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O ESPAÇO NO CONTEXTO DAS TRANSFORMAÇÕES E SEUS
REFLEXOS PARA A ANÁLISE GEOGRÁFICA
Damião Silva Gato1
Tatiane Fróes Queiroz1
Resumo
O espaço que embora costumeiramente seja visto como algo estático revela-se dinâmico
caracterizado e constituído em sua complexidade por inúmeras variáveis. Vê-se sujeito às
transformações cuja origem está na capacidade intelectual e funcional daquelas que o habitam,
os homens. Em detrimento disso, nota-se a gradativa artificialização do mesmo em prol das
necessidades produtivas do ser humano. Estando o espaço no bojo desse processo de
intensificação das relações dos seus agentes formadores, algumas alterações efetivaram-se no
que diz respeito à conceituação de algumas categorias de análise geográfica, de um modo
particular o próprio espaço e seus objetos constitutivos, sendo, portanto, necessária uma
amplitude de conhecimento para caracterizá-los.
Palavas-chave: Espaço. Homem. Transformação. Universalização.
O estudo da questão espacial vem se
acentuando de acordo com a evolução do
pensamento geográfico. Em cada um dos
estágios evolutivos da geografia, o espaço
ganha conotação diferenciada, seu valor de
significância varia de acordo a época e a
visão dos estudiosos que tratavam a
questão.
Ainda que costumeiramente se associe o
termo espaço a diversos significados e
mediante a inesgotável necessidade de
estudá-lo, propõe-se no presente artigo,
embora de forma sintetizada, uma análise
que se incuba de tratá-lo de forma
ecúmena, adquirida e intensificada a partir
de seu processo de ocupação, bem como,
os reflexos da citada transformação na
renovação
conceitual
de
algumas
categorias de análise da geografia.
Para tanto, faz-se necessário a utilização de
contribuições dadas por alguns autores que
buscam efetivar a análise do espaço
situado, ocupado e alterado pelo homem.
Em meio aos referidos autores, procura-se
destacar Milton Santos (1994), que por
diversas maneiras, aborda a referida
questão, dando ao espaço a já citada
acessibilidade às transformações, que por
sua vez perpassam pela capacidade
humana de alterar quantitativamente e
qualitativamente o espaço em que esteja
circunscrito.
Diante disso, tratando-se de um tema dotado
de complexidade, não se vê esse trabalho
livre de limitações.
Convém antes de analisar os processos de
alteração a que se sujeita o espaço
geográfico, buscar a sua conceituação de um
modo a compreender dentro de sua gênese
os fatores contributivos para a sua
configuração visto que a busca por um
conceito de espaço demandou discussões
entre os geógrafos, chegando alguns deles a
inventarem novas denominações como
espacialidade. Diante dessa problemática,
Santos (1994, p. 25) afirma a necessidade de
se ter
Uma teoria, isto é sua explicação, é um
sistema construído no espírito, cujas as
categorias de pensamento reproduzem a
estrutura que assegura o encadeamento dos
fatos. Se a chamarmos de organização
espacial, estrutura espacial, organização do
espaço, estrutura territorial ou simplesmente
espaço, só a denominação que muda, e isso
não é fundamental. O problema é encontrar as
categorias de análise que nos permitem o seu
conhecimento sistemático, isto é, a
possibilidade de propor uma análise e uma
síntese cujos elementos constituintes sejam os
mesmos. ()
___________________________
1
Graduandos em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual da Bahia, Departamento de Ciências Humanas – Campus VI, Caetité
– BA. ([email protected]) / ([email protected])
+Geografia´s, Feira de Santana, n. 1, p. 30 – 34, maio / nov. 2008
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Contudo, verifica-se que o autor
supracitado considera o espaço como
sendo um “conjunto indissociável de que
participam, de um lado, certo arranjo de
objeto·”.s geográficos, objetos naturais e
objetos sociais, e, de outro a vida que os
preenche e os anima, ou seja, a sociedade
em movimento”(1994, p.26), pelas
operações
que
o
orientam,
o
circunstanciam, o temporalizam e o levam
a funcionar em unidade polivalente de
programas conflituais ou de proximidades
contratuais”. Ainda no bojo da atribuição
de conceitos ao espaço geográfico, pode-se
concordar com Corrêa (1995, p.15) quando
afirma que
a expressão espaço geográfico ou
simplesmente espaço, por outro lado aparece
como vaga, ora estando associada a uma
porção especifica da superfície da Terra
identificada seja pela natureza, seja por um
modo particular como o homem ali imprimiu
as suas marcas, seja como referência à
simples localização. Adicionalmente a
palavra espaço tem o seu uso associado
indiscriminadamente a diferentes escalas,
global, continental, regional, da cidade, do
bairro, da rua, da casa e de um cômodo no
seu interior.
