A ARTE DE ENSINAR INGLÊS: O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DO
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Geovana Cavallini Lara- [email protected]
João Victor Marchiori Locatel- [email protected] 2
Ana Carla Tavares Quaglioz- [email protected] 3
Curso de Graduação em Letras/Inglês
Cachoeiro de Itapemirim – Espírito Santo – 2014
Resumo
O lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usada como estímulo na construção do
conhecimento humano e na exercitação, compreensão e aquisição de diferentes
habilidades. Também, é uma importante ferramenta no progresso pessoal e no alcance
de objetivos escolares. No ensino da Língua Inglesa, essa ferramenta pode ajudar na
aquisição das quatro habilidades necessárias: listening, speaking, reading e writing,
além de trazer descontração e entretenimento para a aula. Por meio das atividades
lúdicas, a criança pode expressar e construir a sua realidade. Logo, brincando ela produz
vivências significativas para seu aprendizado, garantindo assim o seu crescimento
intelectual. Os objetivos traçados no projeto do Pibid foram os de auxiliar os discentes
nele envolvidos a construir uma aprendizagem significativa por meio do lúdico (jogos,
músicas, brincadeiras, etc.) valorizando a influência que a Língua Inglesa tem no
cotidiano de cada cidadão. As aulas da oficina lúdica de Inglês estão sendo lecionadas
em uma sala designada ao projeto. Até agora, foram produzidos pelos alunos jogos de
dominó, cartazes com as magic words, bem como algumas dinâmicas, atividades de
interpretação de músicas e, também, a gincana “passa ou repassa” que revisou, de forma
divertida, todo o conteúdo abordado. Foi observada, durante a aplicação do projeto na
turma do 6º ano de uma escola municipal da cidade de Cachoeiro de Itapemirim – ES, a
importância da ludicidade no ensino da segunda língua como ferramenta facilitadora na
assimilação de conteúdos, pois as atividades propostas trouxeram aos alunos a
disposição necessária ao aprendizado da língua, bem como seu encantamento para com
a Língua Inglesa durante a confecção dos jogos, atividades com músicas ou na
participação das dinâmicas e gincanas.
Palavras-chave: Lúdico, Língua Inglesa, Ensino-aprendizagem.
Abstract
Fun is an irreplaceable strategy to be used as input in the construction of human
knowledge and drilling, understanding and acquiring different skills. It is also an
important tool in the personal progress and in the achievement of school goals. In
English teaching, fun can help the acquisition of the four skills: listening, speaking,
reading and writing, in addition to bringing fun and entertainment to class. Through fun
___________
1, 2
Acadêmicos do curso de Letras/Inglês do Centro Universitário São Camilo.
Letras/Inglês do Centro Universitário São Camilo.
3
Professora do Curso de
2
activities, children can express and construct their reality. So, playing they produce
significant experiences for their learning, ensuring their intellectual growth. The
objectives outlined in the Pibid’s project were to assist the students involved in it to
build a meaningful learning through playful (games, songs, jokes, etc.) highlighting the
influence that the English Language has on the daily life of every citizen. The classes of
the fun workshop of English are being taught in a room designated for the project. Until
now, were produced by students domino games, posters with the magic words as well as
some dynamics, interpretation of music activities and also the scavenger hunts: "passes
or passes" which reviewed, in a fun way, all the discussed content. During the
implementation of the project in the 6th grade class of a municipal school in
Itapemirim- ES, was observed the importance of fun in the teaching of a second
language as a facilitator tool in the assimilation of content, because the proposed
activities have brought students the necessary disposition for learning language as well
as to their enchantment with the English language during the making of games, songs
activities or in the participation of dynamic and scavenger hunts.
Keywords: Fun, English language, Teaching-learning.
INTRODUÇÃO
O lúdico no processo ensino-aprendizagem do Inglês baseia-se numa perspectiva
em que as concepções prévias de conceitos científicos sejam compreendidas como
ponto de partida e parte ativa para a construção de novos conhecimentos por meio da
relação aluno-professor bem como aluno-aluno.
