Por uma Educação Matemática Militar Ambiental na EsPCEx
Jefferson Biajone1
Escola Preparatória de Cadetes do Exército
RESUMO
Entendemos que o ensino da Matemática no presente contexto de relevância que vem
ganhando a questão ambiental pode e dever ser elemento chave no fomento de instâncias
educativas que visem a complementação da formação do futuro oficial do Exército no que
compete àquela questão tão premente nos dias atuais. Foi partindo desse pressuposto que
o presente trabalho lança luzes sobre como Educação Matemática e Educação Ambiental
podem interagir na formação do futuro oficial do Exército Brasileiro desde a sua fase
preparatória de profissionalização. Para tanto, propomos o termo Educação Matemática
Militar Ambiental enquanto área interdisciplinar de estudos, amparada que se encontra na
legislação vigente, a qual preconiza o viés ambiental enquanto tema transversal em todos
os níveis de escolarização formal, tendo em vista que o fomento do desenvolvimento
sustentável em nossa sociedade inicia-se, sobretudo, a partir da conscientização de seus
cidadãos por meio da educação, o que aos profissionais militares julgamos isso não ser
diferente e igualmente fundamental, desde o início de suas carreiras.
Palavras-chave: Educação Matemática Militar; Educação Ambiental; Profissionalização
Militar; Educação Matemática Militar Ambiental.
I. O Meio Ambiente nas políticas públicas e na educação
A problemática da questão ambiental tornou-se relevante item na pautas sobre
políticas públicas de muitos países, cuja necessidade de prover as bases para o
desenvolvimento sustentável de seus recursos naturais provou ser imprescindível para a
manutenção do status quo de suas sociedades – e do mundo em última análise – nos dias
atuais e vindouros.
O Brasil ocupa posição de destaque no rol destes países, seja pelo vasto patrimônio
genético consignado na megabiodiversidade que detém nos seus diversos biomas e biotas,
seja pela abundante disponibilidade de recursos hídricos nas reservas de seus mananciais,
1
Licenciado em Matemática e Mestre em Educação Matemática pela UNICAMP. Oficial e professor adjunto de
Matemática da Seção de Ciências Matemáticas da Escola Preparatória de Cadetes do Exército. E-mail:
[email protected]
águas subterrâneas e bacias hidrográficas2.
Se somados à todos estes recursos aqueles contidos nos subsolos e mares
territoriais brasileiros, evidencia-se de imediato a urgência com a qual o Brasil tem de se
posicionar frente à participação que lhe compete no encaminhamento da questão da
preservação ambiental em prol da sobrevivência da humanidade nas gerações futuras.
E foi ao ter este encaminhamento como premissa que protocolos e acordos foram
adotados pelo nosso país a fim de compatibilizar a conservação da natureza com o uso
sustentável de parcelas de seus vultosos recursos naturais.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA), órgão governamental responsável pela
promoção da noção de desenvolvimento sustentável junto à sociedade brasileira, encontrou
na falta de conscientização sobre o papel crucial que esta mesma sociedade detém na
preservação do meio ambiente, uma das lacunas mais significativas à efetiva
implementação daquelas políticas e protocolos.
Neste sentido, uma das formas encontradas pelo MMA a fim de preencher
semelhante lacuna foi propiciar a conscientização necessária por intermédio da Educação.
A Lei de Diretrizes e Bases 9.394 de 1996 lançou alguma luz sobre a questão
ambiental, mas mostrou estar aquém do nível de tratamento que o tema merecia. Não
obstante, foi na letra da Lei 9.795 de 27 Abril de 1999 – sobre a Política Nacional de
Educação Ambiental – que a problemática ambiental teve seu papel reconhecido e pôde
fazer uso da Educação enquanto eixo norteador e difusor de sua conscientização.
De fato, o Artigo 10 desta Lei preconiza que a Educação Ambiental “deverá ser
desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os
níveis e modalidades do ensino formal” e, ao invés de “ser implantada como disciplina
específica no currículo de ensino”, é para ser tratada como conteúdo transversal no âmbito
dos currículos de instituições de ensino públicas e privadas.
