trabalho no campo. d) ensaio de Índice de Suporte Califórnia – ISC e expansão pelo método DNER-ME 049, com a energia de compactação indicada no projeto para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para cada 300 m de pista, ou por jornada diária de trabalho. A freqüência dos ensaios poderá ser reduzida para uma amostra por segmento de 1000m de extensão, no caso de emprego de materiais homogêneos. e) o número de ensaios ou determinações, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte: Amostragem variável n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n º de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco de executante O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento (área inferior a 4000m2) é de 5. 4.6 - Controle de Execução a) ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por cada 100m de pista a ser compactada em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2% em torno da umidade ótima. b) ensaios de massa específica aparente seca “in situ” para cada 100m de pista em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, pelo método DNER-ME 092 e DNER-ME 036. Para pistas de extensão limitada, com áreas de no máximo 4000 m2, deverão ser feitas pelo menos 5 determinações por camada para o cálculo do grau de compactação – GC. c) os cálculos de grau de compactação GC ≥ 100% serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ” obtida no campo. 7 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA d) o número de ensaios para verificação do Grau de Compactação – GC ≥ 100%, será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante, conforme tabela de Amostragem Variável. 4.7 - Verificação Final da Qualidade 4.7.1 - Controle Geométrico Após a execução da sub-base, proceder-se-á a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias : a) ± 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta c) ± 10 % quanto à espessura do projeto na camada projetada. 4.7.2 - Aceitação e Rejeição Os valores do IG, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, deverá sempre apresentar o resultado IG = 0, exceto no caso de solos lateríticos. A expressão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%, e para solos lateríticos inferior a 0,5%. Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC do projeto e Grau de Compactação – GC ≥ 100%, adotando-se o seguinte procedimento : X – ks < valor mínimo de projeto ou X + ks > valor máximo de projeto => rejeitase o serviço X – ks ≤ valor mínimo de projeto e X + ks ≤ valor máximo de projeto => aceitase o serviço Sendo : X = Σ Xi n s = √ ∑ ( X - X)2 n-1 Onde : Xi = valores individuais X = média da amostra s = desvio padrão da amostra k = coeficiente tabelado em função do número de determinações n = número de determinações 8 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, completamente ou refeitos. Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatório periódico de acompanhamento. 4.8 - Critérios de Medição Os serviços aceitos serão medidos de acordo com os seguintes critérios: a) A base será medida em metros cúbicos de material compactado na pista, b) No cálculo dos volumes serão consideradas as larguras e espessuras médias obtidas no controle geométrico. Não serão considerados quantitativos de serviços superiores aos indicados no projeto. 5 – PAVIMENTAÇÃO: 5.1 – Bloco de Concreto Inter-travado: Os blocos a serem utilizados deverão ser em concreto pré-moldados intertravados com no mínimo 8 cm de espessura para pavimentação. Resistência mínima exigida 35 MPA, tolerância dimensional de mais ou menos 3mm (comprimento, largura e altura), conforme NBR 9780 (ensaio de peças de concreto para pavimentação, determinação da resistência a compressão) e NBR 9781 (especificação de pisos inter-travados para pavimentação), devendo a empresa Contratada apresentar atestado ou selo de qualidade emitido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ou ISO 9000, ou ainda, da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) do fornecedor do bloco inter-travado ofertado. 