Torna-se interessante a verificação feita
pelo autor a cerca do espaço em suas
diversas escalas de análise, visto que,
direta ou indiretamente todas as ações
efetivadas no mesmo certamente irão
refletir em suas mais variadas maneiras na
composição, organização ou no seu
processo de construção.
A tendência, como já afirmado acima, é
que a ação do homem, mesmo que
gradativamente, altere o meio em que vive
modificando e produzindo o seu espaço
habitado, aliado ao percorrer do processo
histórico e das descobertas efetivadas pelo
mesmo, segundo Dollfus (1991 p.11) “a
fisionomia da Terra está em perpétua
transformação. Toda a paisagem que
reflete uma porção do espaço ostenta as
marcas de um passado mais ou menos
remoto, apagado ou modificado de maneira
desigual, mas sempre presente”.
De fato, o processo de transformação não só
do espaço geográfico, mas de tudo que o
compõe não é algo recente, e sim fruto de
uma construção acima de tudo histórica, que
vem sendo desenhada ao longo dos séculos,
resultante dessa evolutiva relação do homem
com os agentes naturais. As conseqüências
desse processo se estabelecerão sob variados
aspectos e dentre as quais, se poderia dizer
que, contemporaneamente, a universalização
do mundo comporta-se como o conjunto de
vários resultados intrínsecos ao atual
relacionamento do homem com o meio em
que está inserido, sob a égide de suas
inúmeras manifestações. Diante dessa
constatação, convém concordar com Santos
(1998, p.50), quando o mesmo afirma que
o processo de globalização acarreta a
mundialização do espaço geográfico cujas
principais características são, além de uma
tendência à formação de um meio técnico,
cientifico, e informacional: a transformação
dos territórios nacionais em espaços nacionais
da economia internacional; a exacerbação das
especializações produtivas no nível do
espaço[...].
A referida universalização se dá de um
modo particular e dentre outros fatores
devido a pressões externas a uma
determinada realidade seja de um Estado,
território, ou mesmo de uma comunidade e
tem origem na capacidade do homem
(principal agente modificador do espaço),
sob a orientação de específicas estruturas
políticas e, sobretudo, econômicas para
“moldar” o cotidiano e não para tomar
conhecimento das possíveis conseqüências,
tais como a descaracterização de uma
cultura, de um modelo de vida social,
político e econômico, de uma espoliação de
alguns e a reconfiguração do espaço, enfim.
Sob esse aspecto Santos (1994, p. 17)
esclarece que
a mundialização que se vê é perversa.
Concentração e centralização da economia e
do poder político, cultura de massa,
cientificização da burocracia, centralização
agravada das decisões e da informação, tudo
isso forma a base de um acirramento das
desigualdades entre países e entre classes
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sociais, assim como da
desintegração do indivíduo.
opressão
e
O espaço há muito tempo estudado e
conceituado por diversos teóricos (não só
geógrafos) ganha, diante de tal realidade, a
necessidade de ser visto com mais ênfase,
isto porque, o espaço esteve sempre
associado a objetos que o compõe, sejam
eles sociais, naturais, geográficos, enfim,
por ter o espaço esta característica
indissociável acaba por se sujeitar à citada
universalização. Em conseqüência disso,
até a própria geografia vista há décadas
como uma das disciplinas incumbidas de
estudar dentre outros fatores o espaço,
necessariamente, torna-se global, ou seja,
capaz não de abarcar a totalidade, mas de
abranger-se em suas diversas áreas de
conhecimento para acompanhar essa
galopante transformação.
Alguns fatores devem ser levados em conta
na medida em que se propõem estudar
sobre os distintos aspectos do espaço em
sua condição ecúmena. Em busca de um
aprimoramento em seu modo de vida, o ser
humano revela-se dinâmico, capaz de
adequar quase tudo à sua necessidade, o
efeito transformador não atinge apenas o
meio que o circunscreve, geralmente
reflete-se, alterando outros setores do meio
social e natural. Para uma melhor
compreensão, basta que se analise, por
exemplo, o crescimento da população
mundial nos últimos séculos, devido a
adequações e melhorias de saúde e
saneamento.
Embora
desigualmente
distribuídas, provocou-se uma queda nas
taxas de mortalidade e o conseqüente
aumento na expectativa de vida
acompanhado do também crescimento da
taxa de natalidade. Simultâneo a isso, os
avanços
científicos
e
tecnológicos
contribuíram também para que a população
mundial duplicasse em algumas décadas.
