O SE-MOVIMENTAR NA AÇÃO PEDAGÓGICA: UMA EDUCAÇÃO FÍSICA QUE
SE PREOCUPA COM A HUMANIZAÇÃO DO SUJEITO
Alexandra Franchini Raffaelli
Especialista em Educação Física, mestranda em Educação-UNIJUÍ
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Resumo: Introdução: Estamos vivendo um momento na educação onde muitos
contatos acabam sendo menos sentidos, menos refletidos e por consequência
vivenciamos menos nossas ações precisamos pensar que medida quando nós
trabalhamos o movimento, nós damos lugar, reconhecemos esse movimentar como
o movimentar do sujeito? Nesta perspectiva o diálogo entre o corpo e o mundo se
faz como prioridade na ação pedagógica, pois penso que trabalhar com o ensino do
movimento humano sem pensar na dimensão estética é limitar-se à cópia, imitação
e repressão dos sentimentos de ser e estar no mundo, não nos permite estarmos de
corpo inteiro na busca de emancipação de nossas ações. Objetivo: Este artigo tem
por objetivo delinear essa possibilidade de um olhar voltado para a Educação Física
e para a dimensão estética do movimento, tentaremos ter um “olhar de lupa” a este
elemento que compõem a cultura corporal de movimento, levando em consideração
não apenas o movimento na dimensão corporal, mas sim a estética desse semovimentar num olhar de um possível fenômeno relacional de “Ser HumanoMundo”. Metodologia: É um desafio grandioso voltar-me a área da Educação Física
e na tentativa de buscar interpretá-la dentro do contexto escolar busco fazer uma
releitura de pensadores como Bracht, Betti, González e Fensterseifer que por muito
tempo buscam refletir sobre a identidade desta disciplina escolar, a Educação Física
precisa, com urgência, de um trabalho em conjunto com pesquisadores e
profissionais da área pedagógica refletir sobre as práticas pedagógicas e possíveis
ressignificações. Conclusão: Precisamos entender que quando eu trabalho com
ensinar eu estou trabalhando com sujeitos, que terão que fazer com as questões
ensinadas coisas suas, dando uma dimensão própria para os temas abordados.
Desta forma o movimento do sujeito não se tornaria um objeto técnico, mas uma
pré-condição para as diferentes experiências humanas, consideramos que é
necessário transcender os rendimentos motores do corpo, precisamos preservar o
sentido humano do se-movimentar e desta forma enriquecer o espaço do fazer
pedagógico, centrando-se no indivíduo e na possibilidade que o mesmo tem de
reconhecer suas possibilidades este.
Palavras Chaves: Se-movimentar. Movimento. Educação Física.
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