5.1.1- Base (coxim) de Areia A areia a ser empregada deverá satisfazer as seguintes condições: Percentagem que passa NA peneira n° 3.............................................. 100 Percentagem que passa NA peneira n° 200 ......................................... 200 A areia será distribuída regularmente em toda a superfície do sub-leito, em espessura de 15 Cm. de tal maneira que sua altura, mais a do paralelepípedo não seja inferior a 25 Cm. 9 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA 5.1.2 – Revestimento com Blocos Inter-travados de Concreto Pré-Moldados Serão assentados sobre a camada de areia, normalmente ao eixo da pista, obedecendo o abaulamento previsto no perfil. As juntas deverão obedecer ao máximo de 0,3 cm e serão alternadas para cada fileira transversal subseqüente de blocos. Após o assentamento, as pedras deverão ser comprimidas com rolo compressor ou na ausência deste, socadas com maço manualmente. 5.2 – Meio Fio de Concreto Pré-moldado: Os meio-fios também denominados guias; serão em concreto simples prémoldado com as dimensões apresentadas em projeto anexo e com resistência mínima à compressão de 20 Mpa. Serão abertas valas conforme dimensões das guias. O fundo será apiloado e receberá uma camada de 10 cm de concreto magro, sobre os quais serão assentadas as guias de maneira a representar a forma, o alinhamento e o nível previstos no projeto. As guias serão rejuntadas com argamassa de cimento e areia, com traço 1:3 respectivamente. Será tolerado até 20 mm de desvio no alinhamento e perfis estabelecidos no projeto. 5.3 – Calçadas em Concreto: Os elementos de concreto, sempre que possível, serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da base, quando este estiver plástico. Nos locais em que o refluxo da argamassa de concreto for insuficiente, será permitida a adição de argamassa no traço 1:3 de cimento e areia, com concreto ainda fresco. Quando for de todo impossível a execução dos elementos e respectivas base numa só operação, será a superfície de base perfeitamente limpa e abundantemente lavada no momento do lançamento do cimentado, o qual será inteiramente constituído por uma camada de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, alisado com sarrafo e desempenadeira. A superfície dos elementos, salvo quando expressamente especificado de modo diverso, será dividida em painéis por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base de concreto. As juntas poderão ser de plástico, sendo seu perfil apropriado para garantir perfeita aderência com a pavimentação em que se integram. 10 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA As superfícies dos elementos serão cuidadosamente curadas, sendo, para tal fim, conservadas sob permanente umidade durante os 7 dias que sucederem sua execução. Deverão ser previstos caimentos mínimos necessários para escoamento das águas. 5.4 – Sarjeta: Tem por objetivo captar as águas que se precipitam sobre as faixas de rolamento e conduzi-las longitudinalmente até uma saída lateral para o terreno natural ou para a caixa coletora de um sistema coletor. Sarjeta é uma placa de concreto de cimento Portland moldado ao longo da guia destinada a receber águas superficiais e conduzi-las a um coletor e a confinar lateralmente a pista pavimentada. A sarjeta tem as seguintes dimensões: Largura: 0,40m Espessura: 0,10 Tolerância: ±0,01 Tolerância: ±0,01 5.4.1 - Características tecnológicas e detalhes técnicos: O agregado mineral graúdo deve ter abrasão Los Angeles< 40% e ter grãos ¬ <38 mm; os demais constituintes usados no preparo de concreto devem satisfazer às respectivas Normas Brasileiras elaboradas pela ABNT. As tábuas usadas como formas devem ser de madeira de boa qualidade, com dimensões de 0,15 m x 0,025 