Por meio deste expediente legislativo e de suas repercussões jurídicas, estavam
2
Estimativas acerca da biodiversidade brasileira afirmam que nosso país, ao lado de outros dezessete
países, detém 70% de todas as formas de vida no planeta. No tocante aos recursos hídricos, estudos apontam
que 15% de toda água superficial no mundo encontra-se nos limites do território brasileiro.
lançadas as bases educacionais que propiciaram à questão ambiental sua difusão junto ao
seio da sociedade brasileira. Ao Exército, como as demais instituições permanentes dessa
sociedade, também couberam as determinações da Política Nacional de Educação
Ambiental, como veremos a seguir.
II. O Meio Ambiente no Exército Brasileiro
No que compete ao Exército Brasileiro, força armada e expressão inconteste da
nacionalidade brasileira, a questão da conscientização ambiental de seus integrantes lhe
tem sido muito particularmente significativa, dado o significado que tem o Meio Ambiente
para a Força enquanto porção substancial do teatro de operações de sua atividade fim na
defesa da Pátria e garantia dos poderes constitucionais.
Com efeito, diversas portarias e decretos aprovados e dispostos no seio da Exército
seguiram-se à Lei 9.795 de forma que a noção de desenvolvimento sustentável
intermediada pela preservação ambiental pudesse ser implementada junto aos seus
diversos quadros e possibilidades de emprego, em estrita concordância com a relevância
que o tema demandava. Os acréscimos sofridos pela legislação ambiental da força terrestre
a seguir elencados evidenciam esta preocupação:
•
Portaria nº 570-Cmt Ex, de 06 Nov 01 - Aprova a Política de Gestão Ambiental do
Exército Brasileiro.
•
Portaria nº 571-Cmt Ex, de 06 Nov 01 - Aprova a Diretriz Estratégica de Gestão
Ambiental do Exército Brasileiro.
•
Decreto nº 4.411, 07 Out 02 - Dispõe sobre a atuação das Forças Armadas e da
Polícia Federal nas unidades de conservação e dá outras providências.
•
Portaria nº 050-EME, de 11 Julho 03 - Orientação para a Elaboração dos Planos
Básicos de Gestão Ambiental.
•
Portaria nº
816,
de
19
Dez 03- RISG – Capítulo IX – Do Controle
Ambiental.Portaria nº 934-Cmt Ex, de 20 Dez 07 - Determina a atualização do
Sistema de Gestão Ambiental do Exército Brasileiro.
•
Portaria nº 934-Cmt Ex, de 20 Dez 07 - Determina a atualização do Sistema de
Gestão Ambiental do Exército Brasileiro.
•
Portaria nº 014-DEP, de 08 Fev 08 - Aprova as Normas para a Promoção da
Educação Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino e nas Organizações Militares
Subordinados e/ou Vinculados ao Departamento de Ensino e Pesquisa.
•
Portaria nº 386, de 09 Jun 08 – Aprova as Instruções Gerais para o Sistema de
Gestão Ambiental no âmbito do Exercito (IG 20-10).
Podemos considerar a penúltima portaria desta relação, pelo seus objetivos e caráter
de sua destinação, como o instrumento legal de maior repercussão no âmbito da Exército
no que se refere ao fomento da Educação Ambiental, pois ela debruça-se justamente sobre
o que ao Exército lhe é mais caro: o melhor preparo possível de seus efetivos para as
atividades fins que se destinam.
De fato, a educação ambiental preconizada pela Portaria 014 do Departamento de
Ensino e Pesquisa é para ser disseminada em todos os estabelecimentos do ensino (EE) do
Exército, tomando por base a relação indivíduo-meio ambiente, de forma a desenvolver no
educando militar a mentalidade de prevenção, preservação, conservação, melhoria e
recuperação de um meio ambiente percebido dentro de um comportamento integrador,
abrangente, permanente, participativo, contextualizado e transformador.
Para tanto, a portaria aponta que a Educação Ambiental (EA) a ser promovida nos
diversos EE deverá ser feita em consonância com o Sistema de Gestão Ambiental do
Exército Brasileiro (SIGAEB), sob três enfoques: 1) naturalista, 2) jurídico e 3) sócioambiental; e dentro de cinco níveis de tratamento: 1) conscientização, 2) prevenção, 3)
preservação, 4) recuperação e 5) cooperação.
