JAN AMOS COMENIUS E A NECESSIDADE DE UMA EDUCAÇÃO PARA TODOS NO SÉCULO XVII RENATA AUGUSTA RÉ BOLLIS Núcleo de Pesquisa e Pesquisa: História e Filosofia da Educação - Mestranda Orientador: Prof. Dr. Thiago Borges de Aguiar É necessário compreender e estudar um determinado período histórico em que viveu um pensador para que possamos entendê-lo. Para analisarmos Jan Amos Comenius não é diferente. Precisamos conhecer a estrutura da sociedade em que ele vivia e o que estava enfrentando, como o conflito da reforma e da Contra-Reforma e a Guerra dos 30 Anos. Desta forma adentramos a sua linha de pensamentos, ações e reflexões, estudando a sua terra natal, sua religião,e sua vida. Percebemos que o autor da Didática Magna acreditava na transformação das pessoas pela educação. Todavia, ele não acreditava no método de ensino e organização das escolas de sua época. Devido defender a reformas de todas coisas, escreveu a De Rerum Humanarum. Esta obra contém todas as suas propostas de mudanças para o ser humano, inclusive a Pampaedia (Educação Universal), onde ele propõe “ensinar tudo a todos totalmente”. Deste modo explicaremos a necessidade de uma educação para todos em Comenius e quem eram “todos” para o educador tcheco. Assim fazendo, nós mostraremos como era a sociedade em que Comenius vivia e como ela influenciou em suas ideias e entenderemos todo o seu pensamento e ideais. Ele que nasceu em 1592 e morreu em 1670, na Morávia, parte da atual República Tcheca. Estava inserido em um contexto em que se findava o modelo feudal e iniciava a era capitalista. Nesse período houve a formação de uma nova classe: a burguesia. Ela que nasceu nas cidades e gerou de certa forma o novo processo econômico. Ela não era nem o clero, nem a nobreza, mas acumulou riquezas, e com estava com o poder. Assim veio uma nova concepção do mundo – mais laica e racionalista. Estavam os burgueses se opondo à aristocracia feudal e aliando-se à monarquia, “depois entrando em conflito aberto também com esta e com seu modelo de Estado – patrimonial e de exercício do poder”.1 Um dos pontos iniciais de toda a sua trajetória em pensar uma educação para todos, para Comenius, que foi a União dos Irmãos Morávios. Porque tinham na educação e no ensino uma de suas mais fortes tradições que abrangia publicações de livros, manutenção de escolas, defesa do cultivo da língua nacional, que se tornou o símbolo da identidade cultural e política dos tchecos. E, também, conforme afirma Gasparin, outro fato relevante que vale a pena analisarmos, para entendermos o seu sentimento para com a infância é ele ser filho de moleiro. Pode parecer a primeira vista um dado sem muita significância, mas tem total sentido no pensamento comeniano. Carlo Ginzburg, no seu livro Queijo e os Vermes, diz que o moinho onde o moleiro ficava era “um local de encontros, de relações sociais, num mundo predominantemente fechado e estático”, Talvez o clima de trabalho dos moleiros na Boêmia não era diferente dos moleiros italianos. Por isso, indo na ideia de Gasparin, somos levados a crer que Comenius sempre estava junto de seu pai e via como eram as tarefas do dia a dia e o ambiente de trabalho dele. Como disse Gasparin, era um local de discussões políticas, religiosas e sociais, então Comenius com certeza acompanhava todas elas. E com isso ele sempre ficava por dentro dos acontecimentos de seu país e formava a sua opinião a respeito destes assuntos. 1 GASPARIN, João Luiz. Comênio ou da Arte de Ensinar Tudo a Todos. Campinas - SP: Papirus Editora, 1994, p. 197. 