O docente assume, na situação em que se utiliza de jogos e atividades lúdicas, o
papel de agente das mudanças pedagógicas, assim SANTOS (2001), afirma que "a
educação pela via da ludicidade propõe-se a uma nova postura existencial, cujo
paradigma é um novo sistema de aprender brincando inspirado numa concepção de
educação para além da instrução". Ou seja, o lúdico traz à aprendizagem, experiências
significativas que ultrapassam a exposição de conteúdos, ensinando para vida. Assim,
Os jogos e as atividades lúdicas tornam-se significativas à medida que
a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais
variados, ela passa a reconstituir reinventar as coisas, que já exige
uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir
do momento em que ela própria evolui internamente, transformando
essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem
escrita que é o abstrato (PIAGET, 1973, p. 156).
Logo, o lúdico é uma estratégia insubstituível para ser usada como estímulo na
construção do conhecimento humano e na exercitação, compreensão e aquisição de
diferentes habilidades. Também, é uma importante ferramenta no progresso pessoal e no
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alcance de objetivos escolares. No ensino da Língua Inglesa, essa ferramenta pode
ajudar na aquisição das quatro habilidades necessárias: listening, speaking, reading e
writing, além de trazer descontração e entretenimento à aula.
Além disso, as atividades lúdicas promovem a interação e integração de um
indivíduo com o outro, portanto,
As trocas de relação de uma criança com a outra são fundamentais
para o crescimento como pessoa. Estes processos comunicativos,
expressivos acontecem com trocas de relação, como a imitação entre
elas, expressa seus desejos de participar e até de se diferenciar dos
outros constituindo seu jeito próprio (WALLON, 1945, p.218).
Contudo, a criança por meio do universo lúdico pode promover seu crescimento
a partir da convivência e interação com outras crianças, ocasionando vivências
significativas para seu aprendizado e aquisição da segunda língua.
Quando pensamos em desenvolvimento e assimilação de conteúdos em sala de
aula, devemos observar a motivação como um dos elementos principais nesse processo,
pois o aluno necessita de um ambiente favorável, bem como de estímulos que os faça
prosseguirem com seus estudos. Além disso, o sujeito motivado,
[...] se esforça, é persistente, atento, tem desejos e objetivos, gosta das
atividades propostas em sala de aula, experiência reforço advindo do
sucesso e desapontamento proveniente de seu fracasso, faz atribuições
quanto a seu sucesso e/ou fracasso, é interessado e se utiliza de
estratégias para atingir seus objetivos [...] o que não acontece com
aquele que não apresenta motivação para aprender. (Masgoret e
Gardner, 2003, p. 173)
Assim, a ludicidade pode ser utilizada com intuito motivacional, chamando a
atenção dos alunos e segundo Gardner, “[...] o indivíduo motivado irá apreciar a tarefa
de aprender uma língua.”. Portanto, por meio das atividades lúdicas, a criança pode
assimilar, expressar e construir a sua realidade. Logo, a criança brincando e jogando
produz vivências significativas para seu aprendizado, garantindo assim o crescimento
do discente, bem como do docente.
No projeto, foi definido o objetivo geral de auxiliar os discentes envolvidos no
projeto a construir uma aprendizagem significativa da Língua Inglesa e assim, quebrar
as barreiras que permeiam a relação professor de Inglês- estudante. Traçamos como
objetivos específicos os de problematizar e responder questões da Língua Inglesa;
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produzir jogos, cartazes, gincanas e brincadeiras sempre valorizando e entendendo a
influência que a Língua Inglesa tem no cotidiano de cada cidadão.
MATERIAL E MÉTODOS
Para dar suporte à pesquisa, foram realizadas pesquisas bibliográficas
das teorias defendidas, principalmente, por ANTUNES (1998), GARDNER (2001),
PIAGET (1975) TEIXEIRA (1995), SANTOS (2001) e WALLON (1945). Esta
pesquisa é caráter qualitativo, e consequentemente, de natureza subjetiva. Busca
analisar e levantar os significados e a importância de atividades lúdicas nas salas de
aula. Portanto, “a pesquisa qualitativa procura entender, interpretar fenômenos sociais
inseridos em um contexto.” (BORTONI-RICARDO, 2008, p.34).