Referente aos enfoques, a perspectiva naturalista prevê atividades educacionais
relacionadas com a qualidade de vida e que priorizam os aspectos comportamental, moral e
ético. Devem, assim sendo, contextualizar a relação do ser humano com a natureza,
priorizando no processo a aprendizagem de conceitos e a adoção de atitudes relacionadas
com a conscientização, prevenção, preservação, recuperação e cooperação para a melhoria
do meio ambiente, bem como
ecossistemas.
atentar para os riscos ambientais e os cuidados com os
Sob o enfoque jurídico, a educação ambiental prevê atividades educativas voltadas
para o estudo da legislação ambiental, acrescida de suas conseqüências e repercussões
para o Exército. O planejamento de gestão ambiental na força terrestre também é objeto de
investigação do enfoque.
Por fim, a perspectiva sócio-ambiental concebe abordagens educativas que
considerem o meio ambiente em sua totalidade, tratando-o do ponto de vista local, nacional
e global. Para o sócio-ambientalismo, cabe a análise dos aspectos sócio-cultural e políticoeconômico dos problemas existentes, influenciados pelo meio ambiente ou que nele possam
interferir. São também objeto de estudo deste enfoque problemas ambientais relativos à
elaboração de planos de desenvolvimento institucional e da implementação de políticas
educacionais e de gestão.
Quanto aos cinco níveis de tratamento supracitados, cabe à cada EE da força
terrestre, dentro do enfoque de EA que lhe compete, organizar e direcionar aquele(s)
nível(eis) que almejará atingir em consonância com a formação proporcionada e/ou
desempenho funcional do concludente pelo seu respectivo curso.
A título informativo, a tabela a seguir agrupa os enfoques da EA dentro dos níveis de
Ensino do Sistema de Ensino do Exército Brasileiro (EB) de forma a esclarecer a correlação
estabelecida:
Nível de Ensino do EB
Enfoque da Educação Ambiental
Ensino Assistencial
e Preparatório
Naturalista com vistas a formação do cidadão
consciente do seu papel junto ao meio ambiente
Cursos de Formação
Naturalista contextualizada com o desempenho
funcional do concludente do curso
Estágios e Cursos de
Especialização e Extensão
Naturalista contextualizada com o desempenho
funcional do concludente do curso
Aperfeiçoamento e
Estado Maior
Jurídico direcionado para o planejamento e a
prática de gestão ambiental
Altos Estudos
Sócio-ambiental
Tabela 1. Os enfoques de Educação Ambiental para cada nível de Ensino do Exército
III. A transversalidade da educação ambiental na EsPCEx
Pelo exposto, depreende-se que a Educação Ambiental a ser promovida pela Escola
Preparatória de Cadetes do Exército circunscreve-se à nível de ensino assistencial e
preparatório, dado que nossa escola é Estabelecimento de Ensino Médio Militar, cuja
missão precípua é preparar seu aluno para a continuidade de sua formação para o oficialato
na Academia Militar das Agulhas Negras.
Nesta perspectiva, o texto da portaria 014 preconiza que ao nível preparatório e
assistêncial cabe “a formação de cidadãos responsáveis, direcionado para o uso sustentável
do meio ambiente e valendo-se de práticas educativas que estimulem a aprendizagem
colaborativa e integradora”.
Para tanto, as prática educativas sugeridas pela legislação para este nível de Ensino
incluem a educação ambiental por intermédio de trabalhos interdisciplinares, atividades que
envolvam o contato e a investigação do meio ambiente, bem como o fomento de seu estudo
em agremiações e/ou clubes discentes organizados por estes para àqueles fins.
No que compete as potencialidades dos trabalhos interdisciplinares, a prática tem
demonstrado ser este um dos caminhos mais promissores da vivência da Educação
Ambiental na EsPCEx, dado que o Trabalho Interdisciplinar3 (TI), isto é,
a
interdisciplinaridade e a produção de conhecimentos por intermédio da iniciação à pesquisa,
na qual os alunos em equipes e sob a orientação de integrantes da escola (professores
militares e civis, oficiais e graduados), exploram temas de interesse onde a EA pode ser
explorada na participação que tiver como um dos eixos de investigação mais significativos
das pesquisas4 que forem desenvolvidas pelos TI.