1 Se Comenius é conhecido por querer “ensinar tudo a todos”, tratemos do “todos” comenianamente falando. Quem era “todos” para Comenius? Ele sempre pensou assim, de que todos deviam ter acesso à educação? Por que Comenius estava falando em uma educação para todos numa época em que isso não era muito discutido? Quem devia estudar, na visão deste educador? Vale salientar que Comenius nem sempre pensou da mesma forma. Houve uma evolução no pensamento de Comenius. Ele modificou as suas ideias se compararmos as obras Didática Magna e Pampaedia, por exemplo. Quando escreveu o seu livro mais conhecido que é a obra Didática Magna, ele já expressava o seu desejo de uma educação para todos. Todavia ao analisarmos essa obra e estudarmos autores que se dedicaram profundamente às obras comenianas, percebemos que ele ainda não se referia a todos indistintamente como na Pampaedia. Diz Gasparin, que na Didática Magna, “restringiu às poucas escolas dos reinos cristãos protestantes, em que é ministrado à juventude da mesma crença, até a idade de 24 anos. A universalidade é relativa”. 2 O que percebemos é que Comenius, na Didática Magna, ainda escrevia para o seu povo, para os membros da sua congregação. Depois ele passou a escrever para toda a humanidade. Aliás, Gasparin até diz, que na verdade, primeiramente Comenius escreveu Didática Tcheca, que era um livro muito religioso para os tchecos e depois ele escreveu Didática Magna: (...) além de ter suavizado o aspecto religioso e ampliado o conteúdo renascentista, é endereçada a todos aqueles qu e presidem as coisas humanas. Os qualitativos checa e magna, por sua vez, atestam com muita clareza os dois níveis de abrangência a que elas se destinam. Por outra parte, magna indica o grau de universalidade que sustenta a renovação daquele 3 momento. Kulesza, afirma que a mudança do pensamento de Comenius, em todos os sentidos, e não somente em relação à primeira infância, é que (...) a evolução do seu pensamento em direção a uma pansofia pouco a pouco deixa para um segundo plano suas preocupações estritamente pedagógicas, para se voltar integralmente para seu ideal reformista no sentido da rerum humanarum emendatione. 4 Naturalmente, esta orientação se reflete na sua visão(...). Continuando com o referido autor, que ressalta Há portanto, uma ordem natural no processo de aquisição de nosso conhecimento e, assim, a aprendizagem deve seguir o caminho da natureza. Em nossos tempos, é Piaget quem destaca em Comenius o mesmo princípio, considerando-o, inclusive, precursor de 5 sua epistemologia genética: Vemos então que um maior detalhamento e ênfase do “todos” na Pampaedia, em relação à Didática Magna, veio do amadurecimento de Comenius que refletiu em suas obras. Comenius foi mudando o seu modo de pensar. Pensou em seu povo primeiramente, depois na Europa em geral e após no mundo todo, com Pampaedia. O autor tcheco viveu em uma época que poucos tinham acesso à educação. Ele, que foi criado em uma congregação que prezava os estudos, também a valorizava. Ocorre que Comenius via na educação uma preparação para uma outra vida. No entanto, ele acredita que, 2 GASPARIN, op. cit., pp.175-176. Ibid, p.176. 4 KULESZA, Wojciech A. Comenius – A Persistência da Utopia em Educação. Campinas –SP: Editora da Unicamp, 1992, p. 153. 5 Ibid, p.124. 3 2 apesar desta vida ser apenas uma preparação para a outra vida, o homem foi criado para a felicidade neste mundo, pois considerava o ser humano como um inestimável tesouro divino, e em especial as crianças. Comenius pensou na educação no sentido religioso, e sempre deixou claro que aqui neste mundo todos tem que ser educados, indistintamente. Por mais que seja por um pensamento de que se Deus criou todas as pessoas, então todos somos iguais perante Cristo. Para o autor de Pampaedia, todos somos iguais perante Deus, pois fomos criados à sua imagem e semelhança, e somos “senhores das outras criaturas” 6 . Todos nós temos que estudar, e assim, estaremos no caminho da salvação. Por outro lado, ele dizia: (...) a escola é necessária como preparação para os futuros ofícios, ainda que não saibamos claramente a que a divina providência nos destinou, ou