O ambiente escolar encontrado ao entrar em sala de aula, foi o de alunos
cansados do ensino tradicional, com apenas conteúdos expostos no quadro. Destacou-se,
portanto, dentre outras dificuldades, a desmotivação dos alunos mediante ao estudo da
Língua Inglesa e a necessidade de novos métodos e práticas no processo ensino
aprendizagem da mesma. Sabe-se, por meio de pesquisas, que o uso do lúdico nas salas
de aula obtém grande êxito no que diz respeito à motivação, como cita Teixeira em seus
trabalhos:
"o jogo é um fator didático altamente importante; mais do que um
passatempo, ele é elemento indispensável para o processo de ensinoaprendizagem. Educação pelo jogo deve, portanto, ser a preocupação
básica de todos os professores que têm intenção de motivar seus
alunos ao aprendizado". (TEIXEIRA, 1995, p. 49)
Por essa razão, foi aceita a ideia da oficina lúdica de Inglês oferecida no contra
turno a princípio aos alunos do 6º (sexto) ano (7ª série) do vespertino, de uma escola da
rede municipal de ensino de Cachoeiro de Itapemirim, ES. Com a decisão da oficina de
Inglês ser posta em prática, foi passada uma lista para que os alunos interessados em
participar, pudessem se inscrever. O número inicial de inscritos foi de 16 (dezesseis)
estudantes. A partir de então, foram elaboradas atividades que pudessem explorar neles
todas as habilidades possíveis durante a aquisição da língua e que pudessem também
instigar os alunos a aprender e buscar conhecimentos sobre a língua alvo, sempre
partindo da ideia de atividades que explorassem o lúdico e a descontração em sala de
aula.
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Desde que foi iniciada a aplicação do projeto, em uma sala destinada unicamente
à aplicação de projetos pibidianos, foram postos em prática alguns dos trabalhos
propostos para a intervenção pedagógica como, por exemplo, a produção de telas com o
English alphabet. Nessa proposta foram utilizadas folhas de EVA, recortes de jornais e
revistas bem como desenhos dos alunos, para que eles próprios montassem o alfabeto
com palavras e imagens respectivas às letras, com o intuito de diagnosticar qual a noção
de Inglês que os discentes tinham; qual o conhecimento prévio deles na Língua Inglesa.
Depois de finalizados os trabalhos foram colados na parede da sala, com a intenção de
fazer com que eles mantenham sempre contato com o que já foi aprendido.
Outra atividade realizada com êxito foi a dinâmica de introdução do conteúdo
human body, em que os alunos, divididos em duplas, tinham que marcar no colega a
parte do corpo que era pedida em português pelo professor e escrita em um papel com
fita adesiva e fixada na mesa, em Inglês. Ao final da dinâmica, o professor assume o
papel de corrigir todos os erros que foram cometidos pelos discentes durante a
dinâmica, tirando a fita adesiva da parte do corpo errada e pondo a mesma no lugar
correto.
Também houve a realização da gincana “passa ou repassa”, na qual todo o
conteúdo abordado nas aulas anteriores, tais como: fruits, family, magic words, animals,
dentre outros; foi revisado de forma divertida e descontraída, fugindo da tradicional
revisão no quadro com cópia de exercícios. Na gincana, os alunos foram divididos em
dois grupos e, na primeira fase, respondiam questões alternadamente, tais como: “Como
se diz em Inglês a frase ‘posso ir ao banheiro’?” ou então “Qual o significado de spider,
em português?”, e à medida que os grupos respondiam ganhavam ponto; do contrário
tinham que pagar uma ‘prenda’. Na segunda fase da gincana, uma pessoa de cada grupo
vinha à frente da bancada para disputarem o direito à resposta da pergunta diretamente
com o colega do outro grupo. Aquele que ganhava a disputa direta, tinha o direito a
resposta, se caso respondesse certo daria uma torta de chantilly no rosto do colega. Do
contrário, se errasse a resposta da pergunta, levaria a torta de chantilly no rosto.
