CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE SORVETÃO COM O USO DE ÁCIDO GIBERÉLICO CAROLINNY FERNANDES LARA¹; RODNEY PEREIRA VALE2; ÂNGELA MARIA PEREIRA DO NASCIMENTO3; DRUCYLLA GUERRA MATTOS4; PATRÍCIA DUARTE DE OLIVEIRA PAIVA5 1,2,3,4,5 Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, Brasil. Email: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] O Zingiber spectabile Griff. , conhecido como sorvetão, é uma planta tropical herbácea com cores chamativas e formato peculiar. Cultivado como flor de corte, destina-se a confecção de arranjos e ornamentações em geral. O uso de técnicas na pós-colheita dessas flores pode auxiliar no aumento da durabilidade e manutenção da qualidade. Com isso, objetivou-se analisar a influência de doses de ácido giberélico na manutenção da massa fresca de hastes florais de sorvetão na pós-colheita. As hastes florais foram colhidas, lavadas, padronizadas e imersas em água contendo diferentes concentrações de ácido giberélico (GA3) ( 2,5; 5; 7,5; e 10 mg/L) e mais um controle (somente água), e mantidas a 16° C. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. A cada três dias, ao longo de dezoito dias, cada haste foi pesada visando obter sua massa fresca. Houve efeito significativo do tempo de armazenamento sobre a massa fresca, ocorrendo decréscimo ao longo do tempo avaliado. As doses de ácido giberélico exerceram efeito significativo sobre a massa fresca das hastes florais, sendo que com a dose estimada de 3,15 mg/L de GA3, houve menor perda de massa fresca. Portanto, o uso da dose de 3,15 mg/L de GA3 é recomendada para manutenção da massa fresca na pós-colheita de hastes florais de sorvetão. Palavras-chave: Zingiber spectabile Griff; Planta tropical; Flores de corte; Massa fresca. Agradecimentos: FAPEMIG; CAPES; CNPq.