seja, exatamente por isso a escola deve ser como um sol que ilumina tudo e todos, inclusive os rudes, os 7 estúpidos, os débeis, os de natureza lenta”. Para Comenius, a escola deve ser como um “jardim das letras”8, que não pode excluir ninguém. Nem “o sexo fraco deve ser excluído dos estudos”9, pois as mulheres também são imagem e semelhança de Deus, participantes da graça divina e dotadas de mente ágil e capazes de aprender a sabedoria. Ele era a favor da mulher ter acesso à educação. Ainda que pensasse em uma mulher como alguém responsável pelo seu lar: (...) de tal modo que sejam instruídas para a piedade e a beatitude, a fim de administrar dignamente a vida familiar, promovendo a própria salvação, a do marido e a dos filhos. Essa é a resposta de Comênio contra os que objetam que seja dada instrução às 10 mulheres. Depois de analisarmos o todos de Comenius, tratemos de analisar se a educação para todos na obra deste autor seria ou não uma questão de direito à educação. Ocorre que ele Comenius em nenhum momento questiona o direito à educação. Na verdade, para Comenius a educação era uma necessidade como vemos no trecho abaixo: A necessidade da educação de todos os homens tornar-se-á evidente, se atendermos a que é esse o interesse de Deus, dos homens e das próprias coisas. É do interesse de Deus, para que os seus planos acerca do homem não sejam frustrados. É do interesse dos homens, para que não sejam privados da comunhão com Deus, isto é, da sua felicidade. É do interesse das coisas, para que não corram o risco de serem perpetuamente inúteis, porque incorretamente utilizadas pelos homens (ou seja, nem 11 para glória de Deus, nem para salvação sua). Mas, por que Comenius não tratava a educação como um direito? Para entendermos essa questão precisamos entender brevemente na história do direito, de modo a entender as tradições e ideias que permeavam o pensamento no século XVII. No período da escolástica buscava-se a fé e a razão a partir dos estudos das autoridades. Por anos e anos foi assim a educação e o pensamento da sociedade, que aspirava a religião. Era uma sociedade teocêntrica e Deus estava no centro do universo. A partir dos séculos XIV e XV, começou algumas mudanças na sociedade da Europa Ocidental, com a tendência humanista que se lançava. Essa tendência “não alcançou de imediato as instituições escolares”.12 6 GASPARIN, op. cit., p., 117. COMENIUS, Didática Magna, 1976, pp. 139-140, apud Gasparin, p. 117. GASPARIN, op. cit., p., 117. 9 Ibid, p.117. 10 Ibid, p. 117. 11 COMENIUS, COMENIUS, Jan Amos. Pampaedia -Educação Universal. Tradução de Joaquim Ferreira Gomes. Notas de Joaquim Ferreira Gomes e Dora Incontri. São Paulo, SP: Editora Comenius, 2014, p. 44. 12 HILSDORF, Maria Lúcia S. O Aparecimento da Escola Moderna. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p. 155. 7 8 3 A Renascença foi um período intermediário entre o feudalismo e o nascimento do capitalismo, mas que “tem sua época central no século XVI ascendente”13. Maria Lúcia S. Hilsdorf explica: Pensamos que essa condição pode ser explicada, primeiramente, porque, nas instituições escolares da cultura medieval, fossem as universidades, fossem as escolas dos mestres-livres, fossem as antigas escolas eclesiásticas, todos os ramos de estudo permaneciam ainda no final do século XV atrelados à teologia e rejeitavam os programas de humanistas como Vergerio, Palmieri, Guarino e Vittorino, radicalmente anti medievais, ainda que atravessados pelas sobrevivências cristãs. Havia ainda os cientistas críticos ao mesmo tempo dos saberes eclesiásticos e dos estudos humanísticos, como Da Vinci, 14 que gostava de se proclamar “um homem sem letras”. Acontece que para Comenius, conforme nos ensina Aguiar, os verdadeiros cristãos não precisam de muitas leis, pois “ (...) àquele que ama a Deus com sinceridade e sem restrições não