Paralelamente,
surge
um
desigual
crescimento quantitativo, e, sobretudo,
qualitativo das riquezas mundiais em
diversas áreas do globo, uns dos fatores
característicos de conseqüência das
desigualdades e dos desajustes sociais
verificados e acentuados na segunda metade
do século XX, foram os contingentes
populacionais que se deslocaram de países
mais empobrecidos rumo a países mais
desenvolvidos, orientados pela expectativa
de melhores condições sociais, porém
marcados em alguns casos por inúmeras
dificuldades, entre elas a expropriação da
mão-de-obra. Nesse contexto, convém
afirmar a contribuição dada por esse
fenômeno à intensificação da hoje vista
heterogeneidade populacional.
Nos países mais abastados, a crescente
evolução
industrial
e
tecnológica
artificializava cada vez mais o meio
geográfico, tornando-o gradativamente um
espaço instrumentalizado, capaz de produzir
em larguíssima escala. Na medida em que se
ampliavam os níveis tecnológicos desses
países, aumentava também a dependência e
a
subordinação
dos
países
não
industrializados chamados durante décadas
de subdesenvolvidos.
Quanto às migrações, essas passaram a ser
não apenas de âmbito internacional, visto
que, dentro dos próprios países, havia áreas
de desenvolvimento econômico e industrial
mais elevados, aspecto característico de
países pobres, cujas disparidades são, em
alguns casos, enormes, acarretando, por
conseguinte, os aglomerados populacionais,
(fato observado, por exemplo, na região
Sudeste do Brasil, mais especificamente, nas
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro). Esse
processo se tornou comum nos países menos
industrializados devido à desestruturação e
má distribuição de renda.
Todo esse processo transformador fez com
que houvesse uma renovação conceitual em
algumas categorias de análise da geografia,
a título de exemplo temos a região, antes
vista como entidade autônoma com aspectos
particulares, agora sob a égide dessa
universalização, já não pode considerar-se
tão autônoma assim. Embora que a
compreensão de uma região exija um
conhecimento maior de suas variáveis,
formas, funções, organizações, etc., mesmo
assim torna-se possível ponderar a sua
desautomização, visto que a citada
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internacionalização acaba por “atropelar”
diversas dessas características regionais.
Um fator por muito tempo comum às
regiões, foi a possibilidade das mesmas
produzirem quase tudo de que necessitava
para a sua reprodução, de um modo a ser
reconhecida a existência dos circuitos
regionais de produção. Porém dentro de
uma lógica internacionalizadora, as regiões
acabam por se sujeitar a especialização
produtiva, isto é, especializam-se em
apenas uma ou mesmo duas etapas pelas
quais passaria um determinado produto,
desde o começo do processo produtivo até
o consumo final. Para tanto se faz
necessária a consideração de alguns fatores
que diretamente auxiliam nesse processo
de perca de autonomia da região, nesse
sentido Santos (1994, p.50) afirma que
com difusão dos transportes e das
comunicações cria-se a possibilidade de
especialização produtiva. Regiões se
especializavam, não mais precisando
produzir tudo para a subsistência, pois com
os meios rápidos e eficientes de transportes,
podem buscar em qualquer outro ponto do
país ou mesmo do planeta aquilo que
necessitam.
Ainda no que tange os processos de
transformação espacial, bem como as
conseqüências sofridas pelas categorias de
analise da geografia, torna-se necessário
ponderar
acerca
da
paisagem,
constantemente
transformada.
Sua
conceituação diz que se trata daquilo que
conseguimos enxergar, aquilo que nossa
percepção alcança. Isto significa dizer que,
embora não ao mesmo tempo, podemos
conhecer inúmeros tipos de paisagens. Por
conta disso, convencionou-se caracterizá-la
como paisagem artificial, isto é, aquela
transformada pelo homem, e a paisagem
natural que, arriscadamente, pode-se dizer
que é aquela não mudada pelo esforço
humano. Para Santos (1994, p.65), “a
paisagem é um conjunto heterogêneo de
formas naturais e artificiais, é formada por
frações de ambas”.
Todas essas alterações na paisagem
geralmente se atribuem à necessidade
humana de criar instrumentos de trabalho,
que na evolução do processo histórico,
tornaram-se
gradativamente
mais
complexos, ligados às descobertas de novas
técnicas e maneiras de produção e
reprodução do espaço. A partir disso, podese constatar uma determinada variação nos
graus de alteração da paisagem efetivados
pelo homem, e que o autor anteriormente
citado chama de funcional, isto é,
momentânea e de acordo com a ocasional
necessidade, ou estrutural, que se caracteriza
pelas alterações de velhas estruturas ou
formas e o surgimento de novas.
