Dia do Contabilista: Encontro de Especialidades A Atuação da Auditoria Independente no Âmbito das IFRS Alexandre Dias Fernandes 18 de maio de 2012 Introdução das IFRS no Brasil Órgãos Reguladores – Contabilidade Principais órgãos internacionais de regulação de normas contábeis: IASB – International Accounting Standards Board (www.iasb.org) FASB – Financial Accounting Standars Board (www.fasb.org) Principais órgãos nacionais de regulação de normas contábeis: Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC (www.cpc.org.br) CFC – Conselho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (www.ibracon.com.br) Demais órgãos reguladores – exemplo: Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br), CVM, SUSEP, ANEEL, etc. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 3 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Contexto internacional • 2002 – Memorando entre o FASB e o IASB visando a harmonização • 2005 – Aplicação as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) pela União Européia • Março/2008 – Remoção da reconciliação das IFRS na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC) • Setembro/2008 – SEC divulga proposição do uso das IFRS nos EUA a partir de 2014 • Atualmente mais de 120 países adotam o IFRS (+ 150 em 2013) Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 4 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Contexto nacional • 2005 – Criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC (Abrasca, Apimec Nacional, Bovespa, CFC, Ibracon e Fipecafi). • 2006 – Edição pelo Banco Central do Comunicado 14.259 prevendo demonstrações contábeis consolidadas no Sistema Financeiro Nacional de acordo com as normas do IFRS a partir de 2010. • 2007 – Edição pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da Instrução 457 prevendo demonstrações contábeis consolidadas para empresas de capital aberto de acordo com as normas do IFRS a partir de 2010. • Dez/2007 e 2008 – Promulgação da Lei 11.638/07 e 11.941/08. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 5 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil (1/2) Ano de 2008 • Reforma da nova parte contábil da legislação societária (Lei nº 11.638/2007 e 11.941/2008) objetivando a harmonização das práticas contábeis brasileiras com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). • O primeiro conjunto de Pronunciamentos Contábeis (15) foram emitidos pelo CPC e referendados pelo CFC e CVM para serem aplicados no exercício de 2008 por todas as empresas brasileiras. • Esse primeiro conjunto de Pronunciamentos reuniu os assuntos mais emergenciais. • No geral, as demonstrações contábeis do exercício de 2008 apresentam redução dos resultados em comparação com as normas anteriores (principalmente impairment). Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 6 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil (2/2) Ano de 2008 (continuação) • Do ponto de vista fiscal, foi garantida a neutralidade dos impactos tributários com relação às novas normas contábeis aplicadas, desde que a empresa tivesse optado pelo Regime Transitório de Tributação (RTT), com vigência inicial de 2 anos. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 7 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Ano de 2009 • Na agenda de apresentação dos normativos do ano de 2009 divulgado pelo CPC em conjunto com a CVM, havia sido definido que todos os normativos de 2009 deveriam ter sua adoção obrigatória em 2010 com retroatividade para o ano de 2009 somente para efeito de apresentação/comparabilidade • Um novo conjunto de 44 normativos foram emitidos pelo CPC e todos foram referendados pelo CFC e pela CVM • No final do ano de 2009, o CFC e a CVM modificaram a regra de adoção dos novos normativos e permitiram a adoção antecipada em 2009 (permissão, não uma obrigação), desde que todas as normas fossem aplicadas (“ou tudo, ou nada”). • Poucas empresas fizerem uso dessa faculdade na época. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 8 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Ano de 2010 • Não obstante a adoção obrigatória dos demais normativos a partir das demonstrações contábeis a findar-se em 31/12/2010, as informações trimestrais emitidas pelas cias de capital aberto (CVM), ao longo do exercício de 2010, foram refeitas com a adoção de todas as normas, inclusive retroagindo para 2009, para efeito de apresentação e comparabilidade. • Ano especial por representar a adoção inicial das primeiras demonstrações contábeis em IFRS pelas cias de capital aberto e instituições financeiras com PR a partir de R$ 1 bilhão. • A CVM emitiu instrução comunicando que a adoção plena de todos os normativos do CPC equivale à adoção integral das IFRS, considerando a grande simetria entre os dois conjuntos de normas. As normas do CPC passaram a ser revisadas para contemplar as atualizações do IASB nas IFRS. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 9 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Adoção inicial das primeiras demonstrações contábeis em IFRS Data de transição = IFRS (Saldo de abertura) Data-base Período comparativo 1 Jan 2009 Primeiras DFs em IFRS 31 Dez 2010 31 Dez 2009 Data de transição para IFRS Primeiras DFs em IFRS Mensuração e reconhecimento de todos os ativos e passivos exigidos pelas IFRS Aplicar as IFRS vigentes de acordo com a política contábil Não reconhecer ativos ou passivos não permitidos pelas IFRS Primeiras demonstrações em conformidade com as IFRS Reclassificar as rubricas de acordo com as IFRS Demonstrações contábeis comparativas (práticas contábeis uniformes). Atenção para as isenções e exceções. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 10 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Convergência com o IFRS Transição 28/12/2007 2007 - CVM e Lei 11.638/07 Bacen exigem o IFRS para 2010 2010 – Demonstrações em IFRS 11.941/09 Neutralidade Fiscal (RTT) 2005 Criação do CPC 2001 – Bacen 2000 passa a dotar a PL 3741 Marcação a Mercado Lei 6.404/76 Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 11 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil Crédito da imagem: Vânia Borghert Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 12 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil INFORMAÇÃO CONTÁBIL DE MÁ QUALIDADE Crédito da imagem: Vânia Borghert Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 13 Estágio da Adoção das IFRS no Brasil INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DE BOA QUALIDADE Crédito deste slide: Vânia Borghert Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 14 Normas Brasileiras de Auditoria Órgãos Reguladores – Auditoria Principais órgãos internacionais de regulação de normas de auditoria: IFAC – International Federation of Accountants (www.ifac.org) IAASB – International Auditing and Assurance Standards Board (www.ifac.org/auditing-assurance) PCAOB - Public Company Accounting Oversight Board (www.pcaobus.org) Principais órgãos nacionais de regulação de normas de auditoria: CFC – Conselho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br) IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (www.ibracon.com.br) Demais órgãos reguladores – exemplo: Banco Central do Brasil (www.bcb.gov.br), CVM, SUSEP, ANEEL, etc. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 16 Clarity Project ISAs by IAASB (ISAs = International Standards on Auditing) Março/2009 - O IAASB completou o Clarity Project em resposta ao G-20 que pressionou o órgão em resposta à crise econômica e escândalos contábeis ocorridos. Este projeto foi uma ampla revisão das ISAs e foi efetuada com base em audiências públicas. Aproximadamente 40 normas foram revisadas. Atualmente, 76 países adotam ou se comprometeram a adotar as ISAs nos próximos anos. O Brasil foi signatário da adoção plena das ISAs a partir das auditorias de demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2010. Com isso, um conjunto de aproximadamente 40 normas foram emitidas pelo CFC. Um “waiver” foi concedido pelo CFC para que as novas normas de auditoria executadas em PMEs se tornem obrigatórias a partir de trabalhos concluídos a partir de 2012 (Resolução CFC nº 1.325/2011) Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 17 Clarity Project ISAs by IAASB As ISAs revisadas (clarifed ISAs) promoveram as principais mudanças: 1. Abordagem da auditoria com ênfase no julgamento e no ceticismo profissional (este último muito questionado pelo mercado internacional durante a crise além de exigir mais rigor nas auditorias. 2. Requerimento de uma maior robustez na documentação relacionada aos registros de itens patrimoniais com alto grau de risco, exemplo Valor Justo (Fair Value), estimativas contábeis e transações com partes relacionadas. 