Além do TI, o Desafio Militar (DM) – atividade recentemente incorporada ao
3
O Trabalho Interdisciplinar, o Desafio Militar, a Interdisciplinaridade no PLADIS e a Educação
Ambiental são quatro áreas de atuação educativas que constituem o Projeto Interdisciplinar EsPCEx, projeto
pioneiro nos EE do EB, criado em 2008 pela Divisão de Ensino da escola com vistas à promoção da
interdisciplinaridade e a produção de conhecimentos por intermédio da iniciação discente à pesquisa,
desenvolvido ao longo do ano de formação do Aluno na EsPCEx.
4
Trabalhos Interdisciplinares desenvolvidos pelos alunos da EsPCEx versam sobre os mais variados
temas de interesse da escola e, por conseguinte, do Exército. Neles, a incidência da questão ambiental vem
ganhando espaço, abarcando temáticas que vão desde o estudo da qualidade da água em aquartelamentos, da
diversidade dos biotas na OM, como do tratamento dos resíduos, entre outros.
arcabouço das tradições de ensino da EsPCEx pela interdisciplinaridade que promoveu
entre os saberes do Ensino Médio e os saberes da Instrução Militar5 – também contempla
situações nas quais o aluno e sua patrulha devem levar em conta a questão ambiental na
concretização exitosa de missões que recebam ao longo do Desafio.
Figura 1. Patrulha sendo orientada sobre o impacto do uso dos explosivos no meio ambiente
De fato, na terceira edição do DM em fins de 2007, a missão proposta em conjunto
pelas Seções de Ciências Naturais e Ciências Matemáticas constituiu um exemplo dessas
situações, porquanto demandou das patrulhas a utilização de explosivos, os quais, uma vez
detonados, ensejaram aos oficiais orientadores da missão oportunidade de conscientizar os
alunos sobre a questão ambiental nos conflitos armados: a necessidade de se garantir a
preservação/recuperação do meio ambiente na cabal remoção dos detritos do teatro de
operações foi um dos tópicos dessa conscientização.
Outrossim, na Interdisciplinaridade no PLADIS (plano de disciplina) – outro vetor
de atuação do Projeto Interdisciplinar – a proposta é interligar conteúdos das diversas
disciplinas, seja entre as cadeiras do Ensino Médio, seja com a Instrução Militar, de forma
que uma articulação entre os diversos saberes ocorra, favorecendo assim a formação
integral do aluno em face às necessidades da atual sociedade da informação.
Considerando que a Interdisciplinaridade no PLADIS (IP) esteja em presente
implantação quando da lavra deste artigo, e que, portanto, poucos subsídios ilustrativos
5
Proposta pelo Comando do Corpo de Alunos em 2007, a atividade do Desafio Militar EsPCEx teve
très edições naquele ano e duas em 2008, quando passou a ser realizada duas vezes no ano letivo da escola.
Elogiada que foi pelos resultados que obteve na promoção da interdisciplinaridade, ela foi objeto de divulgação
no Noticiário do Exército, no seu nº 10.459, de 1º de Março de 2008.
possam ser oferecidos em virtude deste fato, nos é lícito ressaltar que essa
interdisciplinaridade se fundamenta na premissa de que é na confluência dos saberes do
Ensino Médio e Militar que a EA pode encontrar rica fonte de fomento e difusão, pois ao ser
apresentada transversalmente, pode o pensamento ambiental perspassar e contribuir em
todos os pladis do currículo da EsPCEx.
Na revisão do PLADIS da escola para o triênio 2009 – 2011, as diversas Seções e
subseções de Ensino contemplaram em seus planos formas de propiciar esta confluência na
transversalização do tema da Educação Ambiental em seus diferentes conteúdos.
