EXPANSIONISMO MARÍTIMO Os europeus motivados pelo desejo de expandir suas atividades comerciais, partiram pelos oceanos em direção a terras distantes e desconhecidas, tinham como objetivos ter acesso direto ao comércio de especiarias e descobrir terras produtoras de metais preciosos. Nesse tempo o comércio de especiarias era monopolizado pelos italianos, deixando insatisfeitas as burguesias dos demais países europeus, que em parceria com os Estados nacionais realizaram o Expansionismo Marítimo e Comercial Europeu. A descoberta e ocupação de novas terras proporcionaram o desenvolvimento do sistema colonial, que devido às diferenças geográficas foi empreendido de forma diferenciada pelos países europeus, gerando diversificadas formas de colonização. Portugueses e espanhóis foram os que mais se destacaram nesse processo de Expansionismo e Colonialismo. Para os povos que viviam nas áreas dominadas pelos europeus, além de milhões de mortos, suas formas de organização foram destruídas, e um novo modelo foi construído, para a tender a ambição dos europeus, dispostos a tudo para conseguirem metais preciosos e gêneros tropicais, que lhes proporcionassem bons lucros. EXPANSIONISMO MARÍTIMO: O QUE É PRESCISO NAVEGAR ERA PRECISO. . . para descobrir um novo caminho. Cada instituição social, política e religiosa ( Estado/ burguesia/nobreza e Igreja) da época tinha um sentido para navegar. O SENTIDO DE NAVEGAR Para o Estado teria como objetivo garantir e aumentar o seu poder. Para os burgueses tinha como objetivo garantir lucros. Para a nobreza tinha como objetivo conquistar honra lutando a serviço do rei. Para a Igreja o objetivo era conquistar para a religião as almas dos “infiéis” e pagãos. CONSEQUÊNCIAS Queda do monopólio árabe-italiano no Mediterrâneo Transferência do eixo comercial Extremismo da população nativa Início da Revolução Industrial Início da revolução dos preços (Processo inflacionário da economia européia em relação à grande introdução de ouro e prata provenientes da América) TECNOLOGIA A partir do século XV as cidades marítimas desenvolveram ou apoderaram de instrumentos para a navegação em alto-mar (bússola, astrolábio, caravelas, quadrante, mapas) possibilitando essa grande aventura dos países ibéricos (Portugal e Espanha). Mas o grande responsável pelo sucesso da empresa foi o novo HOMEM, aventureiro e adequado a essa tarefa. RAZÕES DO PIONEIRISMO PORTUGUÊS Formação precoce do Estado Nacional. Existência de uma poderosa e ambiciosa classe burguesa. Progresso náutico mais intenso com a presença da Escola de Sagres. Pobreza do solo. Situação geográfica favorável. País de formação cristã. Experiência com o mar, devido o exercício da atividade pesqueira. CONSEQUÊNCIAS DO EXPANSIONISMO EUROPEU Distensão das rotas comerciais. Deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico. A multiplicação das companhias de comércio. Aperfeiçoamento das instituições financeiras. Perda pelas cidades italianas do monopólio comercial oriental. Valorização do capital comercial. Fortalecimento dos Estados Nacionais. Desenvolvimento do tráfico de escravos. Europeização das áreas conquistadas. Extermínio de milhões de índios. Grande acúmulo de capitais nas mãos da burguesia. Revolução dos preços do século XVI. COLONIALISMO EUROPEU TIPOS DE COLÔNIAS: EXPLORAÇÃO E POVOAMENTO COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO Estrutura econômica dependente, voltada para as necessidades do mercado externo. Predomínio do latifúndio e do trabalho compulsório. Monopólio do comércio colonial pela metrópole. Estrutura social hierarquizada, excludente em relação aos setores coloniais. Dominação política metropolitana centralizada. COLÔNIAS DE POVOAMENTO Estrutura econômica autônoma e autosuficiente. Predomínio de agricultura diversificada, realizada em pequenas propriedades. Desenvolvimento da produção artesanal/ manufatureira e do comércio. Trabalho livre e familiar, eventualmente a “servidão por contrato”. Estrutura social dinâmica e diversificada. Estrutura política autônoma: auto-governo. COMPONENTES MATHEUS ROCHA MARCUS VINÍCIUS CALEBE PEIXOTO PEDRO GABRIEL JOÃO PEDRO