3. Promoção de maior qualidade da evidência de auditoria de assuntos relacionados a confirmações externas e representações formais. 4. Maior requerimento de satisfação de trabalhos executados por outros auditores, particularmente no contexto de auditoria de grupo. 5. Ênfase na importância de um dialogo aberto e construtivo com a alta administração dos clientes auditados. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 18 Framework das novas normas brasileiras de auditoria (Resolução CFC nº 1.328/2011) NBC TA de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica – são as Normas aplicadas àFatores Auditoria convergentes com as Normas Externos Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela IFAC. NBC PA do Auditor Independente - são as Normas aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes. NBC TR de Revisão de Informação Contábil Histórica – são as Normas aplicadas à Revisão convergentes com as Normas Internacionais de Revisão emitidas pela IFAC. NBC TSC de Serviço Correlato – são as Normas aplicadas aos Serviços Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Serviços Correlatos emitidas pela IFAC. NBC TO de Asseguração – são as Normas aplicadas à Asseguração Entradas Saídas convergentes de Asseguração (Inputs) com as Normas Internacionais (Outputs) emitidas pela IFAC. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 19 Alguns aspectos críticos de auditoria de demonstrações financeiras em IFRS 1. Regras x Princípios – Alta Subjetividade Profissional • Normas voltadas para princípios • Subjetividade profissional • Essência econômica em primazia sobre a forma • Conhecimento do negócio • Participação estratégica do gestor contábil Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 21 2. Valor Justo de Itens Patrimoniais Contextualização Aspectos Críticos Auditoria Diversos elementos patrimoniais são avaliados a valor justo na mensuração subsequente em abandono da regra anterior de registro pelo valor histórico. • Alta subjetividade na mensuração do valor justo aumentando o risco de valorização incorreta nas demonstrações financeiras, seja por erro ou fraude, em especial se adotados modelos internos. Exemplos: • Subjetividade na hierarquização dos valores justos aumentando o risco de divulgação incorreta nas demonstrações financeiras. • IAS 39 / CPC 38 – Instrumentos Financeiros Derivativos e Não Derivativos Abordagens importantes pelo auditor: • IAS 40 / CPC 28 – Propriedades para Investimento (alternativa ao custo de aquisição) • IFRS 3 / CPC 15 – Combinação de Negócios • IAS 41 / CPC 29 – Ativo biológico e produto agrícola • Entendimento completo do processo de estimativa de mensuração do valor justo e nível de expertise do profissional. • Envolvimento de especialistas sempre que identificada complexidade na mensuração dos itens de risco alto de erro. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 22 3. Impairment de ativos Contextualização Aspectos Críticos Auditoria Sempre que identificada evidência de redução ao valor recuperável de um ativo (impairment) o cálculo precisa ser efetuado, e, se comprovada a perda, o valor deve ser registrado afetando negativamente o resultado. • Alta subjetividade na avaliação dos indicadores de impairment fazendo com que o cálculo não seja efetuado e da definição das unidades geradoras de caixa (UGCs). • IAS 36 / CPC 1 – Impairment de ativos não financeiros • Alta subjetividade e complexidade no cálculo de impairment, em especial para os ativos não circulantes (investimentos societários, imobilizado, intangíveis (em especial o ágio), etc.) podendo comprometer a acuracidade do valor recuperável. • IAS 39 / CPC 38 – Impairment de ativos financeiros • Diversos requerimentos e complexidade de informações para divulgação. Principais normas: Abordagens importantes pelo auditor: • Exercer alto ceticismo profissional na avaliação dos indicadores frente aos potenciais ativos. Nunca confiar somente na avaliação do auditado. • Envolvimento de especialistas na revisão do cálculo do valor recuperável seja pelo preço líquido de venda, seja pelo valor em uso do ativo. Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 23 4. Combinação de Negócios Contextualização Aspectos Críticos Auditoria A regra de combinação de negócios (adquirir efetivamente o controle de um negócio) é efetuado pelo método de aquisição que consiste nos passos a seguir: • Pode haver complexidade no enquadramento como combinação de negócios dependendo da estrutura societária 1. 2. 3. 4. Identificação do adquirente Determinação da data da combinação de negócios Reconhecimento e mensuração dos ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e as participações societárias de não controladores na adquirida; e Reconhecimento e mensuração do ágio por rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho de compra vantajosa (preço de barganha ou “deságio”). Principais normas: • IFRS 3 / CPC 15 – Combinação de Negócios • Alta complexidade na mensuração do valor justo da adquirida, inclusive da participação dos não controladores • Alta complexidade na identificação e mensuração dos ativos intangíveis adquiridos • Alta complexidade na definição do goodwill e “carimbo” para efeito de impairment Abordagens importantes pelo auditor: • Exercer alto ceticismo profissional quando do entendimento da transação • Forte planejamento e antecedência das discussões com o adquirente • Envolvimento de especialistas nos cálculos Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 24 5. Provisões, Passivos e Ativos Contingentes Contextualização Aspectos Críticos Auditoria Uma provisão é reconhecida quando ocorridas, cumulativamente, as condições a seguir: • Alta subjetividade na mensuração da probabilidade de risco dos passivos contingentes 1. • Alta subjetividade na mensuração da estimativa de desembolso financeiro 2. 3. A Entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de um evento passado; Seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e Possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação. • Complexidade para se estabelecer controles que cubram a integridade dos passivos contingentes • Alta complexidade para estabelecer a “quantidade” de informação a divulgar devido a natureza e sensibilidade desse item patrimonial Passivos contingentes não são provisionados. Abordagens importantes pelo auditor: Ativos contingentes são reconhecidos somente se a realização do ganho for “praticamente certa”, o que deixa de caracterizá-los como contingentes. Principais normas: • IAS 37 / CPC 25 – Provisões, passivos e ativos contingentes • Exercer alto ceticismo profissional quando do entendimento dos controles • Adotar abordagem de controles internos e circularização dos advogados • Envolvimento de especialistas nos processos complexos • Requerimento de opinião independente dependendo do processo analisado Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 25 6. Vida Útil do Ativo Imobilizado Contextualização Aspectos Críticos Auditoria Os elementos a seguir devem ser considerados na determinação da vida útil de um ativo imobilizado: • A expertise profissional para a definição da vida útil dos ativos imobilizado não é inerente ao profissional de contabilidade 1. • Alta subjetividade na mensuração da estimativa da vida útil 2. 3. 4. Uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do ativo; Desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a manutenção do ativo enquanto estiver ocioso; Obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo; Limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como datas de término dos contratos de arrendamento relativos ao ativo. • Alta subjetividade na mensuração da estimativa do valor residual • Erros na estimativa comprometem a análise do impairment dos ativos não financeiros Abordagens importantes pelo auditor: • Planejamento adequado dos riscos envolvidos • Envolvimento de especialistas sempre que o item for significativo Principal norma: IAS 16 / CPC 27 - Imobilizado Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 26 7. Benefícios a Empregados Contextualização Aspectos Críticos Auditoria A norma requer que o empregador reconheça: • Alta complexidade nos cálculos e premissas atuariais dos planos de benefícios na modalidade “benefício definido”. 1. 2. Um passivo quando um empregado tiver prestado um serviço em troca de benefícios a empregados cujo pagamento será efetuado no futuro; e Uma despesa quando do consumo do benefício econômico proveniente do serviço proporcionado pelo empregado em troca de benefícios a ele. • Alta complexidade e grande quantidade de informações para divulgação para o empregador que possui planos de benefício definido. Abordagens importantes pelo auditor: • Planejamento adequado dos riscos envolvidos Categorias de benefícios a empregados: 1. 