m sem empenamentos, que permita o acabamento nas dimensões previstas nesta norma. O escoramento das formas deverá obedecer ao espaçamento máximo de 1,00m e deverá ter o comprimento de no mínimo 30 cm, sendo 15 cm penetrados no solo. O concreto usado deve apresentar aos 28 dias uma resistência à compressão equivalente a taxa de ruptura de 25,0 Mpa. O concreto usado na construção das sarjetas deve ser preparado em usinas ou betoneiras e durante a sua moldagem deve ser bem adensado de forma a não existirem vazios após a retirada das formas. As sarjetas são construídas a margem das vias, terminando em pontos de saídas convenientes. Juntas – a cada 7m será construída uma junta de contração por meio de uma seção enfraquecida com 5 mm de largura e 50 mm de profundidade. 11 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA 6 – DRENAGEM: 6.1 – Fornecimento e Assentamento de Tubo de Concreto Serão assentados tubos em concreto simples D = 0,60 m, de seção circular, pré-moldados, assentados sobre lastro, adequado ao solo que vai receber a rede, onde se fizer necessário, conforme projeto e/ou orientação da Fiscalização. O concreto será confeccionado com cimento, seixo, areia e água – com resistência Fck 15 Mpa. A rede de tubos será, subterrânea, destinada a conduzir as águas pluviais captadas por sistema de bocas de lobo ou outros dispositivos. A locação dos eixos das galerias, poços de visita, caixas mortas, bocas de lobo, etc., será feira pela firma CONTRATADA dos serviços, obedecendo aos projetos e ordens de serviço. Os dispositivos que compõem a rede são: boca de lobo dupla e boca para bueiro tubular. 6.1.1 - Escavação das valas As valas a serem abertas para assentamento da tubulação, deverão obedecer à largura mínima igual a 2 (dois) diâmetros nominais, aceitando-se uma tolerância de 25cm, considerando-se solos saldáveis, para solos instáveis observar-se-ão as condições locais. O fundo das valas quando aterrados ou em locais de aterro, deverão ser compactados em camadas de ao máximo 20 cm. O terreno no qual será construída a galeria de águas pluviais deverá ser examinado pelos executantes para verificar da necessidade de escoramento das valas, sendo consultada a fiscalização sobre o uso do escoramento, que poderá ser de perfis metálicos, madeira, contínuos ou descontínuos. Independente da aprovação do uso do escoramento pela fiscalização, a estabilidade das valas ficará sob inteira responsabilidade da firma. 6.1.2 - Lastros de areia Nos locais em que forem observados solos instáveis, deverão ser removidos e substituídos por uma camada de rachão com espessura mínima de 40 cm, em situações especiais a critério da fiscalização, preenchido com areia de tal forma que a superfície fique uniforme. 12 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA Sobre o fundo da vala, deverá ser executado um lastro de areia com uma espessura de acordo com a tabela abaixo: DIÂMETRO (m) 50 - 60 70 - 80 1,00 - 1,20 1,50 - 2,00 ESPESSURA (cm) 10cm 20cm 30cm 40cm 6.1.3 - Assentamento O tubo deverá ser assentado sobre o lastro de areia devendo o seu alinhamento e sua declividade obedecer às especificações de projeto, e aprovado pela fiscalização. Os tubos assentados nas valas deverão ser rejuntados, interna e externamente, quando seu diâmetro for superior a 0,60 m (sessenta centímetros) e só externamente quando o mesmo for igual ou inferior a 0,60 m (sessenta centímetros). O rejuntamento será sempre em toda a extensão da luva; no assentamento dos tubos, a luva do tubo anterior assentado, terá a sua meia seção inferior uma camada de argamassa de cimento e areia (traço 1:3) para receber o próximo tubo. 6.1.4 - Reenchimento O material a ser utilizado para o preenchimento deverá ser solo de boa qualidade, compactado em camadas não superior a 30 cm, devendo ser observado a compactação de material entre o lastro e a geratriz inferior dos tubos, e ser executado manualmente. 