Outra atividade realizada no âmbito da ludicidade foi o bingo de verbos. Nessa
atividade foi utilizada para revisar e fixar o conteúdo de verbos, além de explorar as
habilidades de listening, writing, Reading e speaking, já que os alunos ganhavam uma
cartela com 20 verbos em Inglês e à medida que o professor tirava da sacola e falava em
voz alta a pronuncia em Inglês do verbo, os alunos tinham que verificar se em sua
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cartela havia o verbo falado. Ao final da dinâmica, o aluno vencedor leva uma
lembrança ou algum tipo de prêmio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com as atividades desenvolvidas na oficina lúdica de Inglês, foi observada a
mudança no comportamento, na postura e na visão do aluno perante a Língua Inglesa.
Os discentes desenvolveram gradativamente a consciência da importância da língua
alvo na vida de cada cidadão, puderam observar o quanto o Inglês está presente em
nossas vidas, mesmo vivendo em um país onde a língua oficial é o português. Puderam
entender também, que o Inglês está presente no cotidiano deles em toda a parte e que ao
adquirir a segunda língua, estariam abertos a maiores oportunidades no futuro próximo.
Toda a ludicidade presente nas atividades fez com que os estudantes quisessem
estar presentes nas aulas, mesmo essas sendo no contra turno. Também, fez com que se
esforçassem para aprender a língua alvo, pois acima de tudo, eles sentiam e viam a
proximidade que há entre a Língua Inglesa e eles. A oficina lúdica de Inglês trouxe
também a motivação necessária na aquisição e assimilação de conteúdos.
Segundo Dörnyei (2005), a motivação pode ser entendida como impulso, força,
desejo ou estímulo que varia de indivíduo para indivíduo e que o conduz à ação,
fazendo-o se esforçar e persistir numa tarefa. Logo, se temos em uma sala de aula
alunos desmotivados, consequentemente não obteremos resultados satisfatórios no que
diz respeito às tarefas e à aquisição de uma segunda língua, no caso a Língua Inglesa,
pois os alunos ao fracassarem não verão motivos para persistir e se esforçar para superar
as dificuldades no seu aprendizado bem como numa determinada ação ou tarefa em sala
de aula. Também segundo Dörnyei (2005, p. 65), ela “provê o impulso primário para
iniciar a aprendizagem de segunda língua e, mais tarde, a força poderosa que sustenta o
longo e, frequentemente, tedioso processo de aprendizagem”. Portanto, entende-se a
motivação no processo ensino-aprendizagem como fator fundamental e propulsor para
obter-se aquisição da segunda língua de forma eficaz. E assim cita Gardner em seus
estudos:
Primeiramente, o indivíduo motivado esforça-se para aprender a
língua, ou seja, há uma tentativa persistente e consistente em aprender
o material, fazendo as tarefas, procurando oportunidades para
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aprender mais, fazendo atividades extras etc. Em segundo lugar, o
indivíduo motivado quer atingir um objetivo (...). Em terceiro lugar, o
indivíduo motivado irá apreciar a tarefa de aprender uma língua.
(GARDNER, 2001, p. 8)
Ou seja, a motivação do indivíduo é fator fundamental na aquisição da segunda
língua; isso faz com que o aluno queira aprender e busque atingir seus objetivos
procurando maneiras e formas de elevar seu conhecimento sobre a Língua Inglesa.
Outro ponto a se destacar, foi a imersão dos alunos na cultura dos povos falantes
da língua Inglesa, fazendo-os entrar em contato com essa parte da língua que muitas
vezes é deixada a parte por não ser considerada parte essencial da aquisição de uma
língua. A partir do estudo e da compreensão da cultura do outro, o aluno começa a criar
a sua social identity, a identidade social e cultural que o indivíduo vai desenvolvendo a
partir da convivência e do contato com a cultura da língua alvo.
Discutir questões interculturais em sala de aula não significa a
mera transmissão de informações culturais estanques. Significa adotar
a perspectiva do intercultural como processo de diálogo, comunicação
entre pessoas ou grupos pertencentes a culturas diferentes que
promove a integração e o respeito à diversidade e permite ao
educando encontrar-se com a cultura do outro sem deixar de lado a
sua própria, ou seja, incentiva o respeito a outras culturas, a superação
de preconceitos culturais e do etnocentrismo (WALESCO 2006 p.28).