2. 3. 4. Benefícios de curto prazo; Benefícios pós-emprego; Outros benefícios de longo prazo; e Benefícios de desligamento. • Envolvimento de especialistas sempre que o item for significativo Principais normas: • IAS 19 / CPC 33 – Benefícios a Empregados Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 27 8. Investimentos em coligadas e em controladas Contextualização Aspectos Críticos Auditoria Quatro cenários existentes envolvendo participações societárias: • Complexidade na definição de controle, controle compartilhado e influência significativa 1. 2. • Complexidade na captura da integridade das transações com partes relacionadas e lucros não realizados para efeito de cálculo de equivalência patrimonial e do consolidado 3. 4. Controle societário individual Controle societário em conjunto ou compartilhado Influência significativa na administração da investida Pouca ou nenhuma influência na administração da investida Principais normativos: • • • IAS 28 / CPC 18 – Inv. Coligada e Controlada IAS 31 / CPC 19 – Controle Conjunto IAS 27 / CPC 36 – DFs Consolidadas • Muitos requerimentos para divulgação, em especial de transações com partes relacionadas • Complexidade na conversão das demonstrações contábeis Abordagens importantes pelo auditor: • Planejamento adequado dos riscos envolvidos • Abordagem de controle • Leitura dos atos societários Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 28 9. Instrumentos Financeiros Contextualização Aspectos Críticos Auditoria Instrumento financeiro é um contrato que dá origem a um ativo financeiro em uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento patrimonial em outra entidade. • Alta complexidade na mensuração do valor justo, em especial quando adotados métodos com inputs internos • Alta complexidade na hierarquização dos valores justos adotados Ativos financeiros podem estar representados por caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras em títulos e valores mobiliários e créditos a receber. • Alta complexidade da identificação e mensuração dos riscos vinculados (crédito, mercado, liquidez, etc.) Passivos financeiros podem estar representados por fornecedores a pagar, empréstimos e financiamentos e outros. • Alta complexidade das transações com instrumentos financeiros derivativos São tipificados em instrumentos financeiros tradicionais e instrumentos financeiros derivativos. • Muitos requerimentos de divulgação Abordagens importantes pelo auditor: Principais normativos: • IAS 39 / CPC 38 – Reconhecimento e Mensuração • IAS 39 / CPC 39 – Apresentação • IAS 39 / CPC 40 – Evidenciação • Planejamento adequado dos riscos envolvidos • Envolvimento de especialistas Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 29 10. Contratos de Concessão Contextualização Aspectos Críticos Auditoria A ICPC 1 / IFRIC 12 é destinada aos contratos de concessão nos quais a concessionária apenas administra os ativos públicos em nome do concedente. Nesses contratos, a concessionária utiliza os ativos de infraestrutura e possui uma obrigação de prestar os serviços públicos. • Alta complexidade na definição da aplicação do normativo sobre os contratos firmados A empresa deve registrar as receitas e os custos relativos aos serviços de construção ou melhoria de acordo com o Pronunciamento IAS 11/CPC 17, e as receitas e custos relativos aos serviços para operar de acordo com o Pronunciamento IAS 18/CPC 30, ambos sobre os seguintes direitos: i) um ativo financeiro; ou ii) um ativo intangível. Principais normativos: • Complexidade na bifurcação das parcelas do intangível e ativo financeiro • Complexidade no cálculo do impairment dependendo das incertezas do contrato de concessão firmado • Complexidade na mensuração do ativo financeiro Abordagens importantes pelo auditor: • Planejamento adequado dos riscos envolvidos • Envolvimento de especialistas • IFRIC 12 / ICPC 1 – Contratos de Concessão • IAS 11 / CPC 17 – Contratos de Construção Título (proposta/apresent.) (Insert/ Header & Footer para editar este texto) 30 Muito obrigado! Contato: [email protected]