6.1.5 - Limpeza A rede implantada deverá ser entregue livre e desobstruída em condições de escoamento livre. 6.2 – Boca de Lobo Esta norma estabelece os detalhes construtivos de execução de boca de lobo, os respectivos serviços complementares e a condição de recebimento da mesma. Chama-se boca de lobo o conjunto de caixa coletora, laje de cobertura e chapéu de entrada. Destina-se a coleta de águas pluviais, conduzidas pelas sarjetas para encaminhá-las até a galeria de águas pluviais. 13 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA O projeto apresenta as dimensões internas e externas da boca de lobo e dá outros detalhes construtivos. O solo abaixo da caixa coletora deve ser examinado; solos inadequados, como os turfosos ou com matéria orgânica eventualmente encontrada, devem ser removidos. Estes solos devem ser compactados até atingir 100% da sua densidade aparente máxima em seguida devem ser providos com lastro de brita de 15 cm de espessura. As bocas de lobo devem ser localizadas nos pontos baixos e em locais que forem necessária captação de águas pluviais por dados de dimensionamento. Para facilitar a entrada da água é prevista uma depressão na sarjeta conforme detalhe de projeto. As bocas de lobo devem ser construídas e executadas de acordo com os respectivos projetos e atender com relação aos detalhes construtivos, a presente norma. Caberá somente à fiscalização a eventual alteração ou modificação dos projetos iniciais. As bocas de lobo que não satisfaçam as condições impostas pela presente norma não serão recebidas. 7 – GRAMAGEM: A presente especificação norteia as condições de execução dos serviços de proteção vegetal, consistindo na utilização de vegetais diversos com o fim de preservar as áreas não revestidas, dando-lhes condições de resistência à erosão. 7.1 - Terra Vegetal: A espessura e extensão da camada a estocar serão definidas pela Fiscalização. 7.2 - Adubos e Corretivos: Serão utilizados os fertilizantes comerciais e corretivos, com indicação da composição química desses produtos. 7.3 - Plantio: Toda área permeável deverá ser gramada com grama em placa tipo esmeralda, conforme projeto. 14 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA O controle de execução dos serviços será feito pela Fiscalização, que exigirá a correta aplicação dessas especificações e de outras indicadas no projeto. 8 – LIMPEZA: Após a conclusão dos serviços, a empresa responsável pela execução da obra deverá proceder a limpeza final rigorosa, além da retirada de todos os entulhos, sobras de materiais e produtos, equipamentos e quaisquer objetos que não façam parte do conjunto final da edificação. 15 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISA DA AMAZÔNIA - INPA / MCT CONSTRUÇÃO DA ESTRADA INTERNA DO CAMPUS V8 – INPA ALINHAMENTO HORIZONTAL —————————————————————————————————————————————————————————————————————— CÁLCULO DAS CURVAS HORIZONTAIS —————————————————————————————————————————————————————————————————————— Estaca inicial: 0 + 00,000 Coordenadas: Norte = 96,008000 Este = 478,758000 —————————————————————————————————————————————————————————————————————— PI-1 (SECO) com deflexão à esquerda Ângulo central = 0º11'28,24" Coordenadas do PI SECO: PI-Norte = 97,073000 PI-Este = 430,217000 Estaca do PI SECO: 2 + 08,553 Azimutes: Azimute anterior = 271º15'24,76" Azimute posterior = 271º03'56,52" —————————————————————————————————————————————————————————————————————— PI-2 ,Curva circular com deflexão à direita Elementos: Raio = 0012,000000 Des.circular = 0017,889157 Tangente = 0011,076080 Ângulo central = 85º24'51,96" Pontos Notáveis: PI-Norte PC-Norte PT-Norte CC-Norte = = = = 97,279000 97,072997 108,334186 109,070921 PI-Este = 419,143000 PC-Este = 430,217165 PT-Este = 418,462989 CC-Este = 430,440351 Estaca = 2 + 08,553 Estaca = 3 + 06,442 Azimutes: Azimute anterior = 356º28'48,48" Azi. entre PC/CC = 86º28'48,48" 