Portanto, para desenvolver habilidades linguísticas são basicamente necessários
os conhecimentos culturais, e a ludicidade aplicada em sala de aula poderia ser o
primeiro passo para o interculturalismo, fundamental para a comunicação numa nova
língua adquirida; além de propor a tolerância às diferenças culturais já que partindo do
ponto que, conhecendo a cultura do outro e passando a aceita-la, consegue-se também
entender e aceitar sua própria cultura, passando a observá-la com outros olhos.
Assim, com o uso de brincadeiras, filmes, músicas dinâmicas, teatros e todas as
atividades que englobam o universo lúdico, o aprendizado pode fluir de maneira
espontânea e prazerosa, já que a brincadeira faz parte da vida de toda e qualquer
criança, ocasionando um rendimento compensatório, acima do esperado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em meio às questões levantadas no decorrer deste trabalho, tais como qual a
importância da ludicidade dentro das salas de aula e qual o poder de mudança que ela
pode exercer sobre os estudantes, surgiram algumas propostas possíveis a tais questões.
É cabível ressaltar que o lúdico traz o aluno à aprendizagem, motivando-o
durante o ensino da língua alvo, tornando assim a assimilação de conteúdos um
processo mais fácil e natural, logo, acelerando o processo de aquisição da L2.
Há também o fator de que a ludicidade na escola traz descontração às aulas e
uma maior proximidade entre aluno-professor, tornando o aprendizado complexo de
uma língua menos traumatizante e fazendo com que os alunos se esforcem durante esse
processo.
Pode-se destacar também, o papel da ludicidade como ferramenta de inserção a
culturas, já que com a utilização de brincadeiras típicas dos países falantes da Língua
Inglesa e com a apresentação de músicas e filmes que, se bem selecionados, possuem
uma enorme carga cultural, podem trazer o contato com um importante aspecto na
aquisição de um língua: a cultura, que muitas vezes é esquecida mas que, porém, pode
trazer a chamada social identity, que é a identidade cultural e social que o aprendiz cria
a partir desse contato.
Portanto, têm-se o lúdico como uma ferramenta indispensável dentro das
escolas, pois além de possuir vários artifícios que podem ajudar na aquisição da língua
alvo, e ser usada como estímulo na construção do conhecimento humano, é também um
importante recurso no progresso pessoal e no alcance de objetivos escolares, já que
quando trabalhada de forma precisa e correta traz inúmeros benefícios, tais como a
motivação ás aulas e a inserção a cultura do outro, obtendo assim o desenvolvimento
intelectual dos discentes.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Rio de
Janeiro: Vozes, 1998.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador, introdução à pesquisa
qualitativa. São Paulo: Editora Parábola, 2008.
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GARDNER, R. C. Language Learning Motivation: The Student, the Teacher, and
the Researcher. Texas Papers in Foreign Language Education, v.6, 1, p. 1-18, 2001.
Disponível em: <http://studentorgs.utexas.edu/flesa/tpfle/contents1. doc. Acesso em:07
mai 2014.
MASGORET, A.-M.; GARDNER, R.C. Attitudes, Motivation, and Second
Language Learning: A Meta-Analysis of Studies Conducted by Gardner and
Associates. Language Learning, v. 53, p. 167-210, 2003.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1975
SANTOS, Santa Marli Pires. A ludicidade como ciência. Petrópolis: Vozes, 2001.
TEIXEIRA, Carlos E. J. A ludicidade na escola. São Paulo: Loyola, 1995.
WALESKO. Ângela M. H. A interculturalidade no ensino comunicativo de língua
estrangeira: um estudo em sala de aula com leitura em inglês. 2006. 138 f.
Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Faculdade de Letras, UFPR,
Curitiba, 2006.
WALLON, H. As origens do pensamento na criança. (1945/1989). Manole, São
Paulo, S.P., 1989.
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