75 FIGURA 75 - Aparelho ortodôntico removível, composto de uma mola construída com fio de aço 0,6mm, soldada à barra horizontal do grampo de Adams. 78 76 FIGURA 76 - Mola ativada. 79 77 FIGURA 77 - Mola em posição. 80 FIGURAS 78-80 - Mola construída com fio de aço .020”, soldada mesialmente ao braquete do primeiro pré-molar. Mostrando a sua ativação e sistema de ligaçào ao canino. 81 82 83 FIGURAS 81-83 - Mola construída com fio de aço .020”, soldada mesialmente ao braquete do primeiro molar. Mostrando a sua ativação e sistema de ligação ao canino. principal. Esta mola poderá ser soldada mesialmente ao braquete do primeiro pré-molar, sendo portanto, uma mola de braço curto e, conseqüentemente descreverá uma trajetória em semi-círculo, cuja indicação seria para os caninos em mesioversão. A mola também poderá ser soldada, mesialmente ao braquete do primeiro molar constituindo-se numa mola de braço longo, cuja trajetória descrita aproxima-se de uma reta e, portanto, a indicação precisa seria para os casos onde os caninos encontram-se bem posicionados para a sua irrupção. A força necessária para o tracionamento do dente será produzida, ligando-se a mola ativa ao acessório do canino. (fig. 78-83). A vantagens verificadas na aplicação deste sistema são: 1) o controle na magnitude e direção da força aplicada ao dente impactado e 2) não de- pende da cooperação do paciente, por ser um sistema fixo. Entretanto, necessita-se realizar os controles mensais para as reativações das molas, resultado da relação carga/ deflexão, inerente ao material utilizado na construção da mola. Sistema de “Cantilevers” Um dos sistemas que proporcionam o bom controle no movimento dos caninos, associado a um menor comprometimento das unidades de ancoragem, corresponde ao emprego dos “cantilevers”. Após o alinhamento e o nivelamento prévio dos segmentos anterior e posterior é conduzida a consolidação dos segmentos posteriores com o emprego de uma barra transpalatina, de fio .036", interligando-se os molares dos lados direito e esquerdo. Podemos reforçar a ancoragem com um R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 6, n. 1, p. 93-116, jan./fev. 2001 arco estabilizador por vestibular, construído com fio rígido .019"X .025", estendendo-se do segundo molar, de um lado, até o segundo do lado oposto, com dobras em degrau na distal do incisivo lateral e mesial do primeiro pré-molar (fig. 84-86). Posteriormente, confeccionou-se uma alça retangular com fio de titânio-molibdênio (TMA) .017"X .025", cuja a sua conformação segue os requisitos descritos por MARCOTTE27 e SAKIMA39. A ativação da mola deve incidir nos pontos de ativação contidos na morfologia da mola e respeitando-se as dobras de pré-ativação (fig. 87-89). A grande vantagem encontrada neste método, consiste na possibilidade de trabalharmos com um sistema de força definido e com maior controle dos movimentos do canino e das unidades de ancoragem. 107 84 85 86 FIGURAS 84-86 - Arco estabilizador por vestibular e reforço de ancoragem com a barra palatina. 87 88 89 FIGURA 87 - Alça angular construída com fio TMA. FIGURA 88 - Alça retangular ativada para promover o tracionamento canino. FIGURA 89 - Alça em posição de ativação. APRESENTAÇÃO DOS CASOS CLÍNICOS Caso Clínico 1 posição e à colagem do acessório auxiliar, associado a um segmento de fio de amarrilho .025". O procedimento de tracionamento inicial foi realizado empregando-se elástico intermaxilar, com a ancoragem dos dentes inferiores, envolvendo canino, pré-molares e molares do lado esquerdo. A paciente foi orientada para efetuar as substituições dos elásticos 1/8” a cada três dias ou quan- do da ruptura do mesmo. O alinhamento e o nivelamento final do canino foi realizado, seguindo-se a mecânica convencional. Após a finalização do caso, evidenciou-se o bom posicionamento do canino superior esquerdo; demonstrouse, além disso, que o procedimento de tracionamento foi alcançado com êxito (fig. 90-98). O caso clínico número 1 refere-se a um paciente do sexo feminino, com idade cronológica de 15 anos e 5 meses e que apresentava o canino superior esquerdo impactado por vestibular. Após a abertura de espaço, utilizando-se uma mola de aço de secção aberta, procedeu-se à cirurgia de ex- 91 90 92 93 94 R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 6, n. 1, p. 93-116, jan./fev. 2001 108