271º03'56,52" Azimute posterior = 1º03'56,52" Azi. entre PT/CC = —————————————————————————————————————————————————————————————————————— 16 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA PI-3 (SECO) com deflexão à esquerda Ângulo central = 179º57'38,84" Coordenadas do PI SECO: PI-Norte = 108,334000 PI-Este = 418,463000 Estaca do PI SECO: 3 + 06,442 Azimutes: Azimute anterior = 176º28'48,49" Azimute posterior = 356º31'09,64" —————————————————————————————————————————————————————————————————————— PI-4 (SECO) com deflexão à esquerda Ângulo central = 0º02'20,31" Coordenadas do PI SECO: PI-Norte = 140,772000 PI-Este = 416,490000 Estaca do PI SECO: 4 + 18,940 Azimutes: Azimute anterior = 356º31'09,64" Azimute posterior = 356º28'49,32" —————————————————————————————————————————————————————————————————————— PI-5 ,Curva circular com deflexão à esquerda Elementos: Raio = 0040,000000 Des.circular = 0034,397371 Tangente = 0018,343250 Ângulo central = 49º16'14,17" Pontos Notáveis: PI-Norte PC-Norte PT-Norte CC-Norte = = = = 159,079000 140,770349 170,171803 138,314728 PI-Este PC-Este PT-Este CC-Este = = = = 415,364000 416,490102 400,754943 376,565549 Estaca = 4 + 18,941 Estaca = 6 + 13,339 Azimutes: Azimute anterior = 307º12'35,15" 356º28'49,32" Azimute posterior = 17 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA Azi. entre PC/CC = 217º12'35,15" 266º28'49,32" Azi. entre PT/CC = —————————————————————————————————————————————————————————————————————— PI-6 (SECO) com deflexão à esquerda Ângulo central = 177º07'21,32" Coordenadas do PI SECO: PI-Norte = 170,171000 PI-Este = 400,756000 Estaca do PI SECO: 6 + 13,340 Azimutes: Azimute anterior = 127º12'35,15" Azimute posterior = 310º05'13,82" —————————————————————————————————————————————————————————————————————— PI-7 ,Curva circular com deflexão à direita Elementos: Raio = 0120,000000 Des.circular = 0013,828881 Tangente = 0006,922103 Ângulo central = 6º36'10,09" Pontos Notáveis: PI-Norte PC-Norte PT-Norte CC-Norte = = = = 192,667000 188,209495 197,703888 280,017364 PI-Este PC-Este PT-Este CC-Este = = = = 374,029000 379,324863 369,280814 456,599148 Estaca = 8 + 01,352 Estaca = 8 + 15,181 Azimutes: Azimute anterior = 316º41'23,92" Azi. entre PC/CC = 46º41'23,92" 310º05'13,82" Azimute posterior = 40º05'13,82" Azi. entre PT/CC = —————————————————————————————————————————————————————————————————————— Estaca final: 9 + 10,533 Coordenadas: Norte = 208,875000 Este = 358,750000 —————————————————————————————————————————————————————————————————————— 18 Especificação Técnica – ESTRADA – INPA COORDENADAS DAS ESTACAS —————————————————————————————————————————————————————————————————————— ESTACA NORTE ESTE AZI.RADIAL À DIR. —————————————————————————————————————————————————————————————————————— 0 + 00,000 (I) 96,008000 478,758000 1º15'24,76" 1 + 00,000 (T) 96,446699 458,762812 1º15'24,76" 2 + 00,000 (T) 96,885397 438,767624 1º15'24,76" 2 + 08,553 (PI) 97,073000 430,217000 *** 2 + 08,553 (PC) 97,072997 430,217164 1º03'56,52" 3 + 00,000 (C) 102,312387 420,524596 55º43'18,59" 3 + 06,442 (PT) 108,334186 418,462989 86º28'48,48" 3 + 06,442 (PI) 108,334000 418,463000 *** 4 + 00,000 (T) 121,867172 417,639862 86º31'09,64" 4 + 18,940 (PI) 140,772000 416,490000 *** 4 + 18,941 (PC) 140,770349 416,490102 86º28'49,32" 5 + 00,000 (C) 141,825949 416,411142 84º57'50,63" 6 + 00,000 (C) 160,499110 409,849978 56º18'58,22" 6 + 13,339 (PT) 170,171803 400,754943 37º12'35,15" 6 + 13,340 (PI) 170,171000 400,756000 *** 7 + 00,000 (T) 174,459652 395,660747 40º05'13,82" 8 + 00,000 (T) 187,338700 380,359436 40º05'13,82" 8 + 01,352 (PC) 188,209495 379,324863 40º05'13,82" 8 + 15,181 (PT) 197,703888 369,280814 46º41'23,92" 9 + 00,000 (T) 201,210338 365,975343 46º41'23,92" 9 + 10,533 (F) 208,875000 358,750000 46º41'23,92" —————————————————————————————————————————————————————————————————————— Extensão total do trecho = 190,533 metros 19