C26 LE G A L | DCI Sexta-feira, 28 de março de 2014 Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. CNPJ nº 03.072.108/0001-88 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Entre Entre Mais Menos um e dois e Valor de de um Consolidado dois cinco cinco Efeito do contábil ano anos anos anos Total desconto 2012 em 31 de dezembro de 2012 Circulante: Fornecedores 5.516 – – – 5.516 – 5.516 Empréstimos e financiam. 6.241 – – – 6.241 (994) 5.247 Impostos parcelados - REFIS 1.953 – – – 1.953 – 1.953 Não circulante: Empréstimos e financiam. – 6.034 16.861 2.629 25.524 (2.096) 23.428 Impostos parcelados - REFIS – 1.687 – – 1.687 – 1.687 (iv) Risco de flutuação de preços praticados: Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado dos produtos comercializados ou produzidos pelo Grupo e dos demais insumos utilizados no processo de produção. O Grupo busca neutralizar o risco de flutuação de preços adotando em seus contratos com clientes fórmulas de reajustes que capturem a variação dos custos de seus principais insumos, repassando aos fornecedores as mesmas condições ajustadas com os clientes. (v) Risco de mercado: • Taxa de juros: O Grupo está exposto a riscos normais de mercado em decorrência de mudanças nas taxas de juros sobre suas aplicações financeiras. As aplicações financeiras do Grupo são mantidas em operações vinculadas à variação do CDI. Em 31 de dezembro de 2013, os investimentos sujeitos a esse risco representam 100% (100% em 2012) do total das aplicações financeiras, monitoradas tempestivamente pela Administração. Os empréstimos e financiamentos estão indexados à taxa de juros fixa, da ordem de 4% ao ano, dentro da linha de financiamento da FINEP. • Análise de sensibilidade: As aplicações financeiras do Grupo estão integralmente associadas a variação CDI, portanto não há risco de descasamento de taxa. Os empréstimos e financiamentos da Companhia e suas controladas contam apenas com uma operação contratada junto a Finep, cuja taxa de juros é fixa de 4%, a nível bastante inferior a juros comumente aplicados no mercado. (vi) Determinação do valor justo dos instrumentos financeiros: O Grupo divulga seus ativos e passivos financeiros a valor justo, com base nos pronunciamentos contábeis pertinentes que definem valor justo, os quais se referem a conceitos de avaliação e requerimentos de divulgações sobre o valor justo. Especificamente quanto à divulgação, o Grupo aplica os requerimentos de hierarquização, que envolve os seguintes aspectos: • Definição do valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso em transação sem favorecimento; • Hierarquização em 3 níveis para a mensuração do valor justo, de acordo com inputs observáveis para a valorização de um ativo ou passivo na data de sua mensuração. A valorização em 3 níveis de hierarquia para a mensuração do valor justo é baseada nos inputs observáveis e não observáveis. Inputs observáveis refletem dados de mercado obtidos de fontes independentes, enquanto inputs não observáveis refletem as premissas de mercado da Companhia. Esses dois tipos de inputs criam a hierarquia de valor justo apresentada a seguir: • Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. • Nível 2 - inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). • Nível 3 - inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). 2013 - Controladora Valor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3 4.791 4 4.787 – 2012 - Controladora Valor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3 Caixa e equivalentes de caixa 2.513 12 2.501 – 2013 - Consolidado Valor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3 Caixa e equivalentes de caixa 23.731 170 23.561 – 23.469 – 23.469 – Empréstimos e financiamentos 47.200 170 47.030 – 2012 - Consolidado Valor contábil Nível 1 Nível 2 Nível 3 Caixa e equivalentes de caixa 34.141 269 33.872 – 28.675 – 28.675 – Empréstimos e financiamentos 62.816 269 62.547 – • Nível 1 - As operações cujo saldo está classificado neste nível se referem aos valores mantidos em caixa que possui cotação da moeda corrente no Brasil e que é mantido para negociação. • Nível 2 - As operações cujo saldo está classificado neste nível se referem aos valores mantidos em aplicações em CDBs que remunera variação do CDI, de modo o critério para mensuração do valor contábil que por sua vez dado a característica da operação se equivale ao valor justo, consiste em informações preponderantemente observáveis em mercado ativo. Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Caixa e equivalentes de caixa – 23.731 – – 34.141 – Total – 23.731 – – 34.141 – 31. Eventos subsequentes: a. Regime Tributário de Transição (RTT) - Medida Provisória nº 627: Em linha com Regime Tributário de Transição (RTT) de 2009, desde a aplicação das normas internacionais de contabilidade nas suas demonstrações financeiras a partir de 2008, a Companhia vem apurando seu imposto de renda e contribuição social sobre o lucro com base nas práticas contábeis vigentes até 31 de dezembro de 2007. Em 11 de novembro de 2013, a Receita Federal emitiu a Medida Provisória nº 627 alterando a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o PIS/PASEP e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS e revogando o Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Esta Medida Provisória dispõe sobre a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil e entre outros, reconhece os efeitos da aplicação das normas internacionais dando o respectivo tratamento na apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido. Com validade a partir de janeiro de 2015, a Medida Provisória permite sua aplicação antecipada a partir de janeiro de 2014. A Administração está avaliando os possíveis impactos da aplicação desta Medida Provisória, no entanto, não são esperados efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Companhia. DIRETORIA Jacques Magalhães Benain Diretor Presidente Paulo Antônio Arouca Contador CRC nº 1 SP 135929/O-8 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas e Conselho de Administração da Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. Campinas - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. (“Companhia”), individuais e consolidadas, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Trópico Sistemas e Telecomunicações S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Campinas, 18 de março de 2014 KPMG Assurance Services Ltda. CRC 2SP023228/O-4 Raniery Borges Marques Contador CRC 1SP217700/O-3