Os
conhecimentos
dessas
várias
transformações antes abordadas sedimentam
a compreensão das alterações ocorridas no
espaço habitado, que por sua vez, engloba
todos esses fatores, pois de acordo com
Santos (1994, p.71).
O espaço seria um conjunto de objetos e
relações que se realizam sobre estes objetos;
não entre estes especificamente, mais para os
quais eles servem de intermediários. Os
objetos ajudam a concretizar uma serie de
relações. O espaço é resultado da ação dos
homens sobre o próprio espaço, intermediados
pelos objetos naturais e artificiais.
Dessa forma, o espaço mostra-se
inteiramente dinâmico, estando sempre na
esfera da dependência de ações e relações
com seus objetos. Em meio aos inúmeros
fatores responsáveis pela dinamicidade
espacial, Milton Santos ressalta a existência
de fixos e fluxos caracterizados pelo
trabalho humano materializado (casas,
rodovias, bairros, etc.), e pelo movimento e
circulação, respectivamente. Ambos ao
interagirem-se, permitem análise de fatores
como a produção, circulação distribuição e
consumo daquilo que é produzido no
espaço.
Os fixos em si, sejam eles naturais ou
sociais, originam os sistemas de engenharia,
que nada mais são do que os sistemas de
trabalho agregados a natureza. Sendo assim,
fica bem claro que não há sistemas de
engenharia sem que haja uma modificação
do antes tido como natural. Com relação a
estes sistemas, ainda vale ressaltar que
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quanto maior for a sua eficiência mais se
produz em menos tempo, acentuando a
divisão de outro fator intrínseco ao espaço,
o trabalho.
O ser humano distingue-se de outros
animais pela sua capacidade de produção e
invenções e não de simples repetições, isso
se dá por intermédio do trabalho. O
trabalho, que em sua gênese, se
caracterizava apenas como meio de se
garantir a sobrevivência, ganha com o
passar do tempo, conotação diferente,
passa a significar, em alguns casos,
sacrifício, tortura, e, em outros, meios de
exploração e acúmulo de capitais. O
trabalho, nessa significância, passa a exigir
de quem produz uma maior agressividade
sobre os meios naturais, ocasionando
alterações e a imposição de novas formas a
natureza, adquirindo o homem um
determinado controle dela, substituindo-a
cada vez mais por objetos tecnificados.
Devido a esses fatores, é que, em meio ao
estudo da Geografia se faz necessário
estudar não apenas os aspectos físicos
inerentes ao espaço, como relevo,
vegetação, hidrografia, etc., mas a ação do
homem e sua capacidade manipuladora
diante de tais aspectos. Por conta disso, é
que comum e erroneamente, se dicotomiza
a geografia em física e humana, porém
Santos (1994, p.50) afirma que “não há
geografia física que não seja uma parte da
geografia humana. O que há, na verdade é
uma geografia do homem, que podemos
subdividir em geografia física e humana.”
O espaço torna-se então contraditório em
alguns aspectos, pois, diluídos em seus
fatores constitutivos se encontram,
algumas disparidades, algo confrontante,
geralmente entre o que foi inovado que é o
que precisa ser conservado, os que se
privilegiam e os que são prejudicados.
Enfim, existem sempre esses processos
dialéticos que fazem do espaço habitado
algo dotado ainda mais de complexidade e
dinamicidade.
Levando em consideração os aspectos
anteriormente
mencionados,
pode-se
inferir que o espaço tem a sua
dinamicidade acentuada a partir da
interferência do homem sob as mais variadas
formas. Tal fato ocasiona dentre outros
acontecimentos a mundialização espacial
mediante a intensificação de algumas
relações de produção e circulação em
detrimento das próprias relações humanas,
verificadas no processo de expropriação e
desintegração do indivíduo. Até mesmo a
geografia não ficou imune às referidas
transformações, visto que, algumas de suas
categorias de análise tiveram que se adequar
no que tange algumas características
conceituais.
Antes mesmo de apenas conhecer a sua
capacidade
transformadora,
e
em
conseqüência disso mudar o que está ao seu
redor, dever-se-ia ao homem, grande
modelador do espaço, ter como constante a
análise não apenas dos fatores positivos, da
transformação espacial, mas de algumas
ingerências ou mesmo prejuízos decorrentes
dessa considerável apropriação não,
simplesmente, para si, mas para tudo aquilo
que circunscreve o espaço habitado. De um
modo que não se negue os positivos
aspectos oriundos de tantas evoluções
decorridas da transformação espacial.
Referências:
CERTEAU, Michel de. A invenção do
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CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um
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CORRÊA, Roberto Lobato (Org.) Geografia
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+Geografia´s, Feira de Santana, n. 1, p. 30 – 34, maio / nov. 2008
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o espaço no contexto das transformações e seus reflexos para a