IV. Por uma educação matemática militar ambiental
A Seção de Ciências Matemáticas da EsPCEx, no entendimento que a educação
matemática que propicia não deve limitar suas fronteiras no preparo do Aluno para a
continuidade de seus estudos matemáticos na AMAN, mas avançá-las no sentido da
colaborar para que ele possa estar melhor capacitado para exercitar uma cidadania que faça
frente às demandas da atual era da informação, concebe a o fazer interdisciplinar com
outros saberes estratégia de ensino chave para se fomentar esta colaboração, porquanto ao
perceber a matemática como
“arte, técnica, modo ou ainda estilo de se explicar, aprender, conhecer e lidar
com o ambiente natural, social, cultural, imaginário e/ou tecnológico, seja
para a tomada de decisões, seja para a avaliação de resultados de
estratégias ou ainda para o entendimento dos julgamentos qualiquantitativos
que a mídia hoje veicula com base neste saber” (BIAJONE, 2008, p. 19).
Fica evidenciado que sob contextos de ação globalizadora e profusão informacional
sem precendentes como aos que hoje vivenciamos, nada menos imprescindível ao Aluno
que ele tenha uma visão holística e integradora dos saberes que apreende da educação
formal que recebe (Santomé, 1998).
Foi sob esta perspectiva que cunhamos o termo Educação Matemática Militar6, no
6
Este termo foi empregado pela primeira vez no subtítulo da Revista SecMat: Educação Matemática
Militar em Revista, publicação oficial da Seção de Ciências Matemáticas da EsPCEx desde 2007.
esforço de agregar aos conteúdos matemáticos o pano de fundo e perspectiva, ainda que
rudimentares, da atividade-fim do futuro Cadete de Caxias e oficial do Exército Brasileiro.
Por outro lado, da nossa participação no 1º Congresso de Ciências Militares7,
pudemos adquirir alguma noção sobre o peso estratégico que a questão ambiental passou a
assumir nos grandes posicionamentos do país e, por conseguinte, do Exército Brasileiro.
Da experiência obtida naquele privilegiado fórum de discussão, nos questionamos se
a Educação Ambiental, enquanto instância de preparo para a prevenção, preservação,
conservação, melhoria e recuperação do entorno natural, tal como preconizado pela
legislação, não poderia igualmente transversalizar-se por intermédio da educação
matemática do Aluno de forma a contemplar esta outra realidade latente da questão
ambiental na sua formação para a cidadania.
Figura 2. Alunos realizando atividades matemáticas intermediadas pela temática ambiental
Se um dado saber só tem sentido e valor para o educando se ele possibilitar a sua
relação com o mundo, consigo mesmo e com os outros (Charlot, 2003) então a somatória de
esforços por uma educação matemática militar ambiental na EsPCEx teria todo o sentido
de se empreendida se a sua resultante preparasse o Aluno a compreender situações,
formular hipóteses, prever resultados, elaborar estratégias e utilizar raciocínios dedutivos e
indutivos com vistas ao seu papel de militar e cidadão que o enfrentamento dos desafios
políticos, sociais, econômicos, tecnológicos e ambientais deste milênio, há dele exigir.
7
Sediado pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficias do Exército Brasileiro na semana de 7 a 11 de
julho de 2007, o 1º Congresso de Ciências Militares: Operações Militares e Meio Ambiente, teve o propósito
de estimular a reflexão sobre assuntos relativos às atividades militares em tempo de paz, das operações
militares em tempo de guerra e dos empreendimentos governamentais conduzidos sob a responsabilidade das
FFAA, sob a ótica da gestão do meio ambiente e da educação ambiental em suas relações com a sociedade.
Bibliografia
BIAJONE, J. A Educação Matemática do Aluno da EsPCEx: experiências e vivências em
meio a era da Informação. In: Revista Pedagógica da Escola Preparatória de Cadetes do
Exército. Ano 2008.
CHARLOT, B. Da Relação com o Saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul. 2000.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus,
2001. DEMO, P. Desafios Modernos da Educação. 12º ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
LEI N.° 9.795, de 27 Abr 99 - Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
PORTARIA N.° 25/DEP, de 6 de setembro de 1995, Diretriz para a Modernização do
Ensino.
PORTARIA N.° 014-DEP, de 08 Fev 08 - Aprova as Normas para a Promoção da Educação
Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino e nas Organizações Militares Subordinados
e/ou Vinculados ao Departamento de Ensino e Pesquisa.
SANTOMÉ, J. T. Globalização e Interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
SKOVSMOSE, O. Educação Matemática Crítica: A questão da democracia. Campinas, SP.
Papirus. 2001
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