é necessário que se lhe prescreva quando, onde, como e quantas vezes deve servi-lo, adorá-lo e honrá-lo. Verdadeira união com Deus e prontidão para obedecer-lhe é a melhor maneira de honrálo. O que leva as pessoas a louvar a Deus sempre e em toda a parte em seu próprio ser e glorificá-lo em todos os seus atos. Da mesma forma, aquele que ama seu próximo como a si mesmo não precisa de ordens mais detalhadas de quando, como e em que circunstâncias ele deve servi-lo e em que situação não deve prejudicá-lo e como pagar as dívidas que tenha. O amor lhe dirá e lhe mostrará como se comportar com o próximo. É marca do homem perverso estar sempre procurando regras e querer leis escritas para ditar o que deve ser feito. Pois o dedo de Deus mostra em nosso coração o que desejamos para nós mesmos e é isso que devemos ao nosso próximo. Mas porque o mundo não presta atenção à sabedoria interior da própria consciência e obedece apenas a regulamentos externos, não há ordem verdadeira no mundo, mas apenas suspeita, desconfiança, desentendimentos, rancor, assassinatos e assim por diante. Mas aqueles que são verdadeiramente devotados a Deus, prestam atenção apenas à própria consciência, não fazendo o que ela lhes proíbe de fazer. Fazem, ao invés, o que ela lhes indica e não procuram proveito próprio, favores ou qualquer 15 outra coisa. Para Comenius não precisa de leis escritas. Quem segue os mandamentos divinos, tem Deus no coração e fará as coisas corretamente. 16 Basta seguir a sua consciência, pois o cristão não vai querê-la pesada. Isso serve tanto para os ricos e para os pobres. Os mais abastados não devem esquecer dos mais necessitados, e por isso não devem excluí-los da educação. Todos devem ter acesso à escola para aprender o conhecimento, a virtude e a piedade. Portanto, para Comenius, eles vivenciavam uma época, que estavam “diante de uma Igreja manchada pela corrupção, obedecer a Deus é mais importante do que obedecer aos homens.(...) As autoridades constituídas claramente não vêm mais de Deus”.17Para Comenius “ser vassalo de Deus é a maior glória do que ser monarca do mundo inteiro. Porque isso significa ser amigo e filho de Deus !”. 18 Então, na visão do Comenius, os homens não precisariam de muitas leis, bastava seguir os mandamentos divinos, mas o mundo estava precisando de reformas, e a De Rerum Humanrum foi feita para mostrar isso, e também demonstrar em como corrigir. 13 Hilsdorf, op. cit., p. 155. Ibid pp. 155-156. COMENIUS, Jan Amos. O Labirinto do Mundo e o Paraíso do Coração. Tradução e Prefácio: Francisco Valdomiro Lorenz. Bragança Paulista, SP: Editora Comenius, 2010, pp. 149 -150. (Destaques nosso) 16 AGUIAR, Thiago Borges de. Cristãos que não precisam de muitas leis em mundo que precisa de reformas. Texto baseado na conferência apresentada no III Congresso Internacional de Educação e Espiritualidade, in Educação, Espiritualidade e Transformação Social, org. Dora Incontri, São Paulo: Editora Comenius, 2014, p. 61. 17 Ibid,p.61. 18 COMENIUS, Labirinto do Mundo e o Paraíso do Coração, p.148. 14 15 4 Enfim, as coisas humanas precisam de mudança. A obra dedicada à reforma da educação, a Pampédia, propõe uma Paideia para todos. Não é apenas uma educação escolar que deve ser mudada, mas uma educação que, como o termo grego, refere-se a formação geral humana. Na proposta de Comenius, é uma educação que acontece em 19 todas as escolas da vida, estejam elas em prédios ou não. A preocupação de garantir a oportunidade igual a todos levou Comenius a ser lembrado e reconhecido pela UNESCO, tanto que em 1992, quando fez quatrocentos anos do nascimento do educador, a ter a medalha Comenius. Na visão de Araújo (1996) ele advoga “a causa da democratização do ensino em todas as obras pedagógicas e em seus tratados filosóficos e teológicos. 20 Araújo nos ensina que Comenius ao falar em direito universal à educação, “reconhece a importância dos fatores sociais na formação do indivíduo. Dá a entender que as formas do comportamento humano – a linguagem, os costumes e as regras de todo tipo são adquiridas por transmissão exterior, desenvolvendo-se dentro das intenções sociais desde o berço.21 Isso significa que para Comenius não podemos desenvolver as nossas “(...) potencialidades mentais sem uma contribuição exterior”. E, como a escola, ao lado da família, ainda é um dos espaços mais importantes na formação do indivíduo, “negar a escola é negar uma condição formadora indispensável ao desenvolvimento natural das capacidades do homem no processo da sua adaptação às condições resultantes do conjunto de relações de produção ao determinado espaço-tempo.”22 No pensamento comeniano precisamos da escola e da família para conseguirmos aprender o conhecimento, moral e piedade, que são requisitos da educação para podermos ser felizes aqui na terra e atingir o objetivo que Deus quer para nós. Comenius é visto atualmente como alguém que é precursor da democratização de ensino e pioneiro no pensamento do direito à educação para todos. Todavia, a sua visão era condizente com o que ele vivia. Para ele o verdadeiro cristão não precisava de leis escritas, pois por anos viveu-se sem leis escritas, e ele ainda pensava desta forma. Não vamos afirmar que foi Comenius que primeiramente suscitou o Direito à educação para todos. Estamos inclinados a discordar se existe alguém que é precursor de algo, pois todos voltam para o passado em busca de alguém que tenha dito algo semelhante ao que se estuda ou analisa e sempre vamos encontrar. Ele questionou, sim, uma educação para todos, e isso é inegável. Aliás, partindo da ideia de Calvino23, Comenius é o sujeito ideal para representar a ideia de ser um clássico, pois como nos explica o referido autor: que “um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer” e que “a leitura de um clássico deve oferecer-nos alguma surpresa em relação à imagem que dele tínhamos”, porque “os clássicos são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos”.24 19 AGUIAR, op. cit., p.65. ARAÚJO, Bohumila. A atualidade do pensamento pedagógico de Comenius. Salvador, Bahia. Editora: Editora da Universidade Federal da Bahia, p. p. 89. 21 Ibid, p. 87. 22 Ibid, p. 87. 23 CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. Tradução Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp. 11-12. 24 Ibid, p.11-12. 20 5 Referências Bibliográficas AGUIAR, Thiago Borges de. Cristãos que não precisam de muitas leis em mundo que precisa de reformas. Texto baseado na conferência apresentada no III Congresso Internacional de Educação e Espiritualidade, in Educação, Espiritualidade e Transformação Social, org. Dora Incontri, São Paulo: Editora Comenius, 2014. ARAÚJO, Bohumila. A atualidade do pensamento pedagógico de Comenius. Salvador, Bahia. Editora: Editora da Universidade Federal da Bahia. COMENIUS, Jan Amos. A escola da infância. Apresentação e tradução de Wojciech Andrzej Kulesza. Prefácio de Antônio Joaquim Severino. São Paulo: Editora Unesp, 2011. ___________________. Didática Magna.Tradução de Ivone Castilho Benedetti, 4.ª edição. São Paulo: Martins Fontes, 2011. __________________. O Labirinto do Mundo e o Paraíso do Coração. Tradução e Prefácio Francisco Valdomiro Lorenz. Bragança Paulista, SP: Editora Comenius, 2010. __________________. Pampaedia (Educação Universal). Tradução de Joaquim Ferreira Gomes e Dora Incontri. São Paulo, SP: Editora Comenius, 2014. GASPARIN, João Luiz. Comênio ou da Arte de Ensinar Tudo a Todos. Campinas, SP : Papirus Editora, 1994. HILSDORF, Maria Lúcia S. O Aparecimento da Escola Moderna. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. KULESZA, Wojciech A. Comenius – A Persistência da Utopia em Educação.Campinas –SP: Editora da Unicamp, 1992. 6